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BBM Logística fecha primeiro contrato de compra de energia renovável, com estimativa de reduzir até 30% dos custos

Contrato com a Órigo Energia prevê fornecimento nos armazéns de Minas Gerais e Pernambuco e outras unidades

A BBM Logística (BBML3), operadora de transporte logístico rodoviário, fechou o primeiro contrato de fornecimento de energia de fonte renovável e a estimativa é reduzir em até 30% os custos totais com energia elétrica do grupo. A parceira escolhida para apoiar a transição energética da BBM foi a Órigo Energia, que atua em geração distribuída (eletricidade produzida no local de consumo ou próximo a ele) de fonte solar.

De acordo com a Órigo, a primeira injeção de carga elétrica do contrato aconteceu em agosto e os contratos de geração distribuída de matriz solar com a BBM contemplam os contratos para as unidades atendidas em em MG e PE, com desconto de até 10% na conta de luz.

Em outras unidades da BBM, o contrato com a Órigo foi fechado no ambiente de mercado livre de energia (com negociação mais flexível de preços e condições do que com as concessionárias tradicionais). A Órigo está apoiando o processo de migração ao ambiente livre em 6 unidades da BBM no Rio Grande do Sul (Caxias do Sul, Cachoeirinha, Rio Grande), Paraná (São José dos Pinhais) e São Paulo (Guarulhos e Sumaré). Juntas, a economia projetada é, em média, de 30%.

Segundo André Gaia, vice-presidente administrativo e financeiro do Grupo BBM, a transição energética da BBM passa pela contratação de energia renovável e acesso ao mercado livre, pois é nesse ambiente que outras fontes energéticas também estão no radar. “Procuramos a Órigo para usar energia limpa e a fonte solar é o core business deles. Mas eles também têm esse serviço no mercado livre e avaliamos que alguns de nossos armazéns poderiam estar nesse ambiente, com tarifas menores”.

A contratação de energia limpa para os armazéns de Minas Gerais e Pernambuco foi a primeira etapa do projeto de transição da BBM (fonte renovável), mas uma segunda etapa mais ampla de contratação no mercado livre de energia está em andamento, e que não necessariamente vai usar fontes renováveis de energia. “A segunda etapa traz savings (economias) importantes para a companhia, mas é uma etapa diferente da primeira”, esclarece. 

Outro benefício da parceria é melhorar a gestão administrativa, visto que haverá mitigação de riscos com a simplificação operacional e centralização de controles, assinala Gaia.

Nesse sentido, a decisão de fazer a transição energética das unidades do Grupo BBM é um passo importante na melhoria operacional, complementa Alexandre Santarém, gerente geral administrativo do Grupo BBM. “Acreditamos que é o caminho certo a perseguir. Para nos apoiar nesse assunto, fizemos uma parceria com a Órigo Energia, que realiza a viabilidade das nossas unidades para cada fonte energética.”

Gaia acrescenta que a decisão também foi motivada pela busca de racionalidade ambiental. “Revisar nosso portfólio de energia é uma maneira inteligente de contribuirmos para a redução de emissões de gases de efeito estufa e está totalmente alinhado à estratégia ESG da BBM.”

Sobre a BBM Logística

A BBM Logística é uma das principais operadoras rodoviárias de carga do Mercosul, atuando em todos os pontos da cadeia de transporte, principalmente de insumos para indústria, florestal, agronegócio (first e middle mile) e e-commerce (last mile). Em 2022, a BBM informou um faturamento de R$ 2 bilhões.

Atualmente, a empresa atende mais de 4 mil cidades em todos os estados do Brasil e possui unidades internacionais que cobrem 8 países da América do Sul. Por ano, a BBM é responsável pelo transporte de 10 milhões de toneladas de produtos, incluindo 93 milhões de itens e 350 mil viagens.

Em 2019, a BBM listou suas ações no segmento Bovespa Mais da B3 (ticker BBML3) para levantar recursos e dar sequência ao seu plano de crescimento, tanto de forma orgânica como por aquisição de ativos e operações.

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Gigante do Agro vai plantar “mil campos de futebol” de eucaliptos

Empresa líder em produção e distribuição de fertilizantes no Matopiba vai investir R$ 22 milhões para plantar “mil campos de futebol” de eucaliptos; ao todo, o projeto é plantar 1,3 milhão de eucaliptos para tornar a empresa autossuficiente em biomassa

Para reforçar seu compromisso com a sustentabilidade, a Galvani, uma das maiores produtoras de fertilizantes fosfatados do país com mais de cinco décadas de trabalho, anuncia o início do projeto de formação florestal que vai tornar a empresa autossuficiente na geração de energia a partir de biomassa em 2029. A empresa anunciou, na última semana, que irá investir R$ 22 milhões no plantio de uma floresta de eucaliptos em uma área de 1,3 mil hectares, o equivalente a mais de mil campos de futebol. 

Para tanto, até abril de 2024, a Galvani prevê o plantio e o crescimento de uma floresta de eucaliptos em uma área de cerca de 1,3 mil hectares. As mais de 1,3 milhão de árvores plantadas serão distribuídas em três fazendas de propriedade da empresa, localizadas na cidade de Barreiras, município vizinho a Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, onde a Galvani opera um complexo industrial que produz cerca de 700 mil toneladas de fertilizantes fosfatados por ano.

Com 6,5 milhões de ha, maior pecuarista do mundo possui 500.000 bovinos A expectativa é que, ao final do ciclo florestal, a partir de 2029, o plantio gere mais de 260 mil toneladas de biomassa. Este volume será suficiente para abastecer integralmente a fábrica de fertilizantes localizada no Oeste da Bahia.

Com investimento de R$ 22 milhões, a empresa prevê a redução de 40% nos custos de aquisição da matéria e reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. Serão mil árvores a cada hectare, um total de 1,3 milhão de eucaliptos.

Segundo o diretor-presidente da Galvani, Marcelo Silvestre, o projeto faz parte de uma estratégia da empresa em participar mais ativamente de ações de preservação. “Além de contribuir com projetos sociais, educacionais e culturais, temos nos debruçado na implantação de projetos cada vez mais sustentáveis, e a autossuficiência em biomassa, com o plantio de eucaliptos, está alinhada aos nossos objetivos e ao nosso empenho para a preservação da fauna e flora”, informa Marcelo Silvestre, diretor-presidente da Galvani.

Compromisso com a sustentabilidade

Recentemente, a Galvani conquistou o seu primeiro financiamento verde, cerca de  R$ 15 milhões, para um projeto de gestão de recursos hídricos em sua fábrica de fertilizantes em Luís Eduardo Magalhães. A ação tem como objetivo reduzir em 50% o consumo de água de poço artesiano na unidade por meio de uma infraestrutura que irá captar, armazenar e reciclar a água das chuvas. Também será implantada uma estação de tratamento desta água pluvial captada no Complexo Industrial de Luís Eduardo Magalhães.

O novo sistema de armazenamento e tratamento, terá capacidade de gerar 140 mil m³ de água tratada por ano e deve entrar em operação em dezembro deste ano.

Cabe ressaltar que, o financiamento foi obtido após aprovação da Natural Intelligence (Nint), consultoria em práticas ESG da América Latina e Caribe, que analisa parâmetros nacionais e internacionais, sugerindo o projeto para captação de recursos. Os números da empresa em 2022, mostram que a Galvani produziu 225 mil toneladas de concentrado fosfático e 177 mil toneladas de ácido sulfúrico, com aumento de 10,9% e 19,8% respectivamente em relação a 2021.

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