*Artigo por Rodrigo de Almeida.

Um estudo recente da Ripple com o BCG trouxe um dado que chama atenção: os ativos reais estão ganhando espaço no ambiente digital e podem movimentar até US$ 19 trilhões até o fim da década.

O agronegócio já começou a testar esse movimento. Mas quando olhamos para o setor de florestas plantadas, vemos uma das maiores oportunidades ainda desconectadas do mercado financeiro.

Florestas plantadas são ativos reais: mensuráveis, duráveis, com produção recorrente. Ainda assim, seguem fora da lógica do mercado financeiro tradicional. Isso está mudando — e rápido.

Estamos construindo uma infraestrutura que conecta esses ativos ao sistema financeiro de forma transparente, com rastreabilidade, governança e liquidez. Sem modismo, sem especulação.

Junho marca o início de uma nova fase. Mas o trabalho já começou. Na ForesToken S.A., estamos focados em estruturar essa base com seriedade. E isso passa por três pilares:

  • Estruturação jurídica dos ativos florestais;
  • Registro em blockchain — como sistema de confiança, e não como moda passageira;
  • Desenvolvimento de mecanismos que tornem o mercado florestal acessível, confiável e integrado com o mundo financeiro.

Sim, estamos criando um sistema. Um software que ajuda produtores e consumidores a estruturarem melhor suas negociações — com dados sólidos e base jurídica clara.

E não, não é mais uma daquelas promessas de criptoativos milagrosos. Aqui, o blockchain é usado na sua essência: como registro confiável, público e auditável.

Se você quer entender mais sobre esse cenário global, recomendo fortemente esse relatório da Ripple com o BCG: https://www.finews.asia/images/download/approaching-tokenization-at-the-tipping-point.pdf


*Rodrigo de Almeida é CEO na Forestoken S.A. e sócio-fundador do Grupo Index.