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Exclusivo – Incêndio afeta parte da obra da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS)

Embora o incêndio tenha sido de grandes proporções, empresa afirma que o cronograma da obra segue normalmente

Uma parte da obra da fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS), foi atingida por um incêndio por volta das 15h, da última quarta-feira (06/12). De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, as chamas atingiram uma das torres de resfriamento do empreendimento.

Imagens compartilhadas pelo portal Ribas Ordinário mostram como ficou a área atingida pelo fogo, com parte da estrutura afetada mais escurecida devido às chamas.

Torre de resfriamento da Suzano atingida pelo incêndio. Divulgação – Ribas Ordinário.
Suzano divulgou andamento das obras um dia antes do incêndio. Divulgação – Suzano.

A Suzano chegou a divulgar um vídeo sobre o andamento da obra bilionária que promete ser a maior planta de celulose em linha única do mundo, um dia antes do incidente na obra. Em um trecho das gravações, as torres de resfriamento são apresentadas e depois parte da equipe da Suzano aparece em uma foto, que celebra a conclusão do comissionamento e ponto para partida da torre de resfriamento da utilidades.

A data é 31 de outubro de 2023 – pouco mais de um mês antes do incêndio. Na terça-feira (05/12), quando as imagens foram divulgadas, a Suzano informou que foi dada a partida parcial da torre de resfriamento e utilidades e dos chillers com a finalização do primeiro comissionamento.

A empresa afirmou, em nota oficialque as obras de construção da nova fábrica continuam normalmente e que o incidente não irá afetar o cronograma de conclusão do empreendimento, previsto para junho de 2024.

Nota divulgada

A Suzano informa que, por volta das 15h de quarta-feira (06/12), foi registrado um incêndio em uma das torres de resfriamento da fábrica em construção no município de Ribas do Rio Pardo.

A empresa esclarece que não houve feridos no incidente e que o fogo foi rapidamente controlado (em torno de 40 minutos) pelas equipes de brigadistas da própria empresa e o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Ribas do Rio Pardo.

As causas do incêndio já estão sendo devidamente investigadas. A Suzano esclarece ainda que as obras de construção da nova fábrica seguem normalmente e que o incidente não afeta o cronograma de conclusão do empreendimento.

Sobre o incêndio

A altura e cor escura da fumaça na fábrica de celulose chamou a atenção dos moradores da cidade. Ainda não se sabe como o incêndio iniciou.

De acordo com a Suzano, ninguém ficou ferido durante o incidente e o fogo foi apagado com cerca de 40 minutos pelas equipes de brigadistas da própria empresa. Ninguém ficou ferido. 

Créditos: Diário Digital e TVMS.

Mega-indústria em construção

A cidade de Ribas do Rio Pardo foi escolhida para sediar o Projeto Cerrado, da empresa Suzano, que atraiu mais de 10 mil trabalhadores temporários e investimentos de R$ 22,2 bilhões. A fábrica foi anunciada em 12 de maio de 2021. No mesmo ano, as obras começaram. A expectativa é que a indústria fique pronta em 2024.

Obra deve ser concluída em junho de 2024. — Foto: Reprodução.

A pretensão é que a indústria seja uma das maiores fábricas de celulose do mundo. O empreendimento produzirá 2,55 milhões de toneladas ao ano, ampliando a capacidade instalada de celulose de mercado da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais.

Em decorrência do “boom” ocasionado pela construção, o canteiro da obra é gigantesco e conta com infraestrutura própria.

Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Midiamax e G1MS.

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Arauco prevê 2º fábrica de celulose antes mesmo de concluir a primeira unidade em Inocência

A Arauco prevê a construção de uma segunda linha de produção, que deverá receber investimento de R$ 14,7 bilhões em Mato Grosso do Sul. A primeira fábrica de celulose da companhia está sendo construída em Inocência, cidade com 8,5 mil habitantes, e que vai gerar 10 mil empregos diretos no pico da construção.

O anúncio da nova linha de produção foi confirmado pelo CEO da Arauco, Carlos Altimiras, que veio a Campo Grande para fazer um balanço do projeto Sucuriú, como é denominado o investimento em Inocência. A multinacional chilena analisou vários estados e acabou optando por Mato Grosso do Sul devido ao clima, as características do solo e a disponibilidade de recursos hídricos.

Conforme o diretor da empresa, a Arauco já emprega cerca de 600 pessoas no Estado neste ano. A maior demanda por mão-de-obra ocorrerá na construção, quando serão exigidos 10 mil operários. Na fase de operação da fábrica, com capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano, serão em torno de mil empregos diretos, sendo de 200 a 400 na colheita e outros na fábrica.

A previsão é de que a primeira linha de produção entre em funcionamento em 2028. Altimiras antecipou que a Arauco prevê construir uma nova fábrica, também em Inocência e com investimento de US$ 3 bilhões (R$ 14,7 bilhões). No total, o projeto prevê R$ 29,4 bilhões aplicados no Estado, mas no longo prazo. O CEO estima que a segunda linha de produção deverá ser ativada em até 15 anos – 2048.

Para atender a indústria chilena serão necessários 400 mil hectares de eucalipto. A empresa já conta com áreas arrendadas e usufruto para chegar a meta, já que não pode comprar as terras diretamente porque a legislação brasileira proíbe a aquisição de terras por empresas ou pessoas de outros países.  

Pelo planejamento da Arauco, serão acrescentados 60 mil hectares de floresta a cada ano, a partir de 2024, até chegar aos 400 mil hectares.

A fábrica vai ser instalada a 50 quilômetros da cidade de Inocência. Os alojamentos para receber os 10 mil operários deverão ser construídos no entorno da indústria como parte do esforço para mitigar os impactos sociais e evitar colapsos urbanos como os registrados em  Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo.

De acordo com Carlos Altimiras, a empresa realiza reuniões mensais com o Governo estadual e a Prefeitura de Inocência para analisar o impacto das obras em andamento. Ele admitiu que ainda não está muito claro sobre os investimentos e obras necessárias para minimizar os impactos nas áreas de saúde, educação e segurança pública.

A Arauco é 4ª fábrica de celulose a ser instalada em Mato Grosso do Sul. A 3ª está em construção pela Suzano em Ribas do Rio Pardo e teve investimentos de R$ 20 bilhões. As outras duas, da Eldorado e da Suzano, funcionam em Três Lagoas.

A Eldorado tem plano de construir uma segunda linha de produção, com investimento de R$ 20 bilhões, em Três Lagoas, mas depende do fim da guerra pelo controle da companhia entre a J & F Investimentos e a Paper Excellence.

A Bracell também tem planos de instalar uma 6ª indústria de celulose no Estado, mas a companhia mantém o projeto a sete chaves e não revela o local do empreendimento. Contudo, a empresa vem ampliando a área de floresta na região leste de MS.

CEO da Arauco tirou dúvidas e apresentou um balanço do projeto à imprensa nesta quinta-feira (Foto: Divulgação).

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