A China ativou um mecanismo de emergência para tentar controlar um incêndio florestal que obrigou à retirada de quase 3.400 pessoas, disseram hoje as autoridades da província de Sichuan, no centro do país.
O departamento de gestão de emergências de Sichuan disse que as chamas foram detetadas na tarde de sábado na aldeia de Baizi, condado de Yajiang, na prefeitura tibetana de Garze.
Até ao momento, não há registo de qualquer vítima e os bombeiros continuam a trabalhar para tentar extinguir o incêndio, que provocou o encerramento de várias estradas locais.
Um total de 3.396 pessoas foram retiradas de 11 povoações, disseram as autoridades, porque os ventos fortes ajudaram as chamas a espalharem-se rapidamente por várias cadeias montanhosas da região.
De acordo com a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, cerca de mil operacionais e sete helicópteros foram mobilizados hoje para combater o incêndio.
A província vizinha de Yunnan enviou ainda 750 soldados para fornecer apoio adicional.
Vários moradores da zona garantiram à Xinhua que o incêndio não era visível a partir do centro administrativo do condado de Yajiang e que os serviços de água, eletricidade e telecomunicações não foram afetados.
A Comissão Nacional de Prevenção de Desastres e o Ministério de Gestão de Emergências tinham alertado há algumas semanas que a China poderia enfrentar este mês catástrofes naturais com possíveis inundações, descidas de temperatura, tempestades de areia e incêndios florestais.
Informações: RTP Notícias.