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Gigante da celulose chilena CMPC apresenta fundo de inovação de US$ 100 milhões

Executivos da empresa estiveram presentes, na última semana, no South Summit Brazil, em Porto Alegre, onde a empresa tem uma unidade

A empresa chilena de celulose e papel CMPC aproveitou o South Summit Brazil, evento de empreendedorismo e inovação que aconteceu semana passada em Porto Alegre, para apresentar seu novo fundo de inovação, que totaliza US$ 100 milhões (cerca de R$ 500 milhões).

Criado em dezembro, o fundo sem nome prevê investir em startups que estejam inovando no setor de sustentabilidade, com foco na redução de plásticos descartáveis, novas tecnologias têxteis e desenvolvimentos tecnológicos na construção em madeira.

“Buscamos empresas disruptivas que nos permitam maximizar o valor da floresta, de novos materiais, para construção de novas fibras têxteis que nos permitam demonstrar que nossa fibra, que já é sustentável, pode ser levada ao próximo nível de sustentabilidade”, disse a gerente da CMPC Ventures, Bernardita Maria Araya. A CMPC Ventures foi fundada em 2020 e investe em construção sustentável, novos produtos bioquímicos e embalagens sustentáveis ​​e inteligentes.

Informações: Época Negócios.

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CMPC lidera ranking de sustentabilidade corporativa da S&P Global

Anuário de Sustentabilidade da S&P Global avaliou mais de 9,4 mil empresas e considerou que multinacional chilena tem os melhores indicadores de desempenho econômico, social e ambiental dentre as companhias do segmento florestal

A CMPC é a nova líder do ranking de Sustentabilidade Corporativa da S&P Global Sustainability Yearbook 2024 no segmento florestal. Esse é um dos indicadores mais importantes do mundo que, nesta edição, analisou critérios de desempenho econômico, ambiental e social de mais de 9,4 mil empresas. Na avaliação geral, a multinacional chilena ficou posicionada entre as 1% mais bem colocadas. Na categoria Papel e Produtos Florestais, a CMPC superou as outras 38 companhias do setor, como Suzano, Mondi (Reino Unido), UPM (Finlândia) e Fedrigoni (Itália).

Para o CEO da CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, esse reconhecimento “estabelece um precedente muito importante para a empresa e seus colaboradores, nos motivando a continuar trabalhando em um dos pilares de nossa operação: a sustentabilidade. Vamos manter nossos esforços para que as operações futuras sejam ainda mais sustentáveis e amigáveis, não apenas com o meio ambiente, mas também com as comunidades e no aspecto financeiro. Isso, com o objetivo de ser uma empresa responsável e comprometida em todas as nossas áreas de operação”.

S&P Global Sustainability Yearbook reconhece empresas de todo o mundo e de diferentes setores por suas políticas de sustentabilidade. Assim, existem categorias relacionadas a telecomunicações, alimentos, energia, financeiro, entre muitas outras. Para fazer parte deste importante índice, as empresas são avaliadas com critérios semelhantes. Assim, aquelas que estão entre as 15% melhores classificadas dentro da indústria, e cuja pontuação não tenha uma diferença maior que 30% da obtida pela primeira colocada, passam a fazer parte do Sustainability Yearbook.

O resultado obtido pela empresa é fruto do trabalho que a CMPC vem realizando há anos no quesito sustentabilidade. Um exemplo é que a empresa reaproveita 100% dos resíduos do processo industrial. Esse material é transformado em 13 novos produtos, que vão desde matéria-prima para fabricação de cimento, adubos e fertilizantes até insumos para painéis de madeira.

Além disso, a companhia possui mais de 95% de seus ativos florestais certificados em manejo florestal sustentável e mais de 90% da energia consumida em suas operações é proveniente de fontes renováveis. Em âmbito local, está em fase de conclusão o BioCMPC, maior projeto de sustentabilidade da história do Rio Grande do Sul, que tornará a unidade industrial de Guaíba referência mundial em sustentabilidade. Com investimento de R$ 2,75 bilhões, o projeto conta com 31 ações de controle ambiental e modernização operacional. Entre as principais ações do BioCMPC, destacam-se a instalação do Centro de Controle Ambiental e a desativação da caldeira de força à carvão.

Desde 2019, o grupo chileno CMPC assumiu metas de sustentabilidade ainda mais arrojadas em nível global. Esse compromisso público estabelece que a empresa deve diminuir em 25% o uso de água nos processos industriais e ser uma companhia com zero resíduo em aterros sanitários até 2025. Também são objetivos da CMPC reduzir em 50% das emissões de gases causadores de efeito estufa e acrescentar 100 mil novos hectares de área de conservação até 2030.

Todo esse trabalho também já havia rendido à empresa outros reconhecimentos, como a liderança do prestigiado Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), que colocou a CMPC em primeiro lugar entre as empresas mais sustentáveis do mundo na categoria Papel & Produtos Florestais. O DJSI é um dos indicadores mais reconhecidos na avaliação do desempenho sustentável das empresas cotadas globalmente e permite uma visão panorâmica das diferentes indústrias da economia mundial em termos ambientais, sociais e econômicos.

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Grupo chileno CMPC busca startups

No Brasil, o programa do grupo chileno deve priorizar o setor logístico

CMPC, grupo chileno especializado na fabricação de celulose e papel, lançou o CMPC Ventures, projeto para se aproximar de startups que possam impactar sua cadeia produtiva e estejam alinhadas às práticas de governança ambiental, social e corporativa (ESG, na sigla em inglês).

No Brasil, o foco inicial é otimizar e modernizar o transporte de celulose e madeira, que atualmente é feito por vias fluviais e terrestres. Para isso, a fábrica de Guaíba, no Rio Grande do Sul, está selecionando startups locais e do restante do Brasil.

“As startups já nasceram em um ecossistema alicerçado na inovação e poderão nos acompanhar nesta jornada de evolução e transformação, com o objetivo de aperfeiçoar processos que irão refletir no uso racional de recursos e colaborar ainda mais com a preservação do meio ambiente”, explica Mauricio Harger, diretor-geral da CMPC no Brasil.

Fundada em 1920 em Puente Alto, no Chile, a CMPC tem 48 plantas industriais em oito países, incluindo o Brasil, onde está presente desde 2009. Anualmente, a empresa produz 2 milhões de toneladas de celulose com 20 mil colaboradores.

Informações: Fusões&Aquisições.

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