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Veracel atinge o marco de 20 milhões de toneladas produzidas dois anos antes do prazo previsto

A Veracel, indústria de celulose com operações no Sul da Bahia, está celebrando um marco em sua trajetória de negócios, ao alcançar, em 2023, dois anos antes do prazo previsto, a produção de 20 milhões de toneladas. Com 18 anos de operação e diversos investimentos em tecnologia, a fábrica da empresa é considerada um ativo de classe mundial e é uma das indústrias com o melhor índice de automação do setor de celulose.

Inaugurada em 2005 com uma capacidade de produção de 900 mil toneladas de celulose por ano, a fábrica poderia ter seguido os padrões do mercado, que requerem atualizações em seus equipamentos após aproximadamente 10 anos de operação, com o objetivo de aumentar a produção fabril em cerca de 10%. No entanto, a Veracel se antecipou e, em 2011, realizou seu primeiro grande investimento em melhorias tecnológicas e expansão de capacidade na caldeira de recuperação da fábrica, com apenas seis anos de operação. A iniciativa impulsionou a produção da fábrica para 1,100 milhão de toneladas de celulose ao ano, de forma consistente e estável, já a partir de 2012.

“O conceito do projeto da fábrica era de que somente em 2017 estaríamos prontos para produzir 1,100 milhão de toneladas de celulose ao ano. No entanto, a Veracel demonstrou agilidade em acompanhar as tendências tecnológicas e investiu rapidamente, antecipando em quase 10 anos o aumento de nossa capacidade produtiva e nos permitindo chegar ao marco de 20 milhões de celulose produzidas dois anos antes do previsto”, afirma Ari Medeiros, Diretor de Operações Industriais da Veracel, desde 2011, e que atuou como gerente de comissionamento na inauguração da fábrica.

Esse investimento inicial definiu o tom para a fábrica, e a empresa continuou a apostar em tecnologia ao longo dos anos, além de otimizar processos e reforçar a segurança e a gestão de pessoas. Somente em 2023, a companhia investiu mais de 100 milhões em melhorias, novas tecnologias e atualizações na fábrica. 

Um exemplo importante desse processo foi a instalação de quase 1 mil sensores que medem a vibração e a temperatura nos equipamentos de maior criticidade da fábrica e enviam as informações para um algoritmo de inteligência artificial. Isso prediz possíveis falhas antes mesmo que elas ocorram e permite que a operação da planta seja resguardada de possíveis paradas imprevistas por necessidade de manutenções.

A Veracel também evoluiu na inspeção sensitiva de seus equipamentos, instituindo um sistema de mobilidade acompanhado de câmeras térmicas para coletar, em campo, informações sobre possíveis anomalias, além um padrão de validação das máquinas via QR Code. Com isso, o colaborador faz seu turno de inspeção na área com o apoio da tecnologia digital, e os dados coletados dos equipamentos mais críticos (que provocam paradas de processos), dentre os mais de 5 mil equipamentos da planta, se unem às informações dos softwares e sensores para um mapeamento completo e preventivo dos ativos da fábrica.

Todas essas informações são enviadas para a sala de confiabilidade da empresa. A sala é uma central de monitoramento que integra as principais informações operacionais da companhia e entrega, aos gestores e demais profissionais próprios e de empresas parceiras envolvidos com a gestão efetiva dessas informações, em tempo real, dados estratégicos de produção e indicativos de melhorias operacionais.

No entanto, o investimento em tecnologia é apenas uma das frentes de trabalho da empresa, como explicou Ari Medeiros: “O sucesso de nossa planta é determinado pela aplicação das tecnologias no trabalho preventivo, tanto para os equipamentos quanto para melhorias nos processos. Fundamentalmente, toda a nossa evolução está focada na qualificação contínua de nossas pessoas, que de fato fazem a diferença na efetivação dessas melhorias. Com a ampla automação de nossa fábrica, conseguimos liberar nossas equipes para que se concentrem em atividades mais estratégicas. Com isso, incorporamos o conceito de Indústria 5.0, em que a tecnologia e o fator humano trabalham juntos em prol da excelência operacional” destaca o executivo.

A empresa continua em sua jornada de transformação digital, seguindo uma estratégia de investimento estruturada ao longo de cinco anos para manter a atualização de sua fábrica e seus processos.

Compromisso com a Sustentabilidade e Impacto Social

O marco de 20 milhões de toneladas de celulose produzidas pela Veracel também representa um processo que impulsiona o desenvolvimento econômico de Eunápolis, no Sul da Bahia, e cidades vizinhas. Longe da capital do estado, a empresa ganha ainda mais relevância para sua região ao gerar mais de três mil empregos diretos e indiretos e movimentar a economia com a contratação de fornecedores locais. A Veracel figura ainda entre as melhores empresas para trabalhar, segundo a consultoria Great Place to Work (GPTW).

Apenas em 2022, a companhia investiu mais de 34 milhões em compras e contratações locais. Além disso, em 2023, a conclusão da construção da nova BA 658 e da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, uma parceria com o governo estadual que contou com mais de R$ 100 milhões de investimentos daempresa, reduzirá distâncias no transporte de madeira da companhia e contribuirá também para o desenvolvimento da região e o acesso da população.

A Veracel mantém ainda um compromisso sólido com o meio ambiente, apresentando um dos menores índices de uso de água no mundo, de 20,5 m³/tsa em 2022, e um dos menores índices de consumo de produtos químicos no processo de produção de celulose do setor em nível mundial. Além disso, investe em inovações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, substituindo gradualmente o óleo BPF fóssil por óleo BPF ecológico, que é 100% à base de soja, nos seus processos fabris.

Em 2022, a redução acumulada de gás natural nos processos da fábrica atingiu 13% desde o início das operações, o que equivale a 5 milhões de metros cúbicos que deixaram de ser queimados, resultando na eliminação de 10.300 tCO2eq (toneladas de CO2 equivalente) emitidas para a atmosfera, além de um retorno econômico expressivo nesta redução.

Além disso, a fábrica gera energia a partir de resíduos de sua própria produção de celulose, bem como de materiais alternativos disponíveis em abundância na Bahia, como o caroço de açaí e o bagaço da cana-de-açúcar. Assim, além de se manter autossuficiente energeticamente e de exportar o excedente para a rede, a empresa dá um novo propósito a esses resíduos e gera oportunidades de negócios para os produtores locais. 

Outro exemplo dessa frente de atuação é o reaproveitamento de resíduos para a fabricação de produtos diversos, como argamassa e materiais usados na adubação e na correção do solo. Cerca de 2.400 toneladas/mês de corretivo de acidez de solo são geradas pela empresa, sendo que 50% (1.200 ton) são utilizados nos plantios de eucalipto da empresa, e os 50% restantes são vendidos a preços competitivos para os produtores agrícolas da região. E também são produzidas cerca de 1.000 toneladas/mês de adubo orgânico.

“A verdadeira realização é saber que alcançamos a marca de 20 milhões de toneladas de celulose produzidas entregando não apenas um produto de qualidade aos nossos acionistas e ao mercado, mas também construindo uma jornada de pioneirismo, competitividade, respeito ao meio ambiente e às pessoas”, comemora Medeiros.

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. O ranking Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar do Brasil pelo 5º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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Veracel amplia autossuficiência energética com a construção de usinas solares

Companhia projeta reduzir em 100% seu consumo atual de energia elétrica nas outras áreas da empresa

A Veracel Celulose inaugurou cinco usinas de energia solar instaladas em diferentes pontos de suas unidades produtivas, localizadas na região da Costa do Descobrimento, no Sul da Bahia. A empresa já é autossuficiente em energia na sua fábrica, e agora as usinas solares devem expandir esse modelo para áreas externas à unidade, tornando a companhia independente de energia elétrica. Estimativa é de reduzir a emissão de 230 toneladas de CO2 na atmosfera.

As usinas estão localizadas em diferentes pontos da companhia, sendo duas unidades próximas à fábrica, uma no Núcleo Florestal, outra no Terminal Marítimo de Belmonte (TMB), e a última na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Estação Veracel, localizada entre os municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.

A utilização de energia renovável de base solar contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, otimiza recursos e representa, para o futuro, um potencial ganho com créditos de carbono para a Veracel.

“Essa iniciativa é resultado de um portfólio de projetos avaliados e implementados hoje, mas que nos projetam para o futuro. Ela está inserida em nosso foco de buscar sempre as melhores alternativas ambientais, já que o uso de energia limpa faz parte dos nossos esforços de máxima preservação dos recursos naturais”, afirma Estanislau Victor Zutautas, consultor técnico da Veracel.

A empresa já produz 100% da energia necessária para os seus procedimentos fabris e ainda exporta o excedente para a rede nacional. A energia da fábrica é gerada por meio da queima do “licor preto” (resíduo do processo de digestão da madeira que é realizado durante a fabricação de celulose) e também de cascas e outras sobras de madeira que não são aproveitadas pela produção da fábrica.

Além disso, a empresa complementa essa chamada “biomassa” para gerar ainda mais energia limpa com o reaproveitamento de outros de resíduos que são produzidos em abundância na região Sul da Bahia, como o caroço de açaí e o bagaço da cana de açúcar. Além de ser uma prática de economia circular que transforma em energia produtos que seriam descartados, a ação da companhia gera negócios para outros produtores do território.

Somente em 2022, a Veracel produziu aproximadamente 903.507,29 MWh/ano de energia, sendo que 619.172,98 MWh/ano foram para consumo próprio e 295.049,86 MWh/ano foram exportados para a rede, um total que equivale ao consumo de 2.212.873,95 habitantes.

As novas usinas solares representam independência de geração de energia para as outras áreas da empresa. No total, as cinco usinas vão gerar, em média, 1,2 MWpico, ou seja, aproximadamente o consumo de 300 famílias. Com isso, a Veracel projeta reduzir até 100% de seu consumo atual de energia elétrica.

“A alta incidência solar durante os meses mais quentes vai permitir que haja um excedente no estoque de energia das usinas para os períodos chuvosos ou de menor temperatura média”, explica Zutautas.

“Esse excedente acumulado será distribuído em períodos com menos sol, o que vai garantir nossa operação independentemente do clima”, complementa o consultor técnico. As usinas vão direcionar a energia captada dos raios solares para 14 medidores, instalados em áreas hoje não cobertas pelo sistema da fábrica.

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Gigante brasileira de celulose bate recorde na captura de carbono

As ações em torno das práticas voltadas para o meio ambiente, social e de governança estão em evidência em todo o mundo e se tornaram pauta recorrente entre as organizações comprometidas com um futuro sustentável. Dentro deste cenário, as empresas de base florestal entraram em evidência e destacam o Brasil, por meio de resultados consistentes, principalmente com base na remoção de carbono da atmosfera.

Localizada em Mato Grosso do Sul, a Eldorado Brasil Celulose é um exemplo importante quando o tema é sustentabilidade. Isso porque a companhia, inaugurada em 2012, investe em tecnologia e inovação em todas as suas áreas, desde o cultivo até a produção da celulose, buscando garantir a adoção das melhores práticas em cuidado com pessoas, gestão de recursos e compliance.

A participação no Pacto Global da ONU reforça seus compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), possibilitando o avanço dessa agenda positiva e fortalecendo o gerenciamento de temas econômicos, sociais e ambientais.

E a estratégia tem se mostrado assertiva, como confirmam os dados da última versão do Relatório de Sustentabilidade. Entre os resultados alcançados, o mais impressionante diz respeito à captura de carbono da atmosfera: aproximadamente 4,5 milhões de toneladas de CO2e (carbono equivalente) foram removidas da atmosfera em 2022 através das florestas da companhia. Isso significa que a Eldorado Brasil capturou 16 vezes mais carbono do que suas emissões diretas para o mesmo período.

Com uma gestão eficiente de recursos e processos de melhoria contínua, a empresa comemorou uma década de atividades, ano passado, produzindo o volume estimado c para 11 anos de operação. Sem renunciar aos seus pilares de boa governança e dentro das melhores práticas ESG, alcançou um marco para uma companhia ‘jovem’, seguindo à risca seu plano de negócios, pensando sempre à frente.

Preocupação com a floresta

Ao longo de todo o ciclo produtivo, que envolve cultivar florestas de eucalipto e extrair a celulose da madeira, há uma série de investimentos em soluções e boas práticas silviculturais e tecnologias que reduzem o impacto na natureza e deixam a operação mais eficiente, provando que agronegócio e meio ambiente andam lado a lado. Tudo comprovado por certificações internacionais e auditorias externas.

“Temos um compromisso com a conservação da biodiversidade em nossas áreas de atuação e influência, e monitoramos sistematicamente indicadores ambientais [energia, água e efluentes, emissões e resíduos] para nos tornarmos cada vez mais eficientes”, explica o diretor de Recursos Humanos, Sustentabilidade e Comunicação, Elcio Trajano Jr.

A base produtiva florestal da Eldorado Brasil é de 293 mil hectares de eucalipto, além de 117 mil hectares de áreas destinadas à conservação, que são refúgio para espécies de animais ameaçadas de extinção.

Eficiência operacional

O complexo industrial de Três Lagoas (MS) é um dos mais modernos, seguros e competitivos do mundo. Seu alto índice de eficiência operacional é resultado dos investimentos em tecnologias que automatizam processos, dos equipamentos e máquinas de última geração e de um Sistema de Gestão Industrial (SGI) focado na melhoria contínua da operação.

Com um time altamente capacitado e inovador, a empresa sustenta a excelência operacional da fábrica, cuja produção de celulose excede em 20% a capacidade nominal do projeto, de 1,5 milhão de toneladas. Assim, em 2022, a Eldorado Brasil atingiu, em 2022, a maior produção de sua história, de 1,8 milhão de toneladas de celulose branqueada de eucalipto, volume 3,1% a mais que em 2021.

Autossuficiência energética

Outro fator que corrobora com os bons índices de sustentabilidade da Eldorado Brasil é a capacidade de gerar toda a energia necessária para a sua operação e seus parceiros do complexo químico-industrial com sobra – esse excedente é comercializado no sistema elétrico nacional. Cerca de 96% da energia vem de fonte limpa e renovável, gerada a partir da biomassa de materiais não aproveitados no processo de fabricação da celulose, como a lignina e resíduos de madeira.

No mesmo complexo da fábrica de celulose, a empresa também mantém a usina termoelétrica Onça Pintada (UTOP), com capacidade instalada de 50 megawatts (MW), que é destinada totalmente ao Sistema Elétrico Nacional, trazendo receita para a empresa e contribuindo para uma matriz energética brasileira mais limpa. O empreendimento se destaca pela tecnologia que utiliza biomassa de resíduos florestais, que não são aproveitados para a produção de celulose.

Apoio à comunidade

 O investimento social é prioridade para a Eldorado Brasil, que busca criar valor compartilhado com a comunidade. “Isso é alcançado por meio de programas e ações de impacto social de grande alcance – um dos tópicos prioritários de nossa estratégia ESG”, afirma Trajano.

Com esse objetivo, a empresa realiza reuniões periódicas com as 15 comunidades mapeadas, desenvolvendo um relacionamento ativo e transparente com as pessoas da região, levantando questões prioritárias e estabelecendo uma agenda positiva para nossa atuação social. Em uma década, promoveu aproximadamente 1.500 encontros com diferentes partes interessadas.

“Nos últimos anos foram investidos mais de R$ 35 milhões em ações e iniciativas sociais com foco nas áreas de saúde, educação, geração de emprego e aquecimento da economia local. Além da participação em fóruns com órgãos de classe, de categoria e governamentais, colaborando com a melhoria de políticas públicas e boas práticas para as pessoas e para o meio ambiente”, destaca o executivo.

A Eldorado Brasil passa anualmente por auditorias externas de certificadoras globalmente conhecidas, oportunidade em que são verificados os padrões de conformidade na gestão de temas, tais como: identificação e monitoramento de possíveis impactos positivos e negativos, ações adotadas para potencializar ou mitigar esses impactos, tratamento para reclamações e anseios da comunidade, projetos sociais implementados e monitoramentos sociais realizados nas áreas de atuação.

Além disso, todos os anos, atualiza sua Matriz Social e identifica, por meio de um trabalho participativo, eventuais impactos negativos, solucionando ou convertendo-os em ações positivas. A partir desse diagnóstico, surgiram duas iniciativas: a manutenção de estradas rurais em Três Lagoas e região, de forma constante, com benefícios diretos aos vizinhos, e o Projeto Pomar, que ajuda pequenos agricultores a ampliar variedade de cultivos. Essa iniciativa começou de forma piloto em dois assentamentos para os quais foram disponibilizados kits de irrigação e 700 mudas certificadas de limão-taiti. Os produtores recebem assistência técnica do Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em todas as fases, até a venda e a negociação com o mercado. A expectativa é expandir esse projeto com a inclusão de outras espécies de frutas.

Outros programas desenvolvidos pela Eldorado são:

  • Compra de produtos orgânicos de restaurantes de assentamentos de Três Lagoas e Selvíria para oferta de refeições aos colaboradores da empresa. Em 2022, foram adquiridas 25 mil refeições (proporcionando aumento de 32% na renda dos produtores) e 9.400 unidades de café da manhã.
  • Programa Eldorado de Sustentabilidade (PES): promoção de educação ambiental entre alunos de escolas do Mato Grosso do Sul, comunidades e colaboradores. Em 2022, mais de 14,8 mil pessoas foram impactadas pelas atividades, que inclui a ação de prevenção de incêndios florestais para preservação ambiental.
  • Projeto PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável): realizado desde 2013 em parceria com o Sebrae-MS, o projeto usa uma tecnologia social para ajudar pequenos produtores a praticarem agricultura orgânica, preservando o meio ambiente e promovendo o desenvolvimento econômico. Já foram beneficiadas 45 famílias de Três Lagoas, Selvíria e Aparecida do Taboado. Depois, a empresa adquiriu desses agricultores cerca de 18 toneladas de alimentos direcionados para os refeitórios da fábrica. Como parte do projeto também, durante o ano, a empresa foi apoiadora da primeira vitrine tecnológica em horticultura, no Parque de Exposições de Três Lagoas.
  • Projeto AME (Amigos da Eldorado): iniciativa de voluntariado que reúne colaboradores e seus familiares em causas sociais e comunitárias. Um dos destaques é a campanha de Natal “Fazer o bem, faz bem também”, realizada todos os anos e que já apadrinhou 500 crianças em situação de vulnerabilidade social, contemplando 10 instituições das cidades de São Paulo, Santos, Três Lagoas e Selvíria.
  • Eldorado Run: evento anual que reúne corredores e simpatizantes do esporte em prol da saúde, bem-estar e arrecadação de alimentos e brinquedos, que são repassados para entidades beneficentes.
  • Doações Sociais e Parcerias: frequentemente são realizadas outras ações e campanhas sociais, como a doação de equipamentos médicos, vacinas, cobertores, entre outros. A exemplo, em 2022, foram repassadas as vacinas excedentes contra a de H1N1 da campanha interna da Eldorado para as secretarias de Três Lagoas, Inocência e Selvíria.
  • Construção da nova unidade de saúde da família, no bairro Estuário, em parceria com a prefeitura de Santos (SP) e o Lions Clube Ponta da Praia. Com um investimento de R$ 3,9 milhões, a UBS beneficiará diretamente 16 mil moradores.

“Acreditamos que temos responsabilidade de contribuir com o fortalecimento das comunidades onde vivem nossos colaboradores, suas famílias, parceiros de negócios e futuros talentos. Precisamos entender a realidade dos locais de atuação e promover, por meio de um diálogo aberto e transparente, uma interação positiva que resulta em uma relação genuína, de confiança e de longo prazo”, conclui Trajano.

Sobre a Eldorado Brasil: uma das maiores empresas de celulose do mundo, foi inaugurada em 2012, na cidade de Três Lagoas (MS), e produz mais de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Detêm todos os selos internacionais de qualidade, tem mais de 5.000 colaboradores e exporta a maior parte de sua produção para mais de 40 países.

Para acessar o conteúdo de todos os Relatórios de Sustentabilidade da Eldorado Brasil, clique aqui.

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Incêndio não vai atrasar ativação da fábrica em Ribas, garante a Suzano

Previsão é de que a unidade de Ribas do Rio Pardo, que foi atingida por incêndio no último dia 06, entre em operação até junho do próximo

Apesar dos estragos provocados pelo incêndio na quarta-feira (06/12) no canteiro de obras da Suzano, em Ribas do Rio Parado, a empresa garante que mantém a previsão de ativar a fábrica de celulose até junnho do próximo ano, conforme cronograma oficial anunciado no começo de agosto deste ano.

O incêndio em uma das torres de resfriamento começo por volta das 15 horas e durou em torno de 40 minutos. Em nota, a empresa informou que “não houve feridos no incidente e que o fogo foi rapidamente controlado pelas equipes de brigadistas da própria empresa e o Corpo de Bombeiros de Ribas do Rio Pardo. As causas do incêndio já estão sendo devidamente investigadas”, informou a nota.

A nota, complementada na manhã da quinta-feira (7), diz ainda que “as obras de construção da nova fábrica seguem normalmente e que o incidente não afeta o cronograma de conclusão do empreendimento”. A previsão inicial era que a fábrica entrasse em operação no final do próximo ano, mas o cronograma foi antecipado.

“Em virtude do avanço das obras e da consequente melhor visibilidade sobre seu desenvolvimento”, a previsão é de que as operações comecem “até o mês de junho de 2024”, conforme o comunicado distribuído ao mercado no começo de agosto.

A indústria está sendo construída próximo às margens do Rio Pardo, entre as cidades de Ribas do Rio Pardo e Água Clara. O Projeto Cerrado produzirá 2,55 milhões de toneladas ao ano, ampliando a capacidade instalada de celulose da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais. A empresa já tem uma unidade em Três Lagosas

Até junho deste ano já haviam sido investidos R$ 12,4 bilhões no projeto. Só no segundo trimestre deste ano foram investigos R$ 2,4 bilhões na fábrica de Ribas do Rio Pardo. A companhia também investiu R$ 1,8 bilhão na compra de terras e formação de base florestal, principalmente em Mato Grosso do Sul.

Informações: Correio do Estado.

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Presidente do Ibá visita MS para discutir setor de florestas e destaca papel do Governo na atração de investimentos

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) acompanhou a visita do economista Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) a Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (6). Hartung realizou reuniões na governadoria, com o governador Eduardo Ridel; com o presidente da Reflore (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas) Júnior Ramires e demais representantes do setor.

O destaque o presidente do Ibá foi para a importância estratégica do Estado no cenário nacional de celulose, papel e papelão. “Mato Grosso do Sul é palco do maior crescimento no plantio de eucalipto, além de atrair os maiores investimentos privados do setor no país e o Governo do Estado tem um papel fundamental nisso”, afirmou Hartung.

“Nossa visita a Mato Grosso do Sul tem como foco os investimentos do setor de florestas no Estado e as demandas de formação profissional. O setor de florestas no Brasil é extremamente dinâmico, conectado ao futuro e está no lado certo na equação das mudanças climáticas. Representamos hoje um total de 9 milhões de hectares de florestas plantadas para fins industriais, com a conservação de mais 6,7 milhões árvores nativas, mostrando que é possível produzir e preservar. E onde mais se desenvolve no Brasil? Em Mato Grosso do Sul.  Esse Estado é hoje, o grande destino de parte expressiva de novos investimentos no setor de florestas”, afirmou Paulo Hartung no encontro na Reflore.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, “em Mato Grosso do Sul, temos o maior crescimento do plantio de eucalipto hoje e estamos recebendo os maiores investimentos de celulose no Brasil. Temos a Arauco, no município de Inocência, e a Suzano, no município de Ribas do Rio Pardo, cuja obra será finalizada no próximo ano, com a previsão de a fábrica entrar em operação no segundo semestre de 2024”.

O titular da Semadesc ressaltou que os investimentos da Arauco e Suzano têm papel crucial na ativação da economia sul-mato-grossense. Verruck também abordou os desafios no mercado internacional, especialmente as restrições da comunidade econômica europeia em relação às áreas suprimidas em datas específicas, representando potenciais obstáculos para as exportações do estado.

A questão da infraestrutura foi tratada nas reuniões de Hartung no Estado, com discussões sobre a necessidade de investimentos acelerados nessa área. “O governador apresentou a lógica dos investimentos nas estradas estaduais, destacando parcerias com o setor privado e empréstimos junto ao BNDES e a alocação de recursos do Fundersul. O foco especial recaiu sobre a rodovia BR-262, e o governador já solicitou que seja delegado ao governo do Estado a possibilidade de se buscar uma concessão, visando uma solução de curto prazo”, destacou o secretário.

Outro ponto destacado foi a importância da qualificação profissional para impulsionar o setor. “Hoje temos uma rede de qualificação profissional estabelecida no âmbito do estado, envolvendo setor privado, Semadesc, Secretaria de Educação e UEMS. Em colaboração com Sesi e Senar, essa rede redefine a lógica de formação profissional, abrangendo desde motoristas até operadores na área industrial”, informou o titular da Semadesc.

“Temos um horizonte de no mínimo 10 anos de crescimento do setor de eucalipto e florestas plantadas em Mato Grosso do Sul e a visita do presidente do Ibá ressaltou a posição estratégica do estado no cenário nacional, consolidando-se como protagonista no setor em franco desenvolvimento”, finalizou Jaime Verruck.

Também participaram da reunião com Paulo Hartung na Reflore o diretor-presidente do Imasul, André Borges e o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Bruno Bastos.

Informações: Semadesc.

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Mercado florestal se reúne para debater mão de obra qualificada

A Reflorestar Soluções Florestais foi uma das participantes da 5ª Reunião do GT de Colheita e Logística Florestal, da Universidade Federal de Viçosa. Esta edição ocorreu na Bracell, no interior de São Paulo

O crescimento do mercado florestal e o desafio de mão de obra qualificada foram alguns dos assuntos discutidos na 5ª Edição da Reunião Técnica do GT Colheita e Logística Florestal. A Reflorestar Soluções Florestais participou do evento, que é promovido pela Sociedade de Investigações Florestais (SIF), da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Desta vez, o encontro ocorreu na Bracell, em Lençóis Paulistas (SP), nos dias 29 e 30 de novembro. Mais de 35 empresas marcaram presença para discutir os principais temas do ramo.

As palestras e as salas de discussão foram o cenário para muito aprendizado e estímulo, com alto teor técnico e reflexivo. Entre os assuntos apresentados estava a “Formação e aperfeiçoamento de operadores, mecânicos e motoristas”. “O setor florestal está enfrentando a escassez de profissionais especializados, justamente em um momento de aquecimento da cadeia produtiva”, explica o gerente-geral de operações da Reflorestar, Nilo Neiva.

A falta de capacitação profissional é outro fator preocupante. Para remediar a situação, as empresas estão investindo em treinamento e criando centros de aprendizagem em suas próprias unidades. “A qualificação teórica e prática são fundamentais no ramo que trabalhamos. Pessoas chegam para nós com muita hora-aula teórica e pouco conhecimento de campo para empreender os esforços necessários do setor”, comenta Neiva.

Outro assunto levantado no GT Colheita e Logística Florestal foi o de “Indicadores de desempenho da colheita e do transporte e estratégias de ganho de performance” – tópico importante para alavancar a competitividade do setor, principalmente neste momento de forte pressão por redução dos custos operacionais. O mercado de florestas é um dos principais setores do agronegócio brasileiro e as estratégias e os indicadores contribuem para a solidez e sustentabilidade das empresas florestais.

Valorização

A Reflorestar valoriza eventos como este para a união do setor e para o crescimento do mercado florestal brasileiro. O gerente-geral de operações da empresa estava acompanhado do Thiago Werneck (gerente de Operações Florestais – regional Norte de Minas), Keiferson Albano (gerente de Operações Florestais – regional Sul de Minas) e Cláudio Gonçalves (gerente de Operações Florestais – regionais Mato Grosso do Sul e Sul da Bahia).

Desde julho/23, a Reflorestar integra o GT Colheita e Logística Florestal. A Sociedade de Investigação Florestal (SIF) é uma associação criada, em 1974, pela Universidade Federal de Viçosa em parceria com as principais empresas do setor. Fazem parte do GT Colheita cerca de 35 empresas e mais de 180 profissionais.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Exclusivo – Números impressionantes: setor de árvores cultivadas no Brasil bate recorde de produção e geração de empregos em 2022

Segundo o Relatório Anual Ibá, o setor conta com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, e abre em média uma nova fábrica a cada ano e meio no país

O recém-publicado Relatório Anual Ibá 2023, mostra dados relevantes sobre o setor de árvores cultivadas no Brasil, no acumulado do ano de 2022. No período, o setor foi responsável pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos, alcançou uma receita bruta de R$ 260 bilhões e bateu recorde de produção ao atingir 25 milhões de toneladas de celulose, 11 milhões de toneladas de papel e 8,5 milhões de m³ de painéis de madeira. Conta também, com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, abrindo em média, uma nova fábrica a cada ano e meio, no país.

Na contramão da desindustrialização que o Brasil vem enfrentando, o setor de base florestal tem crescido. Segundo apontam dados do levantamento, a produção de celulose cresceu 10,2% e de papel 3,5%. A representatividade da cadeia produtiva de árvores no valor adicionado da atividade industrial foi de 7,2% em 2022, registrando recorde deste percentual pela terceira vez consecutiva. Esse aumento de participação já vem sendo observado ao longo da última década e deve-se, entre outros fatores, ao desempenho das exportações e ao aumento da demanda global por produtos de base renovável.

Imagem: Ibá.

Competitivo globalmente, o setor enxerga enormes oportunidades na economia de baixo carbono, por meio da oferta de produtos oriundos de fonte renovável, que são recicláveis e biodegradáveis. Usando a árvore como uma biorrefinaria, este segmento separa duas matérias-primas centrais: a fibra da árvore, que é usada na fabricação de mais de 5.000 bioprodutos, como livros, embalagens de papel, roupas e lenços de papel; e a lignina, parte da estrutura que dá sustentação para as árvores, usada para produção de energia.

O setor aponta estar do lado certo da equação climática, e é atualmente, um dos motores da economia brasileira.

Aspectos econômicos do setor

De acordo com os dados do relatório, em 2022, o crescimento do valor adicionado ao PIB brasileiro pela cadeia produtiva do setor foi de 6,3%, impulsionado pelo aumento da receita bruta gerada, que passou de R$ 244,6 bilhões em 2021 para R$ 260,0 bilhões em 2022. Em valores correntes, o setor florestal alcançou mais um marco de valor adicionado ao PIB, totalizando R$ 107,2 bilhões.

Em termos de participação, após o aumento do valor adicionado superando o crescimento do PIB brasileiro, o setor florestal passou a contribuir com 1,3% do PIB brasileiro, atingindo sua maior marca desde 2012.

Brasil se torna líder

O Brasil é o maior exportador de celulose do mundo. Para se ter uma ideia, é o quarto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro em 2022, consolidando-se como um forte segmento da agroindústria. O setor gerou divisas no montante de US$ 14,29 bilhões, resultantes de exportações na ordem de 19,1 milhões de toneladas de celulose, 2,5 milhões de toneladas de papel e 1,5 milhão de m³ de painéis de madeira, segundo o levantamento feito pela Ibá.

No período a produção de celulose no Brasil alcançou a marca de 25 milhões de toneladas, sendo 22 milhões de toneladas para fibra curta, 2,5 milhões de toneladas fibra longa e 0,5 milhão para pasta de alto rendimento, registrando um crescimento de 10,9% em relação ao ano interior. No ranking global de produtores de celulose, o Brasil ocupa a segunda posição, atrás somente dos Estados Unidos (50 milhões de toneladas).

Sustentável por natureza

A indústria de base florestal plantada vem se consolidando há décadas como um modelo de bioeconomia em larga escala, se submetendo voluntariamente a rigorosas certificações internacionais há anos. Atua ao lado da sociedade para gerar valor compartilhado e crescimento mútuo, comprovando, todos os dias, a compatibilidade entre produzir e conservar. No Brasil, 100% do papel provém de árvores cultivadas para essa finalidade. O setor planta, colhe e replanta em uma área de 9,94 milhões de hectares.

Quase toda a energia consumida pelo setor de árvores cultivadas para fins industriais é limpa, produzida pelo próprio setor a partir da biomassa florestal.

Os produtos desse setor também têm protagonismo no clima, pois estocam carbono em sua composição e substituem outros cujo insumo principal é de fonte fóssil, evitando emissões.

O setor atua centrado na capacidade ecofisiológica das árvores em remover e estocar gás carbônico da atmosfera na sua biomassa. Isso acontece tanto nas árvores cultivadas, quanto nas áreas de floresta natural e no solo. São 1,82 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalentes estocados (CO₂eq) em suas florestas produtivas e 2,98 bilhões de toneladas CO₂eq nas florestas naturais para fins de conservação.

O eucalipto lidera

Em 2022, a área de árvores plantadas totalizou 9,94 milhões de hectares, um crescimento de 0,3% em relação ao ano anterior. O eucalipto, abrangendo 76% da área plantada no Brasil, permanece como a espécie mais cultivada, totalizando 7,6 milhões de hectares. Na sequência, com 19%, está o pinus, que se manteve praticamente estável em relação a 2021, com 1,9 milhão de hectares. Outras espécies, que correspondem a 5% da área plantada, incluem a seringueira com 230 mil hectares, a teca com 76 mil hectares e a acácia com 54 mil hectares.

Imagem: Ibá.
Imagem: Ibá.

Os plantios de eucalipto estão localizados, principalmente, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, com destaque para Minas Gerais (29%), Mato Grosso Sul (15%) e São Paulo (13%).

Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Ibá.

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Mercado de papel e celulose deve ficar equilibrado no curto prazo, diz Santander

Investing.com – Os mercados de papel e celulose devem ficar relativamente equilibrados no primeiro semestre do ano que vem, antes de uma pequena sobreoferta no segundo, com início do Projeto Cerrado, segundo relatório do Santander (BVMF:SANB11) enviado aos clientes e ao mercado. Ao atualizar as perspectivas para o setor, o Santander manteve a Suzano  como principal escolha e afirma ter preferência por exposição no Brasil.

Os analistas Aline Cardoso e Arthur Biscuola avaliam que mesmo com o rali recente, as ações do setor Suzano, Klabin, CMPC e Copec refletem preços da celulose próximos de US$ 530/ tonelada para o ano que vem, o que seria inferior ao custo marginal atual da indústria de US$ 580/t e abaixo do nível intermediário de US$ 550/t.

Para Dexco (BVMF:DXCO3), o Santander manteve a recomendação de manutenção e elevou o preço-alvo de R$6 para R$8,50. No entanto, o banco segue enxergando “incertezas relacionadas à rentabilidade dos painéis de madeira, dada a falta de visibilidade sobre a melhoria da demanda no curto prazo”.

Já a Klabin teve indicação de compra reforçada e alta no preço-alvo de R$29 para R$ 31. Além das iniciativas voltadas ao crescimento, o Santander vê um valuation atraente e destaca a posição de liderança nos segmentos de embalagens.

A Suzano também segue com compra e preço-alvo elevado de R$70 para R$75. Precificação atrativa, iniciativas de expansão, fundamentos ESG e balanço patrimonial sólidos apoiam a tese da empresa.

Às 16h17 (de Brasília), as ações da Dexco (BVMF:DXCO3) caíam 0,81%, a R$7,33, enquanto as da Suzano (BVMF:SUZB3) estavam em baixa de 0,06%, a R$51,42. As Units da Klabin (BVMF:KLBN11) ganhavam 0,43%, a R$21,22.

Informações: Investing.

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Em “boom” da celulose, setor pede mais qualificação profissional em MS

Presidente da Indústria Brasileira de Árvores, Paulo Hartung, discutiu assunto com representantes do governo

Em agenda interna nesta quarta-feira (6), o governador Eduardo Riedel (PSDB) recebeu o presidente da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), Paulo Hartung. Falaram sobre um preocupação antiga em Mato Grosso do Sul, a qualificação profissional, já que o Estado passa por um avançado processo de industrialização.

“Mato Grosso do Sul é uma referência mundial no setor. Tratamos de temas de extrema importância para competitividade econômica do Estado”, afirmou o governador durante o encontro onde também estavam a senadora Tereza Cristina (PP) e Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung destacou que a IBÁ é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva das árvores plantadas para fins industriais.

“Este setor tem a carteira de investimentos mais dinâmica do Brasil, ele cresce muitos nos últimos 50 anos no País, tendo MS como destaque. Conversamos sobre a necessidade da formação profissional, pois cada investimento demanda gente qualificada na área de plantio de árvores no campo, transporte e processamento de madeira que depois vira celulose, em um setor de bioeconomia de alta escala”, destacou.

Cenário – Com a construção da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo e da Arauco em Inocência, Mato Grosso do Sul representa o “boom” do setor no Brasil e no mundo. Um mercado que teve a fabricação de mais de 24 milhões de toneladas de celulose no país no ano passado, sendo enviadas 19 milhões para o mercado internacional, incluindo Ásia, Europa, Estados Unidos e América do Sul.

“A fábrica que está sendo construída em Ribas tem o que há de melhor no mundo. É uma fábrica circular, a movimentação de fornos de cal da futura unidade já vem da gaseificação da biomassa, energia limpa, que é o futuro do planeta”, disse Hartung.

Convite – O presidente da IBÁ convidou o governador Eduardo Riedel para participar da Missão Setorial à União Europeia, em março de 2024. O objetivo do encontro é apresentar o setor para os países europeus. Mato Grosso do Sul conta com área plantada de mais de 1 milhão de hectares e uma carteira de investimentos privados superior a R$ 40 bilhões.

Informações: Campo Grande News.

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Exclusivo – Projeto Cerrado: conheça algumas curiosidades do megaempreendimento da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS)

Os dados são da edição 28 do Boletim Projeto Cerrado, de 07 de dezembro de 2023

A Suzano compartilhou na última quinta-feira (07), mais uma edição do Boletim Projeto Cerrado (Ed. nº 28), que trás algumas curiosidades sobre a construção do seu megaempreendimento, em Ribas do Rio Pardo (MS), que compreende na maior fábrica de celulose em linha única do mundo, com capacidade produtiva de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano.

Com investimento de R$ 22,2 bilhões – um dos maiores do setor privado no Brasil na atualidade –, cerca de 10 mil empregos diretos foram gerados durante o pico da construção, além de milhares de empregos indiretos. Quando entrar em operação, no final do primeiro semestre de 2024, a nova unidade contará com 3 mil colaboradores próprios e terceiros.

Plantio em massa

Uma das etapas mais importantes da operação florestal é o plantio das mudas de eucalipto para garantir o suprimento de matéria-prima destinada à produção de celulose na fábrica. Após sua chegada às fazendas, elas são cuidadosamente colocadas em viveiros temporários para preservar sua qualidade.

Com o terreno preparado, as mudas são cuidadosamente depositadas nas covas onde passarão cerca de sete anos crescendo, transformando-se nas árvores que serão colhidas ao final do ciclo. Essa atividade pode ser realizada manualmente ou com auxílio de máquinas.

Os colaboradores então realizam a primeira irrigação, frequentemente utilizando hidrogel, uma substância que assegura a umidade do solo e promove a saúde das plantas. Atualmente, a área florestal da Suzano conta com três módulos em plena operação em Ribas do Rio Pardo, cada um deles composto por aproximadamente 130 profissionais dedicados a essa tarefa.

Lavagem e Depuração

No complexo ciclo de produção da celulose, as fibras passam por um minucioso tratamento após o cozimento da madeira no digestor. A transformação começa com a Lavagem, essencial para recuperar os químicos residuais da fase de cozimento. Em paralelo, a etapa da Depuração entra em cena, separando impurezas como partes de madeira não cozida, areia e pequenos detritos.

Em seguida, vem a etapa de Branqueamento, verdadeiro spa químico. A celulose é submetida a uma série de estágios de reações com produtos químicos específicos, alternados com lavagens ao final de cada etapa. É aqui que sua qualidade é aprimorada para atender aos padrões praticados pela Suzano e às necessidades dos clientes.

Neste processo, equipamentos como os Filtros Lavadores DDW e os Depuradores desempenham papéis fundamentais, garantindo a purificação da celulose. A nova fábrica da Suzano conta com 10 desses filtros, espécie de tambores rotativos, sendo que alguns deles são os maiores do mundo.

Você sabia?

Depois de lavadas e depuradas, as fibras precisam ser secadas. Para isso, elas passam por um processo composto por prensas e aplicação de vapor e ar quente. Esse estágio, chamado de Secagem, é capaz de retirar cerca de 128 toneladas de água da celulose por hora.

A quantidade de água retirada em cada secadora seria suficiente para abastecer uma piscina olímpica a cada 20 horas – sendo 100% reaproveitada em outros processos dentro da fábrica.

A secagem é realizada por meio de grandes máquinas secadoras onde são formadas as folhas de celulose que chegam a percorrer uma distância de quase 1.200 metros dentro dos secadores. Na sequência, as folhas são cortadas e acondicionadas em fardos 250 quilos e depois em unidades de 2.000 quilos para os estágios finais da produção.

Por: redação Mais Floresta, com informações Suzano.

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