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Gigante brasileira de celulose bate recorde na captura de carbono

As ações em torno das práticas voltadas para o meio ambiente, social e de governança estão em evidência em todo o mundo e se tornaram pauta recorrente entre as organizações comprometidas com um futuro sustentável. Dentro deste cenário, as empresas de base florestal entraram em evidência e destacam o Brasil, por meio de resultados consistentes, principalmente com base na remoção de carbono da atmosfera.

Localizada em Mato Grosso do Sul, a Eldorado Brasil Celulose é um exemplo importante quando o tema é sustentabilidade. Isso porque a companhia, inaugurada em 2012, investe em tecnologia e inovação em todas as suas áreas, desde o cultivo até a produção da celulose, buscando garantir a adoção das melhores práticas em cuidado com pessoas, gestão de recursos e compliance.

A participação no Pacto Global da ONU reforça seus compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), possibilitando o avanço dessa agenda positiva e fortalecendo o gerenciamento de temas econômicos, sociais e ambientais.

E a estratégia tem se mostrado assertiva, como confirmam os dados da última versão do Relatório de Sustentabilidade. Entre os resultados alcançados, o mais impressionante diz respeito à captura de carbono da atmosfera: aproximadamente 4,5 milhões de toneladas de CO2e (carbono equivalente) foram removidas da atmosfera em 2022 através das florestas da companhia. Isso significa que a Eldorado Brasil capturou 16 vezes mais carbono do que suas emissões diretas para o mesmo período.

Com uma gestão eficiente de recursos e processos de melhoria contínua, a empresa comemorou uma década de atividades, ano passado, produzindo o volume estimado c para 11 anos de operação. Sem renunciar aos seus pilares de boa governança e dentro das melhores práticas ESG, alcançou um marco para uma companhia ‘jovem’, seguindo à risca seu plano de negócios, pensando sempre à frente.

Preocupação com a floresta

Ao longo de todo o ciclo produtivo, que envolve cultivar florestas de eucalipto e extrair a celulose da madeira, há uma série de investimentos em soluções e boas práticas silviculturais e tecnologias que reduzem o impacto na natureza e deixam a operação mais eficiente, provando que agronegócio e meio ambiente andam lado a lado. Tudo comprovado por certificações internacionais e auditorias externas.

“Temos um compromisso com a conservação da biodiversidade em nossas áreas de atuação e influência, e monitoramos sistematicamente indicadores ambientais [energia, água e efluentes, emissões e resíduos] para nos tornarmos cada vez mais eficientes”, explica o diretor de Recursos Humanos, Sustentabilidade e Comunicação, Elcio Trajano Jr.

A base produtiva florestal da Eldorado Brasil é de 293 mil hectares de eucalipto, além de 117 mil hectares de áreas destinadas à conservação, que são refúgio para espécies de animais ameaçadas de extinção.

Eficiência operacional

O complexo industrial de Três Lagoas (MS) é um dos mais modernos, seguros e competitivos do mundo. Seu alto índice de eficiência operacional é resultado dos investimentos em tecnologias que automatizam processos, dos equipamentos e máquinas de última geração e de um Sistema de Gestão Industrial (SGI) focado na melhoria contínua da operação.

Com um time altamente capacitado e inovador, a empresa sustenta a excelência operacional da fábrica, cuja produção de celulose excede em 20% a capacidade nominal do projeto, de 1,5 milhão de toneladas. Assim, em 2022, a Eldorado Brasil atingiu, em 2022, a maior produção de sua história, de 1,8 milhão de toneladas de celulose branqueada de eucalipto, volume 3,1% a mais que em 2021.

Autossuficiência energética

Outro fator que corrobora com os bons índices de sustentabilidade da Eldorado Brasil é a capacidade de gerar toda a energia necessária para a sua operação e seus parceiros do complexo químico-industrial com sobra – esse excedente é comercializado no sistema elétrico nacional. Cerca de 96% da energia vem de fonte limpa e renovável, gerada a partir da biomassa de materiais não aproveitados no processo de fabricação da celulose, como a lignina e resíduos de madeira.

No mesmo complexo da fábrica de celulose, a empresa também mantém a usina termoelétrica Onça Pintada (UTOP), com capacidade instalada de 50 megawatts (MW), que é destinada totalmente ao Sistema Elétrico Nacional, trazendo receita para a empresa e contribuindo para uma matriz energética brasileira mais limpa. O empreendimento se destaca pela tecnologia que utiliza biomassa de resíduos florestais, que não são aproveitados para a produção de celulose.

Apoio à comunidade

 O investimento social é prioridade para a Eldorado Brasil, que busca criar valor compartilhado com a comunidade. “Isso é alcançado por meio de programas e ações de impacto social de grande alcance – um dos tópicos prioritários de nossa estratégia ESG”, afirma Trajano.

Com esse objetivo, a empresa realiza reuniões periódicas com as 15 comunidades mapeadas, desenvolvendo um relacionamento ativo e transparente com as pessoas da região, levantando questões prioritárias e estabelecendo uma agenda positiva para nossa atuação social. Em uma década, promoveu aproximadamente 1.500 encontros com diferentes partes interessadas.

“Nos últimos anos foram investidos mais de R$ 35 milhões em ações e iniciativas sociais com foco nas áreas de saúde, educação, geração de emprego e aquecimento da economia local. Além da participação em fóruns com órgãos de classe, de categoria e governamentais, colaborando com a melhoria de políticas públicas e boas práticas para as pessoas e para o meio ambiente”, destaca o executivo.

A Eldorado Brasil passa anualmente por auditorias externas de certificadoras globalmente conhecidas, oportunidade em que são verificados os padrões de conformidade na gestão de temas, tais como: identificação e monitoramento de possíveis impactos positivos e negativos, ações adotadas para potencializar ou mitigar esses impactos, tratamento para reclamações e anseios da comunidade, projetos sociais implementados e monitoramentos sociais realizados nas áreas de atuação.

Além disso, todos os anos, atualiza sua Matriz Social e identifica, por meio de um trabalho participativo, eventuais impactos negativos, solucionando ou convertendo-os em ações positivas. A partir desse diagnóstico, surgiram duas iniciativas: a manutenção de estradas rurais em Três Lagoas e região, de forma constante, com benefícios diretos aos vizinhos, e o Projeto Pomar, que ajuda pequenos agricultores a ampliar variedade de cultivos. Essa iniciativa começou de forma piloto em dois assentamentos para os quais foram disponibilizados kits de irrigação e 700 mudas certificadas de limão-taiti. Os produtores recebem assistência técnica do Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em todas as fases, até a venda e a negociação com o mercado. A expectativa é expandir esse projeto com a inclusão de outras espécies de frutas.

Outros programas desenvolvidos pela Eldorado são:

  • Compra de produtos orgânicos de restaurantes de assentamentos de Três Lagoas e Selvíria para oferta de refeições aos colaboradores da empresa. Em 2022, foram adquiridas 25 mil refeições (proporcionando aumento de 32% na renda dos produtores) e 9.400 unidades de café da manhã.
  • Programa Eldorado de Sustentabilidade (PES): promoção de educação ambiental entre alunos de escolas do Mato Grosso do Sul, comunidades e colaboradores. Em 2022, mais de 14,8 mil pessoas foram impactadas pelas atividades, que inclui a ação de prevenção de incêndios florestais para preservação ambiental.
  • Projeto PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável): realizado desde 2013 em parceria com o Sebrae-MS, o projeto usa uma tecnologia social para ajudar pequenos produtores a praticarem agricultura orgânica, preservando o meio ambiente e promovendo o desenvolvimento econômico. Já foram beneficiadas 45 famílias de Três Lagoas, Selvíria e Aparecida do Taboado. Depois, a empresa adquiriu desses agricultores cerca de 18 toneladas de alimentos direcionados para os refeitórios da fábrica. Como parte do projeto também, durante o ano, a empresa foi apoiadora da primeira vitrine tecnológica em horticultura, no Parque de Exposições de Três Lagoas.
  • Projeto AME (Amigos da Eldorado): iniciativa de voluntariado que reúne colaboradores e seus familiares em causas sociais e comunitárias. Um dos destaques é a campanha de Natal “Fazer o bem, faz bem também”, realizada todos os anos e que já apadrinhou 500 crianças em situação de vulnerabilidade social, contemplando 10 instituições das cidades de São Paulo, Santos, Três Lagoas e Selvíria.
  • Eldorado Run: evento anual que reúne corredores e simpatizantes do esporte em prol da saúde, bem-estar e arrecadação de alimentos e brinquedos, que são repassados para entidades beneficentes.
  • Doações Sociais e Parcerias: frequentemente são realizadas outras ações e campanhas sociais, como a doação de equipamentos médicos, vacinas, cobertores, entre outros. A exemplo, em 2022, foram repassadas as vacinas excedentes contra a de H1N1 da campanha interna da Eldorado para as secretarias de Três Lagoas, Inocência e Selvíria.
  • Construção da nova unidade de saúde da família, no bairro Estuário, em parceria com a prefeitura de Santos (SP) e o Lions Clube Ponta da Praia. Com um investimento de R$ 3,9 milhões, a UBS beneficiará diretamente 16 mil moradores.

“Acreditamos que temos responsabilidade de contribuir com o fortalecimento das comunidades onde vivem nossos colaboradores, suas famílias, parceiros de negócios e futuros talentos. Precisamos entender a realidade dos locais de atuação e promover, por meio de um diálogo aberto e transparente, uma interação positiva que resulta em uma relação genuína, de confiança e de longo prazo”, conclui Trajano.

Sobre a Eldorado Brasil: uma das maiores empresas de celulose do mundo, foi inaugurada em 2012, na cidade de Três Lagoas (MS), e produz mais de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Detêm todos os selos internacionais de qualidade, tem mais de 5.000 colaboradores e exporta a maior parte de sua produção para mais de 40 países.

Para acessar o conteúdo de todos os Relatórios de Sustentabilidade da Eldorado Brasil, clique aqui.

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Incêndio não vai atrasar ativação da fábrica em Ribas, garante a Suzano

Previsão é de que a unidade de Ribas do Rio Pardo, que foi atingida por incêndio no último dia 06, entre em operação até junho do próximo

Apesar dos estragos provocados pelo incêndio na quarta-feira (06/12) no canteiro de obras da Suzano, em Ribas do Rio Parado, a empresa garante que mantém a previsão de ativar a fábrica de celulose até junnho do próximo ano, conforme cronograma oficial anunciado no começo de agosto deste ano.

O incêndio em uma das torres de resfriamento começo por volta das 15 horas e durou em torno de 40 minutos. Em nota, a empresa informou que “não houve feridos no incidente e que o fogo foi rapidamente controlado pelas equipes de brigadistas da própria empresa e o Corpo de Bombeiros de Ribas do Rio Pardo. As causas do incêndio já estão sendo devidamente investigadas”, informou a nota.

A nota, complementada na manhã da quinta-feira (7), diz ainda que “as obras de construção da nova fábrica seguem normalmente e que o incidente não afeta o cronograma de conclusão do empreendimento”. A previsão inicial era que a fábrica entrasse em operação no final do próximo ano, mas o cronograma foi antecipado.

“Em virtude do avanço das obras e da consequente melhor visibilidade sobre seu desenvolvimento”, a previsão é de que as operações comecem “até o mês de junho de 2024”, conforme o comunicado distribuído ao mercado no começo de agosto.

A indústria está sendo construída próximo às margens do Rio Pardo, entre as cidades de Ribas do Rio Pardo e Água Clara. O Projeto Cerrado produzirá 2,55 milhões de toneladas ao ano, ampliando a capacidade instalada de celulose da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais. A empresa já tem uma unidade em Três Lagosas

Até junho deste ano já haviam sido investidos R$ 12,4 bilhões no projeto. Só no segundo trimestre deste ano foram investigos R$ 2,4 bilhões na fábrica de Ribas do Rio Pardo. A companhia também investiu R$ 1,8 bilhão na compra de terras e formação de base florestal, principalmente em Mato Grosso do Sul.

Informações: Correio do Estado.

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Presidente do Ibá visita MS para discutir setor de florestas e destaca papel do Governo na atração de investimentos

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) acompanhou a visita do economista Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) a Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (6). Hartung realizou reuniões na governadoria, com o governador Eduardo Ridel; com o presidente da Reflore (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas) Júnior Ramires e demais representantes do setor.

O destaque o presidente do Ibá foi para a importância estratégica do Estado no cenário nacional de celulose, papel e papelão. “Mato Grosso do Sul é palco do maior crescimento no plantio de eucalipto, além de atrair os maiores investimentos privados do setor no país e o Governo do Estado tem um papel fundamental nisso”, afirmou Hartung.

“Nossa visita a Mato Grosso do Sul tem como foco os investimentos do setor de florestas no Estado e as demandas de formação profissional. O setor de florestas no Brasil é extremamente dinâmico, conectado ao futuro e está no lado certo na equação das mudanças climáticas. Representamos hoje um total de 9 milhões de hectares de florestas plantadas para fins industriais, com a conservação de mais 6,7 milhões árvores nativas, mostrando que é possível produzir e preservar. E onde mais se desenvolve no Brasil? Em Mato Grosso do Sul.  Esse Estado é hoje, o grande destino de parte expressiva de novos investimentos no setor de florestas”, afirmou Paulo Hartung no encontro na Reflore.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, “em Mato Grosso do Sul, temos o maior crescimento do plantio de eucalipto hoje e estamos recebendo os maiores investimentos de celulose no Brasil. Temos a Arauco, no município de Inocência, e a Suzano, no município de Ribas do Rio Pardo, cuja obra será finalizada no próximo ano, com a previsão de a fábrica entrar em operação no segundo semestre de 2024”.

O titular da Semadesc ressaltou que os investimentos da Arauco e Suzano têm papel crucial na ativação da economia sul-mato-grossense. Verruck também abordou os desafios no mercado internacional, especialmente as restrições da comunidade econômica europeia em relação às áreas suprimidas em datas específicas, representando potenciais obstáculos para as exportações do estado.

A questão da infraestrutura foi tratada nas reuniões de Hartung no Estado, com discussões sobre a necessidade de investimentos acelerados nessa área. “O governador apresentou a lógica dos investimentos nas estradas estaduais, destacando parcerias com o setor privado e empréstimos junto ao BNDES e a alocação de recursos do Fundersul. O foco especial recaiu sobre a rodovia BR-262, e o governador já solicitou que seja delegado ao governo do Estado a possibilidade de se buscar uma concessão, visando uma solução de curto prazo”, destacou o secretário.

Outro ponto destacado foi a importância da qualificação profissional para impulsionar o setor. “Hoje temos uma rede de qualificação profissional estabelecida no âmbito do estado, envolvendo setor privado, Semadesc, Secretaria de Educação e UEMS. Em colaboração com Sesi e Senar, essa rede redefine a lógica de formação profissional, abrangendo desde motoristas até operadores na área industrial”, informou o titular da Semadesc.

“Temos um horizonte de no mínimo 10 anos de crescimento do setor de eucalipto e florestas plantadas em Mato Grosso do Sul e a visita do presidente do Ibá ressaltou a posição estratégica do estado no cenário nacional, consolidando-se como protagonista no setor em franco desenvolvimento”, finalizou Jaime Verruck.

Também participaram da reunião com Paulo Hartung na Reflore o diretor-presidente do Imasul, André Borges e o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Bruno Bastos.

Informações: Semadesc.

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Mercado florestal se reúne para debater mão de obra qualificada

A Reflorestar Soluções Florestais foi uma das participantes da 5ª Reunião do GT de Colheita e Logística Florestal, da Universidade Federal de Viçosa. Esta edição ocorreu na Bracell, no interior de São Paulo

O crescimento do mercado florestal e o desafio de mão de obra qualificada foram alguns dos assuntos discutidos na 5ª Edição da Reunião Técnica do GT Colheita e Logística Florestal. A Reflorestar Soluções Florestais participou do evento, que é promovido pela Sociedade de Investigações Florestais (SIF), da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Desta vez, o encontro ocorreu na Bracell, em Lençóis Paulistas (SP), nos dias 29 e 30 de novembro. Mais de 35 empresas marcaram presença para discutir os principais temas do ramo.

As palestras e as salas de discussão foram o cenário para muito aprendizado e estímulo, com alto teor técnico e reflexivo. Entre os assuntos apresentados estava a “Formação e aperfeiçoamento de operadores, mecânicos e motoristas”. “O setor florestal está enfrentando a escassez de profissionais especializados, justamente em um momento de aquecimento da cadeia produtiva”, explica o gerente-geral de operações da Reflorestar, Nilo Neiva.

A falta de capacitação profissional é outro fator preocupante. Para remediar a situação, as empresas estão investindo em treinamento e criando centros de aprendizagem em suas próprias unidades. “A qualificação teórica e prática são fundamentais no ramo que trabalhamos. Pessoas chegam para nós com muita hora-aula teórica e pouco conhecimento de campo para empreender os esforços necessários do setor”, comenta Neiva.

Outro assunto levantado no GT Colheita e Logística Florestal foi o de “Indicadores de desempenho da colheita e do transporte e estratégias de ganho de performance” – tópico importante para alavancar a competitividade do setor, principalmente neste momento de forte pressão por redução dos custos operacionais. O mercado de florestas é um dos principais setores do agronegócio brasileiro e as estratégias e os indicadores contribuem para a solidez e sustentabilidade das empresas florestais.

Valorização

A Reflorestar valoriza eventos como este para a união do setor e para o crescimento do mercado florestal brasileiro. O gerente-geral de operações da empresa estava acompanhado do Thiago Werneck (gerente de Operações Florestais – regional Norte de Minas), Keiferson Albano (gerente de Operações Florestais – regional Sul de Minas) e Cláudio Gonçalves (gerente de Operações Florestais – regionais Mato Grosso do Sul e Sul da Bahia).

Desde julho/23, a Reflorestar integra o GT Colheita e Logística Florestal. A Sociedade de Investigação Florestal (SIF) é uma associação criada, em 1974, pela Universidade Federal de Viçosa em parceria com as principais empresas do setor. Fazem parte do GT Colheita cerca de 35 empresas e mais de 180 profissionais.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Felino quase ameaçado de extinção é solto em reserva da Bracell na Bahia

Um gato-maracajá e mais 14 animais reabilitados pelo Cetas Salvador foram soltos nesta segunda-feira, 11, em área de conservação ambiental em Jandaíra

Um gato-maracajá (Leopardus wiedii) – que tem status de espécie quase ameaçada de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza – e mais 14 animais foram devolvidos à natureza nesta segunda-feira, 11, na reserva do Projeto Sergipe, que fica em uma área de conservação ambiental da Bracell no município baiano em Jandaíra, na divisa com o estado sergipano. Antes da soltura, os bichos foram reabilitados no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Salvador, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente da Bahia.

A soltura contou com a participação do médico veterinário Caio de Souza, do Cetas, e do biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell, e devolveu para o meio ambiente seis jiboias (Boa constrictor), quatro sariguês (Didelphis aurita), dois gaviões-carcarás (Caracara plancus), um ouriço-preto (Chaetomys subspinosus) – que está em ameaça de extinção vulnerável –, e um cachorro do mato (Cerdocyon thous).

“O Projeto Sergipe foi escolhido para acolher os animais por ser uma Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas), devido às suas características ecológicas favoráveis e ao fato de já termos registrado tanto o gato-maracajá como as demais espécies no nosso Programa de Monitoramento da Biodiversidade”, afirma Macedo. 

Além do Projeto Sergipe, a Bracell Bahia possui outras duas Asas: o Projeto Cachoeira, no município de Entre Rios, e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lontra, na divisa de Entre Rios e Itanagra.

De acordo com o biólogo, nos últimos 3 anos, cerca de 700 animais silvestres de pequeno e médio portes, entre répteis, aves e mamíferos, foram devolvidos ao seu habitat natural nas reservas ambientais da empresa. “Cada animal reintegrado representa não apenas uma nova chance de sobrevivência para os espécimes soltos, mas, também, uma contribuição para a perpetuação das espécies em ambientes com vegetação nativa abundante que contam, inclusive, com a forte atuação da equipe de Vigilância Patrimonial da Bracell, que coíbe práticas ambientais ilícitas, como caça, desmatamento e retirada de madeira, por meio do Programa Amigos da Floresta”, acrescenta.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Parceria entre Bracell e Unisagrado traz novo curso de graduação em Papel e Celulose

São Paulo, 11 de dezembro de 2023 – A Bracell, líder mundial na produção de celulose solúvel, tem como missão contribuir com o desenvolvimento das comunidades e, neste sentido, realizou uma parceria com a Unisagrado (Universidade do Sagrado Coração) de Bauru que resultou em um novo curso de graduação: o de Papel e Celulose. A gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Bracell, Fernanda Kruse destaca a parceria como uma oportunidade para toda a região e também outros estados. “A Bracell está em expansão e com diversas possibilidades de carreira. Essa parceria com uma faculdade como a Unisagrado é uma iniciativa de grande ganho para as comunidades. Teremos profissionais com mais conhecimento no mercado. Ao final, os alunos estarão preparados para os desafios e oportunidades futuras na área”, comentou.

A empresa ressalta também que, colaborou no desenvolvimento do conteúdo pedagógico do curso, trazendo insights do mercado de trabalho que farão a diferença na formação profissional do aluno. “Nosso foco são as comunidades. Os profissionais que querem ingressar no setor podem contar com esse curso que trará grande conhecimento. O mercado de celulose está aquecido, com vagas em aberto não só na região de Lençóis Paulista, mas em todo Brasil, ampliando o leque de oportunidades e desenvolvimento de carreira para esses profissionais”, salientou Kruse.

O curso tem a duração de 2 anos e terá um formato abrangente, combinando a modalidade de ensino presencial e a distância (EAD), tornando o aprendizado ainda mais acessível. “Em parceria com a Bracell inauguramos o novo curso de Papel e Celulose. Esta colaboração exemplifica o nosso compromisso em unir forças com empresas visionárias, conciliando teoria e prática para formar profissionais capacitados a impulsionar a indústria e a fortalecer ainda mais o nosso interior do Estado de São Paulo. Acredito que, juntos, podemos transformar o futuro, evidenciando a importância crucial da academia e do setor privado trabalharem em harmonia para o bem comum”, destacou a reitora da Unisagrado, Prof.ª Dra. Irmã Vânia Cristina de Oliveira.

Para saber mais informações sobre o novo curso de graduação acesse https://unisagrado.edu.br/ (Vestibular 2024).

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Mercado de papel e celulose deve ficar equilibrado no curto prazo, diz Santander

Investing.com – Os mercados de papel e celulose devem ficar relativamente equilibrados no primeiro semestre do ano que vem, antes de uma pequena sobreoferta no segundo, com início do Projeto Cerrado, segundo relatório do Santander (BVMF:SANB11) enviado aos clientes e ao mercado. Ao atualizar as perspectivas para o setor, o Santander manteve a Suzano  como principal escolha e afirma ter preferência por exposição no Brasil.

Os analistas Aline Cardoso e Arthur Biscuola avaliam que mesmo com o rali recente, as ações do setor Suzano, Klabin, CMPC e Copec refletem preços da celulose próximos de US$ 530/ tonelada para o ano que vem, o que seria inferior ao custo marginal atual da indústria de US$ 580/t e abaixo do nível intermediário de US$ 550/t.

Para Dexco (BVMF:DXCO3), o Santander manteve a recomendação de manutenção e elevou o preço-alvo de R$6 para R$8,50. No entanto, o banco segue enxergando “incertezas relacionadas à rentabilidade dos painéis de madeira, dada a falta de visibilidade sobre a melhoria da demanda no curto prazo”.

Já a Klabin teve indicação de compra reforçada e alta no preço-alvo de R$29 para R$ 31. Além das iniciativas voltadas ao crescimento, o Santander vê um valuation atraente e destaca a posição de liderança nos segmentos de embalagens.

A Suzano também segue com compra e preço-alvo elevado de R$70 para R$75. Precificação atrativa, iniciativas de expansão, fundamentos ESG e balanço patrimonial sólidos apoiam a tese da empresa.

Às 16h17 (de Brasília), as ações da Dexco (BVMF:DXCO3) caíam 0,81%, a R$7,33, enquanto as da Suzano (BVMF:SUZB3) estavam em baixa de 0,06%, a R$51,42. As Units da Klabin (BVMF:KLBN11) ganhavam 0,43%, a R$21,22.

Informações: Investing.

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Exclusivo – Incêndio afeta parte da obra da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS)

Embora o incêndio tenha sido de grandes proporções, empresa afirma que o cronograma da obra segue normalmente

Uma parte da obra da fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS), foi atingida por um incêndio por volta das 15h, da última quarta-feira (06/12). De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, as chamas atingiram uma das torres de resfriamento do empreendimento.

Imagens compartilhadas pelo portal Ribas Ordinário mostram como ficou a área atingida pelo fogo, com parte da estrutura afetada mais escurecida devido às chamas.

Torre de resfriamento da Suzano atingida pelo incêndio. Divulgação – Ribas Ordinário.
Suzano divulgou andamento das obras um dia antes do incêndio. Divulgação – Suzano.

A Suzano chegou a divulgar um vídeo sobre o andamento da obra bilionária que promete ser a maior planta de celulose em linha única do mundo, um dia antes do incidente na obra. Em um trecho das gravações, as torres de resfriamento são apresentadas e depois parte da equipe da Suzano aparece em uma foto, que celebra a conclusão do comissionamento e ponto para partida da torre de resfriamento da utilidades.

A data é 31 de outubro de 2023 – pouco mais de um mês antes do incêndio. Na terça-feira (05/12), quando as imagens foram divulgadas, a Suzano informou que foi dada a partida parcial da torre de resfriamento e utilidades e dos chillers com a finalização do primeiro comissionamento.

A empresa afirmou, em nota oficialque as obras de construção da nova fábrica continuam normalmente e que o incidente não irá afetar o cronograma de conclusão do empreendimento, previsto para junho de 2024.

Nota divulgada

A Suzano informa que, por volta das 15h de quarta-feira (06/12), foi registrado um incêndio em uma das torres de resfriamento da fábrica em construção no município de Ribas do Rio Pardo.

A empresa esclarece que não houve feridos no incidente e que o fogo foi rapidamente controlado (em torno de 40 minutos) pelas equipes de brigadistas da própria empresa e o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Ribas do Rio Pardo.

As causas do incêndio já estão sendo devidamente investigadas. A Suzano esclarece ainda que as obras de construção da nova fábrica seguem normalmente e que o incidente não afeta o cronograma de conclusão do empreendimento.

Sobre o incêndio

A altura e cor escura da fumaça na fábrica de celulose chamou a atenção dos moradores da cidade. Ainda não se sabe como o incêndio iniciou.

De acordo com a Suzano, ninguém ficou ferido durante o incidente e o fogo foi apagado com cerca de 40 minutos pelas equipes de brigadistas da própria empresa. Ninguém ficou ferido. 

Créditos: Diário Digital e TVMS.

Mega-indústria em construção

A cidade de Ribas do Rio Pardo foi escolhida para sediar o Projeto Cerrado, da empresa Suzano, que atraiu mais de 10 mil trabalhadores temporários e investimentos de R$ 22,2 bilhões. A fábrica foi anunciada em 12 de maio de 2021. No mesmo ano, as obras começaram. A expectativa é que a indústria fique pronta em 2024.

Obra deve ser concluída em junho de 2024. — Foto: Reprodução.

A pretensão é que a indústria seja uma das maiores fábricas de celulose do mundo. O empreendimento produzirá 2,55 milhões de toneladas ao ano, ampliando a capacidade instalada de celulose de mercado da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais.

Em decorrência do “boom” ocasionado pela construção, o canteiro da obra é gigantesco e conta com infraestrutura própria.

Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Midiamax e G1MS.

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Exclusivo – Projeto Cerrado: conheça algumas curiosidades do megaempreendimento da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS)

Os dados são da edição 28 do Boletim Projeto Cerrado, de 07 de dezembro de 2023

A Suzano compartilhou na última quinta-feira (07), mais uma edição do Boletim Projeto Cerrado (Ed. nº 28), que trás algumas curiosidades sobre a construção do seu megaempreendimento, em Ribas do Rio Pardo (MS), que compreende na maior fábrica de celulose em linha única do mundo, com capacidade produtiva de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano.

Com investimento de R$ 22,2 bilhões – um dos maiores do setor privado no Brasil na atualidade –, cerca de 10 mil empregos diretos foram gerados durante o pico da construção, além de milhares de empregos indiretos. Quando entrar em operação, no final do primeiro semestre de 2024, a nova unidade contará com 3 mil colaboradores próprios e terceiros.

Plantio em massa

Uma das etapas mais importantes da operação florestal é o plantio das mudas de eucalipto para garantir o suprimento de matéria-prima destinada à produção de celulose na fábrica. Após sua chegada às fazendas, elas são cuidadosamente colocadas em viveiros temporários para preservar sua qualidade.

Com o terreno preparado, as mudas são cuidadosamente depositadas nas covas onde passarão cerca de sete anos crescendo, transformando-se nas árvores que serão colhidas ao final do ciclo. Essa atividade pode ser realizada manualmente ou com auxílio de máquinas.

Os colaboradores então realizam a primeira irrigação, frequentemente utilizando hidrogel, uma substância que assegura a umidade do solo e promove a saúde das plantas. Atualmente, a área florestal da Suzano conta com três módulos em plena operação em Ribas do Rio Pardo, cada um deles composto por aproximadamente 130 profissionais dedicados a essa tarefa.

Lavagem e Depuração

No complexo ciclo de produção da celulose, as fibras passam por um minucioso tratamento após o cozimento da madeira no digestor. A transformação começa com a Lavagem, essencial para recuperar os químicos residuais da fase de cozimento. Em paralelo, a etapa da Depuração entra em cena, separando impurezas como partes de madeira não cozida, areia e pequenos detritos.

Em seguida, vem a etapa de Branqueamento, verdadeiro spa químico. A celulose é submetida a uma série de estágios de reações com produtos químicos específicos, alternados com lavagens ao final de cada etapa. É aqui que sua qualidade é aprimorada para atender aos padrões praticados pela Suzano e às necessidades dos clientes.

Neste processo, equipamentos como os Filtros Lavadores DDW e os Depuradores desempenham papéis fundamentais, garantindo a purificação da celulose. A nova fábrica da Suzano conta com 10 desses filtros, espécie de tambores rotativos, sendo que alguns deles são os maiores do mundo.

Você sabia?

Depois de lavadas e depuradas, as fibras precisam ser secadas. Para isso, elas passam por um processo composto por prensas e aplicação de vapor e ar quente. Esse estágio, chamado de Secagem, é capaz de retirar cerca de 128 toneladas de água da celulose por hora.

A quantidade de água retirada em cada secadora seria suficiente para abastecer uma piscina olímpica a cada 20 horas – sendo 100% reaproveitada em outros processos dentro da fábrica.

A secagem é realizada por meio de grandes máquinas secadoras onde são formadas as folhas de celulose que chegam a percorrer uma distância de quase 1.200 metros dentro dos secadores. Na sequência, as folhas são cortadas e acondicionadas em fardos 250 quilos e depois em unidades de 2.000 quilos para os estágios finais da produção.

Por: redação Mais Floresta, com informações Suzano.

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Bracell e Conservação Internacional inovam na análise de paisagens sustentáveis

São Paulo, 6 de dezembro de 2023 – A Bracell, líder mundial de celulose solúvel, promoveu uma reunião, no último dia 28 de novembro em Bauru (SP), envolvendo diversos agentes comprometidos com a conservação ambiental, onde apresentou seu “Projeto Gestão Integrada de Paisagens: geoinformação para tomada de decisão no território de atuação da Bracell”. Diante do interesse da companhia em ampliar suas ações de conservação e restauração de paisagens, divulgadas amplamente no último mês, com o lançamento das metas do Bracell 2030, a empresa buscou aliados e uniu esforços com a Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil).

A reunião foi liderada pela Bracell, em colaboração com a APA (Área de Proteção Ambiental) Estadual Rio Batalha e o Jardim Botânico de Bauru. Estavam presentes representantes do conselho da APA e também outros atores-chave da região, como a Unesp, Viva Batalha e Dexco.

“Trabalhar com grandes players como a Bracell é importante porque ela está estabelecendo seus compromissos com acordos globais. O compromisso vai além do código florestal e os benefícios são evidentes, tanto sobre os aspectos dos serviços ambientais, como também em termos de renda e de melhoria da qualidade de vida às comunidades [pessoas]”, destacou o diretor de gestão de conhecimento da Conservação Internacional, Bruno Henrique Coutinho.

O projeto se destaca por compilar e disponibilizar um conjunto de indicadores que visa influenciar a gestão da paisagem, permitindo análises em níveis municipal, de bacias e microbacias hidrográficas e áreas de preservação ambiental, com foco em três eixos principais: conservação, restauração e, uso e ocupação do solo.

“Os resultados desse projeto vão além de uma ampla base de dados. É uma plataforma compartilhada que visa auxiliar diretamente a gestão do território. O seu principal propósito é criar direcionamentos claros para otimizar os recursos disponíveis, permitindo-nos aprimorar e melhorar significativamente as condições ambientais de nossas paisagens”, destacou João Augusti, Gerente de Sustentabilidade da Bracell.

Após a apresentação do projeto, a reunião prosseguiu com a exposição do plano de manejo da APA Estadual Rio Batalha e do Plano Municipal da Mata Atlântica e Cerrado de Bauru.

Na segunda parte do encontro, os participantes visitaram duas fazendas dentro do limite da APA do Rio Batalha, destacando casos de sucesso de restauração florestal. Uma dessas áreas, com três anos de implantação pela equipe do Jardim Botânico, serviu como exemplo de empenho e cuidado na preservação ambiental, abrigando espécies raras e ameaçadas – parte das mudas utilizadas no projeto foram produzidas a partir da coleta de sementes de matrizes de um fragmento florestal conservado sob gestão da Bracell.

Nesse aspecto, o projeto apresentado pela Bracell e a Conservação Internacional pode desempenhar um papel crucial no apoio a iniciativas de restauração de áreas de preservação ambiental, trazendo ganhos imediatos para a biodiversidade e recursos hídricos. “A entrega desse projeto da Bracell é super importante, porque esses diagnósticos direcionam os planejamentos de recuperação de áreas de uma forma complementar concisa, muito mais assertiva”, avaliou o gestor do Jardim Botânico de Bauru, Luiz Carlos de Almeida Neto.

Para a gestora da APA Rio Batalha, a engenheira florestal Claudia Reis, o evento evidenciou a necessidade de ações ambientais. “É preciso intensificar a conservação e a adoção de boas práticas silviculturais, agrícolas e, principalmente, a restauração das matas ciliares da bacia hidrográfica. O início do diálogo, reunindo muitas instituições regionais, me deixou com a esperança de que teremos êxito neste trabalho coletivo”, ressaltou a gestora.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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