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ABAF apresenta a silvicultura na e-Agro 2024

A sustentabilidade da silvicultura, as vantagens econômicas, sociais e ambientais do setor de base florestal, o uso da madeira cultivada no dia a dia das pessoas. Tudo isso será apresentado pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) em seu estande e na exposição “Rota da Silvicultura” na feira de inovação agropecuária da Bahia e-Agro 2024 que acontece no Centro de Convenções de Salvador, de 7 a 9/11.

Realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e o Sebrae-BA, a feira tem como missão aproximar os produtores do campo dos geradores de inovação e tecnologia. Neste sentido, a ABAF participa novamente para divulgar o setor florestal e seus projetos, a exemplo do Programa Ambiente Florestal Sustentável (PAFS) que vem trabalhando importantes tópicos para a diversificação e sustentabilidade da atividade agropecuária; e o Plano Bahia Florestal 2033 que está sendo construído em parceria com o Governo do Estado.

“O objetivo do Plano é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas no estado, para que a Bahia atenda plenamente sua própria demanda de madeira. Com isso também vamos intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e estimular ainda mais a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), a diversificação e a sustentabilidade das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira. Com isso, poderemos atender a crescente demanda por produtos de madeira, gerando ainda, principalmente no interior, mais empregos qualificados, capacitações, tecnologia, renda, impostos e contribuições ambientais de elevada significância”, explica Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

Produtos de origem florestal estão presentes no nosso dia a dia e vão desde os mais evidentes, como papel e móveis, até produtos de beleza, alimentos e roupas. Entre os segmentos que usam a madeira como principal matéria-prima, podemos citar o de celulose e papel, o de painéis de madeira, o de pisos laminados, o de serrados e compensados, o de siderurgia a carvão vegetal, o de secagem de grãos e o de energia. “Da garantia de suprimento de matéria-prima para todos os usos da madeira – atuais e potenciais – a uma nova economia de baixo carbono, a solução passa pelas florestas plantadas. Para isso, precisamos trabalhar na ampliação de mecanismos que incentivem o consumo de produtos florestais”, acrescenta Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

Lançada em 2019, a Feira reúne produtores rurais, trabalhadores rurais, dirigentes sindicais, empresários, empreendedores, profissionais e estudantes das Ciências Agrárias, pesquisadores, técnicos de instituições de ensino e pesquisa e empresas que atuam no setor. A ABAF participou de todas as edições: Vitória da Conquista (2019); Edição Digital (2020); Teixeira de Freitas (2021) e Salvador (2022 e 2023).

Saiba mais: abaf.org.br e nos canais ABAF no Issuu, Facebook, YouTube e SoundCloud.

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ABAF promove palestra de Paulo Hartung paralideranças empresariais na FIEB

O presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) Paulo Hartung esteve nesta segunda-feira (29/07) na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), onde foi recebido pelo presidente Carlos Henrique Passos para palestrar a empresários de diversos setores. O encontro foi organizado pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) e mediado pelo seu diretor executivo, Wilson Andrade. 

Aos executivos, Hartung compartilhou ao longo de mais de duas horas de conversa e debate sua visão do Brasil atual, jogando luz para o futuro. “É fato que o Brasil não é para principiantes, como dizia o maestro Tom Jobim, mas nós temos a mania de ver o copo vazio e dificuldade de vê-lo meio cheio. Vivemos hoje um cenário complexo, mas que apresenta inúmeras oportunidades”, disse. 

O encontro, organizado pela ABAF, reuniu presidentes de entidades empresariais, vice-presidentes e presidentes dos sindicatos da FIEB, diretores de empresas do setor florestal e lideranças empresariais de todos os segmentos da Bahia. A mesa foi composta por Benedito Carneiro, vice-presidente da FIEB; Caio Zanardo, presidente da Veracel; Décio Barros, presidente da Fetrabase (Federação das Empresas de Transporte dos Estados da Bahia e Sergipe); Paulo Cavalcanti, presidente da ACB (Associação Comercial da Bahia) e Eduardo Salles, deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar da Indústria. 

“O economista Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo, senador, deputado e atual presidente da Ibá, tem experiência e visão política, desenvolvimentista que interessa a quem acredita que o país pode e deve voltar a crescer. Os caminhos por ele indicados incluem educação, formação profissional, busca de investidores, financiamentos e tecnologias no exterior, onde os recursos são abundantes, notadamente para os setores que neutralizam as emissões de carbono, favorecem a economia circular e a inovação. Agradecemos ao presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos que foi o anfitrião, as lideranças empresariais que compareceram e contribuíram com as discussões e a Paulo Hartung que aceitou nosso convite”, declarou Wilson Andrade que é também Presidente do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (COMEX) da FIEB.

Desafios e exemplos

Hartung elencou os principais desafios que enxerga hoje tanto no país como no cenário global, como a disputa pela hegemonia entre Estados Unidos e China, duas guerras, desconexão das cadeias globais de suprimento e principalmente a emergência climática, o maior problema a ser enfrentado nos tempos atuais. No cenário nacional, destacou a necessidade urgente de investimentos em educação, em particular para a formação de mão de obra, além do desenvolvimento de novas lideranças. 

“As máquinas não nos substituem, precisamos de gente. Estamos aqui hoje em uma casa de lideranças e conclamo que tenhamos esse papel de levar o país na direção certa seguindo os bons exemplos”, disse. Nesse sentido, citou os investimentos da indústria de árvores cultivadas em ciência e inovação e o consequente desenvolvimento que levou para as regiões em que se instalou. 

“Nos últimos 50 anos, o setor formou profissionais e teve um salto de produtividade de 10 m³/ha/ano para 33 m³/ha/ano. Temos no Brasil muitos potenciais. Nossa energia já é majoritariamente renovável, somos sede da maior floresta tropical do mundo, temos 12% das reservas de água doce e 20% de biodiversidade. Temos vento, sol e um enorme desenvolvimento com biomassa, inclusive com a biomassa florestal. A bola está na cara do gol e sem goleiro. Não podemos chutar mais uma vez para fora.”

Na sequência, Hartung respondeu a perguntas dos presentes, que abrangeram temas como a situação econômica de países vizinhos, acesso a crédito, segurança pública, a abertura de fronteiras para investimentos externos, a retenção e atração de cérebros, infraestrutura e os exemplos do Espírito Santo para o resto do Brasil. 

ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana.

Informações: Ascom ABAF.

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ABAF participa e compensa o carbono do Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade

O equilíbrio entre o crescimento econômico, o desenvolvimento social e a conservação do meio ambiente é um desafio à realidade brasileira. O avanço para uma gestão sustentável, com licitações sustentáveis, tecnologias mais limpas para a conservação de energia, reutilização da água, reciclagem e mobilidade urbana são temas urgentes para órgãos públicos, especialistas ambientais e a sociedade civil. É neste contexto que será realizado o II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, nos dias 16 e 17 de maio, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador.

A iniciativa vai reunir nomes de destaque nacional. O congresso é promovido pelo Ibrades (Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade) e pela ACB Sustentabilidade (Associação Comercial da Bahia) e já integra o calendário do setor como maior evento da área, sediado em Salvador.

“Cada vez mais a sociedade busca desenvolver métodos sustentáveis em todas as áreas, e isso não é diferente quando o assunto é o ramo jurídico. Em termos gerais, o Direito desempenha um papel fundamental na promoção da sustentabilidade, uma vez que estabelece as regras, normas e instituições que governam as interações humanas com o meio ambiente e com os recursos naturais”, declara o diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), Wilson Andrade que também é presidente do Conselho Superior da ACB.

Além disso, o evento terá sua compensação ambiental realizada pela ABAF. A compensação ambiental se dá por meio do cálculo de carbono emitido pelo evento e do plantio de mudas nativas para sequestrar a quantidade correspondente dessas emissões. “Esta é uma estratégia poderosa para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Ao adotar essa abordagem, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, contribuindo para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável”, informa Andrade.

A expectativa dos organizadores para essa edição é manter a relevância dos temas tratados no congresso anterior e apresentar novidades. A primeira edição foi realizada em 2023, também no Wish Hotel da Bahia. Os detalhes sobre a inscrição e as informações do evento podem ser consultados no site oficial dos organizadores (https://direitoesustentabilidade.com.br/).

ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana.

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ABAF celebra 20 anos e destaca construção de plano com o Governo

Encontro reuniu nomes como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o senador Jaques Wagner

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) fez celebração dos 20 anos de atuação no setor florestal na última sexta-feira, 12,  em almoço no Restaurante Amado, em Salvador. 

Entre os convidados que maram presença, estão o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; os secretários estaduais do Meio Ambiente, Eduardo Sodré; do Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida; e da Agricultura, Tum; além do chefe de Gabinete do Governador do Estado, Adolpho Loyola;  entre outras representações do poder público, do setor produtivo e da sociedade.

o senador Jaques Wagner (líder do governo no Senado), o deputado Elmar Nascimento, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, o secretário Wallison Tum (Seagri), o secretário Angelo Almeida (SDE), entre outras autoridades.

O evento teve a sua compensação ambiental realizada pela ABAF, que é  referência no assunto. A compensação ambiental se dá por meio do cálculo de carbono emitido pelo evento e do plantio de mudas nativas para sequestrar a quantidade correspondente dessas emissões.

De acordo com a ABAF, a Bahia tem, atualmente, área plantada de 700 mil hectares e as associadas da entidade são responsáveis por outros 400 mil hectares de preservação em suas propriedades. A indústria de base florestal é responsável por 6% do PIB estadual e 5% do total de impostos arrecadados pelos cofres públicos do estado, explica Mariana Lisbôa, presidente da associação.

Plano para a Bahia

Na ocasião, a ABAF destacou também a construção do Plano Bahia Florestal 2033, com o Governo do Estado da Bahia, que visa ampliar a área plantada de florestas para fins industriais e, com isso, também estimular os investimentos atuais e atrair novas oportunidades para aumentar o volume de madeira processada no estado.

Ainda no âmbito dos impatos da iniciativa, está o objetivo de incrementar as áreas de preservação e outras contribuições ambientais, sociais e econômicas, principalmente no interior do estado, contribuindo com a maior descentralização da economia na Bahia.

A meta do plano é ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas para que a Bahia atenda plenamente a demanda de madeira dos mais importantes segmentos da economia do estado, a exemplo  da mineração, papel e celulose, construção civil, projetos de energia, processamento de grãos e fibras, entre outros.

A ABAF está planejando o trabalho em conjunto com um grupo forte e diverso formado por representantes do Governo do Estado (por meio da SDE, Seagri, Sema, Seplan, Seinfra, SDR, Setre, Sefaz, SSP e Casa Civil), da FAEB, FIEB, Sebrae Bahia, MAPA/BA, UPB, Desenbahia, Banco do Nordeste, entre outros.

Impacto

Desde 2004, a ABAF representa institucionalmente a cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, no estado. Contribui para que o setor florestal baiano se expanda e se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, empresas, fornecedores, serviços e produtos florestais de forma a atender a demandas dos diversos segmentos que utilizam madeira em seus processos produtivos; especialmente: construção civil, papel e celulose, energia, agronegócio (secagem de grãos), carvão vegetal, movelaria, mineração, têxtil, entre outras.

As áreas degradadas na Bahia totalizam 9,4 milhões de hectares, representando um potencial para aumento de até 14 vezes a área atual ocupada com silvicultura. Essa estatística aponta para a possibilidade de expansão significativa do setor florestal no estado, contribuindo com os compromissos brasileiros para a recuperação de áreas degradadas e os acordos de mitigação de mudanças climáticas.

As associadas da ABAF contribuíram com a absorção de 258 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em 2022. Os setores de produtos florestais têm função importante nas questões climáticas, devido à contribuição para preservação florestal e ao armazenamento de carbono em produtos.

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Setor florestal é um ‘modelo de boas práticas de sustentabilidade’, avalia Mariana Lisbôa, presidente da ABAF

Líder Global de Relações Corporativas da Suzano S.A., a advogada com longa experiência na área ambiental Mariana Lisbôa comemorou os 20 anos da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), instituição que preside desde 2022.

Em almoço realizado nesta sexta-feira (12), no Restaurante Amado, ela recebeu convidados da iniciativa privada e de representantes políticos, como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União)e o secretário-geral e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto.

Em entrevista ao Alô Alô Bahia, Mariana reafirmou a importância do setor florestal para reforçar práticas de sustentabilidade.

“Essa é uma agenda que é uma agenda global e não é nem da iniciativa privada e nem do poder público. Essa é uma agenda mundial. Então, ou agora a gente toma as medidas adequadas e necessárias de modo a participar efetivamente de uma transição por economia de baixo carbono ou não conseguiremos chegar a 2050 com as metas estabelecidas. Então, é muito importante que a iniciativa privada e o poder público estejam sempre de mãos dadas em prol de um mundo melhor para essa e para as próximas gerações”, afirmou.

Com uma área plantada de 667 mil hectares, a Bahia ocupa o 4º lugar no ranking nacional em relação à área com eucalipto no pais, seguindo Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo As associadas da ABAF são responsáveis por 74% (492 mil hectares) do total plantado no estado, demonstrando seu protagonismo. Além disso as associadas preservam mais de 380 mil hectares em suas propriedades, desempenhando papel importante na preservação do meio ambiente.

“O que a gente quer mostrar para a Bahia, para o Brasil e para o mundo é que é possível sim unir desenvolvimento à sustentabilidade e cada vez mais os próprios investidores, os próprios colaboradores e a própria sociedade. Irão cobrar isso por parte das empresas. Se durante muito tempo o simples lucro foi suficiente para os próprios acionistas, hoje não é mais. Os próprios acionistas eles querem saber que legado eu vou deixar para essa e para as próximas gerações. É o que a gente chama de transição de capitalismo de shareholders para o capitalismo de stakeholders. Então hoje há uma necessidade muito grande não só de gerar valor mas de se gerar e de se compartilhar valor”, declarou a gestora.

Informações: Alô Alô Bahia.

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ABAF articula parcerias para pontos de coleta e distribuição de livros do projeto #CirculeUmLivro na Bahia

Promover a troca gratuita de livros, estimulando o conhecimento e a leitura, além de incentivar a economia circular e a compreensão de que o papel é um material sustentável. Estes são os principais objetivos do projeto #CirculeUmLivro – fruto da parceria entre a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) e a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

De caráter permanente, o projeto conta com a parceria de diversas instituições para arrecadar e circular livros paradidáticos. A ideia é realizar a troca de exemplares de diversos gêneros para que as pessoas possam retirar um livro gratuitamente e que também deixem outro no lugar para o próximo em um dos pontos disponibilizados.

Além da ABAF, algumas delas tornaram-se pontos fixos de arrecadação de livros (veja abaixo) que serão disponibilizados nas edições realizadas em lugares públicos, como shoppings, estações de metrô ou ônibus e praças.

Este ano, a primeira edição pública do #CirculeUmLivro em Salvador será realizada no período de 15 a 26 de abril, em comemoração ao Dia Internacional do Livro (23/04) na Rodoviária de Salvador. Para mais informações sobre o projeto, acesse o site (abar.org.br) e as redes sociais (@abaf.bahia) da ABAF.

O projeto já conta com o apoio de diversos autores, editoras independentes e de instituições em Salvador, como: Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), Biblioteca Pública da Bahia, Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), Unijorge, Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart), Sindicato das Indústrias Gráficas da Bahia (SIGEB) e Associação Comercial da Bahia (ACB). No Sul e Extremo Sul da Bahia o projeto já conta com a parceria da Prefeitura de Porto Seguro, do Fórum Florestal da Bahia e dos escritórios da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Parceiros

“Sendo o Senar uma escola, é nosso dever fomentar a troca de informação e conhecimento. Além disso, queremos mostrar que o agronegócio e o setor florestal andam de mãos dadas, atuando de forma sustentável”, avaliou o presidente da FAEB, Humberto Miranda.

“A Rodoviária de Salvador é um lugar aberto para a utilização da população. Então, é de nosso total interesse apoiar eventos que colaborem com a sociedade, que ajudem a melhorar a realidade da nossa cidade, como é o caso deste projeto, o #CirculeUmLivro. Além de democratizar o acesso à leitura e oferecer um lazer a mais para quem está viajando ou passando pelo terminal, a iniciativa coloca a rodoviária em um circuito nacional de circulação de livros, devido à abrangência do projeto. É muito bom ver livros, que já estavam esquecidos nas casas das pessoas, serem ressignificados e ganharem outro lugar no mundo”, afirma Adevaldo Santo, gerente do terminal de Salvador.

“Entendemos a importância desse projeto de doação de livros como de extrema importância, na medida em que a leitura é uma ferramenta essencial para a educação e o aprendizado. Através dos livros é possível adquirir conhecimento, ampliar horizontes e desenvolver habilidades”, enfatiza a professora Sylvia Dalcom, coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Social e Extensão da Unijorge.

“A nossa participação realça o compromisso histórico da Associação Bahiana de Imprensa com a cultura e, neste caso, com a promoção do livro e da leitura como absolutamente fundamentais. Funcionários e dirigentes, estamos todos contagiados e animados em participar. Daremos uma ênfase especial às bibliotecas comunitárias. Queremos conectar doadores com esses espaços importantíssimos e sempre ávidos por agregar novos títulos aos seus acervos”, declara Ernesto Marques, presidente da ABI.

“A leitura é uma porta para uma sociedade mais democrática, consciente, participativa, justa, inclusiva e próspera. Se queremos transformar o nosso mundo, precisamos estimular o hábito da leitura entre todos os cidadãos, independente de idade, escolaridade ou classe social. Por tudo isso, a Associação Comercial da Bahia abraça a campanha #CirculeUmLivro. Vida longa a esta bela iniciativa da ABAF”, disse Paulo Cavalcanti, presidente da ACB.

PONTOS DE ARRECADAÇÃO DE LIVROS/ Salvador:

ABAF – Av. Professor Magalhães Neto, 1752, Ed. Lena Empresarial – Pituba (portaria).

ABI – Ed. Ranulfo Oliveira – Rua Guedes de Brito, Praça da Sé – Centro (1 – 2º andar).

ACB – Praça Conde dos Arcos, S/N – Comércio (recepção).

FAEB – Rua Pedro Rodrigues Bandeira, 143 – Comércio (entrada).

Rodoviária – Av. Antônio Carlos Magalhães, 4362 – Pernambués (caixa coletora próxima ao setor de informações).

Unijorge – Campus Paralela.

PONTOS DE ARRECADAÇÃO DE LIVROS/ Bahia:

ADAB/CEPLAC – Rua Pres. Kenedy, 186 – Centro, Eunápolis/BA).

Prefeitura de Porto Seguro/BA – Rua Manoel Fernandes de Almeida, 171, Centro.

SOBRE O PAPEL

Presente em livros, cadernos, envelopes, embalagens, canudos, copos, itens de higiene e mais em uma infinidade de outros produtos do dia a dia, o papel é um material totalmente biodegradável e reciclável, o que contribui para a preservação do meio ambiente e da biodiversidade. E é produzido a partir de árvores que são plantadas, colhidas e replantadas para esse fim, na mesma área ou em novas áreas antes degradadas.

“Papel é artigo de primeira necessidade: usamos o dia inteiro, de diversas formas, e um dos usos mais importantes é o papel usado na produção de livros. É ali que gravamos e compartilhamos conhecimento. Uma ação como o #CirculeUmLivro que estimula a economia circular e divulga mais informações sobre o trabalho do setor florestal, vem em boa hora, para que mais pessoas falem sobre sustentabilidade e conheçam esse segmento que é tão importante para a sociedade”, acrescenta o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade. 

Além do papel, as florestas plantadas fazem parte do dia a dia das pessoas, fornecendo matéria-prima sustentável que dá origem a cerca de 5 mil produtos que utilizamos no nosso dia a dia. “Os plantios florestais são feitos em áreas antropizadas, com zero desmatamento. Ao contrário, para cada hectare de produção, o setor preserva 0,7 hectare, contingente bem superior ao exigido pelo Código Florestal. Nossa meta é, para cada hectare plantado, nossas associadas manterem mais um hectare conservado. Esse é um número bastante expressivo para reforçar a mensagem de que somos um setor preocupado com o meio ambiente, com as pessoas e com o futuro. E, mais do que isso, somos parte da solução para um mundo mais sustentável”, declara a presidente da ABAF, Mariana Lisbôa. 

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ABAF comemora duas décadas de realizações em prol do setor de base florestal e expressa sua gratidão a todos os colaboradores!

Neste dia 9 de março, a ABAF celebra 20 anos de atividades, sempre enfrentando novos desafios, mas também desfrutando de valiosos aprendizados e conquistas significativas, graças ao apoio do Conselho Diretor da ABAF, dos Grupos de Trabalho permanentes e formados sob medida, e à colaboração incansável das empresas associadas e demais parceiros governamentais (federal, estadual e municipal), do Legislativo, do setor empresarial, das instituições ligadas à área florestal e agrícola, das comunidades, dos fornecedores de serviços, produtos e equipamentos, dos produtores rurais, das ONGs, da academia, da imprensa, entre outros.

A cada ano, a influência da ABAF se expande, com representações em mais de 40 conselhos e nos principais fóruns ambientais, econômicos e sociais, em âmbito regional, estadual e nacional. Buscando contribuir e se consolidar como uma referência no setor florestal brasileiro, a ABAF colabora ativamente com outras Associações Estaduais Florestais e com nossa entidade nacional, a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

Além disso, temos o prazer de participar e/ou apoiar a realização de eventos importantes para o setor e de manter nossos canais de comunicação abertos para a imprensa, garantindo visibilidade em reportagens, artigos e entrevistas em veículos de comunicação relevantes e/ou por meio dos nossos parceiros.

Todas essas iniciativas nos capacitam para defender os interesses da silvicultura e de nossos associados, bem como para atuar de maneira consistente e alinhada, buscando promover o setor, destacando suas potencialidades e contribuições para o desenvolvimento sustentável do país.

Nossa missão é promover o desenvolvimento do setor florestal com base em premissas sustentáveis, tanto do ponto de vista econômico, ambiental e social.

Trabalhamos para estimular o crescimento de mais florestas, empresas, fornecedores, serviços e produtos de forma a atender a demandas dos diversos segmentos que utilizam madeira em seus processos produtivos.

No entanto, estamos sempre abertos à reflexão, ao planejamento e à implementação de novas estratégias. Por isso, reiteramos nosso interesse e compromisso em manter um diálogo constante com todos os nossos parceiros.

Valorizamos sugestões de ações, estudos e iniciativas que possam contribuir para aprimorar nossa representatividade setorial.

Expressamos mais uma vez nossa sincera gratidão a todos que têm colaborado conosco ao longo desses 20 anos!

Cordialmente,

Mariana Lisbôa – Presidente

Wilson Andrade – Diretor Executivo

Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) Março 2024

Informações: Assessoria ABAF.

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Câmara Setorial de Florestas Plantadas do MAPA se reúne sob presidência de Adriana Maugeri

Ocorreu na última quarta-feira (6), em Brasília, mais uma reunião da Câmara Setorial de Florestas Plantadas, órgão ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). A reunião foi aberta pela recém-empossada presidente, Adriana Maugeri, que reitorou a satisfação de estar à frente dos trabalhos da Câmara.

A reunião também contou com a participação do presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung, e do diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), Wilson Andrade.

Como representantes do Mapa na pauta florestal, houve participação da secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda; da diretora do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas, Lizane Ferreira; e da coordenadora-geral de Desenvolvimento Florestal, Jaine Cubas.

Adriana Maugeri elencou alguns posicionamentos estratégicos que nortearão a gestão da Câmara nos próximos dois anos. Segundo ela, é preciso fortalecer o posicionamento do setor florestal dentro do MAPA a fim de estimular uma gestão assertiva em isonomia com as demais culturas agrícolas.

Além disso, a presidente destacou a necessidade de apresentar a agroindústria florestal brasileira como referência governamental nas discussões sobre mitigação dos efeitos climáticos e recuperação ambiental, em equilíbrio com a elevada escala de produção do setor.

“Os benefícios que a agroindústria florestal nacional apresenta são múltiplos. Muito mais que as florestas que são plantadas, o setor traz dignidade e renda para os produtores rurais. Refiro-me a um setor que possui produção em escala e isso é coisa rara em outras culturas agrícolas”, pontuou.

A presidente também enfatizou que a Câmara Setorial deve se portar como uma fornecedora de dados sobre o setor florestal. “Vamos alimentar o MAPA com dados robustos , rastreáveis e confiáveis para que tenhamos uma fortaleza de posicionamentos capazes de combater falsas narrativas sobre a agroindústria florestal”, enfatizou.

Por fim, Adriana Maugeri destacou que o setor só funciona com sinergia de todos os envolvidos nos processos de gestão e produção. Para ela, resultados são alcançados quando há caminhada em conjunto.

Nesse sentido, a presidente fez um apelo para que todos participem de maneira presencial no lançamento do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas. O evento vai ocorrer no dia 21 de março, em Brasília, com a presença do Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

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Representantes da Câmara Setorial de Florestas Plantadas apresentam potencial da cadeia produtiva ao ministro Carlos Fávaro

A presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas, Adriana Maugeri, junto do presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung, e do diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), Wilson Andrade, se reuniram nesta quarta-feira (6) com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para apresentar o potencial da cadeia produtiva e ampliar os debates acerca das Florestas Plantadas.

Do ponto de vista econômico e social, o setor tem destacado a possibilidade de contribuir com a recuperação das pastagens degradadas junto da produção, além de também oferecer a inclusão social. “Não são as grandes empresas que dominam os plantios florestais, são pequenos e médios produtores”, explica Maugeri.

Na oportunidade Hartung destacou os dados do setor no Brasil. “Hoje temos no país 1.300.000 proprietários que cultivam madeira e são fornecedores dos diversos arranjos produtivos. Nossa área de plantio é de 9.9 milhões de hectares. Além dessa área de plantio, temos em nossas fazendas 6.6 de área conservada”, disse.

O Brasil lidera como o maior exportador de celulose. Em 2023, a cadeia produtiva exportou 18 milhões de toneladas. Já como produtor, o país ocupa a segunda posição, atrás somente dos Estados Unidos.

“Nós temos falado da importância do Ministério da Agricultura assumir o protagonismo dessa cadeia produtiva tão forte no Brasil. E isso mitiga o principal desafio que temos que é o desmatamento”, pontuou a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda.

“Acho que é um setor extremamente promissor, que vive um bom momento e que vamos trabalhar juntos. As câmaras setoriais são uma das coisas mais valiosas que temos aqui no Ministério da Agricultura. São pessoas bem capacitadas que se dedicam e trabalham voluntariamente para que a gente possa dar as diretrizes nas políticas públicas”, destacou o ministro Fávaro.

“Que juntos, a gente consiga promover esse setor”, finalizou Maugeri.

O que são florestas plantadas?

Florestas plantadas são áreas reflorestadas por meio de plantio de mudas cultivadas. A prática tem objetivo de recuperar uma área degradada atendendo a um plano de manejo sustentável.

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Incêndios florestais colocam Bahia em alerta

Os incêndios florestais de médias e grandes proporções atingem diversas cidades da Bahia há meses. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), os incêndios florestais atingem as regiões Norte, Sudoeste, Sul, o interior do estado e a Chapada Diamantina. As chamas estão destruindo a vegetação nativa e têm causado problemas na flora e também na fauna, como a morte de espécies. Além disso, áreas particulares, tanto de grandes empresas quanto de pequenos produtores, também estão sofrendo com as queimadas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as principais causas de incêndios dessa natureza são provocadas pela ação humana: queima para limpeza de terrenos baldios, queima para a preparação do solo para o plantio em propriedades agrícolas e queima de lixo nas proximidades de áreas de vegetação. Além desses hábitos perigosos, existem ainda os incêndios intencionais, ou criminosos, que, muitas vezes, são praticados por indivíduos interessados em invadir propriedades particulares para ocupação dos terrenos.

Floresta em fogo é problema de todos nós

Para contribuir com os demais esforços – das empresas associadas e instituições públicas – na prevenção e combate aos incêndios florestais no estado, a Associação Baiana de Empresas de Base Florestal (ABAF) lançou a campanha “Floresta em fogo é problema de todos nós” que apresenta os danos causados pelo fogo sem controle, os cuidados a serem tomados, além de informar o que se deve fazer em caso de ocorrências.

“O objetivo principal é sensibilizar a população em geral sobre a importância da prevenção e combate aos incêndios florestais, promovendo uma mudança de atitude. Queremos contribuir para a conscientização da sociedade sobre os impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade; além de promover o engajamento social para preservação das florestas”, explica Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

Esta é uma iniciativa da ABAF que conta com o apoio de diversas instituições, como Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, Federação da Agricultura da Bahia (Faeb), Associação dos Produtores Irrigantes da Bahia (Aiba) e Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema) que lidera o “Programa Bahia Sem Fogo” (BSF).

Empresas mantém iniciativas permanentemente e em parceria com a comunidade

Suzano – Dados fornecidos pelo 18º Batalhão de Bombeiros Militar, que atende a 13 municípios do Sul da Bahia, indicam que em dezembro foram registrados 79 atendimentos a ocorrências de incêndios florestais. De acordo com o coordenador de prevenção e combate a incêndios florestais da Suzano, Luiz Bueno, apenas entre 23 e 27/12, foram registradas 130 ocorrências de incêndio em áreas de plantio ou de preservação pertencentes à empresa. Com as investigações, identificou-se que a maior parte destas ocorrências foram causadas por ações criminosas.

O sistema de monitoramento das áreas florestais da Suzano permite a rápida identificação e combate aos incêndios no sul da Bahia, reduzindo o alcance do fogo. A empresa conta com equipes de brigadistas treinadas segundo rigorosas normas internacionais, Central de Operações Integradas, que monitora através de câmeras e via satélite, em tempo real, 24 horas por dia, as florestas nativas, plantios de eucalipto e pilhas com madeira.

Além de atuar em suas áreas próprias, as brigadas da Suzano também apoiam o combate a incêndios em áreas vizinhas. A empresa conta ainda com tecnologia de identificação a partir das câmeras e monitoramento por satélite a partir da identificação de fontes de calor, assim como diversos equipamentos, como sopradores, bombas em geral, drones, caminhões e caminhonetes equipados com kit de combate a incêndio.

A Suzano reforça que a comunidade tem papel fundamental no combate a incêndios na região e que, além de notificar ao Corpo de Bombeiros, pode informar sobre ocorrências de incêndios em florestas de eucalipto ou nativas nas áreas da empresa por meio de ligação gratuita para a Central de Operações Integradas (COI) por ligação ou mensagem Whatsapp para (73) 9987-8996, com atendimento 24 horas.

Veracel – A Veracel Celulose destaca algumas de suas ações para a conscientização quanto ao cuidado com as florestas e para a conservação de áreas de proteção ambiental. São quase 100 mil hectares monitorados pela companhia entre áreas de eucalipto e mata nativa. Entre essas iniciativas, uma das principais é a “Rede de Percepção de Fogo” da empresa, criada para combater e prevenir incêndios florestais por meio da parceria com comunidades, vizinhos, municípios e pessoas que passam pela região.

“É muito importante o apoio das comunidades e vizinhos para a identificação e informação de possíveis focos para que, juntamente com as tecnologias de câmeras, sensores e monitoramento que já possuímos, possamos atuar de forma rápida e evitar incêndios de grandes proporções, tanto em nossas plantações quanto em áreas nativas, pastos e outras culturas da região”, diz Flávio Luiz de Souza, coordenador de Inteligência Patrimonial da Veracel.

Para que a comunidade possa notificar possíveis focos de fogo, a Veracel tem o número 0800 799 9802, que pode ser gratuitamente acessado por qualquer pessoa e de qualquer aparelho telefônico. O canal faz parte do Plano de Controle a Emergências da empresa e traz ainda mais agilidade à atuação de sua Brigada de Incêndio Florestal.

Bracell – Lançado em 2016, o Programa Amigos da Floresta, realizado pela Bracell, envolve ações de prevenção e controle de incêndios, desmatamento ilegal, caça e captura de animais silvestres. O trabalho, realizado em parceria com o Governo da Bahia, Corpo de Bombeiros e Programa Bahia Sem Fogo, baseia-se na articulação com moradores, associações comunitárias, poder público e autoridades policiais, bem como no uso da tecnologia e no trabalho de inteligência para tratar as questões de forma estratégica. O acompanhamento histórico das estatísticas mostra a efetividade das ações.

Para se ter uma ideia, em 2015, ano anterior ao lançamento do programa, foram afetados pelo fogo nada menos do que 734, hectares. Já no ano seguinte, com as iniciativas em andamento, a área queimada foi reduzida para 182 hectares. Em 2020, a área queimada foi a menor desde o início do programa, com 61 hectares. Já em 2023, teve um aumento considerável de área afetada desde 2015, com 389 hectares, sendo 290 em áreas de plantio e 99 em áreas de preservação ambiental. Neste último ano, foram registrados 95 focos de incêndio nas áreas próprias e 689 em áreas vizinhas nas quais os brigadistas agiram para debelar o fogo. Segundo Douglas Pithon, gerente sênior de Segurança Patrimonial, em 99% dos casos de incêndios a causa é humana. “Há ocorrências provocadas intencionalmente e também há originadas no uso de queimadas para limpar e manejo da terra em que os proprietários perdem o controle do fogo, que se alastra para áreas de preservação e de plantios de eucalipto”.

“Este aumento considerável dos eventos se deveu às questões climáticas onde tivemos uma grande incidência triplo 30: muitos dias com temperaturas acima de 30°, velocidade do vento acima de 30 km/h e umidade do ar abaixo de 30%. Apesar de não termos tido um grande número de ocorrências, foram incêndios de maiores proporções, inclusive ocorrências provocadas intencionalmente”, destaca Pithon.

A capacidade de agir rapidamente no combate às ocorrências e o envolvimento direto das comunidades nas ações de prevenção são fundamentais para minimizar as perdas provocadas pelo fogo. Isso porque as ações de relacionamento com as comunidades, inclusive para divulgação do número 0800 284 4747, contribuem para o sucesso nas ações. “A população tem uma participação muito forte e positiva neste processo, o que amplia as possibilidades de chegar mais rápido aos focos de incêndio, aumentando a efetividade do combate”, observa Pithon. Somente em 2023, moradores acionaram a brigada 149 vezes para informar sobre ocorrências de incêndio.

Ferbasa – A atenção da Ferbasa para a preservação das florestas vai além da questão ambiental, pois entende que essa responsabilidade compartilhada visa garantir um futuro habitável para as gerações presentes e futuras. Nesse sentido, a empresa monitora e combate os focos de incêndio em suas áreas, sejam elas em plantios florestais, vegetação natural ou em pilhas de madeira. Em caso de ocorrências em áreas florestais, estas são avaliadas e inseridas em seu Programa de Recuperação Ambiental.

De acordo com o coordenador segurança do Trabalho, Tácito Melo, atualmente a Ferbasa possui 76 brigadistas voluntários entre os seus colaboradores, que são treinados para atuar no controle de acidentes ambientais, com todos seguindo rigorosamente o fluxo de acionamento em caso de emergência. O tema também é desenvolvido e comunicado aos colaboradores, bem como nas comunidades, através do Programa de Educação Ambiental, como atuação preventiva. Todas as áreas florestais possuem kits de combate a incêndio e dispõem de caminhão pipa para apoio à equipe da brigada de incêndio. Adicionalmente, a Patrulha Florestal da Companhia realiza rondas nas áreas protegidas, com o objetivo de inibir incêndios criminosos.

Informações: ABAF – Associação Baiana das Empresas de Base Florestal.

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