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CMPC lidera ranking de sustentabilidade corporativa da S&P Global

Anuário de Sustentabilidade da S&P Global avaliou mais de 9,4 mil empresas e considerou que multinacional chilena tem os melhores indicadores de desempenho econômico, social e ambiental dentre as companhias do segmento florestal

A CMPC é a nova líder do ranking de Sustentabilidade Corporativa da S&P Global Sustainability Yearbook 2024 no segmento florestal. Esse é um dos indicadores mais importantes do mundo que, nesta edição, analisou critérios de desempenho econômico, ambiental e social de mais de 9,4 mil empresas. Na avaliação geral, a multinacional chilena ficou posicionada entre as 1% mais bem colocadas. Na categoria Papel e Produtos Florestais, a CMPC superou as outras 38 companhias do setor, como Suzano, Mondi (Reino Unido), UPM (Finlândia) e Fedrigoni (Itália).

Para o CEO da CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, esse reconhecimento “estabelece um precedente muito importante para a empresa e seus colaboradores, nos motivando a continuar trabalhando em um dos pilares de nossa operação: a sustentabilidade. Vamos manter nossos esforços para que as operações futuras sejam ainda mais sustentáveis e amigáveis, não apenas com o meio ambiente, mas também com as comunidades e no aspecto financeiro. Isso, com o objetivo de ser uma empresa responsável e comprometida em todas as nossas áreas de operação”.

S&P Global Sustainability Yearbook reconhece empresas de todo o mundo e de diferentes setores por suas políticas de sustentabilidade. Assim, existem categorias relacionadas a telecomunicações, alimentos, energia, financeiro, entre muitas outras. Para fazer parte deste importante índice, as empresas são avaliadas com critérios semelhantes. Assim, aquelas que estão entre as 15% melhores classificadas dentro da indústria, e cuja pontuação não tenha uma diferença maior que 30% da obtida pela primeira colocada, passam a fazer parte do Sustainability Yearbook.

O resultado obtido pela empresa é fruto do trabalho que a CMPC vem realizando há anos no quesito sustentabilidade. Um exemplo é que a empresa reaproveita 100% dos resíduos do processo industrial. Esse material é transformado em 13 novos produtos, que vão desde matéria-prima para fabricação de cimento, adubos e fertilizantes até insumos para painéis de madeira.

Além disso, a companhia possui mais de 95% de seus ativos florestais certificados em manejo florestal sustentável e mais de 90% da energia consumida em suas operações é proveniente de fontes renováveis. Em âmbito local, está em fase de conclusão o BioCMPC, maior projeto de sustentabilidade da história do Rio Grande do Sul, que tornará a unidade industrial de Guaíba referência mundial em sustentabilidade. Com investimento de R$ 2,75 bilhões, o projeto conta com 31 ações de controle ambiental e modernização operacional. Entre as principais ações do BioCMPC, destacam-se a instalação do Centro de Controle Ambiental e a desativação da caldeira de força à carvão.

Desde 2019, o grupo chileno CMPC assumiu metas de sustentabilidade ainda mais arrojadas em nível global. Esse compromisso público estabelece que a empresa deve diminuir em 25% o uso de água nos processos industriais e ser uma companhia com zero resíduo em aterros sanitários até 2025. Também são objetivos da CMPC reduzir em 50% das emissões de gases causadores de efeito estufa e acrescentar 100 mil novos hectares de área de conservação até 2030.

Todo esse trabalho também já havia rendido à empresa outros reconhecimentos, como a liderança do prestigiado Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), que colocou a CMPC em primeiro lugar entre as empresas mais sustentáveis do mundo na categoria Papel & Produtos Florestais. O DJSI é um dos indicadores mais reconhecidos na avaliação do desempenho sustentável das empresas cotadas globalmente e permite uma visão panorâmica das diferentes indústrias da economia mundial em termos ambientais, sociais e econômicos.

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Exclusivo – Maior termelétrica do Brasil em geração a partir de múltiplas biomassas, começa a ser construída no interior de SP

Com investimento superior a meio bilhão de reais, a UTE Cidade do Livro, do Grupo IBS Energy, está sendo construída em Lençóis Paulista (SP)

No dia 30/11, em Lençóis Paulista (SP), foi dado início da construção da maior termelétrica do Brasil voltada para a geração de energia renovável por meio de múltiplas biomassas, a Usina Termelétrica Cidade do Livro, do Grupo IBS Energy. O empreendimento ‘verde’, que recebeu investimentos na ordem de R$ 650 milhões, foi o único a vencer primeiro leilão de reserva de capacidade da ANEEL, em 2021. A cerimônia que marcou o início das obras na cidade, contou com a presença do CEO do Grupo IBS Energy, Luiz Mello, do diretor de Sustentabilidade da companhia, Murillo Gallido, prefeito Anderson Prado, além de membros do Governo de São Paulo, autoridades e empresários locais. 

Autoridades durante ato simbólico de lançamento das obras da UTE Cidade do Livro.

“Lençóis Paulista possui uma grande oferta de biomassa e resíduos oriundos das empresas que ali estão instaladas. Além disso, a região apresenta ótima infraestrutura logística. O apoio do poder público local e a receptividade da comunidade, também foram fatores determinantes na escolha da cidade como berço da nossa termelétrica”, informa Luiz Mello, CEO do Grupo IBS Energy, sobre a escolha de Lençóis Paulista para a instalação da unidade.

Entrevista com CEO do Grupo IBS Energy, Luiz Mello, deputado federal Arnaldo Jardim, e prefeito de Lençóis Paulista, Anderson Prado. Créditos: Acontece na Região.

A UTE Cidade do Livro é o primeiro projeto do Grupo IBS Energy em geração própria, que será comercializada no mercado livre de energia elétrica. O projeto possui todas as condições necessárias, com contratos assinados com a CEETEP e CPFL referente a linha de distribuição e ponto de conexão para o despacho da energia. A operação comercial está prevista para julho de 2026.

“O Brasil conta com uma matriz energética sustentável, com 83% de fontes renováveis. Devido a urgência de se fazer a transição para uma energia de baixo carbono, precisamos investir fontes naturais e que ofereçam segurança energética. Esse é o primeiro projeto com essas características e escala no Brasil, diversas inovações em seus processos, capazes de trazer inovação e desenvolvimento do ponto de vista econômico e ambiental”, finaliza Luiz Mello.

Capacidade e área de instalação

A planta contará com 80 MW de capacidade instalada, o suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de habitantes. Sua instalação está sendo realizada em uma área de 146 mil m2, e irá movimentar para o seu abastecimento uma área equivalente a 20 mil hectares de floresta plantada de eucalipto. Com a queima direta de biomassa em caldeira a vapor, a planta deverá gerar 250 ton/h de vapor, operando com dois geradores de 40 MW, cada. 

Vista aérea da área de construção – em fase de terraplanagem – da UTE Cidade do Livro.

Insumos para a biomassa

O bagaço e a palha da cana de açúcar, bem como o cavaco de madeira, estão entre os principais insumos utilizados para a geração de bioenergia e bioeletricidade da unidade, com flexibilidade para utilizar outros tipos de biomassa, como resíduos florestais, palha de milho e de mais fontes oriundas da agroindústria da região. O fornecimento será feito pela IBC Biomass Solutions.

Geração de empregos

Outro destaque na instalação do empreendimento, é a geração de emprego e renda na região. Durante a fase de obras, a usina prevê a criação de 1.500 vagas de empregos diretos e indiretos por todo o ciclo de vida do empreendimento, possibilitando incremento de renda para a comunidade local.

UTE e o meio ambiente

Alinhado ao conceito de sustentabilidade, a unidade contribuirá com o meio ambiente por meio da utilização da água do tratamento de esgoto do município de Lençóis Paulista, para resfriamento da planta industrial, poupando recursos naturais, bem como dispêndio de recursos públicos para o tratamento da água. Além disso, toda a energia gerada será certificada com origem de fonte renovável, que comprova a origem do processo, com o balanço positivo na pegada de carbono que o projeto apresenta.

Para o balanço positivo de carbono, em todos os processos do empreendimento, o Grupo IBS Energy conta com:

  • Controle no balanço negativo de carbono, retendo muito mais CO₂ do que irá emitir em seu processo;
  • Indústria com precipitador eletrostático;
  • Sistema de monitoramento contínuo de emissões (CEMS);
  • Projeto de logística da biomassa através de veículos movidos a combustíveis não fósseis;
  • Projeto de captação e industrialização dos gases emitidos pela UTE CDL.

Curiosidade – Origem do nome dado a UTE?

Segundo informa o Grupo IBS Energy, a escolha do nome da UTE é uma homenagem à região onde ela está instalada. Lençóis Paulista, é reconhecida oficialmente pela União como a “Capital Nacional do Livro”. O local reúne uma série de fatores logísticos e ambientais favoráveis, como o apoio da administração pública, acesso logístico, ampla oferta de biomassa, disponibilidade de água e infraestrutura para o escoamento de energia.

Saiba mais detalhes sobre o andamento da construção deste megaempreendimento em: https://www.utelencois.com.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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