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Expansão de florestas plantadas e citricultura podem impulsionar produção de mel em MS

As florestas plantadas já ocupam área aproximada de 2 milhões de hectares no Estado, conforme cálculo da Reflore MS (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas). Na última década as áreas ocupadas com eucalipto e seringueira em Mato Grosso do Sul cresceram a taxas anuais muito expressivas, respectivamente 14% e 18%. Com três indústrias de celulose em atividade, uma quarta – a maior do mundo, da Suzano, em Ribas do Rio Pardo – prestes a entrar em operação e uma quinta que começa a ser construída em Inocência – da Arauco – a tendência é que a silvicultura amplie continuamente a área, rivalizando com culturas tradicionais como a soja e o milho.

Outro setor que começa a expandir e promete ter rápido crescimento em Mato Grosso do Sul é a citricultura. Com os laranjais paulistas comprometidos pelo greening, ou “doenças do ramo amarelo”, muitos produtores atravessaram o rio Paraná e estão implantando pomares gigantes no Estado. Já são mais de 15 mil hectares ocupados pela citricultura na Costa Leste e outros projetos devem ser viabilizados em breve.

Além das florestas plantadas, Mato Grosso do Sul tem um remanescente florestal nativo bem superior à de outros estados vizinhos. E com tantas árvores, é natural o surgimento de produções associadas para aproveitar todo esse potencial. Nesse caso, a apicultura tem se mostrado uma alternativa viável, rentável e atrativa, sobretudo para os pequenos produtores rurais, avalia a gestora de Desenvolvimento Rural da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Francimar Perez.

Potencial de expansão

A apicultura é uma atividade consolidada e está em expansão no Estado, assegura ela. Inclusive, as próprias empresas de celulose incentivam os pequenos produtores a criarem abelhas próximo às florestas plantadas, patrocinando projetos, fazendo doação de colmeias e equipamentos para manejo. Apesar do enorme potencial, ainda há muito a crescer: em 2021, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Mato Grosso do Sul figurava em 11º lugar entre os maiores produtores de mel do País, com 903 mil quilos de mel/ano. Muito longe do primeiro colocado, o Rio Grande do Sul, com 9,2 milhões de quilos. A boa notícia é que, entre 2010 e 2021, a produção de mel no Estado teve aumento de 176,22%.

De olho nesse potencial e visando impulsionar a atividade, desde o ano passado Mato Grosso do Sul tem o Plano de Fortalecimento da Cadeia Produtiva da Apicultura e da Meliponicultura, elaborado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), através da Câmara Setorial Consultiva de Apicultura. Em 2023, conforme dados da Agraer, havia mais de 44 mil colmeias registradas no Estado e cerca de mil produtores de mel.

Em Mato Grosso do Sul existem 27 unidades de beneficiamento de produtos de abelhas pertencentes a associações de apicultores, sendo que sete estavam inativas na época do levantamento, em 2023. A maioria do mel produzido aqui é exportado, sendo que uma grande quantidade atravessa as divisas em Estado bruto, sendo processado, envasado e rotulado em outros estados e perdendo, dessa forma, sua origem.

A Agraer apoia o setor na regulação das agroindústrias, estruturação da cadeia com repasse de equipamentos como centrífuga, mesa desoperculadora, decantadores e envasadores; atua na elaboração de projetos para investimento e custeio da atividade; também intermedeia a comercialização através de projetos governamentais como o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos); desenvolve projetos de extensão para fomentar a produção e buscar financiamentos ao setor, na capacitação e orientação técnica.

Abelhas sem ferrão

O mel está associado ao trabalho da abelha. E é fato que as maiores produtoras de mel são as abelhas da espécie apis melífera, ou abelha Europa, que formam colmeias numerosas e são dotadas de ferrão. No entanto, Mato Grosso do Sul tem mais de 30 espécies de abelhas sem ferrão e que produzem mel de excelente qualidade. A Agraer desenvolve pesquisas com essas abelhas e já implantou dois meliponários: um no Parque das Nações Indígenas e outro no campus da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) de Aquidauana.

O meliponário do Parque das Nações Indígenas foi implantado em 2023. São 36 caixas contendo colmeias de 12 espécies diferentes: Tetragonisca fiebrigi (Jataí), Tetragona clavipes (Borá), Scaptotrigona sp. (Mandaguari), Leurotrigona muelleri (lambe-olhos), Plebeia remota (Mirim-guaçu), Plebeia lucii (Mirim Luci), Melipona orbignyi (Manduri do Mato Grosso ou Mandaçaia Pantaneira), Frieseomelitta varia (Marmelada), Melipona rufiventris (Uruçu Amarela), Melipona quadrifasciata quadrifasciata (Mandaçaia), Nannotrigona testaceicornis (Iraí) e Plebeia julianii (Mirim Juliani), todas ativas.

O projeto é financiado com recursos do Funles (Fundo de Defesa e Reparação de Interesses Difusos e Lesados) e tem apoio da Associação Leste Pantaneira de Apicultores (Alespana). Para grupos, é possível fazer visita guiada ao meliponário com agendamento pelo telefone (67) 3318-5137. Um técnico da Agraer acompanha e explica as características de cada espécie, podendo ter até degustação de mel, afirma Francimar. O meliponário atua como uma vitrine do potencial das abelhas sem ferrão e espaço de educação ambiental e capacitação em criação de abelhas para atividade econômica.

Abelhas pet

Para além do mel, as abelhas sem ferrão estão encontrando um nicho muito especial na decoração das casas urbanas. Espécies como a jataí são muito apreciadas como abelhas pet. A jataí é velha conhecida dos brasileiros e produz um mel suave muito apreciado. Adapta-se muito bem em ambientes domésticos, necessitando apenas de espaço aberto para circulação.

A grande novidade é a abelha lambe-olhos, ou Leurotrigona muelleri (nome científico). Trata-se de uma abelhinha minúscula que facilmente pode ser confundida com os mosquitinhos lambe-lambe (ou lambe-olhos, nome idêntico ao da abelha). Essas abelhinhas formam colmeias com 200 indivíduos, ocupando um espaço muito pequeno. A colmeia pode ser acomodada em uma caixinha equivalente a um estojo de material escolar e ainda há espaço para expansão.

A estrutura de ninho dessa espécie é diferenciada, assemelhando-se a cachos de uva minúsculos, porém em cores variadas. Francimar assegura que é possível criar essas abelhinhas em apartamentos localizados até no 10º andar, desde que tenha abertura para que elas saiam em busca do material de produção. E o preço da colmeia é bastante valorizado: varia entre R$ 600 a R$ 1.000. É mais uma alternativa interessante de renda para os pequenos produtores do Estado.

Informações: Sou Agro.

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Bracell promove plantio de mudas de árvores nativas em Santos

Com apoio da Prefeitura de Santos e de voluntários, a iniciativa reforça o compromisso da empresa com a agenda de sustentabilidade

Na última sexta-feira, dia 7 de junho, uma iniciativa da Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, resultou no plantio de 25 mudas de Ipê Amarelo, Ipê Roxo, Guanandi e Algodoeiro-da-praia, na Praça do Aquário, em Santos. A ação foi conduzida por meio do Programa de Voluntariado “Mãos Dadas” da empresa, em parceria com a Prefeitura de Santos, e contou com a participação de 15 colaboradores voluntários da Bracell. O evento, além de celebrar a Semana do Meio Ambiente, reafirmou o compromisso da companhia com a preservação da natureza e a promoção de práticas sustentáveis.

“Ações como esta desempenham um papel crucial na promoção da sustentabilidade, ajudando a disseminar boas práticas de restauração nas regiões onde operamos e, consequentemente, trazendo benefícios como a melhoria da qualidade do clima, umidade e ar. Ao unir esforços e plantar as sementes de um futuro mais verde, demonstramos nosso papel ativo na construção de um mundo melhor para as gerações presentes e futuras”, destaca Patrícia Santos, gerente de operações e exportação da Bracell.

Após o plantio das mudas, os voluntários foram convidados a participar de uma visita guiada com os monitores do Aquário Municipal de Santos.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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A aprovação do PL 1366/22, o valor da silvicultura e a proteção das florestas brasileiras

Artigo de Moacir José Sales Medrado[1]

No Congresso Nacional, entre discussões acaloradas e impactantes debates, nasceu uma decisão que reverberou além das paredes do plenário: a aprovação do PL 1366/22, retirando a silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras. A caneta presidencial sancionou o projeto deixando claro que a silvicultura é mais que uma atividade econômica; é uma ciência e uma arte.

A silvicultura, com sua magia de restaurar e bem manejar os povoamento florestais, naturais ou comerciais, responde às demandas do mercado e ao clamor da natureza. Não podemos, e não devemos reduzir essa prática aos erros cometidos por uns poucos. Afinal, equívocos permeiam todas as esferas da atividade humana. Mas o que garante que a prática da silvicultura não vá comprometer o meio ambiente?

A resposta está nas robustas estruturas de fiscalização e regulação que já existem. O Novo Código Florestal brasileiro, com suas diretrizes claras, estabelece a base para a proteção e uso sustentável dos recursos florestais. O IBAMA, com sua capacidade de monitorar e aplicar a legislação ambiental, garante que as atividades florestais sejam conduzidas de maneira responsável e sustentável.

O CONAMA, com seu papel na criação de normas e resoluções, assegura que os critérios ambientais sejam rigorosamente seguidos, enquanto o Ministério Público, sempre vigilante, atua para corrigir e punir desvios de conduta através de ações civis públicas e termos de ajustamento de conduta.

Além disso, os órgãos estaduais de meio ambiente, trabalhando em conjunto com entidades federais, monitoram e fiscalizam as atividades locais, garantindo que as leis sejam aplicadas em todas as esferas.

Portanto, a silvicultura não está isenta de controle. Pelo contrário, está cercada por uma rede de proteção robusta e eficiente. A retirada da silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras não diminui a responsabilidade ambiental. Em vez disso, reconhece que, com a regulação certa, a silvicultura pode ser praticada de maneira que beneficie tanto a economia quanto o meio ambiente.

Parabéns aos legisladores e ao Presidente Lula por entenderem que, com a estrutura certa, podemos promover o desenvolvimento sustentável sem comprometer nossas preciosas florestas. O Novo Código Florestal, IBAMA, CONAMA, Ministério Público e os órgãos estaduais de meio ambiente são suficientes para garantir que a silvicultura seja uma aliada na preservação ambiental, e não uma ameaça.

Que este seja o início de uma nova era de desenvolvimento sustentável, onde a ciência e a arte da silvicultura – seja ela preservacionista, comercial ou urbanística – floresçam em harmonia com a natureza. Parabéns, Brasil, por reconhecer que a proteção ambiental e o progresso econômico são parceiros inseparáveis na construção de um futuro sustentável


[1] Engenheiro Agrônomo (UFCE), Especialista em Planejamento Agrícola (SUDAM/SEPLAN), Pesquisador Sênior em Sistemas Agroflorestais (EMBRAPA – aposentado), Doutor em Agronomia (ESALQ/USP), Proprietário da Medrado e Consultores Agroflorestais Associados (MCA).

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Exclusiva – Avanço no setor florestal: sancionada Lei que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras

Sanção presidencial representa correção histórica e garante novas possibilidades para o avanço do setor no país

Após aprovação da Câmara dos Deputados no início do mês passado, o Projeto de Lei (PL) nº 1366/2022, do Senado, que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais, foi sancionado pelo Governo Federal nesta última sexta-feira (31).

Entre outros benefícios, a Lei º 14.876/24 permitirá que a atividade de plantio de florestas para extração de celulose, como por exemplo pinus e eucalipto, passe a ter modelos mais simplificados de  licenciamentos – não isentando a necessidade de licenciamentos obrigatórios, que serão determinados por cada Estado. Passará também a ser isenta do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TFCA). A mudança ocorre na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981).

A sanção da Lei não corresponde a qualquer espécie de retrocesso ambiental, mas a necessidade de se estabelecer coerência e isonomia é a que mais se destaca.

Representatividade da Lei

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de celulose, sendo o terceiro produto agrícola mais exportado do país, o que evidencia a relevância internacional da produção florestal. Aguardada pelo setor florestal, a sanção da Lei representa um avanço para o setor.

Minas Gerais ocupa a primeira posição no ranking de florestas plantadas do Brasil com 2.3 milhões de hectares. A liderança dos plantios mineiros representa 24% de toda a base florestal do país.

Para Adriana Maugeri, presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF) e da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do MAPA, a sanção da Lei representa novas possibilidades para o setor.

“Sem dúvidas a aprovação e a sanção do PL1366 é o maior legado que tivemos, afinal, trabalhamos de forma incansável por isso! Foram anos de dedicação e articulações com instituições como a Ibá, as associações estaduais e a Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Mapa. Começa, agora, um novo tempo para o desenvolvimento do setor florestal no Brasil. Estou segura que a vamos reconstruir nossa história com muito mais florestas plantadas e conservadas para produzirmos mais e ainda ajudar o planeta em sua árdua tarefa de descarbonização. Obrigada a todos pelo envolvimento e pela confiança!”

Confira no link, a publicação feita pela AMIF em rede social com mais esclarecimentos sobre a sanção da Lei: https://www.instagram.com/p/C7xPndkJHmE/?img_index=1

Já o Mato Grosso do Sul, que detém uma área de floresta plantada com 1,3 milhão de hectares, é um dos estados brasileiros que mais tem se desenvolvido na silvicultura nos últimos anos. Ocupando o segundo lugar no ranking nacional, a atividade no estado pode ganhar novo gás com a sanção da Lei.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, ao assinar na semana passada ofício ao presidente da República, enfatizou por vídeo alguns dados em geração de empregos, e relevância do setor na meta de 2030.

“(…) Aqui no estado, essa atividade é geradora de mais de 30 mil empregos, e que vem contribuindo para o nosso crescimento, para desenvolvimento industrial de maneira absolutamente responsável, e acima de tudo, é um estado que vai atingir a meta de chegar a 2030 tendo neutralizado suas emissões de carbono, muito em função da atividade florestal. (…)”

Representantes de instituições e empresas tem destacado a relevância da sanção da Lei, e sua representatividade para o setor de florestas plantadas.

O diretor-presidente da Veracel, Caio Eduardo Zanardo ressalta a gestão florestal no Brasil. A empresa produtora de celulose, tem operações em 11 municípios no extremo sul da Bahia, e é responsável pela maior reserva privada de Mata Atlântica do Nordeste, a RPPN Estação Veracel.

“Ressalto a notável competência técnica das empresas que têm demonstrado, ao longo dos anos, uma gestão de produção exemplar aliada à sustentabilidade. A gestão florestal no Brasil é um modelo de excelência, proporcionando total segurança de que estamos em constante evolução e não estamos estagnados.”

Além de excluir a silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais, a medida legislativa visa:

•             Reduzir as exigências burocráticas para a implantação da atividade e suas operações associadas, alinhando o regramento nacional aos padrões adotados por países competidores no mercado internacional de madeira de reflorestamento;

•             Reconhecer os benefícios ambientais diretos e indiretos gerados pela silvicultura;

•             Colocar a produção brasileira em consonância com os padrões adotados por outros países produtores de madeira de reflorestamento;

•             Oficialização de desoneração da silvicultura e a equiparação de seu licenciamento ambiental às atividades agropecuárias, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável do setor florestal no Brasil.

O que são Florestas Plantadas?

Florestas Plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais. No Brasil, este setor desempenha um papel fundamental na economia, pois possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas que são essenciais para a sustentabilidade ambiental e econômica do país.

Confira na íntegra a Lei nº 14.876, de 31 de maio de 2024 , que altera a descrição do Código 20 do Anexo VIII da Lei nº 6.938:

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Parceria de peso! Vermeer Brasil confirma presença no BioComForest 2024

A Vermeer, especializada na fabricação de equipamentos industriais e agrícolas, estará presente no 1º BioComForest – Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta (www.biocomforest.com.br), acontecerá nos dias 30 e 31 de julho, e 1º de agosto, no Campus da Unesp – Botucatu (SP). A empresa estará em um dos estandes do espaço, através da Vermeer Brasil (www.vermeerbrasil.com), presente no pais há mais de 30 anos, com serviços e soluções inovadores e foco em sustentabilidade.

Com sede em Pella, Iowa, nos Estados Unidos, há 75 anos os equipamentos Vermeer são projetados para equipar seus clientes a fazerem mais em diversos mercados importantes, incluindo infraestrutura, biomassa, florestal, compostagem, reciclagem, mineração, manejo de árvores e energia solar. Os equipamentos construídos pela empresa ajudam a impulsionar o Brasil por meio de suas filiais em Valinhos, região de Campinas (SP), Sinop (MT) e Parauapebas (PA). Também é detentora de instalações nos Países Baixos, Singapura, e Tianjin, na China; e mais de 600 dealers espalhados pela América Latina, África, Europa, Ásia e Oceania. E os mais de 4 mil membros Vermeer espalhados pelo mundo estão fazendo a mesma coisa: conectando pessoas às necessidades da vida, gerenciando recursos naturais e fortalecendo suas regiões.

O BioComForest é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista, oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes. Na programação do evento haverá 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

O evento que tem estimativa para um público de 3.000 pessoas, é o único que aborda e une os três segmentos no mesmo espaço.  As inscrições para as palestras são limitadas a 300 vagas com direito aos três dias de Feira. Também é possível participar somente dos três dias da Feira, opção que pode ser escolhida no momento da inscrição. O Curso Teórico e Prático de Compostagem também terá vagas limitadas a 40 participantes por dia. Inscrições para a Feira e para o Curso já podem ser feitas através do site oficial do evento.

Estrutura BioComForest.

Estrutura BioComForest.

A redação do Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br)  falou com o Coordenador de Marketing da Vermeer Brasil, Thiago Marcon, que destacou a relevância dos temas a serem abordados no BioComForest, bem como sobre a parceria, e a estratégia da empresa em sua participação no evento.

Mais Floresta – Qual a importância de estar presente no BioComForest?

Thiago Marcon – A Vermeer, fornecedora de soluções para gestão florestal, biomassa e compostagem, compreende as oportunidades e desafios enfrentados pelos profissionais dessa área na administração responsável dos recursos naturais do Brasil.

Com uma longa história em gestão ambiental em todo o mundo, a Vermeer oferece no país equipamentos que não apenas realizam o trabalho de forma eficaz e eficiente, mas também minimizam a impactos ao ambiente e mantêm os projetos dentro do cronograma.

 A presença da Vermeer Brasil no BioComForest reafirma nosso compromisso com a inovação no setor.

Mais Floresta – Qual a novidade que sua empresa vai apresentar na feira?

Thiago Marcon – A Vermeer Brasil apresentará uma variedade de equipamentos, incluindo Compostadores, Picadores de Árvores Inteiras, Peneiras Rotativas, Trituradores Horizontais e Verticais, e o novo Desbastador Florestal, projetados para aumentar a produtividade e eficiência nas operações. Esses equipamentos transformam resíduos de madeira em produtos valiosos, como cavacos, para os mercados de biomassa e florestal.

No mercado de compostagem, os trituradores processam materiais brutos, e os compostadores aceleram a decomposição ao introduzir oxigênio nas pilhas de composto.

O evento permite à Vermeer Brasil apresentar práticas e equipamentos otimizados para várias operações e promover discussões sobre o futuro dos recursos naturais do país.

Mais Floresta – O que achou da novidade de o evento unir biomassa, compostagem e floresta?

Thiago Marcon – Valorizamos esse tipo de evento e, por isso, iremos participar e levar nossas soluções.

Mais Floresta – O que achou da proposta dos estandes com toda parte de infraestrutura pronta?

Thiago Marcon – Já participamos de eventos com estruturas prontas. Isso facilita a organização e produção do evento, ganhando tempo e otimizando contratações de terceiros.

Mais Floresta – Que convite faria para os seus clientes para o BioComForest?

Thiago Marcon – Há mais de 75 anos, a Vermeer tem causado impacto ao fornecer equipamentos construídos para ser resistentes e ter alta produtividade. Nossos equipamentos são respaldados por um excelente suporte ao produto no Brasil. Porém, nosso impacto vai muito além da alta qualidade do nosso aço amarelo – isso é apenas o começo da nossa jornada. Por isso, queremos convidar os clientes Vermeer para o BioComForest, onde compartilharemos nossas soluções em gestão florestal, biomassa e compostagem.

Sobre a Vermeer Brasil

Quando a Vermeer foi criada, há mais de 75 anos, ela mudou a forma como as pessoas trabalhavam. A tecnologia inovadora aplicada a fabricação de equipamentos industriais e agrícolas, elevou a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, a Vermeer está há mais de três décadas construindo uma indústria ainda mais sustentável e ética, ajudando a melhorar a infraestrutura na região e atendendo as necessidades das pessoas de norte a sul do país. Saiba mais: https://vermeerbrasil.com/

Clique aqui e garanta a sua inscrição: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta

Para mais informações sobre o BioComForest acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie e-mail para: comercial@biocomforest.com.br ou pelo Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Florestas de Sementes: a nova fronteira da redução de preços na restauração florestal

*Artigo de Paolo Sartorelli, engenheiro florestal na Baobá Florestal.

A semeadura direta começou a ganhar destaque nos últimos dez anos em projetos de restauração ecológica de florestas e cerrado. Com o advento das mudanças climáticas e os projetos de carbono de ARR, o método de semeadura direta tem despertado o interesse de empresas e setores do agro nos últimos três anos.

Mas afinal, como é feita a floresta de sementes? É uma das várias formas possíveis de semeadura direta de espécies nativas, no entanto em alta densidade, variando entre 50 e 100 kg de sementes por hectare, resultando em média de 5 mil a 15 mil mudas nascidas das sementes após 1 a 2 anos. Pode parecer um desperdício de sementes, mas não é. A semeadura direta é um processo agrícola, e, portanto, não podemos olhá-lo com os olhos da silvicultura. Assim, não é possível equiparar uma semente a uma muda, pois são formas de vida diferentes e, por isso, o processo de plantio também é distinto. Precisamos adotar uma visão agrícola para compreender a floresta de sementes.

Uma questão que é impossível de separar entre os métodos de plantio de mudas e a semeadura direta é o custo. Esse custo é sempre calculado por hectare, e, como um princípio da restauração ecológica é considerar a trajetória da restauração, o custo invariavelmente está incluído. Hoje, no estado de São Paulo, o custo do plantio de uma muda varia entre R$ 25 a R$ 45, com cuidados até o segundo ano. Já na floresta de sementes, com uma média de 15 mil mudas por hectare, o custo é de aproximadamente R$ 0,82 por muda nascida das sementes e cuidada até o segundo ano.

Para mostrarmos como isso é possível, apresentamos os resultados de um experimento prático realizado pela Baobá Florestal em parceria com a SEAP – Eucalipto Tratado e a Biodiversitá – Tecnologia Microbiana.

Experimento Prático

Características do projeto:

  • Bioma: Cerrado, em Monte Alegre de Minas/MG para restauração de reserva legal;
  • 16 hectares;
  • Fitofisionomia: Transição de floresta para cerrado denso;
  • 4 tratamentos sendo eles: (1-Sementes; 2-Sementes+NPK; 3-Sementes+Bactérias e 4-Sementes+NPK+Bactérias;
  • Etapas: 4 repetições;
  • Período de implantação: novembro de 2022.
Mapa de distribuição tratamentos.

Resultados

Quantidades de mudas por hectare

TratamentoMédia de mudas (ind./ha)
Sementes + NPK + Bactérias19.850
Sementes14.975
Sementes + NPK14.588
Sementes + Bactérias11.375
Mudas Convencionais1.667

A incorporação de uma comunidade bacteriana associada à aplicação de fertilizantes minerais (NPK) resultou em um incremento significativo no número médio de mudas por hectare. O plantio utilizando apenas sementes teve melhor desempenho em comparação ao plantio de sementes associado com NPK. A associação de bactérias com sementes sem a introdução de NPK apresentou o menor desempenho, indicando a importância da integração das práticas ambientais agrícolas e silviculturais na restauração florestal.

TratamentoAltura Média (cm)
Sementes + NPK + Bactérias92,17
Sementes + NPK87,51
Sementes + Bactérias82,09
Sementes81,49

A altura das mudas também teve a melhor performance com a associação de bactérias do solo e NPK. Apesar do número de mudas no tratamento com apenas sementes ser o segundo melhor em densidade, a altura não correspondeu, ficando em média 10 cm menor que o tratamento completo, o que demonstra que vale a pena investir em insumos na semeadura direta.

Custo por muda e por hectare

Os custos englobam: Todas as mecanizações, todos os insumos (bactérias, sementes, NPK e herbicidas) consultoria e manutenções. Não houve qualquer tipo de irrigação artificial no experimento, apenas a precipitação natural da região.

TratamentoCusto por muda (R$)
Sementes + NPK + Bactérias0,60
Sementes0,80
Sementes + NPK0,82
Sementes + Bactérias1,05
Mudas Convencionais25,00

Os resultados mais interessantes desse experimento foram os custos. Todos os tratamentos apresentaram custos por muda inferiores a R$ 1,00 até 1,5 anos. O custo médio da muda convencional cuidada até o segundo ano é de R$ 25,00. Isso demonstra uma redução radical de custos com a semeadura direta, tornando-a uma opção viável para a restauração de florestas e cerrados em larga escala, seja para atender à legislação ou para projetos de carbono. O tratamento completo com bactérias e NPK novamente indica que precisamos sim fazer um aporte de insumos na semeadura direta para termos resultados mais efetivos em campo.

Conclusão dos Resultados

Os resultados obtidos no experimento realizado pela Baobá Florestal em parceria com a SEAP Eucalipto Tratado e a Biodiversitá, evidenciam o potencial da semeadura direta como uma alternativa viável e econômica para a restauração ecológica de florestas e savanas. A combinação de sementes com a aplicação de fertilizantes minerais (NPK) e bactérias do solo resultou no maior incremento de mudas por hectare e maior altura média, superando significativamente os métodos tradicionais de plantio de mudas.

A semeadura direta demonstrou não apenas ser eficiente em termos de densidade e altura das mudas, mas também apresentou uma expressiva redução de custos, com valores significativamente inferiores aos métodos convencionais de plantio de mudas. Enquanto o custo médio por muda convencional é de R$ 25,00, os tratamentos de semeadura direta apresentaram custos por muda que variaram de R$ 0,60 a R$ 1,05, tornando esta técnica uma opção extremamente atrativa para projetos de restauração em larga escala.

A análise dos diferentes tratamentos mostrou que a integração de práticas agrícolas e silviculturais é fundamental para otimizar os resultados na restauração ecológica. A aplicação de NPK em conjunto com bactérias do solo favoreceu tanto o estabelecimento quanto o crescimento das mudas, reafirmando a importância de um manejo integrado que considere os ciclos biogeoquímicos do solo.

Em suma, a floresta de sementes se apresenta como uma nova fronteira na redução de custos e aumento da eficiência na restauração de ecossistemas. A Baobá Florestal, ao investir em pesquisas e experimentações, reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e inovação, contribuindo para a construção de um futuro mais verde e sustentável.

Linha do tempo: do plantio ao monitoramento

Baobá Florestal A Baobá Florestal foi fundada em 2010 em Barreiras, oeste da Bahia. É especializada na consultoria técnico-científica, produção acadêmica de livros especializados em flora, desenvolvimento de políticas públicas para a área ambiental, identificação de espécies e inventário florestal e projetos de restauração ecológica. Pelos seus longos anos de atuação, a Baobá Florestal tem expertise e qualificação necessária para o atendimento das demandas de serviços/consultorias na área ambiental. Saiba mais: https://www.baobaflorestal.com.br/.

Biodiversita A Biodiversita – Tecnologia Microbiana é uma empresa especializada no desenvolvimento de tecnologias para os setores agrícola e ambiental que utilizam como matéria-prima micro-organismos da diversidade nacional adaptados às condições climáticas brasileiras. Saiba Mais: https://biodiversita.com.br/.

SEAP – Eucalipto Tratado – A SEAP foi fundada em outubro de 1971 na cidade de Uberlândia / MG – Brasil. Iniciamos nossas atividades tendo como foco a produção de florestas plantadas de eucalipto, um recurso renovável. Todo o processo de diversificação de seus produtos se intensificou a partir do ano de 2.000 quando foi implantado através de Pesquisa & Desenvolvimento, a UPM –USINA DE PRESERVAÇÃO DE MADEIRA, um moderno processo de tratamento de madeira autoclavado. Em mais de 40 anos de existência, ampliamos nossa oferta de produtos, estabelecemos nossa tradição e ganhamos reconhecimento do mercado brasileiro. A SEAP atende a todo território nacional oferecendo produtos para as mais variadas aplicações. Saiba mais: https://seap.com.br/


*Paolo Sartorelli é engenheiro florestal pela Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal de Garça/ SP (FAEF) e especialista em Restauração, Licenciamento e Adequação Ambiental pela UFSCAr Sorocaba, atua com restauração de florestas e savanas, levantamentos da flora brasileira dos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia. Também é autor de quatro livros de plantas da flora, entre eles um do estado de Mato Grosso. Trabalhou no inventário de árvores do Parque do Ibirapuera em São Paulo/SP. Atuou na construção de políticas públicas em Mato Grosso, auxiliando nas definições de indicadores de restauração para o Estado. Atualmente trabalha na gestão de empresa de serviços florestais, elaboração, execução, coordenação e gerenciamento de restauração florestal e de cerrado, diagnóstico ambiental de áreas degradadas, inventários, monitoramento de áreas restauradas, levantamento florístico, levantamento botânico, identificação de espécies, formação de rede de coletores de sementes, área de preservação permanente (APP), educação ambiental. Especialista em restauração pela técnica de plantio por semeadura direta Floresta de Sementes. Participação em Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (PD) na área de Vegetação para Equatorial Energia, sediado em São Luís do Maranhão/MA, com enfoque na vegetação arbórea para subsidiar e apoiar a criação de Inteligência Artificial (I.A.) para identificação de espécies presentes na arborização da capital maranhense.

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“Uso múltiplo e sustentável das florestas plantadas” é tema de minicurso no 4º Fórum dos Gestores da Agricultura da Bahia

O público que vai participar do 4º Fórum Estadual dos Gestores da Agricultura da Bahia (Feagri) terá à disposição uma grande variedade de minicursos para aprimorar os conhecimentos. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri), que organiza o evento, preparou mais de dez opções de minicursos que serão ministrados no primeiro dia do Feagri, em 21/05, das 14 às 17h, no Centro de Convenções de Salvador. Esses cursos visam capacitar os gestores com conhecimentos práticos e estratégias eficazes.

“Uso múltiplo e sustentável das florestas plantadas” é o tema de um desses minicursos e será ministrado por Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF e Paulo Andrade, Coordenador do Programa Ambiente Florestal Sustentável (PAFS).

O diretor executivo da ABAF ressalta o potencial – sob o ponto de vista econômico, social e ambiental – do setor de árvores cultivadas. “Em um cenário futuro desafiador, as florestas plantadas estão ganhando um novo status. Da garantia de suprimento de matéria-prima para todos os usos da madeira – atuais e potenciais – a uma nova economia de baixo carbono, a solução passa pelas florestas plantadas. Para isso, precisamos trabalhar na ampliação de mecanismos que incentivem o consumo e a produção sustentável de produtos florestais: desde o papel e a madeira, até combustíveis mais limpos, como a biomassa, e produtos químicos e farmacêuticos”, informa.

Além disso, Andrade lembra que o setor é um dos que mais preserva o meio ambiente e vem estimulando também a restauração florestal.  “É preciso estimular o manejo florestal sustentável e, todos que se esforçam nesse sentido, devem ser compensados. Podemos encontrar este tipo de compensação através do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e no mercado de crédito de carbono. Além disso, áreas protegidas podem ser implementadas para dar renda extra, com mel, extrativismo e sistema de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), entre outros”, completa. 

O minicurso abordará: as vantagens econômicas, sociais e ambientais das florestas plantadas para fins industriais; Plano Bahia Florestal 2033 (estímulo para os investimentos atuais e para atrair novas oportunidades para aumentar o volume de madeira plantada e processada no estado); vantagens da Bahia (produtividade florestal recorde, alta tecnologia aplicada pelas empresas, condições edafoclimáticas e áreas degradadas disponíveis para novos plantios); vantagens gerais (crescimento da demanda por madeira e bioprodutos, atendimento da demanda de madeira dos mais importantes segmentos da economia); uso múltiplo da madeira; Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF); inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira; manejo florestal sustentável (áreas de produção e de preservação); mercado de carbono e Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

Os participantes devem optar pelo minicurso de interesse no momento da inscrição. As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de maio através do link https://encurtador.com.br/nqryU. Além dos minicursos, o Feagri promoverá plenárias abertas nos dias seguintes, abordando uma variedade de tópicos. Entre eles, destacam-se discussões sobre mudanças climáticas, a conjuntura e perspectivas da agropecuária da Bahia. 

O Feagri, que acontece de 21 a 23/05, é reconhecido como um espaço de aprendizado e troca de informações, reunindo profissionais, especialistas e gestores do setor agropecuário. Durante os três dias de programação, serão abordados temas cruciais para o desenvolvimento sustentável e aprimoramento das práticas agrícolas.

De acordo com o titular da Seagri, Wallison Tum, nas edições anteriores, o Feagri registrou a participação de representantes de mais de 300 municípios baianos. “Essa diversidade de experiências e perspectivas enriquece os debates e fortalece a rede de colaboração entre os gestores”, afirma o secretário.

Para mais informações:

Contato através do endereço feagri@seagri.ba.gov.br, ou pelo telefone (71) 3115-2808. 

Inscrições: https://forms.gle/KNgHioW1jQtxZLX59

Site da Seagri: http://www.seagri.ba.gov.br/

Instagram da Seagri: https://www.instagram.com/seagri/

Programação:

  • 21 de maio: Minicursos
  • 22 de maio: Abertura oficial, plenárias e lançamentos
  • 23 de maio: Plenárias

ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana. Informações: abaf.org.br e nas redes sociais (@abaf.bahia).

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Polo Florestal faz movimentação milionária em Minas Gerais

O Polo Florestal de Mogno Africano localizado em Minas Gerais, é um dos que coloca o estado como o primeiro no ranking de produtividade na silvicultura brasileira

Um Polo Florestal em Minas Gerais movimenta cerca de R$ 25 milhões na economia do estado ao ano a partir do cultivo de Mogno Africano, uma árvore exótica capaz de produzir madeira nobre.

A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), responsável pela administração e o gerenciamento das florestas que gera uma centena de empregos e renda na cidade de Pompéu, com 32 mil habitantes.

Minas Gerais é o primeiro estado no ranking de florestas plantadas, com 2,1 milhão de hectares destinados à atividade, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 2021. A silvicultura, prática em que se enquadram as florestas plantadas de Mogno Africano, alcançou valor produtivo de R$7,2 bilhões, representando um aumento de 22,5% com relação ao ano anterior, de acordo com o mesmo levantamento.

O Polo Florestal de Mogno Africano em Pompéu é um dos que reforça os altos números atingidos pela silvicultura no estado.

“Esse modelo de investimento em florestas comerciais envolve inicialmente a compra da terra que é ofertada pelo IBF e fica em nome do investidor. As etapas seguintes são realizadas pela equipe especializada do Polo Florestal do IBF, e envolvem o plantio, condução, manejo e corte das árvores”, explica o gerente comercial, Gilberto Capeloto.

O Instituto possui 4,4 mil hectares de áreas totais sob gestão, dos quais 1.400 hectares já estão plantados. A administração do Polo exige o foco de engenheiros ambientais, engenheiros florestais, fiscais, tratoristas, viveiristas, entre outras funções realizadas no campo e no escritório. Os colaboradores trabalham para que o ciclo do Mogno Africano seja completado em cerca de 17 anos e possibilite o retorno financeiro aos investidores, que chega a mais de R$ 10 milhões a cada 6 hectares.

“O perfil de investidores em florestas comerciais de Mogno Africano inclui principalmente moradores de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Atualmente são mais de 350, entre médicos, empresários, advogados, engenheiros, servidores públicos e pessoas de outras profissões que escolhem Minas para investir e ter retorno financeiro a longo prazo e proteger o patrimônio, que é o que o plantio oferece”, explica o especialista.

Segundo Gilberto Capeloto, gerente comercial do IBF, muitos têm buscado o ativo Florestal como forma de garantir aposentadoria, tendo em vista o lucro futuro. Para perfis mais conservadores e que desejam diversificar a carteira, o Mogno Africano representa estabilidade, que depende do crescimento natural da planta, e valor comercial atrelado ao uso da madeira no setor de construção civil, naval, instrumentos musicais, esportivos e instrumentos de precisão, por exemplo.

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Maternidade e carreira em sintonia: histórias inspiradoras de mães na Eldorado Brasil

Com programas de apoio às gestantes e trilha de carreira, a companhia estimula crescimento profissional de mulheres

A realidade das mães conciliando maternidade e carreira pode ser desafiadora. Equilibrar as demandas do trabalho com as responsabilidades familiares pode ser estressante e exigir malabarismos constantes. No entanto, essa busca pela harmonia é definitiva para o bem-estar emocional e a realização pessoal e profissional dessas mulheres. Nesse contexto, o suporte da empresa desempenha um papel crucial.

Priorizando um ambiente inclusivo e acolhedor, a Eldorado Brasil, uma das maiores e mais sustentáveis empresa do setor de celulose, investe em iniciativas que reconhecem e valorizam as necessidades das mães no ambiente de trabalho. Programas oferecidos pela empresa são essenciais para promover a igualdade de gênero e uma cultura que dignifica a maternidade como parte enriquecedora da jornada de cada mulher. 

Com um olhar voltado as necessidades dos colaboradores, a Eldorado Brasil oferece programas tanto para a fase gestacional quanto o pós-parto, com acompanhamento até o primeiro ano do bebê. “Em nossa empresa, reconhecemos plenamente a importância das mães em nossa força de trabalho e o papel fundamental que desempenham não apenas em suas famílias, mas também em nossas equipes. É por isso que estamos comprometidos em oferecer programas e políticas que apoiem as mães em sua trajetória, impulsionando o sucesso e o bem-estar de nossos colaboradores. Nosso objetivo é continuar aprimorando nossos programas para garantir que todas as mães em nossa empresa se sintam apoiadas, valorizadas e capacitadas a alcançar todo o seu potencial”, – afirma Elcio Trajano Junior, diretor de Recursos Humanos, Sustentabilidade e Comunicação da Eldorado.

Além disso, a empresa está constantemente atenta aos talentos internos, incentivando e nutrindo o crescimento profissional. Em 2023, a Eldorado promoveu mais de 800 colaboradores, demonstrando seu compromisso contínuo com o desenvolvimento e o cuidado com sua equipe. Entre as colaboradoras promovidas, está a Marilu Ramos, engenheira florestal e natural do Paraná, se mudou para Três Lagoas MS em 2022, para assumir o cargo de especialista florestal em uma nova área de treinamento na Eldorado Brasil. Pouco mais de um ano nessa função, Marilu engravidou de gêmeos. Durante sua gestação, ela foi surpreendida mais uma vez, porém, em sua vida profissional, com uma promoção como coordenadora da área do Centro de Treinamento Florestal, provando que a maternidade não é um obstáculo para o crescimento na carreira.

 “A gente sempre sonha com ascensão na carreira, mas eu confesso que eu não esperava ser promovida naquele momento, foi uma grata surpresa. Eu percebi que o fato de eu estar grávida não afetou minha vida profissional. Minha carreira continuou. Consideraram meu nome para aquela posição naquele momento e me colocaram nela mesmo na condição de gestante. Me senti muito realizada”.

Marilu Ramos com os filhos Theo e Mavie.

Durante sua gestação e no pós-parto, Marilu participou ativamente do programa Gerar da Eldorado, que oferece apoio multidisciplinar, acompanhamento regular e orientações específicas para gestantes. O programa destaca-se por seu cuidado individualizado, que segundo ela, foi fundamental para sua sensação de segurança e acolhimento no ambiente de trabalho.

Na companhia desde 2014, Lianice Munaretto é especialista de Compliance e mãe da Lia Maria, cujo nome é uma abreviatura do seu próprio nome e uma homenagem à sua avó materna, Maria. Para Lia, como é chamada carinhosamente pelos colegas, conciliar a maternidade e a carreira é uma escolha individual e um ato de amor, pois é por meio do trabalho que muitas mães conseguem oferecer um futuro melhor para seus filhos.

“É importante mostrarmos aos nossos filhos nosso valor e nossa capacidade. O período da gestação é delicado, então precisamos acalmar nosso coração, confiar que tudo dará certo e que ser mãe não nos torna menos profissionais. Além disso, é fundamental que, nós que já passamos por isso, apoiemos outras gestantes, pois muitas vezes tudo que elas precisam é de um abraço, de se sentir acolhidas. E eu senti muito esse apoio durante minha gravidez e também no meu retorno ao trabalho aqui na Eldorado, tanto dos meus colegas quanto da minha gestão”, afirmou.  

Lianice Munaretto com a filha Lia Maria.

Assim como a Lia, a colaboradora Juliana Santos também tem uma longa história com a Eldorado. Há 14 anos na empresa, ela começou sua jornada na área financeira na Florestal Brasil, empresa que posteriormente se fundiu para criar a Eldorado Brasil Celulose. Mãe da Manuela que na época tinha 11 meses (hoje com 14), Juliana descobriu a chegada da segunda filha, Isabela (11), que hoje compartilha quase a mesma idade da indústria.

“Eu me afastei para ganhar a minha segunda filha em outubro de 2010 e retornei em fevereiro de 2011, quando a empresa já tinha passado pela fusão. Então eu saí de licença maternidade inserida em um cenário e voltei em outro completamente diferente. Era um ambiente novo, uma fábrica nova, pessoas novas. Foi um desafio muito grande. Mas eu falo que em nenhum momento, a maternidade me impediu de fazer ou viver algo” – contou.

Juliana Santos com as filhas Manuela e Isabela.

Desde que ingressou na Eldorado Brasil, Juliana acompanhou várias transformações, incluindo a criação e o aprimoramento dos programas destinados às gestantes. Ela destaca como esses programas, ao longo do tempo, se tornaram vitais para as gestantes na empresa, proporcionando-lhes um ambiente de trabalho mais acolhedor e seguro para as mães e para os bebês.

Programa Gerar Saúde do Bebê

O programa Gerar da Eldorado Brasil, oferece suporte abrangente às colaboradoras gestantes e dependentes. Com um total de 200 mulheres atendidas desde 2022 até o momento, o programa se destaca por seu acolhimento e orientações personalizadas durante a gestação. Por meio de uma equipe multidisciplinar e enfermeiras qualificadas, são fornecidos acompanhamento regular, orientações sobre cuidados pré-natais e pós-parto, estímulo ao parto normal e ao aleitamento materno.

Além disso, o programa prioriza a saúde e bem-estar da gestante e do bebê, buscando reduzir riscos como hipertensão e diabetes gestacionais. A empresa valoriza a individualidade das gestantes, garantindo apoio não apenas às colaboradoras, mas também aos dependentes diretos, estendendo os cuidados do programa até o primeiro ano de vida da criança.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Preço do cacau tem forte alta de 32% em março com queda de exportações

Commodity passa por estresse global com quebra de safras, aponta associação

O preço do cacau apresentou forte alta de 32% no mês de março em relação a fevereiro. Já na comparação com março de 2023, a inflação da commodity base do chocolate ficou em 142% ao ano — o preço mais que dobrou. Os dados são referentes ao mercado do Brasil e provenientes de pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).

Os preços do cacau estão pressionados e com grande volatilidade por causa de uma queda na safra e de exportações dos principais países produtores, Costa do Marfim e Gana, devido a mudanças climáticas e a pragas, segundo a associação.

O fenômeno é global, com mercados como Nova York e Londres apresentando, em média, alta mensal de 27,5% no valor do cacau. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 158% no mercado mundial, como aponta a ABIA.

Informações: VEJA.

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