PÁGINA BLOG
Featured Image

Eucalipto: Veracel oferece as melhores opções de negócio

Programa de parceria florestal da Veracel Celulose investe no Sul da Bahia e oferece diversos benefícios aos produtores, como garantia de compra e acompanhamento técnico

A atividade florestal fez do Brasil o maior produtor e exportador de celulose do mundo em 2022, com uma receita anual de R$ 250 bilhões. Somente no ano passado, a produção da fibra de madeira chegou a 25 milhões de toneladas, uma alta de 10,9% frente a 2021. Já as exportações deram um salto de 22%, alcançando 19,1 milhões de toneladas embarcadas, segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

Com 32 anos de história de operação no Sul da Bahia, a Veracel Celulose faz parte desses resultados e exporta 100% de sua produção de celulose. Para ampliar ainda mais sua base florestal, a companhia tem investido em seu programa de parcerias com produtores rurais da região. Somente em 2022, foram R$ 72 milhões em aportes no território.

O investimento traz ganhos aos produtores que escolhem plantar eucalipto com a companhia e também beneficia a região, pois gera empregos e ainda traz melhorias de infraestrutura para a logística local para a produção de madeira. A estimativa é de que 100 empregos novos sejam gerados para cada 1 mil hectares de eucalipto. Portanto, a aposta dos produtores rurais nesse modelo também traz renda e desenvolvimento para a comunidade local.

“O fato de o eucalipto poder ser utilizado para diferentes fins comerciais faz dele um negócio altamente lucrativo. E optar por essa modalidade de negócio com uma parceria junto auma empresa sólida e que garante sua rentabilidade deixa o negócio ainda mais interessante para o produtor rural diversificar suas culturas”, destaca José Henrique do Nascimento Junior, gerente de Negócios e Administração de Terras da Veracel.

O executivo destaca ainda que um dos grandes diferenciais da modalidade é a garantia de compra de 100% do plantio de eucalipto do parceiro, o que traz retorno com segurança para cada produtor. “Mesmo em um cenário de instabilidade, a parceria via Programa Aliança oferece liquidez, pelo fato de que a aquisição de toda a produção é garantida”, afirma o gerente.

Para além da questão financeira, a companhia também prevê o acompanhamento da produção de cada parceiro. “A Veracel é responsável por assessorar e promover o rigor no manejo de cada plantação para assegurar qualidade e garantir que a terra seja cuidada da forma adequada”, destaca Nascimento.

Outro investimento importante da companhia é em inovação, com o objetivo deampliar cada vez mais a qualidade do manejo florestal. Com técnicas, ferramentas e processos tecnológicos, que incluem até mesmo inteligência artificial e internet das coisas (IoT), a empresa investe em sua base florestal e compartilha esse conhecimento com seus parceiros, oferecendo assistência técnica constante para os produtores.

O Programa Aliança disponibiliza hoje cinco modalidades de negócio para atender aos diferentes perfis de produtores: Arrendamento de Terra; Fomento; Compra de Terra; Compra Futura da Madeira de Eucalipto; e a modalidade mais recente de todas, o modelo de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

Ainda neste ano, a Veraceldeve atingir a marca inédita de 20 milhões de toneladas de celulose produzidas em território baiano. Essa conquista é fruto de um trabalho sólido e, em especial, realizado sempre de maneira próximaàcomunidade local. Nesse sentido, um dos grandes trunfos para a companhia é o incentivo a parcerias florestais.

O papel do eucalipto

O eucalipto contribui com a conservação ambiental, embora esse ponto ainda não seja muito conhecido. O manejo adequado dessa cultura ajuda a manter o solo saudável e contribui com o sequestro de carbono da atmosfera, auxiliando a mitigar as mudanças climáticas.Vale destacar que o sequestro do Carbono é maior durante o períodode crescimento das florestas, que são os primeiros anos de vida das árvores. Portanto, florestas nativasque já são maduras não absorvem o excesso de Carbono, pois sequestram apenas o equivalente ao que emitem para sobreviver.

Além disso, o plantio de eucalipto conserva os recursos hídricos. A Veracel monitora constantemente as microbacias hidrográficas em seu entorno há 16 anos e comprova que os locais com prevalência de eucalipto e vegetação nativa possuem ótimos índices na disponibilidade e qualidade da água. As árvores contribuem ainda para a amenizar as temperaturas e purificar o ar.

Programa Aliança Veracel

Os interessados em conhecer mais sobre o programa podem entrar em contato com a Veracel Celulose para que seja realizado olevantamento das informações sobre sua propriedade rural e para verificar se ela está apta ao plantio de eucalipto. A propriedade deve estar localizada nos municípios do Sul da Bahia (De Vitória da Conquista a Teixeira de Freitas.

A Veracel oferece um canal específico para esse atendimento pelo WhatsApp (73) 99818-9999 ou pela página do Programa Aliança, localizada no site da companhia, espaço onde estão também mais informações e detalhes do programa.

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. O ranking Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar do Brasil pelo 5º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

Featured Image

Suzano inicia testes com caminhão autônomo para a movimentação de celulose no Porto do Itaqui

A Suzano iniciou os testes com um caminhão autônomo para a movimentação de celulose no Porto do Itaqui, localizado em São Luís (MA). Esses testes estão ocorrendo de forma simultânea no Portocel (sociedade entre a Suzano e Cenibra), em Aracruz (ES).

Os caminhões são totalmente controlados por inteligência artificial e utilizam câmeras e sensores integrados a diversos sistemas robóticos. O Sistema emprega uma abordagem Proporcional Integral Derivativa (PID), resultando em comandos para aceleração, frenagem e direção. Segundo a Suzano, essa abordagem otimiza o consumo de combustível e reduz custos operacionais em cerca de 17% e minimiza o impacto ambiental.

A configuração autônoma dos veículos não apenas aprimora a eficiência operacional e a segurança, mas também oferece vantagens em relação a operações convencionais. Com um tempo de reação padrão de um décimo de segundo, o sistema autônomo supera a capacidade humana, essencial para lidar com eventos simultâneos em emergências.

O projeto considera a utilização de cavalos mecânicos adaptados para transporte interno de celulose, principal carga movimentada pela empresa.

A tecnologia nos veículos, desenvolvida pela empresa Lume Robotics, abrange visão computacional, mapeamento, localização, planejamento de rotas, tomada de decisão, controle e central de operações. Os testes contemplam movimentações internas, desde o transporte da carga de celulose até subprocessos como embarque de navio, descarga de barcaças e movimentações em pátio, armazém e cais.

Essa tecnologia está alinhada com a estratégia da companhia de buscar soluções inovadores e cada vez mais sustentáveis para nossas operações. A iniciativa também reforça o compromisso continuo da Suzano de contribuir com o desenvolvimento do estado do Maranhão.

Temos a expectativa de que essa solução proporcione não apenas mais segurança e eficiência operacional, mas também fortaleça a cultura de inovação do Porto do Itaqui, resultando em ganhos significativos para o negócio e para a gestão, além do reforço da sustentabilidade ambiental por meio de uma operação com menor consumo de combustível”, finaliza Arnaldo Miranda, Gerente de Portos da Suzano.

Featured Image

Paper Excellence e ONG Programando o Futuro promovem Caravana do Lixo Eletrônico em Três Lagoas(MS)

Três Lagoas, 27 de novembro de 2023 – A Paper Excellence, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, e a ONG Programando o Futuro, que atua no fortalecimento da tecnologia e do empoderamento digital de comunidades em todo o Brasil, promovem em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, nos dias 28 e 28 de novembro, a Caravana do Lixo Eletrônico. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Agronegócio.

A iniciativa, que será realizada na frente da Feira Central de Três Lagoas, é uma ação inovadora de logística reversa, recondicionamento e reciclagem de equipamentos eletrônicos que visa contribuir para a criação de polos de economia circular e formação de jovens e adultos em cursos de inclusão digital. A Caravana do Lixo Eletrônico é uma ação itinerante e circula pelas cidades de todo o Brasil. Nela, a população pode descartar seus resíduos eletrônicos que não estão mais em uso, de forma segura.

Desde o lançamento das Caravanas do Lixo Eletrônico, em outubro de 2020, já foram realizadas mais de 80 atividades, recolhendo toneladas de equipamentos eletrônicos. Todo o processo de coleta, triagem e destinação dos resíduos é feito de forma responsável, de acordo com as normas ambientais, e reaproveitado para promover a educação de jovens.

“Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, as Caravanas do Lixo Eletrônico promovem a
inclusão digital e a formação profissionalizante de jovens, gerando oportunidades e transformando vidas.
O projeto é um exemplo de como é possível aliar tecnologia, sustentabilidade e educação”, afirma Vilmar
Simion, Presidente da ONG Programando o Futuro.

ÔNIBUS INTERATIVO

Um ônibus interativo ficará à disposição da população com vídeos sobre capacitação, economia circular e
dos projetos de reciclagem. Além disso, oferece uma exposição explicativa sobre os resíduos e de como
fazer a coleta de forma segura. O ônibus também oferece um museu dos eletrônicos, onde é exibido uma
coleção de itens raros cujos participantes mergulham em uma jornada fascinante pela história tecnológica
e testemunham a transformação dos dispositivos eletrônicos ao longo dos anos.

SERVIÇO
CARAVANA DO LIXO ELETRÔNICO
Data: 28/11 e 29/11
Hora: 09h às 18h
Local: na frente da Feira Central de Três Lagoas

Featured Image

Reflorestar destaca aumento de demanda por silvicultura

A empresa participou do HDOM Summit, junto com várias lideranças do setor. O plantio de eucalipto é uma necessidade do mercado para o abastecimento, principalmente, de biomassa florestal e celulose.

A Reflorestar Soluções Florestais participou, neste mês de novembro, da IV edição do HDOM Summit ao lado de grandes players do mercado florestal brasileiro. Todos se reuniram, em São Paulo, para debater as principais estratégias e desafios do segmento de florestas cultivadas no país. O evento contou com a presença de 280 participantes do setor, como as principais empresas da cadeia florestal, e fornecedores de máquinas e implementos.

De acordo com o gerente-geral administrativo da Reflorestar, Bruno Soares, o mercado está vivenciando uma tendência de redução, por parte das empresas e do agronegócio, de combustíveis fósseis e uma ampliação no uso de combustíveis renováveis. “Estamos vendo uma demanda crescente por biomassa florestal, que tende a aumentar para os próximos anos. Acreditamos que quem plantar agora atenderá a esse consumo que está em franca expansão”. O setor de celulose é outro ramo que está aumentando a demanda por florestas plantadas. 

Soares explica que a Reflorestar percebeu a necessidade de ampliar seu portifólio de soluções florestais para também atender o setor de silvicultura. “Somos referência em atividade mecanizada de colheita e carregamento de madeira em áreas reflorestadas. Começamos, recentemente, a ofertar o plantio florestal, totalmente mecanizado, para nossos clientes que precisam expandir suas florestas”.

Para o gerente-geral de operações, Nilo Neiva, que também participou do evento, o Brasil é um importante país para investimentos na área de florestas. “O setor de florestas plantadas no Brasil é altamente profissional, sustentável e representa um dos principais itens da balança do nosso agronegócio”, afirma.

Neiva acredita que o evento confirmou as tendências de mercado e mostrou uma “corrida” por fomento florestal. “Estamos percebendo uma necessidade crescente por silvicultura e uma estabilidade no setor de colheita. A Reflorestar quer se consolidar no segmento de florestas de ponta a ponta, desde o plantio até o carregamento de madeira, oferecendo o que há de mais moderno em tecnologia para o setor”, conclui.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

Featured Image

Governo de MS e Suzano firmam parceria para recuperar 378 km de rodovias em MS

Em uma iniciativa que visa favorecer o escoamento na região de florestas plantadas do Estado, o Governo de Mato Grosso do Sul – através da Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística) – e a Suzano firmaram parceria para recuperar 378 quilômetros de cinco rodovias não pavimentadas nas regiões de Ribas do Rio Pardo, Água Clara e Camapuã.

Além de melhorar os caminhos da produção, a iniciativa ajuda no dia-a-dia das pessoas que vivem e trabalham no campo. Conforme termo de cooperação assinado nesta semana, serão recuperados 10 trechos das rodovias MS-357, MS-340, MS-456, MS-338 e MS-324.

Os serviços começam de maneira imediata e prioritária em 66 quilômetros da MS-338 e da MS-357, ao norte da BR-262; e em 105 quilômetros da MS-456, MS-357 e MS-340, ao sul da rodovia federal. O restante será executado em 2024.

Com a iniciativa, as estradas estaduais não pavimentadas serão recuperaras com arenito e brita graduada, dando melhores condições de tráfego aos veículos.

“Serão mais de 255 mil toneladas de brita executadas até 2024. Nós da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e da Seilog vamos misturar, transportar e aplicar o material na pista. Já a empresa vai fornecer a matéria-prima”, explicou o titular da Seilog, Helio Peluffo Filho.

A Suzano investe cerca de R$ 20 bilhões em Ribas do Rio Pardo, tanto na construção de uma fábrica de celulose quanto na ativação de atividades florestais e logísticas.

A unidade da empresa deve entrar em operação no segundo semestre de 2024, com uma capacidade instalada de produção de celulose e papel de 13,45 milhões de toneladas anuais. Até lá, a Suzano se mobiliza para preparar a região para a atividade industrial.

Para a recuperação das estradas, o termo de compromisso firmado entre as partes tem duração de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período por uma única vez.

Com a formalização da parceria com a Suzano, segundo o secretário Helio Peluffo, demais empresas que atuam no ramo de florestas plantadas, madeira e celulose demonstraram interesse em fazer o mesmo com o Governo do Estado.

A assinatura do documento ocorreu na Seilog e ainda contou com a participação da secretaria-adjunta Mirna Estela Torres, do diretor-presidente da Agesul, Mauro Azambuja Rondon.

Featured Image

Bracell participa do primeiro Fórum Nordeste de Economia Circular em Salvador

Representantes da empresa estarão nos painéis “Plano de Transição Ecológica” e “Economia Circular para uma indústria mais sustentável”

A cidade de Salvador sediará, a partir desta quinta-feira, 23, o Fórum Nordeste de Economia Circular (FNEC), o primeiro do segmento do Brasil. O evento  – voltado para a sociedade civil, gestores públicos, formadores de opinião, cooperativas, empresários, indústrias, lideranças, estudantes e tomadores de decisão – terá diversos painéis, como o apresentado por Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabilidade e Comunicação da Bracell, e Adalberto Maluf, secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental (MMA), sobre o tema “Plano de Transição Ecológica”. 

A apresentação do primeiro dia do fórum ocorrerá no Museu de Arte Contemporânea, no bairro da Graça, das 11h30 às 12h30, e abordará “os planos de transição ecológica implementados por governos, destacando as políticas e medidas adotadas para promover a sustentabilidade ambiental em diferentes setores, como energia, transporte, agricultura e indústria”. 

Márcio Nappo e Meryellen Baldim/ Fotos: Acervo Bracell.

Na ocasião, Nappo falará sobre as metas e compromissos de sustentabilidade da empresa dentro da Agenda 2030, como reduzir em 75% as emissões de carbono por tonelada de celulose produzida; igualar a conservação, restauração e proteção das áreas de vegetação nativa em tamanho igual às áreas de plantio de eucalipto da empresa; reduzir em 47% o consumo de água; e aumentar em 20% a renda de famílias que participam de projetos de geração de renda da Bracell.

Já o segundo dia do evento, que ocorrerá nesta sexta, 24, das 15h40 às 16h20, contará com um painel sobre “Economia Circular para uma indústria mais sustentável”, com Meryellen Baldim, gerente de Meio Ambiente e Certificações Florestais da Bracell Bahia, e Gerusa Rios Maia (Basf), com mediação de Arlinda Coelho, gerente de Meio Ambiente e Responsabilidade Social na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). O encontro será no Museu de Arte da Bahia. 

O fórum seguirá até o sábado, 24, e contará, nos três dias, com ambientes da Bracell no Museu de Arte Contemporânea: um sobre a Agenda 2030, com destaques para as metas ambientais e projetos sociais apoiados pela empresa, como o Farmácia Verde, desenvolvido por mulheres da comunidade quilombola do Cangula, em Alagoinhas, e outro sobre o Floresta Sempre Viva, que mostra a riqueza da flora e da fauna em áreas de conservação da companhia na Bahia.

Sobre a BracellA Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Featured Image

Eldorado Brasil espera fim de disputa entre acionistas para ampliar fábrica

Imbróglio entre J&F e Paper Excellence trava expansão num momento em que o mercado de celulose se mostra mais favorável 

Independentemente do desfecho da disputa de acionistas entre a holding J&F e a indonésia Paper Excellence em torno de seu controle, a Eldorado Brasil continua se preparando para ampliar a produção. No mercado em que atua, o de celulose de fibra curta, a demanda global está firme, sobretudo na Ásia e na América do Norte, a queda de preços arrefeceu e as perspectivas de longo prazo são positivas. Não seria estranho que aportes para a expansão da fábrica da empresa em Três Lagoas (MS), que está perto do limite, fossem anunciados, mas o imbróglio que se arrasta há cinco anos trava qualquer passo nessa direção.

Tanto a J&F, que é controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista e detém 50,69% da Eldorado, quanto a Paper, dona dos 49,41% restantes, já deixaram claro publicamente que concordam que o cenário é propício para a instalação de uma segunda linha de produção na unidade sul-mato-grossense. Mas esse é um projeto que demandará entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4 bilhões e, enquanto o litígio durar, um aporte desse tamanho não será aprovado. Não há prazo definido para o fim da briga, que está na Justiça, e enquanto isso a Eldorado investe em melhorias industriais e agrícolas e em projetos que exigem menos recursos.

“Vamos buscar essa expansão assim que a questão societária estiver resolvida”, afirmou Rodrigo Libaber, diretor comercial e de logística da Eldorado Brasil, ao IM Business. Atualmente, a fábrica de Três Lagoas tem capacidade nominal para processar 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano, mas já vem produzindo até 1,8 milhão de toneladas. A empresa tem 293 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul, o que por si só exige um capex relativamente elevado, e em julho inaugurou um novo terminal de R$ 500 milhões em Santos, que dobrou sua capacidade de escoamento pelo porto paulista.

Rodrigo Libaber, diretor comercial e de logística da Eldorado Brasil (foto: Karina Zambrana/Divulgação)

No terceiro trimestre deste ano, os investimentos da Eldorado na finalização do terminal em Santos e em manutenção industrial e florestal somaram R$ 233 milhões, 12% menos que no mesmo período de 2022. A produção de celulose chegou a 479 mil toneladas, 0,6% mais que entre julho e setembro do ano passado e novo recorde trimestral. As vendas de celulose, por sua vez, atingiram 534 mil toneladas, com aumento de 10,8% na comparação. Mas, com a queda de preços observada desde o início do ano, a receita líquida da companhia caiu 39%, para R$ 1,417 bilhão – R$ 1,226 bilhão gerados no mercado externo.

Também no terceiro trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recuou 61,8% ante igual intervalo do ano passado, enquanto o lucro líquido diminuiu 97,6%, para R$ 24 milhões. Mas a dívida líquida também registrou forte queda (55,8%, para R$ 1,537 bilhão) e a alavancagem (relação entre dívida e Ebitda) em real  caiu de 0,84 vez para 0,45 vez – um nível considerado baixo, o que indica espaço para novos investimentos.

Depois de disparar no mercado internacional por causa de reflexos da pandemia e da invasão russa na Ucrânia, a celulose começou a desabar a partir do segundo semestre de 2022 e agora dá sinais de estabilização. Antes da pandemia, a média história de preços da tonelada da matéria-prima girava em torno de US$ 620, e a expectativa de Rodrigo Libaber é que o “novo normal”, num mundo de custos mais elevados, fique acima de US$ 700.

A demanda continuará a crescer, disse, e o Brasil tem vantagens comparativas e competitivas para avançar cada vez mais nesse mercado. O eucalipto que origina a celulose de fibra curta pode ser cortado a cada sete anos, em média, um prazo bem menor que o de concorrentes que produzem celulose de fibra longa no Hemisfério Norte. Além disso, as florestas plantadas no país são em geral sustentáveis, há espaço para a expansão da base e o plantio poderá gerar créditos de carbono quando for feito em áreas de pastagens degradadas, por exemplo.

Não menos importante: a partir da celulose de fibra curta, mais macia, são produzidos, entre outros, papéis sanitários e higiênicos, que tem puxado o aumento da demanda global. O uso desses papéis tende a crescer nas próximas décadas com o crescimento do PIB e o aumento da urbanização, inclusive em países como China e Índia.

Informações: InfoMoney.

Featured Image

Suzano confia à ANDRITZ manutenção para nova fábrica de celulose

Será a maior fábrica do mundo em produção de celulose de eucalipto

NOVEMBRO, 2023.  A produtora brasileira de celulose Suzano selecionou o grupo internacional de tecnologia ANDRITZ para fornecer serviços de manutenção modular para sua nova fábrica que está sendo construída em Ribas do Rio Pardo, estado de Mato Grosso do Sul, Brasil.

O contrato de cinco anos abrange diversos módulos de manutenção para todas as ilhas de processo e equipamentos da nova fábrica, que tem início de operação previsto até junho de 2024. Os módulos compreendem serviços de lubrificação bem como manutenção preditiva e de inspeção, incluindo vibração e análise termográfica de equipamentos elétricos e mecânicos.

Com capacidade de produção anual de 2.55 milhões de toneladas, a nova fábrica da Suzano será a maior do mundo em produção de celulose de eucalipto. A ANDRITZ está fornecendo os principais equipamentos e serviços para este projeto.

GRUPO ANDRITZ

O grupo internacional de tecnologia ANDRITZ oferece um amplo portfólio de plantas, equipamentos, sistemas, serviços e soluções digitais inovadores para uma vasta gama de indústrias e mercados finais. A sustentabilidade é parte integrante da estratégia de negócios e da cultura corporativa da empresa. Com seu extenso portfólio de produtos e soluções sustentáveis, a ANDRITZ pretende dar a maior contribuição possível para um futuro sustentável e ajudar seus clientes a atingirem suas metas de sustentabilidade. A ANDRITZ é líder de mercado global em todas as suas quatro áreas de negócios – Papel e Celulose, Metais, Hidrelétrica e Separação. A liderança tecnológica e a presença global são pilares da estratégia do grupo, que está focada no crescimento rentável a longo prazo. O grupo de capital aberto tem cerca de 29.900 funcionários e mais de 280 localidades em mais de 40 países.

ANDRITZ PULP & PAPER

A ANDRITZ Pulp & Paper fornece tecnologia sustentável, automação e soluções de serviços para a produção de todos os tipos de celulose, papel, cartão e tissue. As tecnologias e serviços concentram-se no aumento da eficiência da produção, na redução dos custos operacionais gerais, bem como em estratégias inovadoras de descarbonização e operação autônoma da planta.

O portfólio de produtos também inclui caldeiras para geração de energia, sistemas de limpeza de gases de combustão, diversas tecnologias de não-tecidos e sistemas de produção de painéis (MDF). Com soluções de reciclagem, trituração e energia que transformam resíduos em valor, os fluxos de resíduos e subprodutos da produção são convertidos em matérias-primas secundárias valiosas, bem como em recursos sustentáveis para geração de energia. As tecnologias IIoT de última geração como parte das soluções de digitalização Metris completam a oferta abrangente de produtos.

Featured Image

Com obras da fábrica da Suzano, Ribas tem nova realidade econômica em diferentes setores

Quem chega a Ribas do Rio Pardo e segue pela Avenida Aureliano Moura Brandão, principal via da cidade, vai encontrar lá na frente uma pequena porta que indica a entrada do Restaurante Bom Apetite. Ao entrar no local se espanta com um corredor amplo e extenso que recebe até 300 clientes por dia na hora do almoço. Há oito anos atrás eram só 30 refeições por dia. Isto representa o “sabor do progresso” e o desenvolvimento do município que está em pleno crescimento.

Com a chegada da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, a cidade convive com o “boom” econômico que traz resultados em todas as áreas. Foi neste contexto que os paulistas Ricardo Alegre Lehm e Solange Andreia Dalla Pria Lehm conseguiram expandir seu negócio, promover três reformas seguidas no estabelecimento e aumentar em dez vezes o número de clientes nos últimos anos.

“Começamos nosso restaurante em 2015. Eram seis mesas pequenas, onde servíamos 30 a 40 refeições por dia. O salão era bem menor e nosso crescimento foi aos poucos. No início era eu, minha esposa e dois funcionários, a gente levantava a bola e seguia para cabecear. No meu caso atendia o salão e corria para fazer as entregas”, conta Ricardo Lehm.

Natural do ABC Paulista e criado na cidade de Panorama, em São Paulo, ele veio para Ribas com o sonho de abrir um negócio. “Escolhemos o setor de alimentação porque queríamos uma área que teria demanda o ano inteiro, que mesmo com crise ou sem crise vai continuar tendo clientes, por isso montamos o restaurante”.

O esforço, dedicação e empenho fez com que o restaurante aumentasse os clientes e assim exigiu duas reformas, ampliando o salão para atender a demanda. Mas a grande expansão chegou quando foi anunciada um fábrica de celulose na cidade. “Quando houve o anúncio seguimos para terceira expansão, maior que as demais, que estamos concluindo agora. A chegada da fábrica nos deu motivação e otimismo com aumento da demanda”.

O otimismo veio junto com os resultados e hoje o estabelecimento atende de 250 a 300 clientes por dia. O movimento começa às 11h e segue intenso até às 14h, em um corredor longo de mesas. “Chegamos neste patamar e vamos crescer mais 15% com as últimas intervenções, o faturamento cresceu junto. A cozinha que era na frente, hoje fica no final do terreno. Chegamos ao limite. Agora se quisermos temos que crescer para os lados”.

Ele conta que mudou a diversidade de clientes, reflexo deste novo momento da cidade. “Recebemos agora gente de outras cidades, estados e até de outros países. Muitos clientes diferentes, isto é o reflexo da fábrica aqui na cidade. Hoje Ribas está no olho do furacão, não sabemos a proporção que vai chegar”.

Ricardo nota que não é apenas seu restaurante que está em plena evolução, mas muitos comércios da cidade tiveram aumento de clientes e com isto contratação maior de funcionários. “Nossa intenção é continuar aqui na cidade e investir mais, temos motivação e esperança para o futuro, se a pessoa quiser investir aqui terá oportunidades, é um lugar de trabalho”.

Projetos e obras essenciais

Com a construção da fábrica de celulose da Suzano, que vai dispor de R$ 19 bilhões de investimento, Ribas do Rio Pardo passou a ser um polo de oportunidades e expansão da economia. Diversos setores são beneficiados com esta nova realidade. Cumprindo sua parte o Governo do Estado faz uma série de investimentos no município.

Na área de educação e habitação estão previstas novas moradias e escolas na cidade. Da Rede Estadual de Ensino são duas unidades escolares, e uma terceira que deve ser entregue em breve. Para contribuir com a casa própria são mais 250 lotes urbanizados, onde o Estado ajuda o cidadão a construir sua moradia.

O Hospital Municipal José Maria Marques Domingues foi ampliado em agosto e dobrou seu tamanho, com aumento no atendimento à população. Ele ganhou dez novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 20 leitos de enfermaria, além de ampliar o Pronto Socorro. Neste caso os custos foram arcados pela Suzano.

Na área de infraestrutura o Estado segue com grandes obras estruturantes, entre elas a pavimentação da rodovia MS-338, que liga Ribas a Camapuã, em dois lotes que juntos somam 111,5 km, com investimento de mais de R$ 250 milhões. A implantação de asfalto na MS-357 também segue em andamento na região. Para ajudar no acesso está sendo construída uma ponte de concreto sobre o Córrego da Viga no município.

Ribas ainda foi incluído nos programas “Bônus Moradia”, que ajuda no financiamento de imóveis, e no “MS Qualifica”, que vai promover a qualificação profissional dos trabalhadores, em parceria com a iniciativa privada e “Sistema S”. O objetivo é que o crescimento econômico da cidade siga junto com uma infraestrutura adequada para atender os moradores.

“Aqui o desenvolvimento é muito acelerado. Um projeto dessa envergadura não é simples. Nosso foco é contribuir com o desenvolvimento e destravar os problemas. Promover obras e ações importantes para cidade, sempre pensando na qualidade de vida do cidadão, prosperidade com inclusão. Sem deixar ninguém para trás”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

Featured Image

Representantes da Bracell participam do 1º Simpósio de Ciências Florestais

 O evento, realizado pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, ocorrerá entre 22 e 24 de novembro

A partir desta quarta-feira, 22, estudantes e profissionais da área florestal, incluindo especialistas da Bracell na Bahia, participarão do 1º Simpósio de Ciências Florestais (Sicflor), no campus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. O evento, realizado pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais (PPGCFlor) da unidade de ensino, seguirá até sexta, 24.

Com a temática “Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo no Setor Florestal”, o encontro contará com duas palestras ministradas por representantes da Bracell no dia 23: a de Leonardo Antero de Araújo Martins, analista pleno de Eficiência Florestal, que falará sobre o uso da metodologia criada pelo PMI (Project Management Institute) de gestão de projetos aplicada ao desenvolvimento florestal; e de Josemar de Jesus Santos, supervisor de Segurança Patrimonial. Este último será sobre a importância da gestão de riscos para uma melhor estratégia de prevenção e combate a incêndios florestais, mostrando a experiência da Bracell com a implantação da brigada de incêndio florestal na Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Mateus Tinoco Silva, analista sênior de Geoprocessamento da Bracell, por sua vez, ministrará um minicurso sobre “Manipulação de dados espaciais com R”, que é uma linguagem de programação open source para análise de dados com variedade de ferramentas estatísticas e gráficas. A atividade prática será realizada no dia 24.

Silva, que é egresso da Uesb, destaca que participação no simpósio faz parte do projeto Jornada Acadêmica da Bracell, que tem como objetivo estreitar relações da empresa com instituições de ensino para promover desenvolvimento e empregabilidade no setor.

Mais informações sobre o evento podem ser acessadas no perfil do simpósio no Instagram, pelo e-mail ppgciflor@uesb.edu.br ou ainda pelo telefone (77) 3424-8781.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S