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Exclusiva – Palestras do 4º dia do Florestas Online abordou desde biomassas para a geração de energia à técnica ‘floresta de sementes’ na restauração florestal; confira

Cinco palestras repletas de inovação e tecnologias no setor preencheram a programação do quarto dia do congresso

O Florestas Online – Primeiro Congresso Florestal Online do Brasil (https://florestasonline.com.br), há nove anos agrega e promove o setor através de conteúdos exclusivos e carregados de inovação. Com esta proposta, a edição 2024 trouxe uma programação repleta de novidades, com a participação de 22 renomados palestrantes atuantes nas principais empresas e instituições do setor, para atualizar e enriquecer em conhecimento os seus participantes.

O evento que é gratuito, e garante certificação, nesta edição contou com mais de 3 mil inscritos, e foi realizado entre os dias 14 a 18 de outubro, na modalidade online e ao vivo no Canal do Youtube https://www.youtube.com/@FlorestasOnline, com o intuito de oferecer maior conforto e possibilidades aos participantes.

Estiveram em pauta nas palestras do quarto dia do evento, os seguintes temas: biomassas para geração de energia, floresta de sementes, manutenção de máquinas móveis e colheita florestal.

O Florestas Online é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/), e contou com parceria institucional da Embrapa Florestas (https://www.embrapa.br/florestas).

Palestras – Dia 4

Cada palestrante contribuiu com temas que foram destaque em cada uma das palestras apresentadas no dia, confira:

“A ideia de fazer mescla da biomassa tradicional com a biomassa alternativa é para ajustar, equalizar o poder calorífico, a entrega de energia e diminuir também o teor de cinzas no processo. Para evitar incrustação, diminuir as paradas para limpeza, e etc. Quando pensamos nisso, fizemos os briquetes juntos. Juntamos as biomassas a título de viabilidade técnica do estudo no laboratório”, informou em sua participação Marina Moura Morales, pesquisadora na Embrapa/Florestas, que abordou sobre: ‘Biomassas para geração de energia’, no evento.

“Quando a gente pensa em semeadura direta de floresta, a gente tem um conceito. É a mistura de sementes nativas, sementes agrícolas, podendo ser sorgo, sementes de adubação verde, feijão de porco, e um material de preenchimento para homogeneização dessas sementes. Então, via de regra, a gente tem uma redução, utilizando sementes, de 50% no custo de uma de uma de uma restauração, se comparado ao valor plantio de mudas nativas”, ressaltou Paolo Sartorelli, engenheiro florestal, especialista em restauração ecológica, e proprietário da Baobá Florestal, que falou no congresso sobre: ‘Floresta de sementes: semeadura direta que reduz custos da restauração florestal’.  

“No início dos anos 90, nós começamos a trazer harvester, cabeçote de harvester e produzir forwarder no Brasil. Então nós já temos aí, 32 anos atrás que já se falava em harvester e forwarder. Nesse começo, talvez os mais novos não se lembrem, mas o Brasil era uma economia fechada, então eram só tratores agrícolas e adaptados para atividade florestal. Então não tinha nenhuma máquina específica profissional. Quando houve abertura econômica, em 1990, que as taxas de importação foram reduzidas drasticamente, de repente o Brasil começou a trazer essas máquinas de fora. Mas a cultura de utilização de máquinas teve que ser criada de repente. As máquinas surgiram como se ‘tivessem caído da lua’ aqui no Brasil”, lembrou em sua palestra, Gilson Santos engenheiro mecânico, e diretor na GSantos Engenharia, que falou sobre ‘A inteligência de dados aplicada a manutenção de máquinas móveis’ no Florestas Online.

“Continuum é um termo que a gente praticamente não utiliza na área Florestal, mas a gente trouxe ele emprestado da psicologia positiva, que traz o continuum como uma série de acontecimentos sequenciais e ininterruptos que trazem uma continuidade entre um ponto inicial e o ponto final. E quando a gente pensa em negócio florestal, a gente consegue entender perfeitamente a lógica do continuum. Se a gente pensar no início do setor florestal no Brasil ou pelo menos o primeiro grande boom do setor  na década de 70, até hoje é impressionante o que a gente alcançou, como os mais de 9,6 milhões de hectares plantados para cultivos industriais no Brasil. E esse número eu acredito que talvez já tenha passado dos 10 milhões de hectares”, enfatizou Anderson Bobko, gerente de colheita florestal da Eldorado Brasil, que abordou sobre ‘O continuum da inteligência na Colheita Florestal’ no evento.

“A alta produtividade diz respeito a uma soma de acerto. É respeitar cada detalhe da operação florestal, tais como o ambiente de produção, solo, clima, temperatura e umidade, precipitação – que são fatores que não há controle – , bem como a genética, que hoje temos clones para as mais diversas finalidades e cenários do país, também a silvicultura, que é a prescrição, a engenharia direcional (protocolo silvicultural), e a operação, que é execução do projeto”, disse Pedro Francio Filho, consultor e diretor na Francio Soluções Florestais, que no evento abordou sobre ‘Alta produtividade florestal: silvicultura aplicada – Ciência na Prática’.

Assista abaixo as palestras completas do 4º dia do Florestas Online:

Confira as edições anteriores no link abaixo:

https://www.youtube.com/@FlorestasOnline/playlists

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Florestas Online: terceiro dia do evento contou com cinco palestras, e programação rica em informação inédita

Restauração, operação florestal em projetos de carbono, a realidade do mogno africano no
Brasil, inovações sustentáveis na silvicultura de Teca, e manejo de florestas naturais foram temas abordados na programação

Para quem não conseguiu conferir ao vivo as palestras do Florestas Online – Primeiro Congresso Florestal Online do Brasil (https://florestasonline.com.br), que aconteceu entre os dias 14 a 18 de outubro, é possível conferir no Canal do Youtube https://www.youtube.com/@FlorestasOnline. Nesta edição o evento teve mais de 3 mil inscritos e 22 palestrantes, e contou com temas diversificados,  exclusivos, e atualizados sobre o setor.  As inscrições foram gratuitas, e todos os participantes recebem certificação.

O Florestas Online é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/), e contou com parceria institucional da Embrapa Florestas (https://www.embrapa.br/florestas).

Entre os temas destaques, inovação e novas tecnologias na indústria de base florestal, mercado, manejo, indústria e gestão florestal, mudanças climáticas, estratégias para o enfrentamento a incêndios florestais e iniciativas que impulsionam o setor, fizeram parte do hall de palestras pensadas estrategicamente para o evento, garantindo informação de qualidade e atual.

Palestras – Dia 3

Cada palestrante contribuiu com informações que foram destaque em cada uma das cinco palestras apresentadas no terceiro dia, confira:

“O clone adequado é o nosso blend de espécies que vai determinar o potencial produtivo daquele site. Então trabalhar muito bem na escolha das espécies para cada projeto é essencial”, comentou Mário Grassi, diretor de operações da Mombak, na abertura das palestras do dia, na qual abordou sobre: ‘Operação Florestal em Projetos de Carbono de Alta Integridade’.

“Um grande problema que havia dentro da Associação, e entre os produtores, que é um mundo que eu vivo já desde 2012, era saber o quanto a gente tinha de área plantada. Procuramos os IBGE, e não obtivemos retorno algum para este levantamento em específico. Tenho 40 anos de área florestal, conheço a maioria dos produtores de Khaya, todos os viveiros, produtores de sementes que existem no país, então eu resolvi estimar, vamos dizer assim. Fiz um levantamento de quanto poderia existir de Khaya no Brasil. Então eu fiz um Censo do Mogno Africano no Brasil, através dessas informações que tive condições de levantar”, informou Milton Frank, Consultor Técnico Florestal da ABPMA: Associação Brasileira dos Produtores de Mogno Africano, durante sua participação, que teve como tema: ‘A realidade do mogno africano no Brasil’. Clique no link para conferir o Censo do Mogno Africano no Brasil – https://www.maisfloresta.com.br/exclusiva-censo-inedito-sobre-o-cultivo-de-mogno-africano-no-brasil/

“Então um destaque hoje da Teca, é que ainda tem muitos estoques em plantações de seminal, que é o plantio feito através de sementes, mas os novos plantios – desde de 2018 – tem predominado o uso de mudas clonais. Então, o processo de produção de mudas clonais da Teca copia o eucalipto, dadas as devidas proporções e a fisiologia da técnica. Então o processo de forma, tais como mini jardim clonal, formação de miniestacas, etc”, apontou Fausto Takizawa, diretor relações institucionais e pesquisa na TRC – Teak Resources Co e Secretário-Geral da AREFLORESTA-MT, que falou sobre ‘Transformando a Silvicultura de Teca: Inovações Sustentáveis do Plantio à Colheita’ em sua palestra.

“Acredito que o estímulo ao manejo de florestas naturais, certas facilidades, reduções de cargas burocráticas, um direcionamento mais voltado para a revisão técnica dos planos de manejo menos burocrática e mais fiscalizatória, a formatação das fiscalizações sendo mais técnicas, acredito que colaboraria para dificultar o mercado ilegal, inclusive para a profissão de quem trabalha com pesquisa florestal e manejo. Quanto mais a parte técnica for robustecida, mais valor agregaria à nossa profissão. Então, o caminho seria os Governos Estaduais, Federais e Municipais estimularem ao máximo o plano de manejo, que muitas vezes é tido como um vilão, e sabemos que não é”, destacou Evaldo Muñoz Braz, pesquisador na Embrapa/Florestas, ao responder uma questão sobre ‘como lutar contra o mercado de madeira ilegal’. Ele teve como tema em sua palestra: ‘Manejo de Florestas naturais: o único uso sustentável para áreas florestais’.

“A recuperação das APPs, e áreas de reserva legal é fundamental, não só para conservação da biodiversidade e para reabilitação nesses processos ecológicos que ali ocorrem, mas também para produção, para as atividades econômicas das propriedades rurais. Portanto, como digo, qualquer tipo de atividade de restauração é fundamental, quando a gente pensa na atividade agropecuária, e aqui vamos dar foco para atividade florestal”, ressaltou Sandra Bos Mikich, pesquisadora na Embrapa/Florestas, que no evento falou sobre ‘Interdependência entre restauração florestal, biodiversidade, dispersão de sementes e polinização’.

Assista abaixo as palestras completas do 3º dia do Florestas Online:

Confira as edições anteriores no link abaixo:

https://www.youtube.com/@FlorestasOnline/playlists

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – 9º Florestas Online: saiba como foi o segundo dia de palestras do evento

O segundo dia de palestras abordou sobre competitividade no setor, controle de qualidade de mudas, e qualidade da madeira; confira

O Florestas Online – Primeiro Congresso Florestal Online do Brasil (https://florestasonline.com.br), chegou em sua 9ª edição, e trouxe com ele muitas novidades para agregar e promover o setor. O evento aconteceu entre os dias 14 a 18 de outubro, ao vivo no Canal do Youtube https://www.youtube.com/@FlorestasOnline, e contou com programação repleta de informação atualizada e relevante sobre o setor, promovida através da participação de renomados profissionais.

O Florestas Online é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/), e contou com parceria institucional da Embrapa Florestas (https://www.embrapa.br/florestas).

A robusta programação do evento, contou 22 palestrantes atuantes nas principais instituições e empresas do setor, trazendo conteúdos 100% focados ao tema central. O evento, que é gratuito e acontece na modalidade online e ao vivo, proporciona mais praticidade e liberdade aos participantes, foi transmitido no canal oficial do YouTube Florestas Online.

Entre os temas destaques, inovação e novas tecnologias na indústria de base florestal, mercado, manejo, indústria e gestão florestal, mudanças climáticas, estratégias para o enfrentamento a incêndios florestais e iniciativas que impulsionam o setor, fizeram parte do hall de palestras pensadas estrategicamente para o evento, garantindo informação de qualidade e atual.

Palestras – Dia 2

Cada palestrante contribuiu com informações que foram destaque nas palestras apresentadas no segundo dia:

“Cada vez mais temos que buscar a nossa competitividade com um olhar interno. Porque os problemas estruturais do setor a gente sabe que existe. Como por exemplo, a falta de mão de obra, a questão da lentidão na mecanização na silvicultura, questões climáticas… Então são questões que sim, temos uma equipe espetacular trabalhando nisso, estamos na vanguarda desse processo, atuando nas soluções. Mas de forma geral o que dá para fazer agora? Então, foi isso que a gente pensou quanto buscávamos um modelo de gestão onde pudéssemos avançar e sermos cada vez mais competitivos”, informou Márcio Veiga, diretor florestal da Veracel Celulose, em sua palestra: ‘Fator chave para impulsionar a competitividade’.

“A silvicultura é a base de tudo aquilo que nós almejamos produzir com grande qualidade evidentemente, através do controle de qualidade de mudas florestal. Atualmente acredito que o Brasil já tenha ultrapassado as 800 milhões de mudas produzidas em grande escala,  e nós temos que ver isso com um certo cuidado, sobre o ponto de vista de quais seriam os parâmetros que nós estamos utilizando para avaliar as qualidade dessa tão importante matéria-prima”, frisou Adalberto Brito, professor do curso de Engenharia Florestal – UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), em sua participação, com o tema: ‘Controle de qualidade de mudas florestais’.

“O meu muito obrigado ao Paulo pelo convite, realmente é um grande prestígio estar aqui participando do Florestas Online, um evento do nosso setor que vai completar 10 anos, e que veio para ficar. E confesso também que, esses últimos anos que eu assistia o Florestas Online, não como professor ainda, muito contribuiu para mim, na parte profissional principalmente, sempre trazendo debates e discussões importantes dentro do campo da ciência florestal e de florestas plantadas”, destacou Humberto Eufrade Junior, professor ESALQ/USP, que falou no evento sobre: ‘A qualidade da madeira e suas interações com a silvicultura, indústria e produtos’.

Assista abaixo as palestras completas do 2º dia do Florestas Online:

Confira as edições anteriores no link abaixo:

https://www.youtube.com/@FlorestasOnline/playlists

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Exclusiva – Florestas Online: confira as palestras do primeiro dia do evento que atualiza e promove o setor

Primeiro dia do evento abordou sobre inovação e plano de desenvolvimento do setor, bem como estratégias de combate a incêndios por meio de sistemas tecnológicos; confira

O Florestas Online – Primeiro Congresso Florestal Online do Brasil (https://florestasonline.com.br), que aconteceu na última semana, entre os dias 14 a 18 de outubro, ao vivo no Canal do Youtube https://www.youtube.com/@FlorestasOnline, contou com programação repleta de informação atualizada e relevante sobre o setor, promovida através da participação de renomados profissionais. O evento consolida com sua 9ª edição, trazendo palestras exclusivas, e conteúdos técnicos para debates, sendo uma oportunidade única e que garante certificação para os participantes inscritos.

Nesta edição, o Florestas Online contou com mais de 3 mil inscritos, e uma robusta programação com 22 palestrantes de destaque, atuantes nas principais instituições e empresas do setor, trazendo conteúdos 100% focados ao tema central. O evento, que é gratuito e acontece na modalidade online e ao vivo, proporciona mais praticidade e liberdade aos participantes, foi transmitido no canal oficial do YouTube Florestas Online.

Inovação e novas tecnologias na indústria de base florestal, mercado, manejo, indústria e gestão florestal, mudanças climáticas, estratégias para o enfrentamento a incêndios florestais e iniciativas que impulsionam o setor, são alguns dos temas que fizeram parte do hall de palestras pensadas estrategicamente para o evento, garantindo informação de qualidade e atual. Confira alguns comentários dos palestrantes do primeiro dia do evento:

Palestras – Dia 1

Cada palestrante contribuiu com informações de destaque nas quatro palestras apresentadas no dia, confira:

“Abordamos sobre essa temática desse novo normal, em que em função de todas as mudanças que houveram em termos de temperatura de ciclos oceânicos, ciclos atmosféricos e que estão se manifestando. A gente tem hoje uma recorrência desses eventos e eles estão ficando além de mais recorrentes mais intensos”, alerta e destaca, Marcos Kazmierczak, Dr. em eventos extremos e fundador da KAZ Tech, que abordou no evento sobre: ‘Incêndios Florestais e Mudanças Climáticas: onde e quando?

“Primeiramente eu queria parabenizar pelo evento, pela da democratização da informação, é extremamente importante o combate da negligência das nossas ações em relação à crise climática como informação. Então basicamente é isso que esse evento concretiza. E nesta oportunidade, eu vim com uma proposta um pouco diferente, da palestra anterior, que é justamente falar um pouco mais sobre como nos tornarmos mais resilientes nessa questão dos incêndios, que estão aumentando, estão ficando cada vez mais destrutivos, maiores, com temperaturas cada vez mais altas, e com maior quantidade de material combustível também disponível por conta do aquecimento global, e as consequências são de fato exponenciais”, enfatizou Eimi Arikawa, diretora de receitas umgrauemeio, que teve como tema de sua palestra: ‘Combata incêndios com inteligência e tecnologia – PANTERA na prática’.

“Nossa palestra é para falar um pouco sobre um diagnóstico do setor de base florestal do Estado do Espírito Santo. Para que se fizesse esse diagnóstico tivemos que fazer dois trabalhos antes, que foi o dimensionamento do mercado capixaba de produtos florestais, feito em 2010, com 110 páginas – quem quiser entrar nas minúcias dele pode acessar o site oficial da Cedagro –, e depois em 2020 ele foi feito novamente, e nós vamos mostrar um pouco do que foi feito durante esse trabalho. Outro trabalho importante para que a gente chegasse a um plano de desenvolvimento florestal do Estado, foi o Plano Estratégico do Desenvolvimento da Agricultura, que é o PEDEAG de silvicultura que é o foi feito pela Secretaria da Agricultura em 2023, e também tá disponível o para ser baixado para quem tiver interesse”, disse Pedro Galvêas, pesquisador da Embrapa Florestas/Incaper, que no evento falou sobre: ‘Diagnóstico e Plano de Desenvolvimento Florestal do Estado do ES’.

“O Clube Ipê de Investimentos é uma desses sensores que estão olhando para essa frente de inovação no setor florestal. Então o tema da nossa palestra é efetivamente sobre a Innovatech e Clube Ipê, que são as empresas que trabalham efetivamente fazendo fomento de investimentos em startups do setor agroflorestal”, informou Jessica Santana Comério, gerente de inovação, processos e novos negócios no Grupo Innovatech, que levou ao Florestas Online o tema: ‘Filius Venture e Clube Ipê, uma Experiência de Inovação Aberta’.

 Assista abaixo as palestras completas do 1º dia do Florestas Online:

O Florestas Online é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/), e contou com parceria institucional da Embrapa Florestas (https://www.embrapa.br/florestas).

Confira as edições anteriores no link abaixo:

https://www.youtube.com/@FlorestasOnline/playlists

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Pesquisadora da Embrapa Florestas é coautora da 2ª edição do livro “Insetos do Brasil: Diversidade e Taxonomia”

No ano de 2024, o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) apresentou ao público a segunda edição do livro “Insetos do Brasil: Diversidade e Taxonomia”. Esta obra, considerada fundamental para o entendimento científico da entomologia brasileira, consiste em 43 capítulos repletos de informações atualizadas, sendo uma fonte indispensável para laboratórios de pesquisa, cursos de graduação e pós-graduação. Dentre os colaboradores desta edição, destaca-se a contribuição da pesquisadora Dalva Luiz de Queiroz, da Embrapa Florestas, que abordou o tema da Ordem Hemiptera no capítulo 25, concentrando-se nos psilídeos (Psylloidea). O livro está disponível em Acesso Aberto no repositório do INPA.

Após doze anos desde o lançamento da primeira edição, a segunda edição surge ampliada e revisada, contando com a expertise de 97 autores especialistas provenientes de diversas instituições brasileiras. Os textos desta obra abrangem uma variedade de tópicos, desde informações gerais sobre morfologia, biologia e classificação até aspectos relacionados à importância agrícola, médica e veterinária dos insetos. Destaca-se também a ênfase na identificação das 28 ordens e 679 famílias de insetos registradas no Brasil, acompanhadas por aproximadamente 1.800 figuras ilustrativas.

Psilídeos: uma breve descrição

Os psilídeos, pequenos insetos com cerca de 2 mm de comprimento, habitam principalmente as brotações novas das plantas e podem ser considerados pragas em diversas culturas de importância econômica, tais como citrus, eucaliptos, mogno australiano, batata, entre outras. Pertencentes à subordem Sternorrhyncha da Ordem Hemiptera Linnaeus, tema do capítulo 25 do livro, os psilídeos se somam aos pulgões, mosca branca e cochonilhas nesse grupo taxonômico. O capítulo foi coordenado pela pesquisadora Vera Regina dos Santos Wolff. Na seção que trata da subordem Sternorrhyncha, a Dra. Ana Lucia B. G. Peronti abordou os Aleyrodoidea (moscas-brancas) e os Aphidoidea (pulgões); a Dra. Vera Regina dos Santos Wolff discorreu sobre os Coccoidea (cochonilhas); enquanto a Dra. Dalva Luiz de Queiroz e o Dr. Daniel Burckhardt contribuíram com informações sobre os Psylloidea (psilídeos).

Informações: Embrapa Florestas.

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Livro sobre a Teca no Brasil é o terceiro mais baixado da Embrapa em 2023

O livro “Teca (Tectona grandis L. f.) no Brasil“, lançado em 22/06/23, pela Embrapa Florestas, alcançou a posição de terceira publicação mais baixada no Portal da Embrapa, dentre as obras lançadas de 24 de abril de 2023 até 24 de abril de 2024, com 5.800 downloads realizados. Esses dados estatísticos foram gerados pelo Sistema Embrapa de Bibliotecas-SEB e destacam a relevância desta obra que reúne distintos aspectos desta espécie de madeira nobre e altamente valorizada no mercado internacional. Com mais de 700 páginas, divididas em 18 capítulos, escritos por 47 autores, o livro oferece um extenso e detalhado acervo de conhecimentos científicos sobre a cadeia produtiva da teca no Brasil. Disponibilizado em formato digital, o livro está acessível para download gratuito, abordando temas  que vão desde a caracterização botânica e os requerimentos ambientais da espécie até aspectos como melhoramento genético, produção de mudas, silvicultura e manejo, além de questões econômicas e de certificação florestal.

Francisca Rasche, bibliotecária da Embrapa Florestas, explica que toda produção técnica e científica da Embrapa é registrada pelas equipes do Sistema Embrapa de Bibliotecas (SEB) no sistema Ainfo. As obras de acesso aberto, quando catalogadas no Ainfo são disponibilizadas com o arquivo digital na Base de Dados da Pesquisa Agropecuária (BDPA) e no Portal da Embrapa. “De acordo com o caráter da obra, seguem para um dos repositórios. Aquelas de caráter técnico, seguem para a Infoteca-e, já as de caráter científico para o Alice”, explica. No caso do livro da Teca, além dos 5.800 downloads pelo Portal da Embrapa, foram mais 672 downloads pelo Alice. Ou seja, a obra já conta com quase 6.500 downloads.

“O livro sobre a Teca no Brasil pode ser acessado nos três repositórios (BDPA, Portal da Embrapa e Alice), e esta ampla distribuição nos repositórios permitiu impulsionar os downloads. Além disso, os usuários nem sempre buscam estes repositórios para atender suas dúvidas, muitos usam buscadores como Google, onde a produção registrada e disponibilizada está indexada por meio dos repositórios, portanto, acessível”, acrescenta Rasche.

Cristiane Fioravante, pesquisadora da Embrapa Florestas e uma das editoras técnicas do livro, dos outros pesquisadores Edilson Batista de Oliveira e Alisson Moura Santos, expressa sua satisfação com a notícia de que o livro “Teca (Tectona grandis L. f.) no Brasil foi a terceira publicação mais baixada no Portal da Embrapa no ano de 2023. “Essa é uma conquista valiosa que reflete a expressiva colaboração de todos os envolvidos na elaboração e na divulgação desta publicação que traz um acervo importante de informações para a Cadeia Produtiva da Teca”, comemora.

Guilherme Schnell e Schuhli, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Florestas acredita que o número grande de acessos ao texto do livro sinaliza também coerência entre o que é oferecido em termos de orientação técnica com a necessidade do setor florestal. “É um sinal importante de que a ciência promovida pela Embrapa Florestas continua oferecendo diferencial desde o momento da escolha da espécie, passando pelas providências de material de propagação, implantação, manejo, colheita, processamento e outras dimensões que aparecem no livro. Logo, a obra se confirma como valiosa em manter em evidência nosso comprometimento com a sociedade brasileira na produção florestal sem perder de vista a conservação e valorização de nossa biodiversidade”, diz.

Os editores agradecem, de maneira especial a todos os autores do livro e suas respectivas instituições: Arboreo.net; Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta – MT); AssisTech Ltda; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Forest Stewardship Council (FSC Brasil); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT); Klabin S.A.; Neocert, Proteca – 4M Agroflorestal; Teak Resources Company (TRC); STCP Engenharia de Projetos Ltda; Universidade de Cuiabá (Unic); Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat); Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes); Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e Universidade Federal de Viçosa (UFV). Agradecemos também a International Teak Information Network (Teaknet) e a International Union of Forest Research Organizations (IUFRO) que gentilmente se dispuseram em divulgar a nossa publicação por vários países.

Confira abaixo os livros produzidos pela Embrapa, de abril de 2023 até 2024 com o maior número de Downloads

TOP 10

TítuloLançamentoDownloadsODSURLIDUnidade
Adubação verde e plantas de cobertura no Brasil: fundamentos e prática (2 volumes) – 2. ed. rev. e atual.19/04/202315.5312[Link v.1] [Link v.2]1161208
1161212
CPAO
Cultivo de baunilha: práticas básicas.31/10/202310.089 [Link]1160690CENARGEN
Teca (Tectona grandis L. f.) no Brasil.03/07/20235.8008, 12, 15 e 17[Link]1154566CNPF
Entendendo a matéria orgânica do solo em ambientes tropical e subtropical.14/04/20234.547 [Link]1153147CNPMA
Informações técnicas para trigo e triticale: safra 2023.05/05/20234.484 [Link]1153536CNPT
Guia de plantas do cerrado para recomposição da vegetação nativa – 2. ed. rev. ampl.11/08/20234.392 [Link]1146331CPAC
Castanha-da-amazônia: estudos sobre a espécie e sua cadeia de valor (4 volumes)28/08/20234.2882, 3, 8, 11, 12, 13 e 17[Link v.1] [Link v.2] [Link v.3] [Link v.4]1155392
1155395
1155399
1155401
CPAF-RO
Glossário de fitopatologia – 4. ed. rev. e atual.02/05/20234.265 [Link]1153468CPAA
Pães, bolos e biscoitos sem glúten: receitas fáceis e saborosas.20/12/20233.866 [Link]1160157CTAA
Sementes: o produtor pergunta, a Embrapa Responde (Coleção 500 perguntas 500 respostas).16/05/20233.489 [Link]1153777CENARGEN

Informações: Embrapa Florestas.

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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta em Goiás é um dos casos de sucesso do Balanço Social 2023 da Embrapa

A Integração Lavoura-Pecuária com a adição do “F”, o componente florestal, no estado de Goiás, tem se mostrado uma forma inovadora de condução das atividades na propriedade rural, ao proporcionar aumento da rentabilidade, da sustentabilidade e diversificação das fontes de renda. O território goiano possui quase 65% de áreas com algum grau de degradação e com baixa rentabilidade, que podem ser melhor aproveitadas, recuperadas e ter sua produção otimizada. Um exemplo deste trabalho ocorreu na fazenda Boa Vereda, de Abílio Pacheco, pesquisador da Embrapa Florestas e produtor rural.

A introdução do componente florestal resultou em diversificação da renda na propriedade rural, com a produção de madeira, e ainda gerou serviços ambientais, com a mitigação dos efeitos de gases de efeito estufa. Este caso de sucesso da Embrapa Florestas compõe a lista de tecnologias, produtos e serviços do Balanço Social da Embrapa 2023, que será lançado, no dia 25 de abril, no aniversário de 51 anos da Embrapa e que contará com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Os sistemas de integração se constituem em um modelo de exploração versátil que possibilita consorciar os componentes agrícola, arbóreo e animal, de maneira simultânea ou sequencial no tempo e no espaço, em caráter temporário ou permanente, com benefícios econômicos, ambientais e sociais. Esses sistemas são reconhecidos por permitir a diversificação de atividades, diminuir os riscos e aumentar a produção agropecuária e florestal, além de garantir conforto aos animais. 

Devido aos resultados promissores de aumento da rentabilidade e da sustentabilidade ocorridos na Fazenda Boa Vereda, o trabalho foi expandido para a Fazenda Varjão/Macaúba, ambas na região sudoeste do estado de Goiás. Tais propriedades eram casos típicos de condução de pecuária de corte tradicional, com rentabilidade econômica muito baixa, além de serem compostas por pastagens com considerável grau de degradação, como grande parte das propriedades na região. 

Buscou-se trabalhar de forma que Boa Vereda e Macaúba se tornassem unidades de referência tecnológica (URT) da Embrapa e exemplos de modelo de negócios factível a pequenas, médias e grandes propriedades. O componente florestal recebeu bastante atenção no sistema adotado e, tendo sido testadas várias configurações de arranjos do sistema, em especial, quanto ao arranjo espacial das árvores, de forma a se aprimorar o sistema e a amenizar a baixa produtividade da pastagem dentro dos renques de eucaliptos. 

Assim, ao longo dos anos, essas URTs têm funcionado como uma plataforma de geração ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e de transferência de tecnologia (TT). Atualmente, a tecnologia se expandiu para cerca de 120 propriedades rurais do sudoeste de Goiás, com a parceria da extensão rural e outras instituições. 

Em paralelo, diversos trabalhos de pesquisa foram realizados nas áreas, especialmente dissertações de mestrado e teses de doutorado que, com isso, geraram dados e informações seguras sobre os resultados da adoção da tecnologia. Além disso, um amplo programa de transferência de tecnologia tem sido realizado junto a produtores rurais e formadores de opinião em parceria com a Emater/GO. As URTs recebem, anualmente, eventos como dias de campo e visitas de caravanas de produtores rurais, órgãos nacionais e internacionais interessados em conhecer a ILPF e os benefícios do manejo do componente florestal.

Informações: Embrapa Florestas.

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APRE e Embrapa Florestas realizam segunda edição de campanha para troca de livros em Curitiba/PR

Projeto #CirculeUmLivro tem o objetivo de incentivar a leitura e a economia circular

Pelo segundo ano consecutivo, a tradicional Rua XV, em Curitiba (PR), recebe o projeto #CirculeUmLivro, uma realização da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e da Embrapa Florestas, em parceria com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). A ação teve início no dia 22, e irá até 26 de abril, em comemoração ao Dia Mundial do Livro (23 de abril), e a ideia é simples: aqueles que passarem pelo local são convidados a doarem um livro que já leram, enquanto levam outro gratuitamente para casa, promovendo, assim, a leitura e a economia circular.

No calçadão, a tenda estará próxima ao Palácio Avenida, com os totens da campanha. Os visitantes poderão tirar fotos no local e receber um marcador de páginas, que reforça a mensagem que o papel “é sustentável, biodegradável, reciclável e vem de árvores plantadas, colhidas e replantadas para esse fim”. A ação também será estendida para as redes sociais – basta compartilhar a experiência com a hashtag #CirculeUmLivro e marcar @apreflorestas, @iba_oficial e @abigrafoficial. Mais de 1.500 exemplares estarão disponíveis para troca de diferentes gêneros, doados por editoras e por leitores com grandes coleções.

Além disso, a grande novidade desta edição é que, no dia 28 de abril, o encerramento da #CirculeUmLivro vai acontecer no Palácio Belvedere, sede da Academia Paranaense de Letras (APL), localizado no Largo da Ordem. Por lá, além dos totens para troca de livros, a programação traz uma conversa com membros da APL e uma batalha de rimas do grupo Jogral Periférico.

Na avaliação do presidente da APRE, Fabio Brun, a campanha é importante para incentivar o hábito da leitura e fazer com que novas histórias cheguem a diferentes pessoas, estimulando, assim, a economia circular. Mas, mais do que isso, é uma excelente oportunidade de mostrar que as florestas plantadas fazem parte do dia a dia das pessoas, fornecendo uma matéria-prima renovável, com mínimo impacto ambiental e que dá origem a inúmeros produtos sustentáveis, entre eles o papel utilizado nos livros.

“Uma ação tão importante como a #CirculeUmLivro está alinhada com o propósito da APRE e das empresas florestais, pois é também uma forma de falar sobre sustentabilidade e fazer com que as pessoas conheçam esse segmento que é tão importante para a sociedade. Temos muito orgulho de participar da campanha e de tudo o que ela representa”, destaca.

Para Marcelo Arco-Verde, chefe-geral da Embrapa Florestas, “esta ação mostra a importância da economia circular, um tema muito atual e importante pilar da sustentabilidade. Além disso, queremos reforçar a importância da cadeia produtiva de base florestal, que produz, entre outros produtos, o papel que usamos em nosso dia a dia e, no Brasil, é produzido com certificação e garantia de processos sustentáveis”.

Além de APRE, Embrapa Florestas, Ibá e Abigraf, a ação conta com o apoio institucional de Academia Paranaense de Letras, Editoras CRV e Telaranha, Fupef, Solar do Rosário e Laboratório Benefícios da Floresta da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Outras cidades

A Campanha #CirculeUmLivro chega maior à edição de 2024, com o objetivo de alcançar milhares de pessoas em seis estados brasileiros. Realizada conjuntamente pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), entidade que representa o setor de árvores cultivadas para fins industriais no país, e pela Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), entidade que representa a indústria brasileira de impressão, a ação convida a população a trocar livros já lidos por outros disponíveis em pontos de grande circulação das cidades. Este ano, a campanha acontecerá entre os dias 22 e 28 de abril.

Nesta edição, para além de São Paulo, haverá pontos de troca de livros no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Brasília — a expansão acontece graças ao apoio das entidades regionais de representação do setor, como a APRE. Alguns endereços ainda contarão com atividades culturais gratuitas para todas as idades. A ação reflete a importância da leitura e da sustentabilidade do papel, produzido a partir de árvores plantadas, colhidas e replantadas para este fim, comumente em áreas antes degradadas.

Na largada da campanha, os locais de troca já estarão abastecidos com mais de 11 mil livros de diferentes gêneros, doados pelas mais de 35 editoras, entidades e empresas que apoiam a ação. Livros como “O Fantasma da Ópera”, a saga de Percy Jackson, exemplares da Marvel, da DC, mangás, edições sobre bichos incríveis, histórias extraordinárias e muitos gibis da Turma da Mônica. Clássicos da literatura, livros de culinária e biografias estarão disponíveis para as pessoas retirarem gratuitamente, deixando outro no lugar, para o próximo que chegar.

Os pontos de troca estarão localizados em áreas de grande circulação, como centros culturais, estações de metrô, rodoviárias e ruas centrais das cidades que recebem o projeto. Desta forma, a iniciativa busca atingir mais pessoas com o objetivo de estimular a leitura, a interação entre as pessoas, a criatividade, a imaginação e uma reflexão sobre a cidade e o espaço em que vivemos.

“Chegamos à terceira edição do Circule que, a cada ano, cresce e atinge mais pessoas. Nacionalizamos a campanha, levando o projeto para mais estados e ampliando a promoção da leitura, hábito fundamental para o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos”, destaca Paulo Hartung, presidente da Ibá. “Não só isso, nosso objetivo é também fomentar a economia circular a partir de uma matéria-prima sustentável, que é o papel. O livro tem origem em árvores cultivadas para esse fim, são recicláveis e têm um pós-uso consolidado, podendo ser passado de gerações a gerações. Participamos assim da construção de uma economia verde, com proteção de florestas nativas e da biodiversidade.”

“O objetivo do projeto #CirculeUmLivro é contribuir para o desenvolvimento social, cultural e educacional do Brasil. Para nossa grande alegria, o setor gráfico, tanto por meio das empresas, como de pessoas físicas, participou ativamente, superando todas as expectativas em relação à doação de títulos e mostrando real engajamento nesse projeto tão importante e bonito. Como autor, editor, gráfico, livreiro e apaixonado pela leitura, me sinto realizado. Agradeço a todos os que contribuíram com esse trabalho voluntário, em especial ao apoio do Projeto Livros para Todos, que coordenou a grande corrente de arrecadação de livros para essa edição de 2024”, destaca João Scortecci, Presidente da Abigraf Regional São Paulo.

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Marcelo Francia Arco-Verde assume a Chefia Geral da Embrapa Florestas

O pesquisador Marcelo Francia Arco-Verde assumiu interinamente, a partir de segunda-feira 01/04, o cargo de chefe geral da Embrapa Florestas. Arco-Verde é engenheiro florestal, com doutorado em silvicultura. É pesquisador da Embrapa desde 1994, já foi chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Roraima e está na Embrapa Florestas desde 2012. Atualmente, é também presidente da Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais. Durante sua trajetória profissional, Arco-Verde tem trabalhado em todo o país apoiando pesquisas para a viabilidade financeira de sistemas de produção e o desenvolvimento de sistemas sustentáveis na agricultura familiar, com espécies florestais nativas e introduzidas.

O pesquisador Guilherme Schühli será o novo chefe de Pesquisa e Desenvolvimento. Biólogo com doutorado em ciências biológicas/entomologia, o pesquisador tem atuação também em genética molecular. Permanecem na equipe de chefia a pesquisadora Edina Moresco, na chefia adjunta de Transferência de Tecnologia; e Rejane Stumpf Sberze, na chefia de Administração.

Para este período, Arco-Verde e equipe definiram linhas estratégicas de ação tanto para o ambiente interno quanto externo. “Na gestão externa, vamos seguir algumas linhas de trabalho, sempre buscando fortalecer e ampliar as parcerias, internas e externas, incluindo a agricultura familiar e movimentos sociais”, explica o chefe geral. “Vamos elaborar um plano estratégico para tornar a Embrapa Florestas um centro de referência em pesquisas e tecnologias para a Mata Atlântica e aumentar a participação da Unidade nas demandas de pesquisa e desenvolvimento, e transferência de tecnologias socioambientais junto a parceiros da região amazônica”, completa.

Para isso, a ideia é ⁠expandir as parcerias da Embrapa Florestas com outras unidades da Embrapa e com órgãos governamentais para promover o desenvolvimento florestal integrado e sustentável, com base em silvicultura, sistemas integrados de produção, restauração florestal e mudanças climáticas. “Com isso, vamos poder contribuir para impactos econômicos, sociais e ambientais positivos a partir da pesquisa florestal e adoção de sistemas produtivos mais sustentáveis”, completa Arco-Verde.

Na gestão interna, a nova equipe de chefia vai trabalhar para dar maior autonomia às chefias adjuntas no planejamento, organização de processos e execução de metas em cada setor, com fortalecimento dos grupos de pesquisa e do Comitê Técnico Interno (CTI), com maior participação nas tomadas de decisão da Embrapa Florestas. “Vamos promover maior aproximação entre as áreas de pesquisa e de transferência de tecnologia, além de diálogos frequentes com o sindicato local e nacional”, explica. O chefe geral completa ainda que, “em termos de qualidade de vida aos empregados, vamos priorizar a humanização do ambiente de trabalho, por meio do diálogo, respeito, acolhimento e interação entre gestores e empregados, incentivando a participação de todos na gestão, com melhorias na interação com os empregados dos serviços terceirizados e, claro, adaptando as necessidades às exceções”, explica o novo Chefe Geral.

O mandato interino permanece até que a Diretoria Executiva da Embrapa conduza um novo processo de recrutamento e seleção para o cargo de chefe-geral efetivo.


Informações: Embrapa Florestas.

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Fazenda no Paraná realiza primeira colheita de cevada em sistema de integração com floresta

A Fazenda Pousada dos Gaúchos, em Tibagi/PR, já conta com uma festa completa: cerveja, carne e lenha para o churrasco, tudo produzido na mesma área. Embora dê para brincar com o assunto, o fato é: o produtor Ivo Carlos Arnt Filho apostou na integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e, em dezembro de 2023, realizou a primeira colheita de cevada na área, que foi plantada intercalada ao plantio de eucalipto. Logo após esta colheita, a área recebeu soja e, agora, vai dar espaço a um pasto de outono, onde serão colocados bezerros para desenvolvimento e engorda. O produtor trabalha com gado angus de elite e dedica bastante atenção à qualidade da produção pecuária.

A cevada foi plantada em duas áreas: uma em monocultivo e outra em integração com eucalipto. As áreas eram uma ao lado da outra, com as mesmas condições de solo, fertilidade e manejo. Ivo conta que, em agosto de 2023, houve uma onda de calor muito forte na região, fora do comum para a época. Isso desencadeou uma grande quebra na produção. No entanto, as perdas foram diferentes em cada área: enquanto no plantio puro de cevada a perda foi total para a produção de cerveja, na área com integração com floresta os grãos de cevada apresentaram classificação para esta finalidade. “Nós sentimos que existe a grande possibilidade de que, no decorrer do tempo, com a presença das árvores, houve um conforto térmico que amenizou o calor para os grãos”, avalia o produtor. 

Mesmo com as perdas, foi possível colher 2.000 kg/hectare de cevada na área com eucalipto, com o grão viável para produzir cerveja. Já na área de plantio puro, foram colhidos 1.400 kg/hectare, e o grão serviu somente para ração. Segundo o pesquisador Vanderley Porfírio-da-Silva, da Embrapa Florestas, que coordena a pesquisa, essa situação será estudada, mas é possível que as árvores tenham modificado as condições microclimáticas ao exercerem um efeito de quebra-ventos e sombreamento, colaborando para que o impacto do calor fosse minimizado.

“Se tivermos El Niño este ano, por exemplo, tudo indica que as árvores vão proteger o plantio”, afirma o pesquisador, que alerta ainda para o fato da fazenda estar situada em região subtropical, com ocorrência de geada, o que torna a adesão à ILPF ainda mais emblemática. “Além disso”, completa o pesquisador, “trabalhar a produtividade com manejo de solo adequado e adoção de tecnologias é fundamental. A ciclagem de nutrientes proporcionada pela presença de árvores por meio da ILPF também é parte do diferencial da tecnologia”.  


Desenho do sistema e manejo florestal

Há cerca de dois anos, a propriedade começou a fazer parte de um trabalho de pesquisa da Embrapa Florestas com a Klabin, dentro do projeto “Modelo silvipastoril para celulose e ‘carne baixo carbono’”, vinculado ao programa de fomento “Plante com a Klabin”. A partir da necessidade de recuperar pastagens degradadas, o produtor aceitou a parceria com o projeto, que está estudando a ILPF com o manejo diferente do que é conhecido até então: enquanto praticamente 100% dos produtores que aderiram à tecnologia manejam o componente florestal para produção de toras, o projeto estuda o manejo florestal para produção de biomassa para atender indústrias como papel e celulose, que é o caso da Klabin.

Porfírio-da-Silva explica que o manejo para toras geralmente pressupõe um desenho do sistema com uma a três linhas de árvores e o produtor realiza práticas silviculturais como desrama, também conhecida como poda, e desbastes, que é a retirada de árvores finas e/ou defeituosas, para favorecer o crescimento das árvores remanescentes e obter toras de maiores diâmetros para serraria. “Já no manejo para biomassa, a quantidade de árvores é maior, não são realizadas desramas e desbastes, pois o objetivo é obter maior volume de biomassa de troncos por área”, esclarece.

Esse é um ponto importante da pesquisa, que o produtor já entendeu: “Nós temos que ver cientificamente a questão do equilíbrio da celulose, hemicelulose, lignina, para poder atender o principal objetivo do nosso cultivo de eucalipto, que é a produção de papel”. Para isso, é importante definir, dentro do desenho do sistema, também a época ideal de corte, quando as árvores estão mais aptas a fornecer os componentes químicos necessários para a indústria. “Já percebemos que isso coincide com o tempo de vida útil das pastagens aqui da região. Ou seja, o corte de árvores e seu replantio, o período de formação da nova pastagem e a entrada do gado são coincidentes, e uma pastagem nova, aerada, tem maior volume de produção e valor nutritivo”, avalia Ivo.

“Ess modelo de  planejamento dentro de uma área de pecuária proporciona uma lotação maior de animais com melhor qualidade de pastagem”, explica. E, a cada seis anos, o produtor terá também o retorno financeiro com a venda de madeira.Ivo Carlos Arnt Filho

No caso da Fazenda Pousada os Gaúchos, já existia o cultivo agrícola e a produção agropecuária. As árvores foram introduzidas depois e isso requer planejamento não só de plantios, cultivos, entrada do gado, entre outros, mas também uma logística que beneficie todas as operações. “A introdução de floresta nesse sistema é para gerar benefícios, e não complicar o sistema”, pondera o pesquisador.

Por conta disso, o planejamento é fundamental para definir distância entre renques, espécies a serem plantadas, níveis de sombreamento, tipos de equipamentos que serão utilizados. Mesmo com tantas variáveis, Ivo já vislumbra que o sistema é válido e, além dos 130 hectares destinados à pesquisa, já planeja implantar mais 70 hectares em sua área de produção.

“Hoje, nós já estamos vendo os resultados: economicidade, receita, melhoria de pastagem nesse sistema, e também uma melhoria da imagem da pecuária”, celebra. E se recomenda a outros produtores? “Planeje a propriedade, desenhe, planeje os talhões, implante aos poucos. É uma tecnologia nova, mas com grande potencial de agregação de valor à propriedade!”, finaliza.

De olho na certificação

A Fazenda Pousada dos Gaúchos tem diversas certificações e trabalha com agricultura regenerativa. Desfazendo o mito de que grandes propriedades não podem trabalhar com estes conceitos, a fazenda tem certificação do Instituto Pro-Terra e busca, agora, a certificação de Carne Carbono Neutro, além de estar participando das pesquisas da criação de protocolo da certificação de “carne de baixo carbono”. “Não podemos nos acomodar. O produtor empreendedor e que quer a sustentabilidade está sempre em busca e só tem a ganhar”, orienta Ivo.

Projeto Modelo silvipastoril para celulose e ‘carne baixo carbono

Os sistemas tradicionais de produção, tanto da floresta plantada para a produção de madeira para celulose, quanto o da bovinocultura de corte, se caracterizam pelo monocultivo. Há, atualmente, uma crescente pressão para que tais sistemas modifiquem sua forma atual de produção, na busca de atender aos objetivos de sustentabilidade dos negócios vinculados com a produção de celulose e de carne bovina no Brasil.

Esse projeto visa estabelecer as diretrizes para um sistema de produção (integração pecuária-floresta) que integre a produção de madeira para celulose e a produção de carne bovina na mesma área e ao mesmo tempo. Os sistemas de integração pecuária-floresta (sistemas silvipastoris) podem ser usados para mitigar ou neutralizar os gases de efeito estufa emitidos pelo gado. Espera-se proporcionar base científica para que os produtores rurais possam atender ao mercado da ‘carne baixo carbono’ ao mesmo tempo em que comercializam os plantios florestais para a indústria de celulose e papel, obtendo assim uma renda diferenciada nas áreas atualmente destinadas somente para pastagens.

Informações: Embrapa Florestas.

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