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Em nova ofensiva, J&F vai ao STF para obstruir venda da Eldorado

Ação dos irmãos Batista tenta anular contrato com base em pedido de suspensão de acordo de leniência

São Paulo, 09 de novembro de 2023 – Em uma nova tentativa para obstruir a transferência do controle da Eldorado para a Paper Exellence, a J&F apresentou ação ao Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira (7), para anular o negócio envolvendo a empresa de celulose situada em Três Lagoas (MS). Com base em uma narrativa fantasiosa e sem compromisso com a verdade, a J&F justifica a obstrução fundamentada em um pedido de anulação do acordo de leniência, assinada pelos donos do grupo, os irmãos Batista, por força de envolvimento na Operação Lava Jato. Diz ainda que foi coagida a celebrar o acordo de leniência e tenta relacionar o episódio à Paper, alegando que um dos consultores da empresa, Josmar Verillo, mantinha diálogos com um Procurador da República na tentativa de prejudicar a J&F.

Ao contrário desta alegação, a Paper esclarece que, à época da assinatura do acordo de leniência em 2017, Josmar Verillo não prestava serviços para a multinacional e nem sequer conhecia seu acionista. A contratação de Verillo como consultor aconteceu em 2018, somente depois do descumprimento do contrato de venda da Eldorado pela J&F. Para o CEO da Paper, Cláudio Cotrim, dizer que a multinacional teve algum tipo de influência no acordo de leniência a fim de criar oportunidade para a aquisição da Eldorado é ignorar fatos amplamente noticiados na ocasião e que contrariam tal narrativa. “Ao resolver vender a Eldorado, a J&F iniciou uma negociação com a chilena Arauco Celulose que fez uma oferta pelo negócio”, lembra Cotrim. “A Paper chegou na negociação bem depois. Com duas propostas na mesa, a J&F poderia perfeitamente ter escolhido vender para a Arauco”, afirma.

Para a Paper, o discurso descabido da J&F é mais uma manobra repulsiva, sobretudo, pelas consecutivas ações apresentadas pela holding dos irmãos Batista à Justiça para resistir à transferência do controle da Eldorado. As ações sucessivas envolvem desde processos cíveis a ações criminais. Em todas elas, a J&F saiu derrotada. Em um dos processos que criou, a J&F chegou a ser condenada por litigância de má-fé. Inconformada com a condenação, a J&F recorreu sucessivas vezes até chegar à instância do STF. Em seu voto na ocasião, a então ministra Rosa Weber confrontou a holding dos irmãos Batista, ao alertar que “a utilização indevida das espécies recursais desvirtua o próprio postulado constitucional da ampla defesa e configura abuso do direito de recorrer”.

Após o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmar a transferência de comando da Eldorado, a J&F encampou recentemente a discussão sobre a compra de terras brasileiras por estrangeiros como justificativa para também tentar anular o contrato de compra e venda da empresa de celulose. Neste contexto, durante uma audiência de conciliação no fim de outubro realizada na Justiça de Três Lagoas (MS), a J&F sugeriu abertamente desfazer o contrato por força do total de terras sob gestão da Eldorado – ao que a Paper respondeu imediatamente que jamais condicionou a compra da fabricante de celulose às propriedades rurais, que representam apenas 1% do valor do negócio de R$ 15 bilhões. Por isso, na tentativa de liquidar a discussão, a Paper chegou a propor assinar um compromisso para converter os contratos da Eldorado de arrendamento com proprietários rurais em contratos de parceria.

O processo na Justiça de Três Lagoas é uma ação civil pública estranhamente iniciada por uma Federação de Trabalhadores da região, que se apoia na legislação de venda de terras para estrangeiro para pedir a anulação do contrato de compra e venda da Eldorado — pedido que coincidentemente converge com os interesses da J&F. Além desta ação em Três Lagoas, outras duas, curiosamente de mesmo teor, surgiram em outros tribunais do país praticamente ao mesmo tempo. Uma delas na Justiça de Chapecó (SC) e outra no Supremo Tribunal Federal (STF), ambas também com o objetivo de impedir a transferência da Eldorado, conforme busca a J&F na Justiça desde que perdeu a arbitragem por unanimidade.

Diante do desrespeito da J&F em relação ao STF, ao negócio legítimo firmado em 2018 e ao Tribunal Arbitral, a Paper segue confiante de que o Judiciário brasileiro não cederá, novamente, aos artifícios orquestrados por uma empresa nada transparente e investigada por processos de corrupção.

Fonte: Paper Excellence.

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Inovação interna na Eldorado Brasil amplia produtividade industrial

Projeto de lógica para área de cavacos mantém a mesma eficiência de processo mesmo durante paradas de manutenção

Uma solução desenvolvida internamente na Eldorado Brasil garante a eficiência da operação de transporte de cavacos para o cozimento no digestor, mesmo durante paradas de manutenção programadas e reparos pontuais. O projeto “lógica de controle automático do by-pass da pilha de cavacos” assegura a continuidade da produção de até 5,5 mil toneladas de celulose ao dia, enquanto no processo anterior, o volume máximo alcançado era de até 5 mil toneladas, um aumento de 10% em produtividade que impacta diretamente na receita anual da operação.

Entenda o projeto

Uma das etapas da produção de celulose é o cozimento do eucalipto fracionado, conhecido como cavaco. Essa madeira picada fica estocada em uma pilha, que possui um sistema do tipo reclaimer, máquina responsável pela extração dos cavacos para envio ao digestor.

Reclaimer em operação. Imagem Eldorado Brasil.

Quando esse equipamento passa por manutenções, é utilizado um by-pass ou desvio para levar ao cozimento a matéria-prima, que não é retirada da estocagem ou da pilha. Nesse processo, todo o controle de inúmeras variáveis, como quantidade, tempo e sistema, passa a ser feito de forma manual, resultando em um aumento do volume de trabalho e em menor precisão.A ideia da área de Preparo de Cavacos foi desenvolver uma lógica para automatizar o controle do transporte de madeira via by-pass. Para isso, a equipe, formada por Júlio Teles, operador de painel II, responsável pelo projeto, com os colaboradores Oswaldo Hughes Neto, Marcos Soldera, Sandro Santiago e Osmar Petean; analisou durante quase um ano e meio os padrões de operação até chegar à equação final, capaz de controlar o ritmo de produção de forma equalizada com a demanda do digestor. “Agora conseguimos manter o abastecimento da fábrica no mesmo nível, mesmo com a parada do reclaimer, garantindo estabilidade da produção”, afirma Teles.

Projeto Premiado

Graças aos ganhos em eficiência operacional, o projeto foi reconhecido pelo Programa Inovar, que incentiva os colaboradores da área industrial da Eldorado Brasil a propor novas soluções que tragam impacto positivo direto aos resultados do negócio ou que ajudem a aprimorar o ambiente e a rotina de trabalho.

“Estou muito feliz em participar da edição de 2023, para mim o programa é uma importante ferramenta para fomentar a inovação dentro da empresa e um canal para que os colaboradores possam direcionar e expor suas ideias, trazendo ganho tanto qualitativo quanto quantitativo para a Eldorado”, reforça Teles.

Neste ano, o Inovar recebeu 263 ideias, das quais mais da metade foram implantadas nas áreas como a de Biomassa, Manutenção, Suprimentos, Transportadora, Manuseio de Madeira e Resíduos Industriais, entre outras. Elaborados em sua grande maioria por equipes, essas propostas resultaram na premiação de 247 colaboradores.

Como funciona o Inovar

O programa Inovar foi criado há oito anos e já recebeu mais de 2 mil propostas, das quais 605 ideias já foram adotadas pela Eldorado Brasil. Por meio de uma plataforma, os colaboradores cadastram suas ideias individualmente ou por equipes para serem aprovadas diretamente pelo gestor da área.

Não só grandes ideias fazem parte do Inovar, pequenas melhorias também são valorizadas, como automatização de rotinas, otimização das máquinas, ou dispositivo que consiga melhorar a eficiência. O programa prevê premiação anual e ocorre em duas frentes: ideias qualitativas, que melhoram o ambiente de trabalho; e ideias quantitativas, que impactam na produtividade.

“Presenciamos e reconhecemos a inovação que está presente nos times. O engajamento da nossa gente nos traz provocações e implementações transformadoras, como parte de tudo que pode melhorar a produtividade, de forma segura, preservando o meio ambiente e os ativos da empresa. Essa diversidade de setores que contribuem com ideias mostra como as oportunidades são igualitárias e difundidas para a participação de todos”, avalia Carlos Monteiro, diretor Industrial.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é uma das mais eficientes e sustentáveis empresas de base florestal para produção de celulose do mundo. A companhia opera em Três Lagoas (MS) uma fábrica com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Em energia limpa, há geração de 50 megawatts/hora de energia na usina termelétrica Onça Pintada, além da mesma quantidade na planta de celulose – que é autossuficiente. A base florestal é de mais de 293 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. Para dar condições para operar em níveis de excelência, a companhia conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais. Em Santos (SP), a Eldorado Brasil opera um dos maiores terminais portuários multimodais da América Latina, com capacidade para exportar até 3 milhões de toneladas de celulose por ano.

Para mais informações, acesse: www.eldoradobrasil.com.br

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Bracell presença marcante na economia da Bahia e do Brasil

Quando uma indústria de porte global opta por se instalar em um determinado estado, é claro que seus executivos não estão olhando apenas para o presente, para o cenário do momento. Aliás, perceber o futuro e a evolução histórica do cenário econômico local em suas diversas nuances é primordial para que os investidores identifiquem as tendências e possam delinear estratégias que vão orientar a tomada de decisões com vistas a pavimentar a sobrevivência do negócio.

Para o setor de celulose e papel esta análise de cenário envolve uma gama de aspectos que vão do básico comum ao absolutamente específico – sem que nada seja menos importante, como os dentes de uma engrenagem. Por sua natureza, estes empreendimentos normalmente envolvem, além das unidades industriais, dezenas de municípios, centenas de comunidades rurais, milhares de hectares de terras que alternam áreas produtivas, remanescentes de vegetação nativa, nascentes e cursos d’água, rodovias, ferrovias e portos. Tudo isso sem falar na gestão de pessoas, uma vez que o setor responde por milhares de empregos diretos e indiretos; no impacto econômico dos negócios de pequeno e médio portes que orbitam as empresas e na influência das políticas econômicas dentro e fora do Brasil.

A Bracell Bahia, em especial, lida com uma particularidade interessante: o fato de ter praticamente toda a sua produção negociada antes mesmo de que os eucaliptos sejam colhidos para extração da celulose solúvel em sua fábrica no Polo de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. É como seus produtos destinam-se a aplicações específicas, como medicamentos, cosméticos, alimentos, tecidos, cigarros, pneus e outros, a produção já acontece atendendo a requisitos previamente definidos em contrato pelos clientes. Essa característica oferece um certo conforto para as operações da companhia, mesmo em cenários de oscilação do mercado, mas não a isentam da necessidade de controlar custos para que os contratos possam ser cumpridos mesmo diante de eventuais interferências políticas e econômicas que interferem diretamente em sua cadeia de produção, logo, nos preços das matérias-primas que a empresa adquire no mercado nacional.

Cenários internacionais adversos, como os gerados pelos ataques da Rússia à Ucrânia desde fevereiro de 2022, deixam claro que prudência é, mais do que nunca, palavra de ordem para o mercado. Até porque, se paira no ar uma nova ameaça de crise econômica na China, provocada por uma potencial explosão de uma bolha imobiliária local, o mundo inteiro precisa estar preparado para sobreviver aos impactos disso no mercado, já tão baqueado pelos efeitos dos ataques da Rússia à vizinha Ucrânia.

O que temos aprendido com o exercício diário de interpretar múltiplos cenários é que há fatores externos cuja intensidade e alcance não podemos dominar, mas podemos sim aprimorar nossos processos, qualificar continuamente nossos profissionais e modernizar nossos equipamentos e sistemas de modo a fortalecer a musculatura da companhia para o enfrentamento de tempos difíceis.

Internamente, temos buscado fortalecer filosofias que estão, de fato, promovendo uma mudança do mindset nas equipes nas unidades de negócios da RGE no Brasil e no mundo. Para citar três delas, trago os 5C, que, na tradução para o português, define que um negócio só será bom para a Bracell se, antes, for positivo também para o clima, a comunidade, o país e o clima. Outra se refere aos Valores Fundamentais Topicc, cujos pilares são Times que se complementam, Olhar de dono, Pessoas, Integridade, Cliente e Melhoria contínua. Por último, a orientação pelo QPC (Qualidade, Produtividade e Custo), lembrando que todos estes aspectos trazem intrínseca a atenção aos fatores sociais e ambientais que são exaustivamente discutidos com colaboradores em todos os níveis.

Com esta abordagem, preparamos as pessoas que atuam conosco para a evolução profissional e para uma atuação responsável e o que temos percebido, de modo muito positivo, é que a Bracell vem conquistando um espaço que vai além do mercado em si. Ser reconhecida como uma empresa socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável é um valor agregado que nosso jeito de agir tem impresso ao negócio. E essa marca a Bracell Bahia leva para o Brasil e o mundo por meio de produtos de alto padrão fornecidos com serviços técnicos estáveis e confiáveis.

EXPECTATIVA POSITIVA

Como uma das líderes em seu segmento, a Bracell opera atenta aos sinais do mercado e municiando suas equipes de informações e conhecimentos que as preparem tanto para os desafios quanto para as oportunidades. E é importante ter em mente que, muitas vezes, as oportunidades são tão ou mais desafiadoras do que as adversidades, porque em qualquer cenário são as decisões estratégicas que manter-nos-ão no controle da situação. É preciso ter pulso forte para enfrentar as oscilações e os humores do mercado sem soltar as mãos dos parceiros ideais.

Uma evidência da aposta da Bracell na Bahia é a aquisição, no primeiro quadrimestre desde ano de uma empresa com três unidades de produção – duas no estado e uma em Pernambuco – no segmento de tissue que passaram a integrar a Bracell Papéis, que marca nosso ingresso no segmento B2C, com fraldas, papel toalha, guardanapos e papéis higiênicos. A aquisição posicionou a empresa, logo de início, como a segunda maior fabricante de papéis tissue do Nordeste. E a Bracell nasceu com a ambição de se tornar uma das líderes nacionais no setor. Este projeto dará mais um passo com o início das operações, em 2024, da unidade de tissue atualmente em construção no município de Lençóis Paulista, no estado de São Paulo. A futura unidade está sendo instalada ao lado da fábrica de celulose da Bracell e contará com quatro máquinas para produção de papel tissue utilizado para fabricar papel higiênico e papel toalha. Com capacidade produtiva de 240 mil toneladas anuais, a fábrica será uma das mais modernas e sustentáveis do mundo, 100% automatizada e a única no Brasil a operar totalmente livre de combustíveis fósseis.

Tais investimentos se somam a outros que têm sido feitos nas unidades florestais e industriais da Bracell na Bahia, numa inequívoca demonstração de confiança na economia e na política baianas e em como operamos aqui em sinergia com nossas atividades em outros estados brasileiros, com respeito ao meio ambiente, às comunidades vizinhas e aos mais de 6.400 colaboradores próprios e aproximadamente 17.800 terceirizados que atuam conosco, conforme dados de dezembro de 2022, viabilizando nossa capacidade de produção para disponibilizar para o mercado, por ano, 2 milhões de toneladas de celulose solúvel ou até 3 milhões de toneladas de celulose kraft.

Este grande movimento formaliza nossa expectativa de crescimento da economia nacional. Porém, o crescimento é uma tendência, mas não se faz sozinho. Neste sentido, os setores privados e públicos se complementam e precisam criar um ambiente cada vez mais propício à prosperidade da Bahia e do Brasil, para o bem dos baianos e de todos os brasileiros.

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Novembro azul na Bracell

São Paulo, 9 de novembro de 2023 – Para marcar o Novembro Azul, mês de conscientização sobre o câncer de próstata, a Bracell circulará nas rodovias com um de seus caminhões, com um novo design, reforçando a importância da prevenção. A carreta faz o transporte de celulose da fábrica, localizada em Lençóis Paulista (SP), até o Terminal Intermodal de Pederneiras. Além do caminhão, a companhia realizará também ações preventivas internas com orientações aos seus colaboradores, pois prevenir é o melhor caminho.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Suzano alcança marco de 180,8 mil toneladas de insumos agrícolas gerados a partir de resíduos da operação em Três Lagoas (MS)

Desde que iniciada a produção de corretivos de solo e fertilizantes a companhia deixou de destinar mais de 470,4 mil toneladas de resíduos orgânicos e inorgânicos para aterros

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo do eucalipto, alcançou a marca de 180,8 mil toneladas de corretivos e fertilizantes agrícolas produzidos com o reaproveitamento de resíduos florestais e industriais na Unidade de Três Lagoas. Nos últimos três anos e meio, foram produzidas 165.955 toneladas de corretivos de solo e 14.887 toneladas de fertilizantes orgânicos, o que corresponde a uma produção de quase 4,3 mil toneladas de insumos agrícolas ao mês. 

Somente em 2023, foram produzidas 30.170 toneladas de corretivos de solo e 7.480 toneladas de fertilizantes orgânicos. O volume de insumos orgânicos deste ano praticamente bateu toda a produção dos anos dois anos anteriores. Entre 2021 e 2022, foram produzidas 7.409 toneladas de fertilizantes.

De acordo com Eduardo Ferraz, gerente executivo Industrial da Unidade de Três Lagoas, o resultado superou as expectativas da companhia e deve-se, principalmente, ao empenho da empresa para reduzir o volume de resíduos industriais, orgânicos e inorgânicos, que seriam destinados aos aterros industriais. “A nova central de tratamento de resíduos da Unidade Três Lagoas veio para tornar o nosso ciclo operacional ainda mais sustentável. O que antes era descarte, se transforma em corretivos e adubo, retornando para a terra, seja em as nossas florestas e seja para o mercado agrícola. Na companhia, temos um direcionador que diz que ‘Só é bom para nós, se for bom para o mundo’ e reduzir o volume de rejeitos destinados para aterros é bom para os negócios, para a sociedade e, principalmente, para o meio ambiente”, destaca Ferraz.

A Central de Tratamento de Resíduos da Suzano foi implantada na Unidade de Três Lagoas com o objetivo de produzir corretivos de solo, semelhante ao calcário, para as florestas da Suzano. Já em 2021, a estrutura foi ampliada, incluindo também a produção de Fertilizantes Orgânicos.

Com os investimentos feitos na ampliação, a capacidade produtiva da primeira planta, a de Corretivo de Solo, passou de 2.500 toneladas/mês para 5.000 toneladas de corretivos de solo ao mês. Já a segunda planta, de Fertilizantes Orgânicos, em capacidade máxima, pode produzir até 1.000 toneladas de fertilizantes orgânicos e 1.500 toneladas de substrato orgânico ao mês.

Sustentabilidade

Com a geração dos produtos agrícolas, a empresa deixou de destinar cerca de 470,4 mil toneladas de resíduos sólidos para aterros industriais (próprios e de terceiros). O volume corresponde a 100% dos rejeitos orgânicos e inorgânicos reciclados para produção de corretivos de acidez de solo.

O fertilizante produzido é resultado do processamento de lodos biológicos de Estação de Tratamento de Efluentes e de cascas de eucalipto que seriam descartadas. Já para a produção de corretivos de solo, são utilizados resíduos industriais inorgânicos (dregs e grits, subprodutos gerados no processamento da celulose; lama de cal e cinzas de biomassa).

Eduardo Ferraz ressalta que os resultados obtidos em Três Lagoas estão alinhados às metas de longo prazo da Suzano, entre elas, a de reduzir em 70% os resíduos sólidos industriais destinados para aterros até 2030. “No setor de celulose, somos uma das empresas pioneiras em pesquisas e projetos voltados para a economia circular, visando reduzir o volume de resíduos descartados e transformando-os em outros subprodutos, gerando ganhos ambientais e competitividade para a empresa”, completa o gerente.

Aplicação dos insumos

Toda a produção de corretivos de solo, que atuam como substitutos do calcário, é destinada para as florestas da Suzano, representando cerca de 58% do consumo total de insumos utilizados pelo setor florestal.

Já a produção de fertilizantes e substratos orgânicos é disponibilizada para ao mercado agrícola de Mato Grosso do Sul e do Estado de São Paulo, por meio de empresa parceira, e para atender instituições apoiadas pela companhia por meio de projetos de desenvolvimento social, que busca o fortalecimento da agricultura familiar em Mato Grosso do Sul.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Bracell lança “Projeto Leitura Viva” entregando mais de 26 mil livros para alunos das escolas públicas

Iniciativa será lançada durante o FILLP. Em 2024, os municípios de Lençóis Paulista e Macatuba serão beneficiados com o projeto

São Paulo, 8 de novembro de 2023 – A Bracell, líder mundial na produção de celulose solúvel, lança durante o Festival Integrado de Literatura de Lençóis Paulista (FILLP), entre os dias 05 e 12 de novembro, o projeto Leitura Viva. A empresa é uma das patrocinadoras do Festival e, durante o evento estará com o Espaço Leitura Viva, onde haverá contações de histórias de livros que serão entregues aos alunos no próximo ano, durante a execução do projeto. Além disso, o Espaço também irá receber escritores da programação do Festival.

O Leitura Viva, terá início no ano letivo de 2024, entregando mais de 26 mil livros, contemplando todos os alunos da rede pública municipal e estadual dos municípios de Lençóis Paulista e Macatuba.

O projeto é uma iniciativa da Bracell com execução da consultoria A Taba e contará com capacitação de cerca de 400 professores da rede pública, que passarão por formações específicas focadas no aprimoramento de técnicas de leitura.

Por meio da entrega de ‘Kits literários’, o programa é composto por livros adequados à idade escolar dos alunos e um livro de anotações, que acompanhará as leituras. Além disso, haverá a realização de workshops online e presenciais, atividades lúdicas em sala de aula, feira literária, entre outras propostas que poderão ser desenvolvidas no decorrer do ano de 2024.

“Para nós, da Bracell, apoiar e incentivar as ações culturais faz parte de nosso compromisso com a comunidade na qual estamos inseridos. O FILLP é um evento que ultrapassou as fronteiras da cidade e hoje se tornou uma referência nacional e reitera o título de Lençóis Paulista, como a Capital Nacional do Livro. Estar presente neste evento muito nos orgulha e nos motiva a continuar apoiando as boas iniciativas”, Manoel Browne, diretor de Relações Institucionais, Governamentais e com a Comunidade da Bracell.

O Projeto Leitura Viva integra as ações promovidas pelo Bracell Social, programa de investimento social privado da empresa, que tem como um dos pilares a Educação. Por meio de parcerias com poderes públicos, a companhia acredita que, contribui com a transformação das pessoas, proporcionando melhor qualidade de vida.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos.

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Suzano tem vagas abertas para coordenador(a) de Segurança do Trabalho e supervisor(a) florestal em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com duas vagas abertas para atender suas operações da área florestal em Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Para concorrer à vaga de Coordenador(a) de Segurança Trabalho é preciso atender aos seguintes pré-requisitos: possuir Superior em Engenharia ou em Arquitetura e Urbanismo com especialização em Segurança do trabalho; desejável formação de Técnico Segurança do Trabalho e vivência na área florestal; ter CREA ativo; gestão de equipe e ter conhecimento nas certificações FSC e CERFLOR. As inscrições ficam abertas até o dia 8 de novembro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5670067?jobBoardSource=gupy_portal.

Há também uma vaga para Supervisor(a) PCP Florestal. Para concorrer, os pré-requisitos são: ter Superior Completo em Engenharia Florestal, Agronomia, Administração e áreas afins; possuir CNH categoria “B”; ter conhecimento avançado no pacote Office; possuir conhecimento em operações florestais, planejamento operacional e cadastro florestal e desejável conhecimento em Power BI, Power Query. As inscrições ficam abertas até o dia 15 de novembro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5814422?jobBoardSource=gupy_portal.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Bracell lança metas e compromissos de sustentabilidade para 2030

Companhia avança na atuação em prol do clima, biodiversidade, pessoas e comunidades e assume metas inovadoras alinhadas à Agenda 2030 da ONU

São Paulo, 6 de novembro de 2023 – A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, acaba de lançar sua agenda estratégica de ESG para 2030que reúne metas e ações de sustentabilidade para a construção de um legado sustentável. A companhia, que já possui uma sólida atuação e projetos inovadores para o setor, renova e amplia sua estratégia com foco em aumentar os impactos positivos o para meio ambiente e para a sociedade. Ao todo, foram assumidos 14 novos compromissos e metas para os próximos sete anos, divididos em quatro pilares: ações pelo clima, paisagens sustentáveis e biodiversidade, crescimento sustentável e empoderando vidas.

“A Bracell acredita na criação de valor compartilhado em toda a sua cadeia de valor. Por isso, desde sua fundação, atua com foco na entrega de impacto positivo para o clima, a natureza, as pessoas e as comunidades. Por meio do plano Bracell 2030, reforçamos nosso compromisso com a sustentabilidade ancorado em metas ambiciosas e que estão alinhadas com a Agenda 2030 da ONU”, afirma Praveen Singhavi, Presidente da Bracell.

Já para o vice-presidente de sustentabilidade e comunicação, Márcio Nappo, a nova agenda da companhia reforça sua atuação em frentes prioritárias: “Sabemos que estamos assumindo compromissos inéditos e ousados para o setor de papel e celulose, mas, ao mesmo tempo, acreditamos que esse tipo de comprometimento é necessário e capaz de trazer frutos consistentes para um futuro melhor para todos. Estamos convictos que, com o envolvimento de toda a equipe da Bracell, conseguiremos trazer esses resultados positivos”, explica.

Conheça as metas da companhia para 2030

Ações pelo Clima: para criar uma operação positiva para o clima, na direção de uma economia de baixo carbono, a Bracell se compromete a:

  • Reduzir em 75% as emissões de carbono por tonelada de produto;
  • Remover 25 MtCO₂e da atmosfera entre 2020 e 2030.

“Para contribuir com essa meta, realizaremos a substituição de toda frota de saída por caminhões elétricos. Além disso, implementaremos o uso de painéis solares na cobertura da nova fábrica de Tissue e nos novos viveiros de mudas para ampliar nossa geração de energia verde. Outra iniciativa será a construção de cinco Torres de fluxo até 2025 para medir o balanço de CO₂ e o uso de água nas florestas plantadas e nativas da Bracell para avançar na ciência do clima”, comenta Nappo.

Paisagens sustentáveis e biodiversidade: a construção de sistemas regenerativos que favoreçam a natureza, a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos também estão entre as prioridades. Com isso, a companhia pretende:

  • Dar apoio na conservação de 230 mil hectares de vegetação nativa em áreas públicas, realizando ações para proteger e conservar unidades de conservação públicas nos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga;
  • Proteger e melhorar as condições do habitat de espécies endêmicas e ameaçadas por meio do monitoramento da qualidade dos habitats naturais em áreas prioritárias de conservação;
  • Dar suporte na reintrodução de animais na natureza ao dobrar o número de áreas sob gestão da Bracell certificadas pelos Órgãos Ambientais para soltura de animais silvestres em matas nativas;
  • Apoiar ao menos 10 parcerias ou projetos de pesquisa por ano sobre conservação da biodiversidade.

“Nosso Compromisso Um para Um, que contribui com a conservação, restauração e proteção das áreas de vegetação nativa em tamanho igual às áreas de plantio, é um importante aliado na construção desse legado”, comenta Márcio Nappo.

Promovendo crescimento sustentável: para expandir seu negócio alinhado à eficiência, circularidade e produção responsável, a Bracell irá:

  • Reduzir em 47% o consumo de água por tonelada de produto;
  • Diminuir em 90% o envio de resíduos sólidos para aterro por tonelada de produto;
  • Aumentar a recuperação química de cal e soda na produção de celulose para 97%.

“A fábrica da Bracell em São Paulo, considerada uma das maiores e mais verdes do mundo, é uma grande aliada para essa meta. Para se ter uma ideia, essa operação é 100% movida por energia de fontes renováveis, autossuficiente na geração de eletricidade, necessita do menor consumo de água da indústria brasileira e realiza o tratamento terciário de efluentes”, diz Nappo.

Empoderando vidas: visando ampliar a diversidade, equidade e inclusão na Bracell, e com foco na ampliação da geração de impacto social positivo nas comunidades que atuamos através do Bracell Social, a companhia pretende:

  • Aumentar em 20% a renda de famílias que participam de projetos de geração de renda da Bracell em áreas prioritárias de suas operações;
  • Aumentar em 30% a proficiência em Português e Matemática nas escolas públicas apoiadas pela Bracell em áreas com baixas taxas de aprendizagem;
  • Aumentar para 30% a proporção de mulheres em cargos de liderança na empresa;
  • Alcançar 90% de avaliação positiva em relação às condições de respeito e equidade no ambiente de trabalho dos colaboradores que participam dos Grupos de Trabalho de Diversidade na Bracell;
  • Promover o empreendedorismo feminino em comunidades, com pelo menos 60% dos projetos de “negócios de impacto” apoiados pela Bracell liderados por mulheres.

“Vamos continuar a desenvolver pessoas e comunidades locais, promovendo o empreendedorismo feminino, a geração de renda para famílias e comunidades, e a educação pública de qualidade. Na Bracell, nos comprometemos a aumentar o número de mulheres na liderança e promover um ambiente de trabalho cada vez mais inclusivo para grupos de diversidade”, finaliza Nappo.

A transparência no andamento dos resultados e metas é uma prioridade para a Bracell. Por isso, a companhia publicará, anualmente, o status do desenvolvimento de cada pilar em seu Relatório de Sustentabilidade, disponível no site da Bracell.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos.

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Governador de Mato Grosso se reúne com empresário para discutir implantação de fábrica de celulose

O governador Mauro Mendes se reuniu com o empresário Jackson Wijaya, fundador da Paper Excellence, em Shanghai, neste domingo, visando detalhar a realidade do estado, que estuda a viabilidade no futuro de instalar mais uma planta de celulose no Brasil. Mauro ressaltou o crescimento do Estado em 7% ao ano.

“Somos um estado que tem grandes potencialidades e oportunidades para todos os setores, inclusive a celulose”. Também participaram do jantar a primeira-dama Virginia Mendes, a filha do casal, Ana Mendes, o presidente da FIEMT, Silvio Rangel, e os secretários César Miranda (Sedec) e Rogério Gallo (Fazenda).

“Estamos trabalhando muito nessa viagem à Ásia para ampliar e atrair investimentos para o nosso estado, pois acredito que esse é o papel do governo, o de abrir as portas e ser a ponte entre os investidores e as oportunidades existentes no nosso Estado”, concluiu Mendes.

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Suzano faz jogada de mestre com investimentos estratosféricos em SP e no ES para gerar empregos e renda

Suzano, líder do setor de celulose e papel, anuncia expansões em suas operações no Brasil, trazendo expectativas de crescimento e emprego

A Suzano recentemente anunciou investimentos bilionários que impulsionarão suas operações no país. Com um investimento total de 1,66 bilhão de reais, a empresa está construindo uma nova fábrica de papéis sanitários em Aracruz (ES), substituindo sua caldeira de biomassa na mesma localização e realizando melhorias em sua fábrica em Limeira (SP). Essas iniciativas prometem não apenas aumentar a capacidade de produção da empresa, mas também gerar empregos nas regiões.

Nova fábrica de papel sanitário da Suzano

A nova fábrica de papel sanitário, que incluirá produtos higiênicos e toalhas, será a sétima da Suzano no Brasil. Com uma capacidade de produção anual de 60 mil toneladas, ela elevará a capacidade total da empresa neste segmento para impressionantes 340 mil toneladas por ano. Prevê-se que a produção comece no primeiro trimestre de 2026, após um investimento de 650 milhões de reais.

Uma parte substancial desse investimento, 520 milhões de reais, será coberta por meio de créditos de ICMS que a empresa detém no Estado. Essa estratégia não apenas fortalece as finanças da Suzano, mas também reduz o raio médio de atendimento aos clientes, resultando em uma competitividade logística maior, como destacou Luis Bueno, diretor de produtos de consumo e assuntos corporativos da Suzano. Apesar da nova fábrica, a Suzano planeja manter suas outras sete unidades fabris, mantendo sua participação de mercado de 24% no segmento de papel tissue no Brasil.

Modernização e sustentabilidade

Em Aracruz, a Suzano também aprovou a substituição de sua caldeira de biomassa existente, um investimento estimado em 520 milhões de reais. Com a nova caldeira em operação no quarto trimestre de 2025, a empresa aumentará sua capacidade de geração de energia renovável a partir do vapor produzido no processamento da celulose.

Esse aumento na capacidade de energia renovável deve reduzir marginalmente os custos operacionais, contribuindo para uma operação mais eficiente. Esse investimento faz parte de um esforço contínuo de modernização da fábrica de Aracruz, que tem origem na década de 1970, segundo Walter Schalka, presidente-executivo da empresa.

Expansão da produção de celulose fluff

Além das melhorias em Aracruz, a Suzano também anunciou um investimento de 490 milhões de reais para a produção de celulose fluff a partir de eucalipto em Limeira (SP), onde a empresa já produz papel. Celulose fluff é um componente essencial em produtos como fraldas e absorventes higiênicos, e a demanda por ele aumenta devido aos altos preços nos mercados internacionais.

O investimento em Limeira incluirá a conversão de uma máquina de secagem de celulose, permitindo à empresa a flexibilidade de produzir tanto celulose para papel quanto celulose fluff. Prevê-se que as obras estejam concluídas no quarto trimestre de 2025. Com esse investimento, a capacidade total de produção de celulose fluff da Suzano aumentará de 340 mil toneladas por ano para 440 mil já em 2025.

Geração de empregos e impacto na economia com novos investimentos da Suzano

Esses investimentos não apenas fortalecem a posição da Suzano no mercado nacional e internacional, mas também têm um impacto positivo na economia local. A construção da nova fábrica em Aracruz e a modernização das instalações existentes irão gerar empregos e renda nas regiões onde a empresa opera.

A estratégia da Suzano está alinhada com a competitividade global na produção de celulose de eucalipto, e a empresa está atenta ao crescimento da demanda por celulose de fibra curta em substituição à fibra longa. Embora os resultados específicos da unidade de papel tissue ainda não tenham sido divulgados, a empresa está se aproximando do patamar de relevância que produzirá impacto no resultado global da companhia.

Com esses investimentos, a Suzano continua a desempenhar um papel fundamental na indústria de papel e celulose no Brasil, e também contribui para o desenvolvimento econômico das regiões onde opera e a geração de empregos.

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