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Exclusivo – Suzano atinge marca de 30 milhões de toneladas de celulose em Três Lagoas

A indústria movimenta a economia no município e região; com o alcance, o município lidera o ranking nacional de plantio de eucalipto

Com 14 anos de operação em Mato Grosso do Sul, a Suzano Papel e Celulose atingiu recentemente – em dezembro de 2023 – a marca de produção de 30 milhões de toneladas de celulose. A unidade da indústria em Três Lagoas (MS), uma das referências na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, fechou o ano com um marco histórico. Com este alcance, o município lidera o ranking nacional de plantio de eucalipto.

De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso do Sul abriga os quatro maiores municípios produtores de eucalipto do país, sendo eles: Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Brasilândia e Água Clara. E a Suzano, colabora diretamente para esse para os resultados e dados do levantamento.

Árvores plantadas

O estado de Mato Grosso do Sul atualmente ocupa a 3º colocação como o maior produtor de eucalipto do país, ficando atrás apenas de Minas Gerais e São Paulo, de acordo com o Censo Agropecuário 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade movimenta a economia no município e região. Em Três Lagoas, são mais de 267.993 árvores plantadas destinadas para produção de celulose.

Para alcançar o resultado obtido pela Suzano, a companhia colheu 100 milhões de metros cúbicos de madeira, o que é equivalente a algo em torno de 500 milhões de eucaliptos plantados pela companhia ao longo de quase duas décadas.

Este recorde coloca a unidade da Suzano em Três Lagoas, como a primeira do mundo a alcançar esse marco em tão pouco tempo.

Áreas de cultivo e conservação

A Suzano foi uma das pioneiras na região a apostar e acreditar na silvicultura e produção de celulose e papel. Atualmente, a companhia mantém uma base florestal de 599.996 hectares de florestas plantadas de eucalipto e nativas em MS, deste total, 143.129 hectares são exclusivos para a conservação da biodiversidade.

Geração de empregos

Investindo há cerca de 90 anos em inovação e tecnologia, atualmente a Suzano possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. Para que todos esses avanços sejam possíveis, a companhia conta com equipes de aproximadamente 35 mil colaboradores. Em Três lagoas, no início de suas operações, em 2009, eram cerca de dois mil postos de trabalho. Os anos se passaram e a expectativa para o futuro é gerar cerca de 9 mil postos de trabalho diretos e indiretos no estado.

Novos investimentos

A todo vapor, a companhia constrói em Ribas do Rio Pardo (MS), com um investimento de R$ 22,2 bilhões,  o seu megaempreendimento denominado ‘Projeto Cerrado’, que compreende na maior fábrica de celulose em linha única do mundo, com capacidade produtiva de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano, um dos maiores do setor privado no Brasil na atualidade. Cerca de 10 mil empregos diretos foram gerados durante o pico da construção, além de milhares de empregos indiretos. Quando entrar em operação, no final do primeiro semestre de 2024, a nova unidade contará com 3 mil colaboradores próprios e terceiros.

Consolidada no setor, a Suzano anunciou recentemente, a assinatura de contrato para aquisição de ativos florestais geridos pelo BTG Pactual Timberland Investment Group no Mato Grosso do Sul. A transação foi avaliada em R$ 1,83 bilhão, informou a produtora de papel e celulose em fato relevante no final de dezembro de 2023, e envolve a compra de duas sociedades de propósito específico que detém aproximadamente 70 mil hectares de terra no MS, onde a empresa já possui operações. O objetivo da transação é aumentar o suprimento próprio da madeira, segundo a compradora.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Aperam suspende investimentos em Timóteo por causa da invasão de aço chinês

Setor siderúrgico está suspendendo investimentos em produção no Brasil por causa da concorrência do aço da China; Usiminas e Gerdau já anunciaram efeitos sobre empregos

 A Aperam, empresa global no segmento de aços inoxidáveis, elétricos e especiais, bem como no segmento de reciclagem com clientes em aproximadamente 40 países, tem unidade em Timóteo, no Vale do Aço, com capacidade para produzir cerca de 900 mil toneladas por ano. Segundo a empresa, essa nova etapa de investimentos estava planejada como continuação dos investimentos iniciados em 2021 e que estão atualmente em execução. “O projeto que será adiado inclui a instalação de um novo laminador a frio de bobinas de alta produtividade com um nível de automação nunca antes visto”, informou a empresa. A Aperam tinha anunciado no ano passado investimentos de R$ 588 milhões em Minas Gerais até 2024. Havia a expectativa de geração de 1.500 empregos temporários nesse ciclo de investimentos.  

No fim de novembro, a Usiminas confirmou efeitos da alta de importação de aço em seus negócios, o que levou a empresa a deixar de abrir cerca de 600 vagas de emprego em Ipatinga, também no Vale do Aço. A siderúrgica afirma, ainda, que estuda desligar o alto-forno 1, como forma de adequar a produção a esse cenário.  

Em entrevista dada a O TEMPO no fim de setembro deste ano, o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, disse que duas unidades produtivas do grupo, uma em Caucaia (CE) e outra em Mogi das Cruzes (SP), estavam paradas para ajustar produção e demanda, que foram afetadas pela importação de aço da China. Cerca de 600 dos 20 mil trabalhadores da Gerdau estavam, na ocasião, com contrato suspenso. Por diversas ocasiões, o executivo informou que planos de investimentos da empresa e contratações estão ameaçados pela “importação predatória”.

O Diretor-Presidente da Aperam South America, Frederico Ayres Lima, disse que o cenário é desafiador. “Como uma empresa que sempre acreditou no Brasil e no crescimento da economia, nos deparamos com um cenário muito desafiador que nos leva a repensar nossos planos de expansão para os próximos anos. Devido a uma questão de sustentabilidade do negócio, vamos reavaliar esse projeto”, afirma.  

Ayres Lima acredita que a entrada massiva de aço chinês no mercado brasileiro em 2023 associada à redução da demanda devido à desaceleração econômica mundial está asfixiando o setor siderúrgico nacional. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil, somente em setembro deste ano, as importações de aço da China cresceram 133,8% em relação ao mesmo mês de 2022, atingindo, assim, 549 mil toneladas.  

“Em específico no caso dos aços inoxidáveis e elétricos, que são o carro-chefe da Aperam, as importações cresceram 18% no primeiro semestre do ano em relação ao 1º semestre do ano anterior. No entanto, o número excessivo de produtos chineses no mercado, a política predatória de preços e a demanda reduzida representaram uma queda de mais de US$ 800 por tonelada nos preços internacionais, comprometendo seriamente os projetos de longo prazo da empresa. O problema não é novo, já que as importações de aço inoxidável nos últimos quatro anos cresceram 128%”, informou a companhia.  

 “Justificar novos investimentos na usina, mesmo com todo o diferencial da produção sustentável da Aperam, está se tornando cada vez mais desafiador. Os números não batem,” disse o Diretor-Presidente da Aperam South America e BioEnergia. O executivo acrescenta que o aço chinês chega ao Brasil subsidiado pelo governo do país asiático e com a maior pegada de carbono do mundo, o que prejudica muito não só a competitividade da indústria siderúrgica nacional, bem como o processo de descarbonização do setor.  

O Diretor-Presidente da Aperam South America classifica a situação como “muito séria e insustentável”, portanto, é uma grande ameaça à continuidade da produção nacional. Ele lembra que países como EUA, México, membros da União Europeia — e, possivelmente, o Chile agora — adotaram medidas para combater o comércio desleal chinês que “claramente causa um desvio de volumes de material para países como o Brasil.” O setor pede que o governo brasileiro imponha sobretaxa nas importações de aço da china, de 25%, a exemplo dos países citados.  

Ayres Lima salienta que a Aperam é altamente favorável ao livre mercado internacional, mas a agressividade chinesa que, “por sua vez, ignora as regras da Organização Mundial do Comércio”, tem minado a possibilidade da participação em mercados ao redor do globo como resultado da adoção de medidas protetivas, como a Seção 232 dos EUA, que estabelece um freio no volume de produtos que o Brasil pode exportar. “Isto torna ainda mais importante que o governo federal adote medidas urgentes para salvaguardar toda uma indústria comprometida com o país, com investimentos previstos de R$ 63 bilhões, segundo o Instituto Aço Brasil, para os próximos quatro anos”, afirma o Diretor-Presidente da Aperam South America.  

Segundo recentes levantamentos do Instituto Aço Brasil (Iabr), a previsão final para 2023 é de queda de 8% na produção de aço no Brasil, para 31,4 milhões de toneladas, e recuo de 5,6% nas vendas internas, para 19,2 milhões de toneladas. Por outro lado, de acordo com a entidade, houve um salto de 48,6% das importações, para 4,98 milhões de toneladas de aço estrangeiro. “A indústria brasileira do aço enfrenta uma guerra assimétrica, provocada pela avalanche de aço estrangeiro. Não se trata de questão de falta de competitividade da indústria brasileira, mas da submissão do setor a uma concorrência desleal diante um produto colocado no mercado a preço artificialmente baixo, o que torna urgente o reforço das nossas defesas comerciais, sob risco de repetirmos o triste desempenho deste ano em 2024”, diz Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Aço Brasil, em coletiva sobre a crise do aço realizada em novembro.

Cálculos realizados pela entidade indicam que o volume de 4,98 milhões de toneladas de aço importado em 2023 representa, para o país, uma perda de arrecadação de R$ 2,8 bilhões e de 248.225 mil empregos, que estão sendo deslocados para os países produtores desse aço. A perda de faturamento nas usinas de aço chega a R$ 30,6 bilhões, pelos cálculos da entidade. 

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Suzano apoia Projeto GAMT promovendo empregos no Vale do Paraíba

O projeto oferece capacitação profissional e orientação para o mercado de trabalho, beneficiando jovens em situação de vulnerabilidade social. Do total de beneficiados, 58% são mulheres

Com o objetivo de fomentar a inclusão de jovens no mercado de trabalho, a Suzano, líder global na produção de bioprodutos derivados do cultivo de eucalipto, está apoiando as iniciativas do Grupo de Assessoria e Mobilização de Talentos, mais conhecido como Projeto GAMT.

A ação da Suzano está em sintonia com os Compromissos para Renovar a Vida, que abrange um conjunto de 15 metas de longo prazo alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Entre esses objetivos, destaca-se o compromisso de elevar 200 mil pessoas para fora da situação de pobreza nas regiões em que a empresa opera até o ano de 2030.

“Na Suzano acreditamos que só é bom pra nós, se for bom para o mundo e, investir na educação e na qualificação profissional é uma forma de contribuir para a transformação social e sustentabilidade econômica das comunidades”, afirma Adriano Silva Martins, consultor de Desenvolvimento Social da Suzano.

Localizado em Caçapava (SP), o GAMT possui 48 anos de trajetória e trabalha a formação profissional de jovens e adultos baseada na metodologia de ensino ABP ? Aprendizagem Baseada em Projetos, na qual o estudante é o centro do processo de aprendizagem, permitindo que sejam protagonistas e tragam mais significado para seu estudo, e o professor tem um papel de norteador.

O ciclo dos jovens no GAMT se inicia aos 16 anos, quando é feita a inscrição no Programa de Aprendizagem Jovens Talentos. Dentro do programa os jovens são direcionados ao ciclo de formação do Mapa de Oportunidades, de onde são encaminhados para compor o Banco de Talentos. O próximo passo, é o encaminhamento para vagas de aprendiz, onde os jovens terão a oportunidade de acessar o mercado de trabalho. “Nosso papel é dar condições destas pessoas ampliarem seus repertórios e conectá-las com as várias oportunidades de geração de renda”, diz Juliana Ferro, coordenadora do GAMT.

O projeto conta com uma rede de empresas parceiras que facilita a inserção dos jovens no mercado de trabalho. “A Suzano é uma parceira de longa data, que entende a razão de ser do GAMT, e nos auxilia a manter nosso impacto com famílias em situação de vulnerabilidade social. Manter projetos qualificados exige um custo que não podemos repassar ao nosso público, que já está sofrendo para conseguir uma oportunidade de geração de renda. A Suzano nos mantém ativos e ofertando cada vez mais oportunidades gratuitas para que estes jovens tenham orientações que muitas vezes estão distantes de seu meio de convívio. É uma parceria crucial para mantermos vivo nosso propósito de forma qualificada e para o público que mais precisa”, destaca Juliana.

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Empresa prevê investimento de R$ 900 milhões em expansão em Aracruz

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, prevê investir R$ 14,6 bilhões em 2024. Desses, 900 milhões de reais em expansão, modernização e outros na construção de uma fábrica de papel Tissue e na substituição de uma caldeira de biomassa, ambos investimentos a serem realizados em Aracruz, e na ampliação da oferta de celulose Fluff, na Unidade Limeira (SP). Esses três projetos foram anunciados em outubro de 2023.

No ano em que completa 100 anos, a companhia concluirá também a construção de uma nova fábrica de celulose, no município de Ribas do Rio Pardo (MS). Com conclusão prevista para meados de 2024, o Projeto Cerrado receberá R$ 4,6 bilhões em investimentos no próximo ano.

No total, o projeto com capacidade instalada de 2,55 milhões de toneladas anuais de celulose está estimado em R$ 22,2 bilhões, dos quais R$ 500 milhões a serem desembolsados apenas em 2025. Um dos maiores investimentos privados em curso no Brasil, esta será a maior linha única de produção de celulose do mundo.

Além dos recursos destinados à construção da nova fábrica, a estimativa de investimento de capital (Capex) divulgada hoje pela Suzano prevê também R$ 7,7 bilhões em atividades de manutenção, montante influenciado pela entrada em operação do Projeto Cerrado. Estão previstos ainda maiores gastos florestais associados a arrendamentos, manutenção de estradas e silvicultura, estes relacionados ao aumento de área plantada da companhia.

Outros R$ 1,4 bilhão serão destinados à rubrica Terras e Florestas, incluindo novos investimentos oportunos que visam dar continuidade à estratégia de aumento da base florestal da empresa.

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