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Quanto carbono é armazenado nas florestas dos EUA?

Os americanos usam uma quantidade incrível de energia. Embora os EUA representem pouco mais de 4% da população global, consumimos mais de 100 quatrilhões de unidades térmicas britânicas (Btu) em 2019, o que representou cerca de 17% do consumo mundial total de energia primária.

Sendo uma sociedade movida por um motor económico robusto, utilizamos energia principalmente para dois fins: transporte e eletricidade. Geramos essa energia por diversos meios: solar, eólica, hidrelétrica, das ondas e térmica (geotérmica, nuclear e combustão de cadeias de carbono). Para a geração térmica, utilizamos uma fonte de calor para aquecer água e gerar vapor, que aciona turbinas que geram eletricidade. Destas fontes de energia, apenas a combustão das cadeias de carbono produz emissões de carbono.

Existem apenas duas fontes de carbono: carbono fóssil sequestrado abaixo do solo e carbono biológico acima do solo. Quando o carbono fóssil (petróleo, carvão, gás natural) é queimado, o carbono é emitido e adicionado ao nível de carbono atmosférico, que é a principal fonte de gases com efeito de estufa (GEE) que contribuem para as alterações climáticas. Atualmente, 65% da eletricidade dos EUA é gerada a partir de fontes de carbono fóssil (carvão e gás natural) e quase 100% dos nossos combustíveis para transporte são derivados de carbono fóssil.

Quando queimamos (oxidamos) uma destas fontes de combustível, o processo quebra a ligação química entre os átomos de carbono e oxigénio, resultando na libertação de energia térmica. Devido à sua composição química, os combustíveis fósseis são mais “eficientes” na medida em que há mais energia gerada por unidade de massa queimada em comparação com outras fontes de combustível, como a biomassa. No entanto, devemos lembrar que TODO o carbono fóssil é emitido como adição líquida de carbono à atmosfera (pegando carbono que foi sequestrado abaixo do solo e adicionando-o à atmosfera).

Como é que as florestas da América ajudam a “capturar” este carbono?

Os ecossistemas florestais constituem o maior sumidouro terrestre de carbono da Terra. As árvores extraem dióxido de carbono da atmosfera através de um processo chamado fotossíntese, e cada parte de uma árvore – troncos, galhos, folhas e raízes – armazena carbono. Em peso, o material da árvore seca contém cerca de 50% de carbono. Como parte do ciclo de vida das árvores, elas também liberam dióxido de carbono de volta à atmosfera quando se decompõem após a morte ou queimam durante incêndios. A nível paisagístico, o Serviço Florestal dos EUA observa que a quantidade de carbono nas florestas reflecte de perto o ciclo natural de crescimento e mortalidade das árvores.

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De acordo com dados recentes publicados pelos Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), existem aproximadamente 1,4 biliões de árvores vivas em todas as classes de idade/tamanho em mais de 632 milhões de acres de florestas no território continental dos EUA.

  • Coletivamente, há cerca de 71.808 milhões de toneladas métricas (MMT) de dióxido de carbono (CO 2 ) armazenadas nessas árvores vivas.
  • Eles sequestraram cerca de 547 milhões de toneladas de CO 2 em 2018.
  • Estas florestas (e os produtos de madeira que delas provêm) armazenam anualmente o equivalente a 14% do total de emissões de CO 2 nos EUA.
Quanto carbono está armazenado nas florestas do seu estado?

Os nossos amigos da Forest Resource Association (FRA) desenvolveram novas fichas informativas que ilustram o papel que as florestas desempenham no armazenamento de carbono, tanto a nível nacional como estadual. As fichas informativas apresentam a situação e as tendências no armazenamento e sequestro de carbono florestal usando dados do programa de Inventário e Análise Florestal do Serviço Florestal do USDA . À medida que o debate sobre as alterações climáticas continua a evoluir, as fichas informativas provarão ser uma ferramenta útil para ilustrar a importância de manter as florestas em funcionamento para enfrentar os inúmeros desafios associados às alterações climáticas .

Manter forte a economia da propriedade florestal, incluindo mercados para madeira de baixo valor, é um componente chave na preservação destas florestas. Isto incentiva os proprietários de terras a gerirem as suas florestas para promover a saúde, a resiliência e o sequestro de carbono, ao mesmo tempo que produzem produtos renováveis ​​que satisfazem as nossas necessidades diárias, apoiam dezenas de milhares de empregos americanos e mantêm as terras florestadas florestadas.

Fonte: Forest2Market

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ABAF recebe o apoio do Corpo de Bombeiros para a campanha “Floresta em fogo é problema de todos nós”

Na reunião realizada em 06/09/23, com o coronel BM Adson Marcehsini (comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia) e o coronel BM Jadson Almeida (comandante do Comando de Operações Bombeiros Militar – COBM), a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) formalizou o apoio do Corpo de Bombeiros à campanha “Floresta em fogo é problema de todos nós”, cujo foco é a conscientização sobre os danos causados pelo fogo sem controle, os cuidados a serem tomados, além de informar o que se deve fazer em caso de ocorrências.

“O objetivo é sensibilizar a população em geral sobre a importância da prevenção e combate aos incêndios florestais, promovendo uma mudança de atitude. Queremos contribuir na conscientização da sociedade sobre o impacto ambiental negativo causado pelos incêndios florestais; além de promover o engajamento social para preservação das florestas”, explica Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

O comandante geral parabenizou a ABAF pela iniciativa e sugeriu que as brigadas de incêndio organizadas pelas empresas associadas (nos quatro polos de produção de madeira para fins industriais na Bahia) se aproximem das unidades do Corpo de Bombeiro no interior do estado.

“É muito importante essa parceria com a ABAF. Dessa forma podemos aumentar as nossas atividades preventivas, que é ainda mais primordial do que o combate, pois com a prevenção não temos os incêndios florestais e é nisso que trabalhamos de forma contínua. Nossa atuação não cessa, mesmo fora da Operação Florestal continuamos passando para a comunidade, principalmente das áreas mais afetadas pelos incêndios florestais, sobre os cuidados da prevenção. E quem ganha com essa parceria são os cidadãos”, explicou o coronel BM Adson Marcehsini.

A campanha será lançada ainda em setembro e conta também com o apoio das empresas associadas Bracell, Ferbasa, Suzano e Veracel que – de forma constante – já têm iniciativas nesse sentido durante o ano todo. Também são parceiros a Federação da Agricultura da Bahia (FAEB), a Associação dos Produtores Irrigantes da Bahia (AIBA) e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema) que lidera o “Programa Bahia Sem Fogo” (BSF) e o Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Bahia.

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Setor florestal “tem tudo” para receber investimento e inovação em Portugal

O Prémio Floresta é Sustentabilidade vai distinguir as melhores práticas florestais. Assunção Cristas, presidente do júri, lembra que “a floresta está do lado das soluções para os grandes problemas que enfrentamos, desde logo a emergência climática”.

Ex-ministra da Agricultura, professora associada na Nova Law School em Lisboa, Assunção Cristas é a presidente do júri do Prémio Floresta é Sustentabilidade, uma iniciativa desenvolvida pela Biond em parceria com Jornal de Negócios e o Correio da Manhã, com o apoio da PwC. O prémio, com candidaturas abertas até 28 de fevereiro de 2024, vai distinguir as melhores práticas florestais em quatro categorias: Economia e Sociedade, Inovação, Escola e Jornalismo.

“As florestas plantadas e geridas de acordo com as melhores práticas ambientais são preciosas para atingirmos as metas climáticas e melhorar a qualidade de vida para as populações”, defende Assunção Cristas. Entre 2011 e 2015 foi ministra da Agricultura, e, de 2016 a 2020, liderou o CDS-PP. Regressou à Nova Law School, onde assumiu a coordenação conjunta dos mestrados em Direito e Economia do Mar e do NOVA Ocean Knowledge Center. Desde 2022 é responsável da Plataforma de Serviços Integrados ESG e pela área Ambiente da sociedade de advogados Vieira de Almeida.

Qual é a importância da floresta e das bioindústrias de base florestal para a economia portuguesa?

Para além de tudo o que os grandes números da economia portuguesa nos revelam, com um papel cimeiro das indústrias de base florestal no valor acrescentado nacional e nas exportações, a floresta e as bioindústrias de base florestal têm o potencial para mudar o paradigma de base da economia portuguesa.

Se olharmos para os seis objetivos ambientais da União Europeia – mitigação das alterações climáticas; adaptação às alterações climáticas; utilização sustentável e proteção dos recursos hídricos e marinhos; transição para uma economia circular; prevenção e controlo da poluição; proteção e recuperação da biodiversidade e dos ecossistemas –, percebemos que a floresta se interliga com praticamente todos de forma especialmente interessante. É possível desenvolver este setor ao mesmo tempo que se contribui para o ambiente, nomeadamente substituindo produtos existentes por novos produtos de base florestal, recicláveis e biodegradáveis, tributários de uma verdadeira economia circular.

Qual é a sua opinião em relação às atuais políticas públicas florestais?

A floresta precisa de investimento e de gestão permanente, o que exige recursos financeiros que suportem equipas e ação consistente. Esses recursos financeiros podem provir de várias fontes. Sinalizo duas: uma fiscalidade verdadeiramente amiga do investimento na floresta e uma regulação dos mercados voluntários de carbono que permita canalizar recursos financeiros não apenas para novos povoamentos mas também para a manutenção da floresta.

As características da propriedade florestal em Portugal, com pequenas parcelas, muitas vezes dispersas, impõem a necessidade de adoção de modelos de investimento e gestão que passem por soluções voluntárias de agregação, com incentivos claros à gestão agrupada. A legislação de base europeia relativa ao financiamento verde pode ajudar a potenciar estas soluções.

A floresta é sustentabilidade, como se denomina o prémio, mas será que é vista desta forma pelos decisores de políticas e de investimentos?

A floresta está do lado das soluções para os grandes problemas que enfrentamos, desde logo a emergência climática. O quadro regulatório atual, na dimensão da sustentabilidade é conhecido por ESG (Environmental, Social e Governance), e contém incentivos diversos à transição para investimentos mais sustentáveis. A pressão para abandonar algumas atividades, melhorar o desempenho de outras, e escolher desenvolver novas atividades começa a fazer-se sentir. O setor florestal tem tudo para ser recetor de investimento e inovação, precisamente pelo contributo que dá para a mitigação das alterações climáticas e para os serviços dos ecossistemas em geral.

É essencial que haja mais florestas plantadas e geridas de forma sustentável? E como equilibrar esta estratégia com uma maior biodiversidade?

As florestas plantadas e geridas de acordo com as melhores práticas ambientais são preciosas para atingirmos as metas climáticas e melhorar a qualidade de vida para as populações. A floresta de conservação tem um papel indeclinável, que deve ser valorizado e remunerado. As florestas de produção, ao mesmo tempo que prestam serviços dos ecossistemas, têm o potencial para funcionarem como base de profunda transformação do paradigma da economia, para uma economia assente em biorrecursos renováveis. A investigação científica e a inovação tecnológica, aliadas à preocupação central da sustentabilidade, serão capazes de potenciar e acelerar esta transformação.

Precisamos de mais florestas plantadas tal como precisamos de proteger e de recuperar florestas de conservação. O respeito e a potenciação da biodiversidade são aspetos centrais no desenho de qualquer projeto florestal e indeclináveis na certificação florestal. Há, contudo, espaço para criar mecanismos de incentivos especificamente dirigidos ao respeito e ao incremento da biodiversidade. Estou convencida de que o mercado fará a distinção, valorizando os projetos e os produtos que conseguem combinar produção e respeito e promoção da biodiversidade.

Fonte: Jornal de Negócios

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4 mil produtores do agro recebem incentivo para plantar florestas no ES

Iniciativa já levou ao plantio e à preservação de 40 milhões de árvores por meio de incentivos fornecidos a produtores que adotarem práticas de uso sustentável do solo; saiba mais

Um programa do governo estadual já levou ao plantio e à preservação de 40 milhões de árvores por meio de incentivos fornecidos a produtores que adotarem práticas de uso sustentável do solo.

Atualmente, quase 4 mil propriedades participam do Programa Reflorestar, criado em 2011, com o objetivo de promover a restauração do ciclo da água por meio da conservação e recuperação da cobertura florestal e que chega a pagar até cerca de R$ 14 mil por hectare preservado.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente do Espírito Santo, Felipe Rigoni, são 9.263 hectares recuperados, uma área que é equivalente a cerca de 11.227 campos de futebol, e outros 10 mil hectares mantidos com a ajuda do programa.

E, além de ajudar o meio ambiente, o produtor rural participante poderá ter direito ao Pagamento por Serviços Ambientais de Longo Prazo, que é uma compensação financeira, que varia de acordo com hectare, ano e modalidade da atividade desenvolvida para preservar a área.

“Ele assina um contrato, depois a gente contrata um consultor que vai ensinar o que é preciso ser feito, e são feitos três  pagamentos: um no início, para que ele possa começar e adquirir tudo que é preciso; outro um ano depois, se verificarmos que mantém a floresta do jeito correto; e um último, depois de cinco anos.”

40 MILHÕES de árvores já foram preservadas no ES

Mais de R$ 100 milhões já foram contratados para viabilizar o programa, que funciona em ciclos anuais, segundo dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama).

As áreas prioritárias são definidas anualmente, de acordo com a necessidade de recuperação da floresta em determinada região, recursos financeiros disponíveis, entre outros fatores. Atualmente, o maior número dos produtores está na região do Caparaó, mas todas as regiões do Estado tem áreas que podem ser contempladas.

Apenas em 2022, houve a manutenção e reconhecimento de 794 novos hectares de vegetação nativa e foram feitos plantios em 775 hectares, sendo 429 hectares na forma de sistemas agroflorestais.

“O Reflorestar é um dos maiores, se não for o maior programa de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) do Brasil. A gente paga o produtor para reflorestar parte da terra ou manter uma floresta que já tinha. E já tivemos mais de 9 mil hectares criados, além de outros 10 mil que a gente paga para manter a floresta. O produtor aufere uma renda extra, e o Reflorestar ainda tem um efeito muito grande sobre a produtividade da terra, umidifica o solo, melhora as nascentes, entre outras benefícios”, frisou Rigoni.

Quem pode participar do Programa Reflorestar?

  • Proprietários de área rural (com prioridade para o pequeno produtor rural) que destinam ou queiram destinar parte de sua propriedade para fins de preservação do meio ambiente ou para práticas rurais sustentáveis.
  • As áreas prioritárias de atendimento são definidas a cada ano.

Como participar?

  • O anúncio das metas e das áreas prioritárias, bem como demais informações necessárias para participação, é feito por meio de edital de convocação.
  • O edital e o link para cadastro nesta etapa do programa estão disponíveis aqui.
  • As inscrições têm prazo indefinido e podem ser realizadas enquanto houver vagas.

Fonte: A Gazeta

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