Cinco palestras repletas de inovação e tecnologias no setor preencheram a programação do quarto dia do congresso
O Florestas Online – Primeiro Congresso Florestal Online do Brasil (https://florestasonline.com.br), há nove anos agrega e promove o setor através de conteúdos exclusivos e carregados de inovação. Com esta proposta, a edição 2024 trouxe uma programação repleta de novidades, com a participação de 22 renomados palestrantes atuantes nas principais empresas e instituições do setor, para atualizar e enriquecer em conhecimento os seus participantes.
O evento que é gratuito, e garante certificação, nesta edição contou com mais de 3 mil inscritos, e foi realizado entre os dias 14 a 18 de outubro, na modalidade online e ao vivo no Canal do Youtube https://www.youtube.com/@FlorestasOnline, com o intuito de oferecer maior conforto e possibilidades aos participantes.
Estiveram em pauta nas palestras do quarto dia do evento, os seguintes temas: biomassas para geração de energia, floresta de sementes, manutenção de máquinas móveis e colheita florestal.
O Florestas Online é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/), e contou com parceria institucional da Embrapa Florestas (https://www.embrapa.br/florestas).
Palestras – Dia 4
Cada palestrante contribuiu com temas que foram destaque em cada uma das palestras apresentadas no dia, confira:
“A ideia de fazer mescla da biomassa tradicional com a biomassa alternativa é para ajustar, equalizar o poder calorífico, a entrega de energia e diminuir também o teor de cinzas no processo. Para evitar incrustação, diminuir as paradas para limpeza, e etc. Quando pensamos nisso, fizemos os briquetes juntos. Juntamos as biomassas a título de viabilidade técnica do estudo no laboratório”, informou em sua participação Marina Moura Morales, pesquisadora na Embrapa/Florestas, que abordou sobre: ‘Biomassas para geração de energia’, no evento.
“Quando a gente pensa em semeadura direta de floresta, a gente tem um conceito. É a mistura de sementes nativas, sementes agrícolas, podendo ser sorgo, sementes de adubação verde, feijão de porco, e um material de preenchimento para homogeneização dessas sementes. Então, via de regra, a gente tem uma redução, utilizando sementes, de 50% no custo de uma de uma de uma restauração, se comparado ao valor plantio de mudas nativas”, ressaltou Paolo Sartorelli, engenheiro florestal, especialista em restauração ecológica, e proprietário da Baobá Florestal, que falou no congresso sobre: ‘Floresta de sementes: semeadura direta que reduz custos da restauração florestal’.
“No início dos anos 90, nós começamos a trazer harvester, cabeçote de harvester e produzir forwarder no Brasil. Então nós já temos aí, 32 anos atrás que já se falava em harvester e forwarder. Nesse começo, talvez os mais novos não se lembrem, mas o Brasil era uma economia fechada, então eram só tratores agrícolas e adaptados para atividade florestal. Então não tinha nenhuma máquina específica profissional. Quando houve abertura econômica, em 1990, que as taxas de importação foram reduzidas drasticamente, de repente o Brasil começou a trazer essas máquinas de fora. Mas a cultura de utilização de máquinas teve que ser criada de repente. As máquinas surgiram como se ‘tivessem caído da lua’ aqui no Brasil”, lembrou em sua palestra, Gilson Santos engenheiro mecânico, e diretor na GSantos Engenharia, que falou sobre ‘A inteligência de dados aplicada a manutenção de máquinas móveis’ no Florestas Online.
“Continuum é um termo que a gente praticamente não utiliza na área Florestal, mas a gente trouxe ele emprestado da psicologia positiva, que traz o continuum como uma série de acontecimentos sequenciais e ininterruptos que trazem uma continuidade entre um ponto inicial e o ponto final. E quando a gente pensa em negócio florestal, a gente consegue entender perfeitamente a lógica do continuum. Se a gente pensar no início do setor florestal no Brasil ou pelo menos o primeiro grande boom do setor na década de 70, até hoje é impressionante o que a gente alcançou, como os mais de 9,6 milhões de hectares plantados para cultivos industriais no Brasil. E esse número eu acredito que talvez já tenha passado dos 10 milhões de hectares”, enfatizou Anderson Bobko, gerente de colheita florestal da Eldorado Brasil, que abordou sobre ‘O continuum da inteligência na Colheita Florestal’ no evento.
“A alta produtividade diz respeito a uma soma de acerto. É respeitar cada detalhe da operação florestal, tais como o ambiente de produção, solo, clima, temperatura e umidade, precipitação – que são fatores que não há controle – , bem como a genética, que hoje temos clones para as mais diversas finalidades e cenários do país, também a silvicultura, que é a prescrição, a engenharia direcional (protocolo silvicultural), e a operação, que é execução do projeto”, disse Pedro Francio Filho, consultor e diretor na Francio Soluções Florestais, que no evento abordou sobre ‘Alta produtividade florestal: silvicultura aplicada – Ciência na Prática’.
Assista abaixo as palestras completas do 4º dia do Florestas Online:
Confira as edições anteriores no link abaixo:
https://www.youtube.com/@FlorestasOnline/playlists
Siga o Florestas Online nas redes sociais:
@florestasonline | Facebook
@FlorestasOnline | Youtube
@maisfloresta | Instagram (mídia oficial)
Escrito por: redação Mais Floresta.