Projeto “Transição Agroecológica em Rede” incentiva a diversificação da produção, manejo sustentável e o associativismo entre agricultores familiares de três assentamentos
Agricultores familiares dos assentamentos Alecrim, Canoas e São Joaquim, no município de Selvíria (MS), deram início ao processo de migração para o Sistema Agroflorestal visando geração de trabalho e renda por meio do manejo sustentável e associativismo nas propriedades rurais. A iniciativa faz parte do projeto “Transição Agroecológica em Rede”, da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo do eucalipto, em parceria com o grupo de extensão Guatambu, da UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”) de Ilha Solteira (SP).
Iniciada no ano passado, a parceria tem colaborado para a implantação de 12 SAFs (Sistemas Agroflorestais) no Assentamento Canoas e o acompanhamento do manejo dos SAFs já implantados nos assentamentos Alecrim e São Joaquim, a maioria em sistema de mutirão, com a colaboração conjunta de diversas famílias.
“A Suzano acredita em gente que inspira e transforma. Por isso, temos incentivado iniciativas como esta que visam o fortalecimento da agricultura familiar, promovendo o manejo sustentável e a visão de associativismo entre os agricultores familiares. Acreditamos que essa troca de experiências e de boas práticas durante os mutirões, com acompanhamento especializado, é essencial para o aprendizado e crescimento das comunidades, visando, sempre, a geração de renda e melhora na qualidade de vida dessas famílias”, ressalta Israel Batista Gabriel, coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano.
Ao todo, foram promovidos treze mutirões dos agricultores, sendo dez para a implantação de SAFs e dois para manejo; todos com acompanhamento especializado das equipes técnicas da Suzano e da UNESP. O projeto também conta com o apoio da AGRAER e da Secretaria Municipal de Agricultura de Selvíria.
O Sistema Agroflorestal é uma técnica que combina, em uma mesma área, o cultivo de espécies arbóreas, frutíferas, madeiráveis ou adubadores com o de outras culturas, com a produção de hortaliças, meliponicultura e pecuária leiteira. Essa diversificação de culturas é essencial tanto para o manejo sustentável da propriedade, respeitando o meio ambiente, como para maior estabilidade financeira das comunidades diante do mercado.
Para o professor da UNESP, Antônio Lázaro Sant’Ana, orientador do grupo Guatambu, o projeto também atua como estímulo aos alunos, futuros profissionais da área. “Esse contato serve como uma forma de sensibilização dos alunos com relação à importância da agricultura familiar. Por outro lado, essa integração entre assentamentos que já possuem o sistema agroflorestal mais desenvolvido e os que ainda estão recebendo os SAFs foi de suma importância para que os agricultores do Canoas, onde os SAFs estão sendo implantados, visualizassem como ficará em longo prazo, dando mais motivação para o desenvolvimento do projeto”, completa Sant’Ana.
A iniciativa conta com a participação de estudantes dos cursos de graduação em Ciências Biológicas, Engenharia Agronômica e Zootecnia e da pós-graduação em Agronomia.
Sobre a Suzano
A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br
Fonte: Suzano