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Sensores monitoram evolução das florestas de eucalipto da Suzano, no Espírito Santo

Investimentos em inovação e sustentabilidade permitem aumentar produção sem ter de ampliar área de plantio

Referência mundial em celulose, a indústria capixaba está atenta às inovações no manejo das florestas de eucalipto e no aprimoramento de toda a cadeia produtiva para tornar a produção mais sustentável e competitiva. As novidades abrangem variedades de plantas mais resistentes a pragas e tolerantes a herbicidas, automação e inteligência artificial (IA).

Na avaliação do engenheiro, PhD florestal e membro da Academia Nacional de Engenharia Renato Moraes de Jesus, essas iniciativas contribuem para que o Espírito Santo continue se destacando no setor de celulose. “Hoje, temos estimativas volumétricas, podemos calcular o volume da floresta com drones. É possível mapear, contar o plantio por talhão (unidade de plantio), sem ter de ir a campo, o que é muito mais rápido e efetivo. Tudo evoluiu a partir do sensoriamento remoto. O custo é muito menor e mais imediato”, explica.

Ele destaca o impacto na produção. “Tivemos ganhos impressionantes, antes eram em torno de 15 estéreos (unidade de medida) por hectare, agora são 60. Foi possível selecionar material genético que produz mais e aumentar a capacidade da fábrica sem a necessidade de ampliar a área de plantio. Tudo é mapeado para definir o que deve ser plantado em cada local. É possível fazer o mapa de produtividade com maior teor de celulose e menor teor de extrativos”, compara o engenheiro.

No Espírito Santo, essas inovações já estão incorporadas ao processo produtivo da Suzano, maior exportadora de celulose do mundo. O gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, Diogo Strapasson, conta que 2023 foi um ano marcado pela aprovação de novas mudas de eucalipto, que melhoraram a competitividade das florestas da companhia.

“Sem dúvida, um dos principais objetivos da inovação é reduzir custos de produção, como um diferencial competitivo dos nossos negócios. Na produção de madeira, celulose ou de diversos tipos de papéis, sempre buscamos qualidade e diversificação, com redução de custos. Nesse ponto, o aumento da produtividade é importante em todas as etapas, com iniciativas na formação de florestas, com cultivares de eucaliptos cada vez mais produtivas e sustentáveis, na logística florestal e de celulose, nas unidades industriais, bem como no modelo de negócio”, avalia.

Tendência em diversos segmentos da economia por superar algumas limitações tecnológicas, a inteligência artificial também foi adotada pela companhia. Na planta de Três Lagoas (MS), a empresa faz o uso de uma ferramenta que permite detectar falhas em maquinários industriais antes mesmo de elas ocorrerem. Outro sistema, de monitoramento em tempo real, utiliza sensores para analisar a condição dos equipamentos por meio de vibração, garantindo uma manutenção mais célere. “O orçamento em inovação cresceu consistentemente ao longo dos últimos cinco anos. O valor dedicado às inovações representa 1% do faturamento anual da empresa”, aponta Strapasson.

Em Aracruz, no Norte do Estado, a companhia investe na construção de uma caldeira de biomassa. A unidade está inserida em uma nova onda de modernização alinhada à preocupação com a sustentabilidade da floresta, como explica o gerente-executivo de Engenharia da Suzano, James Ferretti.

“Essa caldeira será instalada com as melhores tecnologias do mercado, aumentando a eficiência da fábrica, ampliando a estabilidade da unidade, reduzindo custos e resultando em ganhos ambientais à operação. A nova caldeira de biomassa trará maior estabilidade à geração de vapor, menor custo de manutenção, maior geração de energia e menor consumo de óleo combustível”, projeta. O principal ganho ambiental dessa nova caldeira está no menor consumo de óleo combustível e na redução da emissão de CO2.

Outras inovações relacionadas à preocupação em ter a cadeia de produção mais eficiente e, ao mesmo tempo, sustentável estão presentes no lançamento de novos produtos, como os papéis Greenpack e Greenbag, que possibilitam a substituição de embalagens de plástico. O objetivo é reduzir o uso de produtos derivados do petróleo, trocando-os por soluções sustentáveis, produzidas a partir da árvore de eucalipto.

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Exclusivo – Suzano atinge marca de 30 milhões de toneladas de celulose em Três Lagoas

A indústria movimenta a economia no município e região; com o alcance, o município lidera o ranking nacional de plantio de eucalipto

Com 14 anos de operação em Mato Grosso do Sul, a Suzano Papel e Celulose atingiu recentemente – em dezembro de 2023 – a marca de produção de 30 milhões de toneladas de celulose. A unidade da indústria em Três Lagoas (MS), uma das referências na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, fechou o ano com um marco histórico. Com este alcance, o município lidera o ranking nacional de plantio de eucalipto.

De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso do Sul abriga os quatro maiores municípios produtores de eucalipto do país, sendo eles: Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Brasilândia e Água Clara. E a Suzano, colabora diretamente para esse para os resultados e dados do levantamento.

Árvores plantadas

O estado de Mato Grosso do Sul atualmente ocupa a 3º colocação como o maior produtor de eucalipto do país, ficando atrás apenas de Minas Gerais e São Paulo, de acordo com o Censo Agropecuário 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade movimenta a economia no município e região. Em Três Lagoas, são mais de 267.993 árvores plantadas destinadas para produção de celulose.

Para alcançar o resultado obtido pela Suzano, a companhia colheu 100 milhões de metros cúbicos de madeira, o que é equivalente a algo em torno de 500 milhões de eucaliptos plantados pela companhia ao longo de quase duas décadas.

Este recorde coloca a unidade da Suzano em Três Lagoas, como a primeira do mundo a alcançar esse marco em tão pouco tempo.

Áreas de cultivo e conservação

A Suzano foi uma das pioneiras na região a apostar e acreditar na silvicultura e produção de celulose e papel. Atualmente, a companhia mantém uma base florestal de 599.996 hectares de florestas plantadas de eucalipto e nativas em MS, deste total, 143.129 hectares são exclusivos para a conservação da biodiversidade.

Geração de empregos

Investindo há cerca de 90 anos em inovação e tecnologia, atualmente a Suzano possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. Para que todos esses avanços sejam possíveis, a companhia conta com equipes de aproximadamente 35 mil colaboradores. Em Três lagoas, no início de suas operações, em 2009, eram cerca de dois mil postos de trabalho. Os anos se passaram e a expectativa para o futuro é gerar cerca de 9 mil postos de trabalho diretos e indiretos no estado.

Novos investimentos

A todo vapor, a companhia constrói em Ribas do Rio Pardo (MS), com um investimento de R$ 22,2 bilhões,  o seu megaempreendimento denominado ‘Projeto Cerrado’, que compreende na maior fábrica de celulose em linha única do mundo, com capacidade produtiva de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano, um dos maiores do setor privado no Brasil na atualidade. Cerca de 10 mil empregos diretos foram gerados durante o pico da construção, além de milhares de empregos indiretos. Quando entrar em operação, no final do primeiro semestre de 2024, a nova unidade contará com 3 mil colaboradores próprios e terceiros.

Consolidada no setor, a Suzano anunciou recentemente, a assinatura de contrato para aquisição de ativos florestais geridos pelo BTG Pactual Timberland Investment Group no Mato Grosso do Sul. A transação foi avaliada em R$ 1,83 bilhão, informou a produtora de papel e celulose em fato relevante no final de dezembro de 2023, e envolve a compra de duas sociedades de propósito específico que detém aproximadamente 70 mil hectares de terra no MS, onde a empresa já possui operações. O objetivo da transação é aumentar o suprimento próprio da madeira, segundo a compradora.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Unidade Três Lagoas da Suzano alcança marco de 30 milhões de toneladas de celulose produzidas em tempo recorde

A Unidade de Três Lagoas da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos a partir do cultivo de eucalipto, fecha o ano de 2023 com marco histórico para a companhia e o setor de celulose. Com 14 anos e duas fábricas em operação, a unidade atingiu, em 20 de dezembro, o total de 30 milhões de toneladas de celulose produzidas, sendo a primeira unidade do mundo a alcançar esse marco em tão pouco tempo. Para transportar esse volume até o Porto de Santos (SP) foram percorridos 10 milhões de quilômetros, o suficiente para dar a volta ao mundo 250 vezes.

“Esse marco representa o empenho de todos da nossa equipe e a parceria de sucesso que temos com Três Lagoas e o Mato Grosso do Sul. São 30 milhões de toneladas de celulose com o selo três-lagoense para o mundo, cuja produção, de forma direta e indireta, teve a participação e beneficiou toda a população local.  E não estamos falando somente de emprego ou de arrecadação de tributos, mas do desenvolvimento orgânico gerado pela nossa unidade”, destaca Eduardo Ferraz, gerente Executivo da Unidade de Três Lagoas.

A história da Suzano em Mato Grosso do Sul está diretamente ligada ao desenvolvimento socioeconômico de Três Lagoas e da Costa Leste. A companhia foi uma das primeiras do setor a apostar no potencial da região para a silvicultura e a indústria de celulose.  A primeira fábrica da companha entrou em operação no ano de 2009. Na época, eram cerca de dois mil postos de trabalho entre diretos e indiretos, além de centenas de empreendimentos abertos para atender a nova indústria e as novas demandas que surgiram com o desenvolvimento acelerado.

Em 2017, a companhia inaugurou a segunda fábrica, fazendo da Unidade Três Lagoas a maior unidade em capacidade produtiva do mundo, com 3,25 milhões de celulose ao ano, volume que se mantém até hoje. Com isso, o número de colaboradores teve que acompanhar a nova demanda e mais que dobrou: hoje são cerca de seis mil empregos diretos e indiretos, muitos deles destinados ao setor florestal.

Para chegar ao marco de 30 milhões de toneladas, a Suzano colheu nada menos que 100 milhões de metros cúbicos de madeira, o que equivale a algo em torno de 500 milhões de eucaliptos plantados pela companhia ao longo de quase duas décadas.

“Temos uma campanha institucional sobre esse marco de produção que diz “Da muda ao mundo’, por que tudo começa em nossos viveiros de mudas de eucalipto, pesquisas, plantio, colheita, produção fabril até chegar aos mercados internacionais que abastecemos. São centenas de pessoas envolvidas nesse processo de colheita de eucalipto ao longo desses anos e que tiveram as suas vidas transformadas e renovadas a partir da árvore.  Hoje, por exemplo, temos operações em 13 municípios de Mato Grosso do Sul, que, de alguma forma, são beneficiados com as nossas ações, seja de forma orgânica ou direcionada, por meio dos nossos projetos sociais”, completa Ferraz.

Atualmente, a Suzano mantém uma base florestal de 599.996 hectares de florestas plantadas de eucalipto e nativas em Mato Grosso do Sul. Deste total, 143.129 hectares são exclusivamente para a conservação da biodiversidade.

De pai para filhos

Quem acompanhou de perto todas essas transformações foi Genalro Adair da Silva, 54 anos, Técnico de Manutenção 2. Natural de Três Lagoas, Silva ingressou na empresa no dia 7 de maio de 2008, como técnico de manutenção elétrica, depois de ouvir um nas rádios da cidade uma chamada para um programa de treinamento. Hoje, além dele, trabalham na empresa dois de seus três filhos.

“Quando fiz a inscrição, eram cerca de 200 vagas para 1,6 mil inscritos, fui selecionado e antes mesmo de encerrar o curso já estava contratado. E eu sempre falei que ia preparar meus filhos para trabalhar na empresa também. Fui exemplo para eles e fiz com que eles estudassem para ingressar em uma empresa como a Suzano. E foi o que aconteceu. Tem um que acabou de entrar, o Erik Willian. Antes ele estava no quartel, fez o curso de técnico em automação. Eu queria que ele fosse para o lado da manutenção, mas não teve jeito, ele gostou da operação. E o outro, o Allan Cristian, fez um curso também de eletrotécnica e está trabalhando aqui já há 6 anos”, conta o colaborador.

Genalro completa: “Hoje, o que eu tenho, foi fruto daqui [Unidade da Suzano], do meu trabalho, mas, também por a empresa cumprir com seus compromissos. É uma empresa que traz segurança para que a gente trabalhe com amor no que a gente faz”, destaca.

Movimentação na economia

Para contribuir com o desenvolvimento orgânico e sustentável da região, a Suzano possui uma série de programas e ações voltadas para a valorização da mão de obra e empresariado locais. Mais de 500 empresas de Mato Grosso do Sul, de pequeno médio e grande portes, cadastradas no Programa de Fornecedores da Suzano e que, somente em 2023, forneceram algum tipo de bem ou serviços para a Unidade Três Lagoas da empresa, o que colabora diretamente para o aquecimento da economia local.

Paralelamente, no ano passado, a companhia investiu R$ 3,5 milhões em projetos e programas com o objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico de Três Lagoas e região visando, principalmente, a geração de trabalho e renda. Ao todo, foram mais de 40 mil pessoas beneficiadas direta e indiretamente por iniciativas apoiadas pela empresa em sete municípios da região Leste do Estado. Isso, sem contar os investimentos sociais da empresa em virtude da construção da nova fábrica da Suzano no município de Ribas do Rio Pardo.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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