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Empresa Reflorestar explica os desafios do sistema Full Tree na Expoforest

Convidada pela John Deere, empresa detalhou o tema para contextualizar as

tendências da colheita mecanizada na busca do melhor modal para o cliente.

A Reflorestar Soluções Florestais marcou presença na 5ª Expoforest 2023 – a maior feira florestal dinâmica do mundo, que ocorreu em agosto na região de Ribeirão Preto (SP). A empresa foi convidada pela John Deere para fazer uma apresentação na “Arena do Conhecimento” – espaço de palestras dentro do stand da líder mundial em equipamentos agrícolas, explicando sobre os “Desafios do Sistema Full Tree”.

“Somos uma empresa prestadora de serviços na área florestal, capacitada e comprometida em entender e formatar a solução adequada para cada necessidade de nossos clientes. Ficamos muito felizes com o convite da John Deere, pois tivemos a oportunidade de contextualizar as tendências da colheita mecanizada, valorizando sempre a qualificação de mão de obra”, disse o diretor florestal Igor Dutra de Souza.  

Entre os temas abordados, a Reflorestar detalhou os desafios do Sistema Full Tree em áreas inclinadas, assunto apresentado pelo Gerente Geral de Operações, Nilo Neiva. “O plantio em áreas inclinadas tornou-se uma solução diante da escassez de terrenos planos. A empresa contratada tem que oferecer condições para viabilizar o melhor modal que proporcione o maior volume de madeira, com a segurança e com o menor custo possível para o cliente”, disse Neiva.

Entre os principais desafios estão as condições das estradas, muitas vezes ruins para a passagem das máquinas, principalmente, em períodos de chuva. Profissionais com experiência neste tipo de relevo, que tenham foco na segurança e que saibam operar as máquinas com alta tecnologia embarcada é outro ponto que deve ser observado. “A empresa que oferece serviço de colheita de madeira de áreas reflorestadas deve estar atenta a todos esses detalhes, inclusive, investindo em tecnologia de ponta e capacitação de colaboradores”, orienta o gerente geral.

Com investimento de R$ 15 milhões, somente este ano, a Reflorestar tem uma das frotas mais novas do mercado em Full Tree (FT) – sistema de colheita mecanizada que colhe a árvore inteira para, a partir daí, serem processadas e carregadas nos caminhões. 

A Reflorestar esteve na feira com 15 representantes de várias áreas da empresa, inclusive com um operador de garra traçadora, que estava fazendo demonstração da máquina pela Sotreq/CAT. A Expoforest está em sua quinta edição e recebeu mais de 35 mil visitantes, de 42 países, e contou com 235 expositores. Ela ocorre a cada quatro anos no Brasil. 

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Último dia do 5º Encontro Brasileiro de Silvicultura é marcado por palestras, premiações e homenagens

O segundo e último dia do 5º Encontro Brasileiro de Silvicultura (EBS), ocorrido em 8 de agosto, contou com uma rica programação composta por três palestras, mesas redondas, entrega de prêmios a startups e homenagens a pesquisadores eméritos. Organizado pela Malinovski e Embrapa Florestas, o Encontro ocorre a cada quatro anos, e vem promovendo a discussão técnico-científica entre profissionais e instituições que atuam na área florestal. Foram ao todo 30 palestrantes que abordaram os mais distintos temas da área de plantação florestal.

Segundo Edilson de Oliveira, pesquisador da Embrapa Florestas e um dos organizadores do evento, os resultados superaram as expectativas. “As startups vencedoras não pouparam elogios ao evento. Tivemos inclusive a presença de outras startups finalistas muito satisfeitas com a repercussão e com a visibilidade que estão tendo, graças às divulgações por parte dos organizadores Embrapa, Malinovski e Mapa. Destaque especial à última sessão do evento, quando foram homenageados os cientistas Paulo Ernani Ramalho Carvalho e Harri Lorenzi, que receberam troféus pelo histórico de contribuições ao setor florestal, por meio de um caloroso aplauso de pé por parte do público presente”, declara.

O primeiro painel do dia, denominado “Desafios para a produção florestal”, teve a moderação de Adriana Maugeri, presidente/CEO da AMIF – Associação Mineira da Indústria Florestal. Eduardo Ciriello, diretor florestal da Futuro Florestal, abriu as discussões com o tema “Overview das Espécies Alternativas Potenciais para Produção Florestal no Brasil”. As espécies alternativas buscam atender ao mercado de madeira serrada tropical, proveniente quase que exclusivamente da exploração de florestas naturais.

“Há atualmente uma maior gama de espécies entrando no mercado, seja para a produção de madeiras de longo prazo, sejam como espécies de ciclo curto para diferentes usos industriais”, diz. Entre as espécies exóticas, com mais investimentos, destacam-se a teca, os mognos-africanos e o cedro-australiano. Já entre as nativas, há o Paricá e Guanandi e outras espécies que têm ganhado espaço, como o Jequitibá-rosa, Louro-pardo e Ipê-felpudo.

“Estas vêm trazendo inovações ao sistema de cultivo, com a implementação de plantios mistos como alternativa aos plantios homogêneos, e a inserção do conceito Close-to-Nature que tem sido muito experimentado em diversos países”, diz. Ciriello também ressaltou a influência da agenda de mitigação das Mudanças Climáticas, e a alta demanda por Créditos de Carbono que tem direcionado grandes investimentos a esta área.

Em seguida, foi a vez de Vanderley Porfírio-Da-Silva, pesquisador da Embrapa Florestas, que abordou o assunto “ILPF na década de 2020”, começando com um histórico da atividade desde as décadas de 1970-1980, quando o enfoque era no produto da silvicultura, até meados dos anos 2000, quando os produtos das árvores começavam a ser percebidos. 

Segundo Porfírio, a evolução das percepções e o acúmulo das experiências proporcionou significativos avanços, na década de 2010, com a implementação do Plano ABC – Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, em que figurou pela primeira vez a tecnologia agrossilvipastoril como uma das estratégias para a “Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura”.

“A partir de então, a estratégia ILPF começa a considerada uma inovação, sendo criada a Rede ILPF, uma associação cofinanciada por empresas que objetiva acelerar a adoção das tecnologias agrossilvipastoris para a intensificação sustentável da agricultura brasileira”, explica. Porfírio também destacou outros avanços, como a instituição da Política Nacional de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), o estabelecimento do primeiro protocolo para descarbonização da bovinocultura de corte, gerando, em 2015, a marca-conceito “Carne Carbono Neutro” (CCN) e a prorrogação até 2030 do Plano ABC, com versão ABC+.

Recuperação de áreas degradadas com foco econômico” foi o tema que encerrou os painéis de palestras, abordado por Alan Batista, diretor financeiro e operacional da Symbiosis, e Bruno Mariani, diretor da Symbiosis. Eles contaram como e porque desenvolveram um plano de negócio que permitiu o surgimento de uma indústria florestal focada na produção de madeira serrada por meio da silvicultura com árvores nativas.

“O desafio posto foi produzir madeira de alta qualidade com árvores nativas e, ao mesmo tempo, restaurar as reservas legais e áreas de proteção permanente, tão importantes para a produção de serviços ambientais”, conta Alan Batista. Segundo ele, o sucesso da indústria de papel e celulose indicava o caminho que era investir em melhoramento florestal, entender a silvicultura, domesticar as espécies nativas, e encontrar a melhor forma de combiná-las em consórcios, não se esquecendo das especificidades de cada espécie para se desenvolverem plenamente.

Outro foco é a produção com a biodiversidade. “Nos últimos 12 anos, temos feito inventários regulares de vertebrados e invertebrados que comprovam a grande diversidade da fauna em nossas áreas e confirmam a nossa missão, que é atender à necessidade da sociedade por produtos madeireiros sem alterar os mecanismos pelos quais os ecossistemas se sustentam”, conta Batista. O modelo foi implantado em escala piloto um grande laboratório a céu aberto de 1.500 hectares.

Após o primeiro painel foi realizada uma mesa redonda com o tema “Planejamento do orçamento versus riscos para a produtividade”, com a moderação de José Maria de Arruda Mendes Filho, sócio-diretor da Lacan Florestal e participação de Fabiano Antonio Rodrigues, diretor Florestal & Suprimentos da Sylvamo e de Julio César Tôrres Ribeiro, diretor industrial e Florestal da Cenibra.

Para começar a parte final do Encontro, uma mesa redonda unificou o público do Encontro de Silvicultura ao da 19ª Seminário de Colheita e Transporte de Madeira. A moderação foi de Erich Schaitza, chefe geral da Embrapa Florestas, com participação de Moacir Reis, presidente da Comissão Nacional de Agrossilvicultura da CNA; Paulo Roberto Pupo, superintendente da Abimci – Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente; Pedro Alves Corrêa Neto, diretor do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas, do MAPA, e José Carlos da Fonseca Júnior, diretor executivo da IBA (Indústria Brasileira de Árvores).

No bloco final do evento, foram entregues premiações às cinco startups vencedoras do 1º prêmio Startup Expoforest, e também realizada a entrega de homenagens aos pesquisadores Paulo Ernani Ramalho Carvalho, da Embrapa Florestas, e Harri Lorenzi, diretor do Instituto Plantarum, que se destacam pelas inúmeras contribuições à área florestal.

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Florestas cultivadas no Brasil são destaque na 5ª Semana Florestal Brasileira

O primeiro dia de evento do 5º Encontro Brasileiro de Silvicultura (EBS), ocorrido no dia 07 de agosto, reuniu cerca de 600 empresários e profissionais da área florestal. A programação foi composta por seis palestras, divididas em dois painéis, seguidos por perguntas e debates. Após cada painel houve uma mesa redonda, abordando temas distintos, com outros palestrantes especialistas da área florestal. Organizado pela Malinovski e Embrapa Florestas, o Encontro buscou promover o principal palco de discussões sobre silvicultura de florestas cultivadas do Brasil.

Segundo Edilson de Oliveira, pesquisador da Embrapa Florestas e um dos organizadores do evento, o alto nível dos palestrantes tem proporcionado boas reflexões. “Selecionamos os melhores profissionais das áreas demandadas e o resultado sempre é muito positivo, pois fomenta discussões, além de trazer muita informação para quem atua no setor de plantação florestal”.

O primeiro painel, denominado “Desafios para a Produção Florestal”, contou com três palestrantes, sob a moderação de Junior Ramires, sócio diretor das Empresas Ramires, Reflortec S/A e Presidente da REFLORE/MS-Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas.

O primeiro a palestrar foi José Luiz Stape, professor de Pós-Graduação da UNESP Botucatu, abordando o tema “Avanços nos estudos de clima e produtividade florestal”. O professor fez um breve histórico sobre as mudanças na produtividade experimentadas pelo setor florestal brasileiro, e mostrou estudos sobre a relação entre clima e genética dos clones e a variabilidade de produtividade.

Stape frisou a importância dos estudos e programas cooperativos visando à busca real dos controles de crescimento da floresta, seus recursos disponíveis, fatores bióticos e abióticos. Assim como também, enfatizou a importância de uma “Rede Experimental” para compreender como os fenômenos ambientais afetam os clones, agora mapeados até nível genômico, e também do implemento do manejo orbital, que é o rastreamento contínuo sob diferentes canais óticos do dossel das florestas brasileiras. “Temos que ter delineamentos robustos e coletas de dados robustos. Se queremos produção de madeira em um ambiente com mudança climática temos que nos preocupar com tudo o que ela pode trazer”, frisa.

Em seguida, Cristiane Aparecida Fioravante Reis, pesquisadora da Embrapa Florestas, abordou o tema “Plantações florestais nas novas fronteiras do território brasileiro” e os desafios para a produção florestal com o avanço para novas áreas. A pesquisadora usou como base os mapas de distribuição espacial do IBGE (desde a década de 1980) das produções de carvão vegetal, lenha, madeira em tora para celulose e outras finalidades e látex coagulado, por municípios brasileiros.

“O intuito da palestra foi apresentar o tanto que o eucalipto tem sido importante para suprir as demandas por madeira. Ao longo dos anos, observa-se que a distribuição espacial das plantações florestais, especialmente de eucalipto, seringueira, teca e mogno-africano tem se expandido rumo às ditas ‘novas fronteiras’ do território brasileiro”, aponta. Estas têm-se referido às diversas localidades nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e extremo Sul do Brasil, especialmente, a partir do início do século 21. 

Reis citou as contribuições da Embrapa para estas novas fronteiras, bem como os programas de melhoramento genético de espécies de Eucalyptus e, também, de Corymbia, de empresas privadas, que são referências na geração de clones/cultivares de elevada produtividade de madeira e tolerância a fatores bióticos e abióticos. Ressaltou ainda as projeções do agronegócio para a próxima década que projetam um crescimento de 24,1% na produção nacional de grãos nos próximos 10 anos, com destaque maior para o MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia) , em que o crescimento deve alcançar 37,1%. Bem como o aumento na produção nacional da carne bovina (12,4%), suína (23,2%) e frango (28,1%), e leite (18,5%) “indicando forte tendência de ampliação da demanda e, consequentemente, no consumo de lenha também nos próximos 10 anos”. 

A pesquisadora também enfatizou a importância da lenha para a pujança do agronegócio, que tem sido usada nos fornos de indústrias; na secagem e beneficiamento de grãos; nas caldeiras de frigoríficos, laticínios, dentre outras indústrias alimentícias. E, ao final, a pesquisadora fez menção aos livros da Embrapa sobre o eucalipto, o mogno-africano e a teca, todos com bastante número de downloads

A terceira palestra do dia foi sobre “Estratégias para utilização de compostos clonais”, abordada por Gabriel Dehon Rezende, head corporativo de P&D Florestal da Bracell. Rezende falou sobre a importância de haver variabilidade genética disponível no gênero eucalipto, que possibilita sua exploração por meio de programas de melhoramento bem estruturados e eficientes, viabilizando a realização de novos ganhos genéticos.

Após buscar algumas soluções alternativas associadas aos plantios monoclonais, Rezende destacou a solução chamada de Compostos Clonais, que visa eliminar riscos de perdas de investimentos ao nível do talhão e sem que haja perda de produtividade. Inspirada em um jogo de basquete, com jogadores de genótipos distintos e fenótipos semelhantes.

“Não se tratava mais de misturar clones, e sim de misturar os clones de melhor performance em auto e alo-competição, viabilizando plantios igualmente uniformes aos monoclonais, porém com maior diversidade genética”, conta. Os resultados preliminares, segundo Rezende, já apontam para desempenho superior dos Compostos Clonais em relação aos melhores clones individualmente, havendo não só a segurança, mas o aumento da produtividade.

Após o primeiro painel foi realizada uma mesa redonda com o tema “Silvicultura Digital”, que teve como moderador Luiz Carlos Estraviz Rodriguez, professor titular e chefe do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ-USP e os componentes Marcos Paulo Rossi Sacco, gerente sênior de Operações Florestais da Bracell Bahia; André Dezanet, general manager da Vallourec Florestal e Jozébio Esteves Gomes, coordenador de Competitividade e Projetos Florestais da Eldorado Brasil e Eduardo Moré de Mattos, cofundador e diretor de Sustentabilidade da Geplant.

No painel vespertino, o tema foi “Operações silviculturais: cases de inovação e tecnologias”. Abrindo a sessão de palestras, Diego Cezana,coordenador de Planejamento Florestal da Veracel, falou sobre “Recomendação clonal integrada e otimizada”. Cezana contou como a Veracel Celulose desenvolveu com sucesso uma ferramenta e um processo integrado de alocação clonal e planejamento de viveiro para lidar com desafios como escolha de clone, preparo de viveiro, levando em consideração variáveis climáticas, interação entre clone-sítio e suscetibilidade a doenças.

A empresa criou uma ferramenta de análise preditiva, denominada Verótima, que uniu vários elementos em um processo integrado. Para tanto, desenvolveu um otimizador de recomendação clonal e de planejamento de viveiros. O passo seguinte foi fornecer o potencial produtivo para cada interação clone e sítio da empresa.

“Ao estabelecer um processo integrado, várias vantagens foram alcançadas, como a maior interação entre as partes envolvidas, considerando diferentes perspectivas na tomada de decisão. Além disso, incluíram-se informações de sanidade, histórico de doenças e susceptibilidade de cada clone. Definimos indicadores-chave, simplificando o processo decisório”, conta Cezana.

Na sequência, Luis Augusto dos Santos Saldanha, gerente de Silvicultura da Klabin-PR abordou o tema “Microplanejamento para potencializar plantio em áreas declivosas”. E frisou a necessidade de se montar previamente um plano de reconhecimento de uma área com suas necessidades, seguido de uma estratégia das operações necessárias à execução das atividades com segurança no local, com qualidade e com o menor custo possível.

“O manejo de florestas na Klabin é referência internacional em plantio em mosaico, que consiste no cultivo de Pinus e eucalipto entremeados por florestas nativas preservadas. Na Klabin, 41% das florestas nativas são preservadas”, afirma. De acordo com Saldanha, o microplanejamento, além da redução de risco aos colaboradores por meio da mecanização, visa proporcionar a preparação antecipada da área no período correto para executar o plantio.

Um exemplo citado é que na Klabin, 90% do preparo do solo é mecanizado. Saldanha frisou a importância do constante acompanhamento das tarefas, detalhamento fotográfico de todos os talhões presentes, treinamento de pessoal com definição de critério e o, planejamento das operações silviculturais com o intuito de sinalizar toda e qualquer situação ou divergência que possa oferecer risco às atividades.

A última palestra do primeiro dia do Encontro Brasileiro de Silvicultura, de Bruno Morales, gerente de Operações Florestais da CMPC, tratou o tema “Revolução do uso de drones em tratos culturais”. Para ele, o futuro da silvicultura 100% mecanizada e automatizada está acontecendo à medida em que a tecnologia avança e as regulamentações se ajustam.

“A incorporação de novas tecnologias, como o uso dos drones, apresenta-se como uma ferramenta estratégica e de fundamental importância, ao substituir algumas atividades manuais e mecanizadas, principalmente as aplicações de herbicidas, que reduzem a exposição de pessoas a produtos químicos, minimizando riscos de segurança e melhor consumo de água, operação acima de obstáculos”, diz.

No caso do drone, há oportunidades de coevolução em diversos aspectos que podem e devem potencializar o emprego da ferramenta no curto prazo, “como o desenvolvimento de produtos que permitem sua aplicação e efetividade com restrições de consumo de água; produtos com seletividade ao eucalipto; maior espectro de controle das diversas ervas daninhas existentes; com aprimoramento das pontas de pulverização, permitindo aumento de faixas e cobertura; baterias com maior capacidade e velocidade de recarga, drones que retornam à base para autoabastecimento e autorrecarga de forma a reduzir o número de pessoas envolvidas na operação”, bem como outras inovações citadas.

Para encerrar o primeiro dia do encontro foi relada a última mesa redonda com o tema “Rumos da mecanização X escassez de mão-de-obra”, moderada por Edimar de Melo Cardoso, diretor de Operações da Aperam BioEnergia e presidente do Conselho da AMIF – Associaçao Mineira da Industria Florestal, com a participação de Anderson Lins, diretor Florestal da Dexco; Fabian Fernandes Bruzon, diretor de Operações Florestais da Suzano e Fernando dos Santos Gomes, diretor Florestal da Arauco-MS

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Oregon Tool irá apresentar linha Speed Max XL na Expoforest 2023

A Expoforest 2023, a maior feira florestal da América Latina, contará com a presença da Oregon Tool, líder mundial na produção de correntes e barra para atividades florestais. A feira, que está em sua 5ª edição, ocorrerá entre os dias 09 a 11 de agosto em Guatapará (SP), na floresta de eucalipto da Sylvamo.

A Oregon Tool participa pela terceira vez do evento, que reúne os principais players do setor florestal nacional e internacional, e apresentará sua linha completa de equipamentos e tecnologias desenvolvidos para o conjunto de corte harvester, linha florestal, campo, jardim e equipamentos elétricos.

Um dos destaques da empresa é a linha SpeedMax XL, que conta com um conjunto de corte florestal harvester completo com corrente, barra e coroa. As correntes desse conjunto possuem altura da placa lateral 4% maior, possibilitando que as lascas de madeira saiam facilmente e a corrente deslize de forma mais fluida e veloz pela superfície da madeira, resultando em maior produção. Também foi analisado o design do cortador, sendo que o ângulo mais reto dos dentes possibilita um corte mais agressivo e rápido na tora.

“Estamos muito satisfeitos em participar novamente da Expoforest e mostrar nossas soluções para o mercado florestal. A linha SpeedMax XL é um exemplo de como oferecemos produtos de alta qualidade e desempenho para nossos clientes, produtos que atendem às demandas mais exigentes do setor”, afirma Fabio Nardelli, diretor de Vendas e Marketing da Oregon Tool para a América Latina.

A linha SpeedMax XL já está sendo utilizada por alguns clientes da Oregon Tool, que relatam os benefícios do produto. “O principal benefício que notamos foi o aumento da vida útil das correntes já que a afiação da corrente tem uma durabilidade maior, outro detalhe é a questão da suavidade no corte, sentimos que o motor de serra tem um esforço menor. Antes estávamos trabalhando com a Oregon 18HX agora estamos utilizando a 19HX, a qual apresenta um melhor rendimento”, diz Emanuel Razoto da Silva, sócio da Renistela Serviços Florestais.

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MTower fecha parceria de iluminação para Expoforest 2023

Além da parceira fechada com a Malinovski, a empresa mineira também é expositora confirmada na maior feira florestal do mundo.

Por André Moreira

A MTower está confirmada como expositora da maior feira florestal dinâmica do mundo, a Expoforest 2023. De 09 a 11 de agosto, os mais de 30 mil visitantes aguardados para quinta edição poderão conferir de perto o porquê a MTower está revolucionando os mercados que atua com conectividade, iluminação e monitoramento remoto. Realizada em Guatapará, região de Ribeirão Preto (SP), a Expoforest 2023 acontece em mais de 4,5km de trilha dividida em área estática e dinâmica, reunindo os maiores players do setor florestal.

Além da participação do evento, a MTower fornecerá oito Torres de Iluminação Solar para iluminação sustentável durante o período de montagem, realização do evento e desmontagem. A parceria fechada com a Malinovski para a Expoforest 2023 garantirá a realização do evento com luz de qualidade e máxima segurança operacional para todos os envolvidos. As torres estarão espalhadas por toda a área, principalmente nos estacionamentos.

Segundo Ricardo Righi, CEO da MTower, prover segurança operacional e a sustentabildiade são dois grandes princípios da MTower. “Essa parceria com a organizadora fez muito sentido para nós desde o princípio pois, além de podermos contribuir um pouco com uma de nossas soluções na operação da feira, é extremamente benéfico não só para ambas as empresas, mas também para o meio ambiente. Falo sobre o meio ambiente porque utilizando as Torres de Iluminação Solar, a emissão de gases poluentes é zerada e eliminamos, também, o risco de incêndio.”, destaca Ricardo.

Para sua primeira participação, a MTower contará com alguns dos mais de 150 modelos de equipamentos que a empresa possui. No stand 04, os visitantes poderão conferir de perto as inovações da Torre de Iluminação Solar MTower modelos Standard e Premium. Já a Torre de Vigilância e Iluminação Solar une o que há de melhor em iluminação eficiente e sustentável, com a segurança 24h por dia. Além dos equipamentos de iluminação e vigilância, a MTower estará presente com a última versão da Master Skid, que conta com novo design e novas funcionalidades, agregando ainda mais valor às operações.

“Quando decidimos entrar como fornecedores do setor florestal em geral, nosso primeiro pensamento foi ‘como podemos ajudar esse mercado?’. Com isso em mente, decidimos escutar quem mais entende do mercado: nossos clientes. Em diversas conversas ouvimos que as demandas por monitoramento, conectividade e iluminação eram altas, devido a falta de cobertura de sinal de qualidade para viabilizar as operações e iluminação eficiente para operações noturnas. Hoje, nos apresentamos na Expoforest já consolidados em mercados como a mineração, e esperamos ter o mesmo sucesso no setor florestal”, afirma Ricardo Righi, CEO da MTower.

Para a MTower, a expectativa por fazer parte da Expoforest é alta, principalmente por se tratar da primeira participação. “A expectativa da equipe da MTower para a feira é altíssima, pois teremos a oportunidade de encontrar clientes e parceiros de negócios para fomentar o networking e a geração de novas oportunidades que viabilizem operações mais seguras e autônomas”, ressalta Ricardo.

Sobre a MTower

Nascida dentro da mineração, a MTower surgiu em 1999 fornecendo sistemas de despacho para grandes mineradoras do Brasil. Em 2015, a empresa iniciou o fornecimento de soluções de vigilância e monitoramento de barragens, além de equipamentos que viabilizam a melhor comunicação via rádio para ambientes inóspitos e hostis à presença humana. Já em 2017, a empresa deu mais um passo em direção a um futuro sustentável: a fabricação e fornecimento das Torres de Iluminação Solar. Hoje, a MTower é a maior fabricante deste tipo de equipamento no Brasil e na América Latina. Possuímos mais de 5.000 equipamentos comissionados em países como Brasil, Chile, Austrália, Estados Unidos, Turquia, Angola e diversos outros.

Fonte: MTower

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