Inscrições podem ser feitas até o dia 1º de outubro; foco da primeira edição será o combate às mudanças climáticas
São Paulo, maio de 2024 – A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), entidade que representa o setor de árvores cultivadas para fins industriais, anuncia a 1ª edição do Prêmio Ibá de Jornalismo. A ação visa estimular a cobertura jornalística de qualidade sobre temas relacionados ao segmento e é realizada em parceria com a Embrapa Florestas e entidades regionais de representação da indústria florestal.
Ao todo, serão distribuídos R$ 36 mil em prêmios, além de troféu e certificado aos três primeiros colocados de cada uma das quatro categorias: escrita, rádio, TV e veículo setorizado. O primeiro lugar receberá R$ 4 mil, o segundo, R$ 2 mil, e o terceiro, R$ 1 mil. Haverá ainda quatro menções honrosas a reportagens regionais ou que tenham uma abordagem científica, que receberão R$ 2 mil cada.
Esta primeira edição do prêmio tem como tema central “O setor de árvores cultivadas como aliado no combate às mudanças climáticas”. Até o dia 1º de outubro, jornalistas podem inscrever seus trabalhos, desde que tenham sido publicados pela primeira vez em 2024. A divulgação dos(as) finalistas, definida por uma comissão julgadora especializada e diversa, será em novembro.
“O trabalho de informação e conscientização sobre temas ligados ao meio ambiente é muito importante e queremos incentivar jornalistas a produzirem ainda mais materiais de qualidade. Estamos em um momento de inescapável discussão sobre mudanças climáticas, ao mesmo tempo que há também muito ruído gerando dúvidas sobre o que é verdade e o que não é. Conhecimento pode ser convertido em ação, algo fundamental para este momento em que lutamos para mitigar as mudanças climáticas”, diz Paulo Hartung, presidente da Ibá. “As árvores oferecem a mais eficiente solução baseada na natureza para a mitigação das mudanças climáticas, sequestrando e estocando gás carbônico, o principal responsável por empurrar o planeta para o aquecimento global. Nosso setor está do lado certo da equação climática e é motivo de orgulho para brasileiros e brasileiras”.
Guia de Cobertura
O projeto do prêmio de jornalismo também prevê o lançamento, em agosto deste ano, do Guia de Cobertura Ibá, com dados sobre o setor e indicações de fontes que podem ajudar jornalistas no trabalho de apuração e reportagem. A Ibá também convida os(as) participantes a explorarem seu website, que abriga uma série de materiais sobre o tema, como os relatórios anuais de desempenho da indústria.
O setor de árvores cultivadas é um dos motores da economia brasileira, sendo o quinto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro. O país é o maior exportador de celulose do mundo e o segundo maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos. O setor responde pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o Brasil, levando desenvolvimento socioeconômico para fora das grandes cidades.
Trata-se de um segmento da economia que está no caminho certo da descarbonização, em um contexto em que as consequências do aquecimento global se tornam mais latentes, com o planeta registrando recordes de calor mês após mês, o surgimento de novas pandemias e a elevação do nível dos oceanos.
Essa agroindústria faz uso inteligente da terra, respeita a natureza e cuida das pessoas. Planta, colhe e replanta em 9,94 milhões de hectares. A expansão dos cultivos tem ocorrido em áreas previamente antropizadas, substituindo pastos de baixa produtividade por plantios e manejos modernos. Além disso, o setor conserva outros 6,73 milhões de hectares de mata nativa, uma área maior que o estado do Rio de Janeiro. Nessas áreas, prospera uma biodiversidade de mais de oito mil espécies.
Todas as informações sobre inscrição estão disponíveis em iba.org/premio.
Sobre a Ibá
A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.