Projeto Cerrado: Boletim traz informações sobre fase de testes de nova fábrica da Suzano

A Suzano acaba de divulgar um nova edição do ‘Boletim do Projeto Cerrado’, onde é possível conhecer melhor as etapas de teste da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS), medidas importantes para garantia da excelência operacional quando for iniciada a produção.O Boletim também traz informações sobre o vaso digestor, local onde ocorre o cozimento contínuo de cavaco. Confira as informações logo abaixo.

Boletim Projeto Cerrado – Edição n. 34 

Testando, testando… 

Após a conclusão da montagem eletromecânica de uma fábrica, inicia-se o comissionamento, um processo que envolve uma série de verificações e testes para garantir o funcionamento adequado das instalações. É nessa fase que a nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS) se encontra, antes de iniciar as operações em breve. Uma das etapas é o teste a frio, em que os equipamentos são colocados em movimento pela primeira vez.

Entre os equipamentos testados estão os motores, instrumentos de campo, painéis elétricos e a sala de controle. Esse processo simula as informações e rotinas da fábrica como se a área estivesse em operação. Uma das estruturas que passam por essa etapa são as turbinas (turbogeradores) que irão gerar energia para movimentar a fábrica e, além disso, fornecer 180 megawatts excedentes para o mercado, suficientes para abastecer uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes, ou seja, mais de duas Campo Grande. 

Simulação aquosa 

Outro processo de extrema importância durante esta fase é o teste com água. Adicionalmente são realizados testes específicos para cada tipo de instalação, como motores e tubulações, incluindo limpezas e verificações de funcionamento, essa passagem de água simula o processo operacional. Isso é feito fazendo a água circular pelas instalações, permitindo ajustes e Testando sistemas de controle e sequências de partida.

Cada unidade tem sua própria sequência de partida e, nesse processo, cada componente passa por uma análise detalhada, garantindo conformidade com normas de qualidade e maior eficiência na operação. Durante os testes, os sistemas são testados individualmente e em conjunto, assegurando a funcionalidade dos equipamentos. Sendo bem-sucedida, a partida da planta com matéria-prima, chamada de start-up, é realizada seguindo uma sequência de partidas adequadas à unidade e ao contexto dos sistemas instalados. 

Você sabia? 

Foram necessários cerca de 16 meses para concluir a etapa de montagem eletromecânica das ilhas envolvidas na transformação das toras de eucalipto em celulose. Além das ilhas de produção de celulose, a fábrica contempla as plantas químicas, todas as utilidades (ar comprimido, água, efluentes e energia elétrica) e as ilhas de recuperação química que garante uma  produção sustentável com o fechamento de circuito e redução de insumos para a produção. 

Um dos maiores desafios na construção da maior fábrica de celulose em linha única do mundo foi expandir as dimensões dessas estruturas. Foi necessário montar o maior Vaso Digestor já projetado, com 81,3 metros de altura, 14,5 metros de diâmetro e capacidade para 9.243 metros cúbicos de volume. 

Essa estrutura, com altura comparável a um edifício de 25 andares, é onde ocorre o cozimento contínuo de todo o cavaco transportado pelas esteiras inteligentes da fábrica.

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Feedbacks
Ver todos os comentários

ÚLTIMAS NOVIDADES

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S