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Treevia recebe Prêmio Mundial de Inovação e Design

A startup brasileira Treevia ganhou nesta semana destaque internacional após conquistar o prêmio de Design mais prestigiado no mundo, o iF Design Award. O Prêmio é realizado desde 1954, e é conhecido como o “Oscar” do design, em 2024 recebeu mais de 11.000 inscrições, de mais de 72 países diferentes. Neste ano dentre as empresas premiadas estão grandes nomes da tecnologia como Apple, Samsung, HP, Sony, etc.

Mas nesse ano quem roubou a cena foi a segunda versão do sensor IoT SmartForest da Treevia, um dendrometro digital, que é capaz de permitir quantificação do crescimento e do carbono florestal remotamente, a empresa recebeu o iF Gold, a mais alta honraria do prêmio.

A Treevia, é uma empresa de tecnologia florestal genuinamente brasileira, fundada em 2016 por três engenheiros florestais, Esthevan Gasparoto, Emily Shinzato e Maycow Berbert, a empresa possui sede em São José dos Campos, porém atua em todo território nacional auxiliando na gestão e no monitoramento florestal de mais de 200mil hectares de florestas.

Segundo a empresa, o sensor SmartForest 2.0 é um equipamento capaz de transformar o manejo florestal ao literalmente conectar florestas à internet. O sensor, é fixado em árvores estatisticamente selecionadas e coleta além do crescimento florestal, variáveis ambientais como umidade e temperatura. Todos os dados são conectados a um sistema online, isso permite que gestores florestais, possam monitorar na palma da mão o crescimento diário da floresta, entendendo os efeitos das mudanças climáticas e reajustando dinamicamente a expectativa do crescimento futuro da floresta, isso por usa vez permite um manejo cada vez mais eficiente e otimizado.

No Brasil grandes empresas como Eldorado, Veracel e CMPC, já utilizam a tecnologia. Entretanto Esthevan (Diretor Executivo) garante, “o nosso papel é democratizar o acesso a este tipo de tecnologia, já temos inclusive diversos produtores rurais utilizando”. Para Gasparoto, quando o empresário percebe a quantidade de dinheiro desperdiçado pela falta de informação adequada para tomada de decisão estratégica, o valor do investimento facilmente justificado.

Maycow Berbert, diretor de tecnologia foi quem recebeu o prêmio em mãos em Berlim, ele explica que o equipamento é capaz de medir o crescimento em escala de submilimétrica, e não tem limites máximos e nem mínimos para fixação nas árvores, podendo inclusive ser instalado em mudas, sendo capaz de durar vários anos na floresta. Para ele o prêmio foi uma grande conquista. “-A premiação endossa um trabalho continuo de pesquisa e desenvolvimento que vem sendo feito a várias mãos por vários anos, somos a empresa mais avançada do mundo quando o assunto é inovação em tecnologias para mensuração e quantificação florestas e carbono”

Para Emily, diretora de operações, o prêmio abre margem para uma ambição ainda maior, a empresa já possui projetos em todo território nacional e no Uruguay, entretanto o sonho é ser global. “Além do monitoramento em florestas plantadas, hoje temos sensores instalados em projetos de restauração em todos os estados da Amazonia, e também estamos desenvolvendo projetos de NbS para geração de créditos de carbono no Cerrado” para Shinzato, aonde existir floresta, existe uma oportunidade de melhorar a sua gestão por meio de um monitoramento mais eficiente, não importa a sua localização no globo.

Sensor IoT SmartForest da Treevia.
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Mapa promove interação entre governo e setor produtivo de árvores cultivadas

A ideia é identificar as sinergias e integrar atividades que contribuam com o desenvolvimento florestal nos biomas brasileiros

Com objetivo de conhecer os gargalos e iniciativas em curso, que trazem impacto social e ambiental para a cadeia de florestas plantadas, a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária, Renata Miranda, deu início ao cronograma de visitas a empresas do setor privado florestal.

A iniciativa visa uma maior aproximação entre governo e setor produtivo de árvores cultivadas, de maneira a entender a dinâmica existente e apresentar as ações propostas no Plano Floresta+Sustentável (F+S) do Mapa. A ideia é identificar as sinergias e integrar atividades que contribuam com a construção de políticas públicas que visam o desenvolvimento florestal nos biomas brasileiros e a sustentabilidade da cadeia, em atendimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A primeira atividade foi na Bracell, empresa brasileira produtora de celulose e celulose solúvel, que está no ranking das maiores do mundo, cujo compromisso com práticas sustentáveis se alinha às metas globais. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial da matéria-prima, sendo o terceiro produto agrícola mais exportado do país, o que evidencia a relevância internacional da produção florestal.

“Nosso país tem grande vocação e oportunidades para a expansão da cadeia de florestas plantadas em todos seus segmentos, e a Bracell é um exemplo mundial, de que é possível produzir com sustentabilidade gerando prosperidade em todo seu entorno”, comentou a secretária.

Na ocasião da visita, também foi apresentado aos dirigentes da Bracell a Rede Floresta +Sustentável, ferramenta de acesso público que vai promover a conexão entre projetos chancelados pelo Mapa e investidores que tenham compromissos sustentáveis a cumprir.

Pelo Mapa participaram, ainda, a diretora do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas, Lizane Ferreira e a coordenadora-geral de Desenvolvimento Florestal do Deflo, Jaine Cubas. Já pela Bracell, estiveram o diretor de Relações Institucionais, Manoel Browne, e o diretor de Operações Florestais, Mauro Kirino.

Plano Floresta+Sustentável

O Floresta+Sustentável promove ações que visam impulsionar o desenvolvimento do setor de florestas plantadas no Brasil para fins comerciais, com a execução da Política Agrícola para Florestas Plantadas (Decreto N° 8.375/14), estimulando a produção sustentável, a recuperação de vegetação nativa e a recomposição florestal em unidades de produção agropecuária, fortalecendo o setor e possibilitando novos arranjos produtivos.

O que são Florestas Plantadas?

Florestas Plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais. No Brasil, este setor desempenha um papel fundamental na economia, pois possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas que são essenciais para a sustentabilidade ambiental e econômica do país.

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FNBF fortalece representação, promoção do setor e do manejo florestal sustentável

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) tem sido uma voz ativa em todos os avanços registrados em nível nacional do setor. Ao atuar fortemente nas negociações de leis, normas e decretos em colaboração com os órgãos municipais, estaduais e federais, a entidade acompanha de perto todas as atividades relacionadas aos âmbitos trabalhista, ambiental e social, com o objetivo de garantir que o setor possa exercer suas atividades com segurança, dignidade e respeito, em conformidade com a legislação.

Além de seu papel fundamental na defesa do setor de base florestal, o FNBF oferece suporte às empresas associadas em suas demandas junto aos órgãos competentes, garantindo um canal eficaz de representação. “Nosso trabalho sério resultou na construção de uma interlocução firme com os mais diversos órgãos, o que faz com que nossas demandas sejam analisadas e debatidas, criando condições para soluções efetivas”, destaca o presidente do Fórum, Frank Rogieri.

Paralelamente ao trabalho voltado à legislação, o FNBF atua no sentido de desmistificar o manejo florestal sustentável. Por meio do “Dia da Floresta”, a entidade mostra na prática como funciona o processo, com a remoção de árvores específicas, o que assegura a renovação da floresta. Convidados de todo o Brasil e do exterior acompanham todas as etapas deste processo, desde a escolha da madeira, medição, corte, colheita e transporte até a chegada do produto à indústria.

Em uma frente complementar, o Fórum trabalha ativamente na promoção do mercado nacional e internacional de madeira, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e outras entidades de renome. O objetivo é impulsionar o consumo de madeira sustentável, por meio de eventos nacionais e participação em eventos internacionais.

“Promovemos eventos nacionais e participamos de grandes eventos internacionais para promover o uso da madeira oriunda do manejo florestal sustentável, mostrando inclusive que esta é a melhor forma de preservação das nossas florestas. Estes eventos são muito importantes e resultam na apresentação do nosso produto e na realização de negócios com importantes mercados consumidores”, ressalta o presidente do Fórum.

Um exemplo recente dessa iniciativa é o evento “Madeira Sustentável – o futuro do mercado”, que neste ano teve sua segunda edição. Realizado no Rio de Janeiro, o evento reuniu centenas de profissionais da construção civil e do comércio de madeira, funcionando como uma plataforma crucial para promover o da madeira oriunda do manejo sustentável, refletindo o compromisso contínuo da entidade em fomentar o setor.

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Suzano investe US$ 5 milhões em startup canadense que desenvolve hidrogel com eucalipto

A Suzano Ventures, fundo de CVC da companhia de papel e celulose, foi criada com um cheque de 70 milhões de dólares

Suzano Ventures tem uma nova integrante do seu portfólio: a startup canadense Bioform Technologies, que produz hidrogéis – espécie de membranas – com polpa de madeira e com potencial de desenvolver a tecnologia usando a fibra de celulose da própria Suzano como insumo. 

Este é o segundo anúncio de aporte do CVC (Corporate Venture Capital) da companhia, criado em 2022, com um cheque total de US$ 70 milhões. A primeira escolhida foi a britânica Allotrope Energy, de bateria de lítio-carbono, que recebeu um aporte de US$ 6,7 milhões em dezembro passado.

O veículo de investimento busca por startups em quatro verticais: uso de biomaterial de eucalipto, embalagens sustentáveis, novas tecnologias e remoção de carbono.   

O  desembolso na Bioform será de US$ 5 milhões – o equivalente a R$ 25,8 milhões – em uma rodada considerada como seed. Criada em 2021 em Vancouver, no Canadá, a startup desenvolveu uma tecnologia para reforçar hidrogéis, estruturas compostas por cerca de 90% de água. 

Paula Puzzi, da Suzano Ventures: os nossos cheques variam entre US$ 500 mil e US$ 5 milhões (Suzano/Divulgação).

O que a startup faz

Os hidrogéis aparecem no dia a dia de diversas formas, como membranas, micropartículas e embalagens plásticas. O uso mais comum é em lentes de contato. A partir da solução da Bioform, estes materiais ganham uma nova sustentação, feita com fibras de celulose.

“Eles utilizam equipamentos semelhantes ao da indústria de papel e celulose para produzir esse material. Então, tem algumas modificações que eles fazem nesses equipamentos, mas nós, como grandes conhecedores desses equipamentos, conseguimos ajudá-los a identificar os gargalos e escalonar a tecnlogia”, afirma Paula Puzzi, gerente do Suzano Ventures. 

Na Suzano há mais de 8 anos na Suzano, a executiva lidera o veículo desde o dia 1. Segundo ela, a escolha pela startup passa ainda pelo que chama de “fit estratégico”, em que a companhia-mãe procura ampliar as utilizações da celulose para abrir novos mercados.

“É um produto de base renovável, que também é parte da nossa meta e é algo em que estamos buscando ser protagonistas no mercado de bioeconomia”, diz. “Um dos focos de aplicação desse hidrogel reforçado é em embalagens, o que conecta bastante com a nossa vertical de embalagens sustentáveis”.

Os recursos serão usados para dar escala aos testes. Até agora, Jordan MacKenzie e Mark Martinez, os dois pesquisadores da Universidade de British Columbia e cofundadores da startup, estão em um nível embrionário do negócio, ainda em fase pré-operacional. 

A entrada do capital permitirá a ampliação do laboratório para que possam produzir os hidrogéis em maior volume e velocidade. “Este novo momento vai possibilitar o refino da tecnologia, seja do processo seja em questão de custos”, diz Puzzi. 

Qual é o momento do fundo

O processo de decisão sobre o investimento levou cerca de 1 ano, incluindo a participação da startup do programa de aceleração do CVC. A ponte entre a Suzano Ventures e Bioform veio a partir da Export Development Canada (EDC), agência de fomento canandense.

A EDC é uma das parceiras do CVC para encontrar startups que atendam aos fundamentos da tese. O veículo, formado por cerca de 10 pessoas, ainda conta com o apoio de aceleradoras, fundos e ecossistemas de inovação para fazer as suas rondas.

Muito do capital de US$ 70 milhões deve ser empregado em startups estrangeiras. Assim como a Oxygea, CVC da Braskem, o Suzano Ventures enfrenta dificuldades para encontrar modelos mais maduros aqui que dialoguem com os problemas que a companhia-mãe enfrenta. 

“Lá fora é onde está a concentração das startups. Você tem algumas regiões com centros de pesquisa muito dedicados à floresta, biorrefinaria e materiais avançados. Mas eu entendo que o Brasil está indo para um movimento de produção de tecnologia e acho que no médio e longo prazo devemos ter mais volumes de startups aqui”, afirma.

A Suzano Ventures investe em rodadas de pré-seed a série A, com cheques que saem US$ 500.000 e avançam até a US$ 5 milhões, na média – a Allotrope Energy furou esse teto. Neste ano, o veículo deve reforçar o número de anúncios, usando do pipeline que foi construído ao longo do ano passado.

Informações: Exame / Imagem destaque: divulgação.

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Situação logística de PR e SC é um dos fatores para redução de 9% nas exportações de produtos madeireiros

Tema foi debatido no podcast WoodFlow durante análise de dados de exportação de madeira de 2024

“A demanda por produtos está boa, o que não estamos conseguindo é enviar os produtos para os nossos clientes em outros países”, disse o CEO da empresa Agrosepac, Diogo Dias Greca em entrevista ao segundo episódio do podcast WoodFlow. 

A fala de Diogo é uma referência aos entraves logísticos que o sul do país tem enfrentado para exportar diversos produtos, entre eles, os madeireiros. Os portos do Paraná e Santa Catarina estão superlotados, devido à obra no Porto de Navegantes e à inatividade do porto de Itajaí, como consequência disso, as janelas de embarque estão curtas e é difícil conseguir espaço para embarcar. “Isso gera uma concorrência entre os produtos a serem exportados dentro dos portos e, com isso, os embarques de madeira são prejudicados”, explicou Gustavo Milazzo, CEO da WoodFlow.

Essa dificuldade se reflete nos números de exportação. No primeiro trimestre de 2024, houve queda de 9% no volume de produtos madeireiros exportados, na comparação com o mesmo período de 2023. “Esse número foi puxado para baixo, devido, principalmente, à queda nas exportações de madeiras nativas. Porém, ao analisarmos as madeiras de pinus e seus subprodutos, houve até uma certa recuperação deste mercado nesse período”, explicou o head de desenvolvimento estratégico da STCP, Marcelo Wiecheteck, durante o programa. 

Diogo ressalta que os clientes internacionais estão enviando seus pedidos e isso tem ocupado as linhas de produção aqui no Brasil, mas os empresários encontram dificuldades para enviar os produtos, devido, sobretudo, aos custos de fretes e disponibilidade dos portos das principais regiões produtoras (Paraná e Santa Catarina).

Futuro do mercado de madeira

Otimismo controlado. Esse foi o termo usado pelos entrevistados no Podcast WoodFlow para retratar os próximos meses do mercado de madeira até o final de 2024. Segundo Marcelo, há dados como o housing starts (índice dos EUA que indicam a autorização para construção de novas casas) e a sinalização da queda de juros dos EUA, que podem trazer um certo otimismo para o mercado. 

“Acredito que podemos ter um ano melhor que 2023. Porém precisamos ficar de olho em outros cenários, como os conflitos geopolíticos, final da cota Européia para compensados de pinus e a oscilação da cotação do dólar”, disse Marcelo.

Diogo destacou que as empresas de fora estão procurando o produto brasileiro, “mas é preciso ter condições para exportar. Hoje não temos container, nem espaço no porto ou agenda em navios para escoar a produção”. 

Sobre o Podcast WoodFlow

O Podcast WoodFlow é uma iniciativa da startup de exportação de madeira WoodFlow, e visa debater, uma vez ao mês, sobre o mercado de madeira. O CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo conduz as entrevistas sempre entre um empresário do setor e um consultor convidado. 

No segundo episódio que foi ao ar no dia 15 de abril, além dos temas de logística e futuro do mercado de madeira, Diogo Dias Greca e Marcelo Wiecheteck falaram ainda sobre EUDR, que entra em vigor em janeiro de 2025 e outros números do setor.

O Podcast WoodFlow pode ser acessado diretamente no youtube da startup ou nas plataformas de streaming de áudio

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UEMS e Suzano se reúnem por novo curso em Ribas do Rio Pardo

Na tarde do último dia 12 de abril, o Reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), professor Dr. Laércio Alves de Carvalho junto a equipe da UEMS de Campo Grande, composta pela gerente da unidade Campo Grande, técnica Me. Jaqueline Moreira Jurado, pelo coordenador da Universidade da Maturidade (UMA/UEMS), prof. Dr. Djanires Lageano Neto, e pela vice-coordenadora da UMA, Me. Katia Juliane de Oliveira Lopes, realizaram uma reunião estratégica para estudo preliminar com equipe da empresa Suzano, especialista e referência nacional no ramo da celulose e papel.

O estudo preliminar visa a implementação de um novo curso de graduação na cidade de Ribas do Rio Pardo (MS). Conforme explica o reitor Laércio: “há tempos a UEMS tem vontade de expandir o ensino, pesquisa e extensão para a rota da celulose, sendo assim, uma parceria com a empresa Suzano é muito promissora”.

Participaram pela Suzano, o Sr. Rodrigo Zagonel – gerente executivo florestal em Ribas do Rio Pardo, a Sra. Ângela Aparecida – gerente executiva gente e gestão MS e a Sra. Maryanna Soares – focal point relações corporativas MS, e reforçaram o interesse da Suzano em somar com a UEMS para fortalecer o desenvolvimento da região de Ribas, formando profissionais na região que tenham oportunidade de se desenvolver na própria cidade.

Informações: UEMS.

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Curso Técnico em Florestas inicia aulas presenciais em Alagoinhas

Parceria entre o Senar e a Bracell contempla 30 pessoas, incluindo moradores da zona rural de Alagoinhas e Catu

No sábado (13), aconteceu, no auditório da Secretaria de Meio Ambiente de Alagoinhas, a primeira aula presencial do curso Técnico em Florestas, uma parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) com a Bracell e apoio da Prefeitura de Alagoinhas. Com duração de 2 anos, o curso terá 70% do conteúdo ministrado online e 30% presencial, com atividades práticas em diversas áreas da Bracell, como pesquisa, viveiros, silvicultura, colheita e logística. O curso conta com 30 alunos, entre moradores de comunidades rurais da região e colaboradores da Bracell.

“Essa parceria entre as três instituições busca oferecer mais uma oportunidade de educação de qualidade, com foco na formação técnica e no aumento das possibilidades de entrada no mercado de trabalho”, declara Marina Avellar, analista de Treinamento e Desenvolvimento da Bracell. De acordo com Marina, a organização curricular oferece o desenvolvimento de competências profissionais necessárias para participar do planejamento, executar e controlar os processos de produção florestal, considerando a legislação técnica, a de segurança do trabalho, a de meio ambiente, a responsabilidade social e os aspectos econômicos.

Dailson Lima, coordenador de Relações com Comunidades da Bracell, destaca que o processo seletivo deu oportunidade, principalmente, ao público jovem que reside em localidades rurais vizinhas aos plantios florestais da empresa. “Participaram do processo seletivo moradores de Narandiba, Portão, Colinas do Sol, Uruba, Pedra de Cima, Pedra de Baixo, Camboatá, Espinho, Ponto do Beiju e Tucum (Alagoinhas) e também de Bolandeira, Panelas e Pindobal de Catu (Catu)”.

“Minha expectativa com o curso é aprimorar meu aprendizado e habilidade nas atividades que exerço e me desenvolver, já que o curso amplia os horizontes de minha jornada profissional e pessoal”, afirma a aluna Laís Carvalho, 26 anos, auxiliar de Controle de Qualidade do Viveiro Quatis, no município de Entre Rios.

Foto: Acervo Bracell

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos.

www.bracell.com

Sobre a RGE

Com sede em Singapura, a RGE é um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. O grupo produz fibras naturais sustentáveis, óleos comestíveis, embalagens ecológicas e gás natural limpo utilizado para criar produtos que alimentam, vestem e energizam o mundo, ajudando a melhorar a vida de milhares de pessoas por meio de produtos sustentáveis utilizados no dia a dia. Com mais de 35 mil milhões de dólares em ativos e 70.000 funcionários, a RGE busca criar um futuro mais reciclável, biodegradável e com menos carbono.

Comprometidos com o desenvolvimento sustentável, na conservação e no desenvolvimento da comunidade, nos empenhamos em fazer o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. Com operações que abrangem a Indonésia, a China, o Brasil, a Espanha e o Canadá, continuamos em expansão e em busca de novos mercados.

www.rgei.com

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Ibá completa uma década unificando e dobrando presença do setor de árvores cultivadas no mundo

Entidade criada em 2014 acumula conquistas no período; data foi marcada por homenagens a grandes nomes da indústria que participaram da sua fundação

São Paulo, abril de 2024 – Neste último dia 15, a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) completou dez anos desde que foi criada com uma importante missão: representar o setor de árvores cultivadas para fins industriais. Em uma década, a entidade ajudou a aproximar essa indústria da população e de instâncias decisórias, além de ter dobrado a presença do segmento no mundo. A data foi celebrada em uma cerimônia no dia 8 de abril, que contou com a presença de CEOs, executivos e colaboradores que foram fundamentais nessa trajetória.

O objetivo da criação da Ibá, ainda em 2014, foi agrupar sob um mesmo guarda-chuva as diversas entidades que representavam até então as empresas que plantam árvores para fins industriais. No caso, a Abipa (Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira), a Abiplar (Associação Brasileira da Indústria de Piso Laminado de Alta Resistência), a Abraf (Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas) e a Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel).

O projeto não só foi bem-sucedido, como superou as expectativas. Em movimento inovador, a Ibá ainda trouxe para perto as associações estaduais representativas do setor, como a Abaf, a ACR, a AgeFlor, a Amif, a Apre, a Arefloresta, a CedAgro, a Florestar e a Reflore MS. Mais recentemente, a entidade passou a compartilhar o mesmo espaço com a Empapel (Associação Brasileira de Embalagens em Papel) e com a ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel), fortalecendo assim seu ecossistema e unificando a voz do setor.

“Reconhecemos a participação fundamental de todas as associadas e de todas as pessoas que participaram desse processo. São colaboradores, executivos, academia, entidades parceiras, membros de nossos comitês e conselhos Consultivo”, diz Paulo Hartung, presidente da Ibá. “Em dez anos, nos tornamos os maiores exportadores de celulose e os segundos maiores produtores, atrás apenas dos Estados Unidos. Não satisfeitos, continuamos nos renovando, investindo em novas fábricas e em tecnologias que atendam à demanda mundial de cuidado com o meio ambiente. Unidos, elevamos nossa voz no mercado.”

A indústria de árvores cultivadas planta, colhe e replanta árvores para fins industriais em 9,94 milhões de hectares. São 1,8 milhão de árvores plantadas por dia. Ponto fora da curva no uso da terra, conserva outros 6,73 milhões de hectares de mata nativa, uma área maior que o estado do Rio de Janeiro.

As árvores prestam valioso serviço ecossistêmico ao estocarem gás carbônico, um dos principais causadores do efeito estufa. O setor está ainda a caminho da autossuficiência energética a partir de biomassa florestal, avançando na descarbonização da cadeia produtiva. Tudo ao mesmo tempo em que entrega produtos renováveis, biodegradáveis e recicláveis, que substituem itens de origem fóssil.

A indústria ainda realiza investimentos constantes em sua expansão e desenvolvimento, abrindo uma fábrica a cada um ano e meio. Nos últimos dez anos, adicionou à força de trabalho mais de 700 mil trabalhadores diretos e indiretos. A carteira de investimentos atual alcança R$ 67,4 bilhões, recursos que são destinados a novas plantas, expansão das áreas cultivadas, pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Homenagens

Na cerimônia do dia 8 de abril, foram homenageadas três personalidades fundamentais para a criação da Ibá: José Luciano Duarte Penido, Carlos Aguiar e Salo Davi Seibel. Nomes que contribuíram significativamente para o estabelecimento e desenvolvimento da entidade. Cada um deles recebeu um troféu, uma obra da Ana Paula Castro, feita com madeira proveniente de árvores cultivadas, em que os bioprodutos da indústria foram talhados formando o mapa do Brasil.

“O maior trabalho que tivemos nos últimos dias foi definir algumas homenagens que significassem esses dez anos de caminhada. Você acaba não sendo justo, porque é uma obra coletiva, e não individual. Celebrar a participação de vocês três é celebrar a participação de muita gente”, disse Hartung durante a cerimônia, que aconteceu no auditório da Dexco, em São Paulo.

Em nome dos três homenageados, Penido fez um agradecimento. “Estou muito emocionado de estar junto com Carlos e Salo recebendo essa homenagem, como um dos três representantes de todo um setor que planejou elevar sua voz, se juntar para ser ouvido e mostrar à sociedade as coisas boas que faz”, disse. “O futuro que desejamos para o mundo está na nossa indústria. Nós somos parte da solução”.

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: https://iba.org/

Instagram: https://www.instagram.com/iba_oficial/

Facebook: https://web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

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ABAF celebra 20 anos e destaca construção de plano com o Governo

Encontro reuniu nomes como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o senador Jaques Wagner

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) fez celebração dos 20 anos de atuação no setor florestal na última sexta-feira, 12,  em almoço no Restaurante Amado, em Salvador. 

Entre os convidados que maram presença, estão o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; os secretários estaduais do Meio Ambiente, Eduardo Sodré; do Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida; e da Agricultura, Tum; além do chefe de Gabinete do Governador do Estado, Adolpho Loyola;  entre outras representações do poder público, do setor produtivo e da sociedade.

o senador Jaques Wagner (líder do governo no Senado), o deputado Elmar Nascimento, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, o secretário Wallison Tum (Seagri), o secretário Angelo Almeida (SDE), entre outras autoridades.

O evento teve a sua compensação ambiental realizada pela ABAF, que é  referência no assunto. A compensação ambiental se dá por meio do cálculo de carbono emitido pelo evento e do plantio de mudas nativas para sequestrar a quantidade correspondente dessas emissões.

De acordo com a ABAF, a Bahia tem, atualmente, área plantada de 700 mil hectares e as associadas da entidade são responsáveis por outros 400 mil hectares de preservação em suas propriedades. A indústria de base florestal é responsável por 6% do PIB estadual e 5% do total de impostos arrecadados pelos cofres públicos do estado, explica Mariana Lisbôa, presidente da associação.

Plano para a Bahia

Na ocasião, a ABAF destacou também a construção do Plano Bahia Florestal 2033, com o Governo do Estado da Bahia, que visa ampliar a área plantada de florestas para fins industriais e, com isso, também estimular os investimentos atuais e atrair novas oportunidades para aumentar o volume de madeira processada no estado.

Ainda no âmbito dos impatos da iniciativa, está o objetivo de incrementar as áreas de preservação e outras contribuições ambientais, sociais e econômicas, principalmente no interior do estado, contribuindo com a maior descentralização da economia na Bahia.

A meta do plano é ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas para que a Bahia atenda plenamente a demanda de madeira dos mais importantes segmentos da economia do estado, a exemplo  da mineração, papel e celulose, construção civil, projetos de energia, processamento de grãos e fibras, entre outros.

A ABAF está planejando o trabalho em conjunto com um grupo forte e diverso formado por representantes do Governo do Estado (por meio da SDE, Seagri, Sema, Seplan, Seinfra, SDR, Setre, Sefaz, SSP e Casa Civil), da FAEB, FIEB, Sebrae Bahia, MAPA/BA, UPB, Desenbahia, Banco do Nordeste, entre outros.

Impacto

Desde 2004, a ABAF representa institucionalmente a cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, no estado. Contribui para que o setor florestal baiano se expanda e se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, empresas, fornecedores, serviços e produtos florestais de forma a atender a demandas dos diversos segmentos que utilizam madeira em seus processos produtivos; especialmente: construção civil, papel e celulose, energia, agronegócio (secagem de grãos), carvão vegetal, movelaria, mineração, têxtil, entre outras.

As áreas degradadas na Bahia totalizam 9,4 milhões de hectares, representando um potencial para aumento de até 14 vezes a área atual ocupada com silvicultura. Essa estatística aponta para a possibilidade de expansão significativa do setor florestal no estado, contribuindo com os compromissos brasileiros para a recuperação de áreas degradadas e os acordos de mitigação de mudanças climáticas.

As associadas da ABAF contribuíram com a absorção de 258 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em 2022. Os setores de produtos florestais têm função importante nas questões climáticas, devido à contribuição para preservação florestal e ao armazenamento de carbono em produtos.

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Setor florestal dobra a geração de empregos em Mato Grosso, aponta Cipem

Levantamento realizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) aponta que o saldo de empregos com carteira assinada no setor florestal do Estado cresceu 102% no primeiro bimestre deste ano. A abertura de 285 novas vagas formais em janeiro e fevereiro representa mais que o dobro do total acumulado no mesmo intervalo de 2020, ou seja, no período pré-pandêmico, quando alcançou 141 vagas.

O resultado também reverte o desempenho negativo nos dois primeiros meses de 2023, quando 166 postos de trabalho foram extintos nos setores de produção e fabricação de produtos florestais. Atualmente o setor florestal emprega 12.712 pessoas com carteira assinada. Este estoque de empregos representa 9,8% do total de 128.917 trabalhadores ocupados na indústria de transformação no Estado, segundo dados estatísticos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Para os próximos meses, a tendência é que o setor de base florestal continue demandando mão de obra, segundo o presidente do Cipem, Ednei Blasius. Isto porque as indústrias madeireiras têm buscado o fortalecimento e expansão da produção e comercialização de seus produtos provenientes de áreas de manejo florestal sustentável (PMFS), tanto no mercado nacional quanto internacional.

“Avançamos na criação das normas previstas na Prática Recomendada ABNT, que estabelecem as etapas necessárias a seguir, garantindo assim a criação de um selo de certificação de origem dos produtos, endossado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, afirmou confiantemente Blasius. Ele ressaltou que esse trabalho de certificação será realizado em colaboração com a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) e a ABNT.

Além disso, o Cipem destacou que promove e participa de eventos nacionais e internacionais que debatem a contribuição do setor de base florestal para o desenvolvimento socioeconômico sustentável. Neste primeiro semestre de 2024 será realizada a 5ª edição do Dia da Floresta, em Alta Floresta. Localizado no bioma Amazônia, a cerca de 800 quilômetros ao norte de Cuiabá, o município mato-grossense sedia, nos dias 20 e 21 de junho, o evento promovido pelo Cipem e que terá participação de representantes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), dentre outros.

Segundo o Cipem, essa ação irá demonstrar, na prática, as atividades numa área de Manejo Florestal Sustentável, incluindo o processo de conservação da vegetação nativa com a manutenção da biodiversidade, colheita e transporte de árvores maduras, industrialização da madeira e apresentação do produto acabado, como deck, forro, lambril, entre outros. Essa edição o evento vem com novidade, que é a rodada de negócios promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e FNBF que deverá ocorrer entre 17 a 20 de junho.

Antes disso, no período de 28 a 30 de maio, uma comitiva de empresários da indústria florestal de Mato Grosso associados ao Cipem estarão na feira Carrefour International du Bois – uma das maiores do mundo -, em Nantes, na França. Na feira bienal se apresentam expositores nacionais e internacionais da indústria madeireira, moveleira e de carpintaria.

Os empresários do setor de base florestal vinculados ao Cipem também irão participar da ForMóbile, em São Paulo (SP), considerada a principal feira do setor moveleiro na América Latina, com público estimado em 50 mil visitantes e 500 expositores. A 10ª edição da ForMóbile será realizada no período de 2 a 5 de julho de 2024.

“Temos demonstrado a organização das indústrias de base florestal, que possuem potencial para fornecer produtos sustentáveis, com comprovação de origem, rastreabilidade e qualidade”, destaca o presidente do Cipem, Ednei Blasius. Por ano, são produzidos cerca de 7 milhões de metros cúbicos (m3) de madeira em áreas de Manejo Florestal Sustentável (MFS).

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