Em maio deste ano fez dois anos que as obras de infraestrutura para construção da nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo foram anunciadas ao mercado. Naquele momento nascia o Projeto Cerrado, cujas obras de terraplenagem haviam recém começado.
Dois anos depois e muitos avanços e marcos importantes, a construção está na fase de montagem eletromecânica e atualmente está no pico da obra, com 10 mil trabalhadores, com os melhores padrões e índices de segurança do trabalho e monitoramento ambiental, seguindo à risca o cronograma para início das operações no segundo semestre de 2024 e acompanhada de ações e investimentos sociais relevantes para melhorar e transformar a vida da comunidade rio-pardense.
Estrutura formada por gigantes
Para levantar a maior fábrica de celulose em linha única do mundo, os trabalhadores contam com uma estrutura vasta e pesada de equipamentos e maquinários. Em maio, a obra contava com 118 guindastes em uso, 6 gruas e 119 plataformas elevatórias.
Além disso, estão em operação 10 pórticos, plataformas de elevação formadas por vigas sustentadas por colunas e 108 guindautos, que são os guindastes articulados fixados sobre caminhões.
Com toda essa estrutura à disposição para movimentar uma quantidade gigantesca de materiais que a obra requer, a construção da fábrica vai ganhando números que se aproximam a valores de construções icônicas no mundo.
Você sabia?
A construção da nova fábrica já consumiu 315 mil m³ de concreto até agora, dos 340 mil m³ previstos. Isso é quase o peso total do Empire State Building, em Nova Iorque. O edifício mais alto do mundo até 1971, famoso cenário do primeiro filme do King Kong, pesa 365 mil toneladas.
As estruturas metálicas também impressionam. A Torre Eiffel, uma das maiores do mundo, precisou de 10 mil toneladas de ferro para tomar forma. Como comparação, a nova fábrica requer 31 mil toneladas de aço e 26 mil toneladas de estruturas metálicas, 5 vezes mais metal do que o principal cartão postal da França.