O encontro contou com participação do Banco Mundial, e representantes de outras instituições parceiras, com foco em agenda estratégica de ações para 2024
A fim de debater a agenda de prioridades estratégicas voltadas para a construção de um mapa da rota para o desenvolvimento de uma Bioeconomia Tropical Sustentável, Saudável e Inclusiva, representantes de algumas das principais instituições de produção do conhecimento, das agências de fomento, de organismos de governo, de produtores, empresários e comunicadores se reuniram em um encontro online, nesta última quinta-feira (23). O cenário de incertezas em meio a mudanças climáticas cada vez mais aguda exigem compor uma visão estratégica comum, articulada e integrada. Para o Fórum, a complexidade do quadro geral demanda soluções sistêmicas.
“Agradecemos às instituições que sempre nos apoiaram, nesse sonho de protagonizar as ciências tropicais de forma aplicada, que é o intuito do Fórum do Futuro, mudar a vida de quem precisa da ciência, promovendo a inclusão social e tecnológica por meio dos atores da bioeconomia da região trópica do planeta. Esse é um sonho nosso…” agradeceu logo no início do encontro, Fernando Barros, gerente executivo, no Fórum Executivo, que presidiu o encontro.
Em sua participação, Diego Arias, gerente de Alimentação e Agricultura do Banco Mundial, destacou que: “Como Dr. Alysson Paolinelli dizia, sem a divulgação desse tema ficaria muito difícil passar por esses desafios, e enfrentar essa problemática. Hoje temos um grupo de parceiros aqui nesta mesa virtual, que faz com que tenhamos essa certeza que se trabalharmos juntos fisicamente acima de tudo, e que podemos verdadeiramente conseguir soluções e mostrar que a agricultura, e a produção de alimentos podem ser feitas de maneira sustentável, sobretudo em adaptação às mudanças climáticas, com a proteção da biodiversidade. E o Banco Mundial está muito engajado com o Governo do Brasil, e parceiros como o Fórum do Futuro e outras agencias nacionais e internacionais, para fazer frente a esse desafio, que não só do Brasil, mas sim de todo o mundo também”.
O Banco Mundial compartilha o desafio colocado pelo Fórum do Futuro há cerca de oito anos, que é inserir a inclusão social e tecnológica dos atores da Bioeconomia Tropical como ferramenta de enfrentamento dos principais pontos críticos da atualidade: fome; redução das desigualdades; mudanças climáticas; e geração de emprego e renda dignos e sustentáveis como forma de contenção dos movimentos migratórios forçados.
O encontro contou com depoimentos pessoais e debates relevantes sobre o tema central, envolvendo os participantes. No encerramento, Fernando Barros abordou o tema “Agenda Estratégica de Visibilidade e Comunicação – Desenvolvimento com impacto mínimo sobre a natureza. Aterrissar soluções sustentáveis: O Diálogo pelos fatos. Uma oportunidade para o Brasil, uma chance estratégica para as pessoas e para o planeta”.
Aniversário e memória
O evento, uma reunião da Rede do Conhecimento, comemora também 11 anos de criação do Instituto Fórum do Futuro e da antecipação visionária, por seu fundador, Alysson Paolinelli, do papel que a zona trópica pode vir a representar, nas próxima décadas, para as Pessoas, para o Planeta e para os setores produtivos da Bioeconomia.
Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Fórum do Futuro.