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Além da fábrica de R$ 28 bi, Arauco fará ferrovia de R$ 800 milhões

Terraplanagem da fábrica deve começar em julho, mas atualmente a empresa chilena já emprega em torno de mil pessoas na região de Inocência, principalmente com o plantio e manutenção de 85 mil hectares de eucaliptos

Em um dia considerado histórico tanto pelo governo estadual quanto pelos executivos da Arauco, a administração estadual entregou nesta última sexta-feira (10) a Licença de Instalação da fábrica de celulose que demandará investimentos de R$ 28 bilhões e ao final do projeto terá capacidade para produzir 5 milhões de toneladas de celulose por ano em Inocência. 

E para escoar toda esta produção da quinta fábrica do setor no Estado, a multinacional vai investir em torno de R$ 800 milhões extras para construção de uma ferrovia de 47 quilômetros ligando a fábrica à Ferronorte, que corta o município mais ao norte. No local já haverá um terminal de embarque porque a Suzano de Ribas do Rio Pardo fará os embarques de sua produção no mesmo terminal. 

A estimativa sobre o valor de investimento na ferrovia é do secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, ao esclarecer que a licença para esta obra não faz parte das licenças concedidas até agora, mas a autorização para a construção da ferrovia está prestes a sair. 

Conforme o secretário, esta ferrovia será de uso exclusivo da Arauco e até vagões e locomotivas serão da empresa. Assim que a primeira fase da fábrica entrar em operação, com 2,5 milhões de toneladas por ano, vai escoar o equivalente a 50 mil toneladas por semana.

Depois de percorrer os 47 km pela nova ferrovia, a celulose será levada pela Ferronorte até o porto de Santos, onde a Arauco promete construir um terminal de embarque próprio para escoar um navio por semana, segundo o governador Eduardo Riedel, que assinou a Licença de Instalação  ao lado dos executivos da empresa chilena e de toda a cúpula administrativa e política de Inocência nesta sexta-feira. 

Com a licença concedida agora, os chilenos prometem iniciar em julho deste ano as obras de terraplanagem e em janeiro já terão início os trabalhos de instalação da fábrica propriamente dita. A previsão é de que ela entre em operação no começo de 2028. 

Segundo  Calos Altimiris, CEO da Arauco no Brasil, obra deve gerar 12 mil empregos no pico da instalação

Mas, antes mesmo do início dos trabalhos no canteiro de obras, a empresa já está gerando em torno de mil empregos em Inocência e municípios da região nas atividades de plantio de eucaliptos, segundo o diretor nacional da Arauco, Carlos Altimiras. 

Ainda de acordo como e executivo, atualmente a empresa já está com cerca de 210 mil hectares já contratados e em 85 mil estão ocupados com eucaliptos. Ao longo de 2024 devem ser mais 65 mil hectares. Para garantir produção para esta primeira fase, de acordo dom Altimiras, serão necessários em torno de 300 mil hectares. Na segunda  fase, os chilenos terão de dobrar o volume de florestas. 

Em média, o ciclo de crescimento  até o corte dos eucaliptos se estende ao longo de sete anos e justamente por isso os plantios começaram ainda em 2021, bem antes da concessão de qualquer licença ambiental. Porém, as negociações e estudos para chegar a esta concessão de Licença da Instalação exitem há cerca de uma década, de acordo com o governador Eduardo Riedel. 

USUFRUTO

Por ser uma empresa estrangeira, a Arauco tem restrições legais para comprar e arrendar terras no Brasil. Por isso, eles usam o termo de usufruto da terra, que é uma forma legal de arrendamento  e assim conseguem driblar a legislação brasileira a fim de permitir investimentos estrangeiros no setor da celulose. 

Os asiáticos da  Paper Excellence, por exemplo, compraram 13 mil hectares na região de Três Lagoas  na década passada e por conta disso, segundo Jaime Verruck, agora estão perdendo a disputa pelo controle da Eldorado, fábrica que voltou ao domínio dos irmãos Joesley e Wesley Batista, do grupo J&F.

Estes contratos de usufruto, segundo Theófilo Militão, gerente Executivo de ESG & Relações Institucionais da Arauco, variam de um proprietário para outro, mas são de pelo menos sete anos e alguns casos ultrapassam os 30 anos.

Embora não queira citar valores pagos aos proprietários por esse usufruto, ele garante que a empresa não está tendo dificuldades para conseguir terras na região e que o “arrendamento” está sendo um bom negócio para os proprietários, já que muitas fazendas da região estavam praticamente improdutivas. 

NO MEIO DO NADA

A fábrica será instalada a cerca de 50 quilômetros da área urbana de Inocência, às margens do Rio Sucuriú e da MS-377. Conforme o prefeito, Antônio Ângelo Garcia dos Santos, mais conhecido como “Toninho da Cofap”, praticamente todo os operários que vão trabalhar na construção ficarão alojados próximo ao canteiro de obras.

Toninho da Cofap, prefeito de Incência, diz que todos os abrigos dos operários ficarão longe da cidade, no canteiro de obras

No pico dos trabalhos serão 12 mil operários, o que significa 150% a mais que os 8,4 mil habitantes do município. E, de acordo com o prefeito, isso tende a reduzir os alguns dos problemas sociais, de saúde e de segurança pública enfrentados ao longo dos últimos anos em Ribas do Rio Pardo, onde a Suzano está concluído a construção de um empreendimento do mesmo porte ao da Arauco.

Informações: Correio do Estado.

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Projeto Sucuriú, da Arauco, recebe Licença de Instalação

Com a Licença, Arauco poderá dar início ao serviço de terraplanagem da área que abrigará o complexo, em Inocência, MS. Fábrica terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose ao ano e as obras estão previstas para 2025

O Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose branqueada da Arauco no Brasil, recebeu nesta sexta-feira, 10 de maio, a Licença de Instalação (LI), concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Trata-se de um importante marco para a empresa, referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia. Com a Licença, a Arauco deve iniciar, já no segundo semestre de 2024, o preparo (terraplanagem) da área onde a fábrica será construída. A previsão é que as obras tenham início em 2025.

A Licença de Instalação permite que o projeto saia do papel e comece a ser implementado. Ela é concedida após todos os sistemas de controle ambiental necessários para mitigar os impactos sinalizados na etapa anterior, da Licença Prévia, serem observados. Assim, além do dimensionamento dos equipamentos de produção, a LI detalha medidas, equipamentos e sistemas que garantirão que a construção e a operação da fábrica ocorram dentro dos limites legais e com o menor impacto social e ambiental possível.

“A obtenção da Licença de Instalação é um marco fundamental para o Projeto Sucuriú, já que nos permite avançarmos às próximas etapas determinantes para, finalmente, iniciarmos a construção da planta. Isso tudo é resultado da sinergia e do esforço em conjunto tanto da empresa como dos Governos Estadual e Municipal, que acreditaram, acima de tudo, no legado que a Arauco vai deixar para a cidade de Inocência e para Mato Grosso do Sul, colaborando com o crescimento sustentável, cuidando da natureza e das pessoas”, aponta o CEO da Arauco no Brasil, Carlos Altimiras.

Para o prefeito de Inocência, Antônio Angelo, o Toninho da Cofapi, a licença representa um marco histórico para a cidade. “É a realização de um grande sonho, de transformar a nossa ‘princesinha’ do leste em uma grande rainha. A Arauco tem demonstrado sempre preocupada com a nossa população, com todos os moradores, tendo um relacionamento muito próximo e isso, com certeza, faz a diferença. Nosso futuro agora será brilhante”, afirma.

O Projeto Sucuriú estará localizado a 50km do centro urbano de Inocência. O investimento industrial previsto para o projeto, que terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, é de aproximadamente R$ 15 bilhões.

O gerente de Relações Institucionais e ESG da Arauco, Theófilo Militão, explica que o Projeto será desenvolvido em distintas etapas, todas a partir da obtenção da Licença de Instalação. “A primeira etapa é a preparação do terreno, ou seja, a terraplenagem. Com o terreno pronto, iniciam-se as obras civis e a instalação dos equipamentos. Por fim, entramos na fase de comissionamento, onde se iniciam os testes de produção. Uma vez construída a fábrica, e depois de termos cumprido todas as condicionantes previstas na Licença de Instalação, poderemos então solicitar a Licença de Operação”, ressalta Militão.

A Licença de Operação deve ser concedida somente após vistoria detalhada do Imasul, comprovando que todas as medidas de controle estabelecidas no projeto estão em plenas condições de operação. Com a emissão, prevista para 2028, a Arauco poderá dar início à produção de celulose no Brasil.

Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, utilizando o protocolo validado pela consultoria global Delloite e auditado pela Price Waterhouse, a Arauco quer construir um legado positivo com o Projeto Sucuriú. “É uma das indústrias (de celulose) mais limpas do planeta, tem a capacidade de fixar carbono e gerar um balanço positivo”, ressalta o Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

“A instalação da Arauco em Mato Grosso do Sul é uma transformação, do ponto de vista socioeconômico e estrutural, para atender todo esse crescimento. Sem começar a construção da fábrica, a atividade econômica já tem mais de mil funcionários na região. E com o início (da terraplanagem) a partir de julho, e com o cronograma das obras, eu não tenho dúvidas que nos próximos quatro anos, quando está prevista para iniciar a atividade industrial, haverá grandes oportunidades. A gente celebra o dia de hoje entregando a licença de instalação, que é um marco importante nesse processo de crescimento”, celebra o Governador.

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Governo entrega na sexta licença para Arauco começar obras em MS

Riedel informou que empresa chilena receberá licença de instalação para fábrica em Inocência

A chilena Arauco receberá na sexta-feira (10/05) a licença de instalação para poder iniciar as obras da fábrica de celulose a ser construída em Inocência, à margem do Rio Sucuriú, que dará nome ao empreendimento empresarial estimado em R$ 15 bilhões para uma primeira planta industrial. A informação foi repassada esta manhã pelo governador Eduardo Riedel (PSDB). A gigante já mantém florestas no Estado e com a licença já iniciará ações para concretizar o projeto, que já tinha a licença prévia do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

A fábrica de celulose tem previsão de entrar em operação no ano de 2028 com uma primeira linha de produção e uma segunda para 2032. Cada uma terá capacidade de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose ao ano, funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana.

A empresa chilena escolheu atuar no Estado pela localização estratégica e a produção no País é uma alternativa de obtenção de matéria-prima mais rápido, com florestas de eucalipto, que produzem mais rápido que o pinus, utilizado naquele país.

Ela terá, na primeira fase, o mesmo investimento que outra gigante, a Suzano, projetou para a unidade que ativa no segundo semestre em Ribas do Rio Pardo. O governo fez investimentos de logística na região, com obras para entregar uma pista de taxiway, pátio e cerca operacional, no valor de R$ 15,4 milhões.

A licença anterior concedida para a empresa pelo Imasul representava o atestado de viabilidade ambiental do empreendimento.

Os produtos da celulose representaram o maior peso nas exportações do Estado. A produção florestal se tornou uma grande aposta no setor industrial, com o Estado tendo a segunda maior área de eucalipto cultivada, com 1,2 milhão de hectares.

Informações: Campo Grande News.

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Exclusiva – Próximo passo: Arauco aguarda liberação de Licença de Instalação para início das obras de sua nova fábrica em MS

“Depois de concedida a Licença Prévia (LP), nosso próximo passo foi protocolar o pedido de Licença de Instalação (LI), que esperamos que seja emitido no segundo trimestre deste ano”, informa gerente executivo de Relações Institucionais & ESG

Com a Licença Prévia (LP) concedida em fevereiro pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) ao Projeto Sucuriú, da Arauco, a empresa considera este “um importante passo” para a construção de sua primeira fábrica de celulose branqueada no Brasil. A conquista do documento junto ao CECA marca o início da materialização do projeto, sendo necessária ainda a Licença de Instalação (LI), já solicitada ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), e posteriormente uma Licença de Operação (LO).

O megaempreendimento, a ser instalado em Inocência (MS), promete ser um dos maiores do mundo do segmento, com previsão de início a terraplanagem ainda em 2024, e primeira fase de operações em 2028. A empresa possui operações florestais em Mato Grosso do Sul, desde 2009, e já está com sua base florestal em expansão para atender o novo Projeto.

A planta industrial será construída a 50km de Inocência, na margem esquerda do Rio Sucuriú, a 100km do Rio Paraná, próximo à rodovia MS 377 e a 47km da malha ferroviária, canais que garantirão eficiência logística ao escoamento da celulose para exportação e mercado interno.

O megaempreendimento em números

  • Os investimentos para a construção da nova fábrica giram em torno de R$ 28 bilhões;
  • A empresa prevê a contratação de cerca de 12 mil profissionais no pico das obras, e mais de 2.000 empregos quando já estiver em operação na planta industrial e área florestal;
  • Atualmente, no MS a toda a operação florestal da empresa é responsável pela geração de mais de 900 empregos e contratação de aproximadamente 200 fornecedores regionais;
  • Estima-se que a capacidade de produção da nova fábrica seja de 2,5 milhões de toneladas de celulose anualmente;
  • 95% da celulose produzida pela planta industrial em Inocência, será destinada ao mercado asiático (China), principal mercado consumidor no segmento;
  • Para suprimento da nova fábrica de celulose, a Arauco está expandindo suas operações em Mato Grosso do Sul, com objetivo de formar uma base florestal de 285.000 hectares plantados no estado;
  • A geração de energia da fábrica da Arauco será limpa e autossuficiente, feita a partir do reaproveitamento de biomassa. Os 200 MW de energia excedente – suficiente para abastecer uma cidade de mais de 400 mil habitantes – devem ser disponibilizados ao mercado livre de energia.
No estado, a empresa tem o objetivo de formar uma base florestal de 285.000 hectares plantados.

Investimentos na região

Segundo publicação recente nas redes sociais da empresa, antes mesmo de obter esse licenciamento, o Projeto gerou impactos positivos na cidade e região. Somente em 2023 foram arrecadados R$ 68,4 milhões em impostos nos municípios em que a ARAUCO tem atividades no Estado. Além disso, a empresa investiu R$ 507 milhões na região, entre consumo de bens e serviços.

Encontro aberto entre a empresa a comunidade de Inocência.

A operação florestal da empresa no MS também fomenta a economia local por meio da geração de emprego e renda. São mais de 700 profissionais e aproximadamente 200 fornecedores regionais contratados. Números que refletem o seu compromisso em construir um legado positivo no estado, auxiliando no desenvolvimento sustentável da região.

A redação do Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) falou com Theófilo Militão, gerente executivo de Relações Institucionais & ESG da Arauco do Brasil, que comentou sobre alguns principais status do megaempreendimento, e próximos passos a serem seguidos, bem como sobre ampliação de áreas de florestas plantadas e principal destino para a celulose produzida pela planta industrial.

Theófilo Militão, gerente executivo de Relações Institucionais & ESG da Arauco do Brasil.

Quais os principais fatores para a escolha do Brasil, e estado de MS para a instalação da nova fábrica da Arauco?

Fundada em 1979, a Arauco opera globalmente com mais de 18 mil colaboradoras e colaboradores guiados por uma visão e valores comuns. Possui 1,6 milhão de hectares brutos de patrimônio florestal na América do Sul, mais de 4.662 clientes nos cinco continentes e plantas industriais em 11 países.

A Arauco está presente no Brasil desde 2002, nos negócios florestais e painéis de madeira. Atualmente contamos com cinco plantas industriais destinadas à produção de painéis de madeira nos estados do Paraná e no Rio Grande do Sul. No Mato Grosso do Sul, iniciamos nossa atuação em 2009 por meio de nossa operação florestal.

Elegemos o Brasil por acreditar que esse país é um polo importante para a estratégia global da Companhia e, especialmente, o Estado do Mato Grosso do Sul e Inocência, local que escolhemos para continuar projetando nosso desenvolvimento futuro. O Governo do MS possui uma política bem estruturada para o setor, a estratégia para ser o maior produtor e exportador de celulose do país está sendo bem implementada e seguramente será bem-sucedida a longo prazo.  Outro fator importante são as condições favoráveis para cultivo do eucalipto existentes no Brasil, e o desenvolvimento do setor florestal brasileiro. Além disso, temos um importante patrimônio florestal perto da região de Inocência, já que operamos nesta região há 13 anos. A logística também é um ponto favorável na região, com potencial para trazer insumos e escoar a produção, seja por meio da malha rodoviária, ferroviária ou hidrovia.

Com a Licença Prévia (LP) concedida, a empresa já teria oficialmente uma previsão para início das obras da nova fábrica Arauco na cidade de Inocência?

A Licença Prévia atesta a viabilidade ambiental e estabelece diretrizes para as próximas fases do licenciamento. Depois de concedida a Licença Prévia (LP), nosso próximo passo foi protocolar o pedido de Licença de Instalação (LI), que esperamos que seja emitido no segundo trimestre deste ano.

Somente a partir da obtenção da LI é que as obras podem começar. A previsão, a partir da obtenção da LI, é que os serviços de preparo da área (terraplanagem) sejam realizados em 2024, e as obras de construção tenha início em 2025. 

Onde se concentram as operações florestais da Arauco no estado de MS, e quantos são os colaboradores diretos envolvidos atualmente?

Em Mato Grosso do Sul temos atividades florestais sazonais em dez municípios, Água Clara, Inocência, Paranaíba, Três Lagoas, Cassilândia, Paraíso das Águas, Selvíria, Ap. do Taboado, Chapadão do Sul e Ribas do Rio Pardo. Toda a operação florestal é responsável pela geração de mais de 900empregos e contratação de aproximadamente 200 fornecedores regionais.

Especificamente para atender o Projeto, qual a área plantada de eucalipto será necessária para a fábrica?

No Mato Grosso do Sul, estamos expandindo nossas operações com objetivo de formar uma base florestal de 285.000 hectares plantados, para suprimento de nossa fábrica de celulose, prevista para começar a operar em 2028. Essa expansão teve início em 2022, quando tínhamos uma área plantada de aproximadamente 40.000 hectares. 

Partindo da fábrica de Inocência, qual será o principal mercado atendido com a celulose produzida?

No Projeto Sucuriú, 95% do total da produção da planta de Inocência será destinado à exportação, principalmente à China, que é o maior mercado consumidor do produto.

Atualmente, qual tamanho em áreas de florestas plantadas (eucalipto) da empresa, e total de áreas de conservação no Brasil?

A Arauco no mundo possui uma área total de 1.656.323 hectares, sendo 1.053.974 hectares de área produtiva, 491.584 hectares de área de conservação e 110.765 hectares de outros usos (dados do Relatório de Sustentabilidade 2022). Possuem 166 áreas de alto valor de conservação caracterizadas como biológicas, social e cultural valiosos “hotspots” no planeta que abrigam grande biodiversidade, espécies endêmicas e que apresentam riscos de ameaças. No Brasil, são 310.287 hectares de área total, sendo 199.301 hectares de área produtiva, 99.257 hectares de áreas de conservação e 11.729 hectares de outros usos (dados patrimônio florestal fev/2024).

Quantos trabalhadores são previstos na atuação do pico da obra do Projeto? Quantos serão para operar a fábrica (adm/indústria/florestal)?

A estimativa é que no pico das obras sejam contratados 12 mil trabalhadores, beneficiando cerca de 20 mil famílias na região.  Quando for concluída a obra, o projeto empregará um contingente permanente de 2.350 trabalhadores, dos quais 550 na planta industrial, entre diretos e indiretos, e mais 1.800 pessoas para atuar na área florestal.

Qual será a principal fonte de energia elétrica para planta?

A geração de energia da fábrica da Arauco será feita a partir do reaproveitamento de biomassa (cascas, lignina, entre outros insumos) não utilizada no processo da fabricação da celulose. Serão 400 megawatts (MW) de eletricidade no total, dos quais 200 MW serão usados para consumo próprio pela unidade industrial, que será autossuficiente em energia limpa.

Os 200 MW de energia excedente – suficiente para abastecer uma cidade de mais de 400 mil habitantes – devem ser disponibilizados ao mercado livre de energia.

Quais as principais ações da empresa, que contribuíram para ser certificada com o título exclusivo ‘carbono neutro’?

Orientada por sólidas políticas de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), a Arauco é a primeira empresa florestal do mundo a ser certificada (desde 2018) como carbono neutro, utilizando o protocolo desenvolvido pela consultoria Delloite e auditado pela Price Waterhouse.

Em março de 2023, a empresa conquistou ainda a recertificação FSC® (Forest Stewardship Council®), no Paraná, com reconhecimento global no manejo florestal como ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável. Em Mato Grosso do Sul a recertificação aconteceu em setembro de 2022, abrangendo seis municípios, Água Clara, Aparecida do Taboado, Chapadão do Sul, Inocência, Paranaíba e Três Lagoas com área certificada de 56mil hectares.  A Arauco também atingiu a neutralidade total de carbono, gerando um excedente líquido de 2.599.753 ton CO2e.

Saiba mais sobre o projeto em: https://arauco.com.br/ / https://www.linkedin.com/company/araucobrasil/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Arauco aguarda Licença de Instalação para iniciar obras de terraplanagem

O início dos serviços de terraplanagem da área onde a nova fábrica será instalada está previsto para junho deste ano

Após a Arauco obter a licença prévia para o Projeto Sucuriú, que atesta a viabilidade ambiental e estabelece diretrizes para as próximas fases do licenciamento para construir a primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no Brasil, a companhia aguarda a licença de instalação.

Conforme Theófilo Militão, gerente de Relações Institucionais e ESG da Arauco, em entrevista ao Jornal do Povo, a empresa espera receber a nova licença até o próximo mês de abril. O início dos serviços de terraplanagem da área onde a nova fábrica será instalada está previsto para junho deste ano. Contudo, as obras de construção têm início previsto somente para 2025 e o start-up do empreendimento em 2028.

O novo projeto terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada por ano e receberá investimentos de aproximadamente R$ 15 bilhões.

ARAUCO INICIA CONTRATAÇÕES

Embora as obras não tenham iniciado, a companhia já começou a contratação de trabalhadores para a operação florestal, iniciada há alguns anos. Cerca de 1.300 trabalhadores foram contratados, bem como aproximadamente 200 fornecedores regionais.

“Todas as vagas oferecidas neste momento são para a operação florestal, pois só depois de recebermos a licença de instalação é que podemos contratar para a construção civil”, destacou o gerente.

Atualmente a Arauco tem uma base florestal plantada de aproximadamente de 100 mil hectares. Segundo Militão, a planta vai demandar 300 mil hectares de florestas plantadas. “Já temos uma área importante plantada e um plantio bastante agressivo para os próximos três anos, o que deve nos permitir, quando termos a planta operando, ter essa base total plantada, necessária para a operação da planta”, informou.

O maior plantio de eucalipto da Arauco, atualmente, se concentra nos municípios de Inocência e Água Clara, mas Três Lagoas, Cassilândia, entre outros também têm áreas plantadas.

VALE DA CELULOSE E EXPANSÃO

Para Theófilo Militão, o número de indústrias de celulose em operação e outras previstas em Mato Grosso do Sul – que geraram o apelido de “Vale da Celulose” para a região – não geram preocupações. “Se a gente pegar o mapa do estado e olhar essas plantas, às áreas delas não se sobrepõem. Esse não é um ponto de preocupação do nosso projeto”, ressaltou.

O executivo ainda reforçou que a Arauco já prevê a instalação da segunda linha de celulose, que faz parte do projeto de expansão da fábrica, anunciando antes mesmo de entrar em operação – ou sequer iniciar as obras. As duas unidades terão capacidade para produzir cinco milhões de toneladas de celulose por ano.

Fonte: RCN 67.

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Arauco obtém Licença Prévia para o Projeto Sucuriú, em Inocência (MS)

Com previsão de início das obras em 2025 e operação em 2028, fábrica terá capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) concedeu a licença prévia à Arauco, referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, para o Projeto Sucuriú, que consiste na primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no Brasil. A licença prévia atesta a viabilidade ambiental e estabelece diretrizes para as próximas fases do licenciamento.

Em Audiência Pública, realizada em Inocência em agosto de 2023, a Arauco apresentou o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), documento que reúne informações sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais e as respectivas medidas mitigatórias relacionadas ao Projeto Sucuriú. Etapa fundamental para obtenção da licença, o evento foi realizado de forma híbrida pelo Imasul e contou com a participação maciça da população, com 386 inscritos, dos quais 297 presencialmente, junto a autoridades do Estado e do município. Após a Audiência, o Imasul elaborou parecer técnico favorável à emissão da Licença Prévia e o submeteu ao Conselho Estadual de Controle Ambiental (Ceca), órgão de função consultiva e deliberativa, composto por membros do Poder Público e representantes da sociedade civil. O Ceca avaliou o parecer e votou de modo igualmente favorável.

“Essa fase representa uma grande conquista e demonstra para o governo e para a sociedade que nosso projeto é viável e sustentável. Trata-se não apenas de uma indústria, mas de um processo de transformação. Vamos deixar um legado para a cidade e Estado, contribuindo com a consolidação da economia, melhorando a vida das pessoas com a geração de empregos e novas oportunidades, e colaborando com o planeta, com uso dos recursos renováveis”, afirma o CEO da empresa, Carlos Altimiras.

Com previsão de início das obras em 2025 e operação em 2028, o Projeto Sucuriú estará localizado a 50km de Inocência, na margem esquerda do Rio Sucuriú, próximo à rodovia MS 377 e à 47km da malha ferroviária, facilitando a logística ao escoamento para exportação. O investimento previsto para o projeto, que terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, é de aproximadamente R$ 15 bilhões.

Para o gerente de Relações Institucionais e ESG da Arauco, Theofilo Militão, a atuação do Imasul, do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal de Inocência foram decisivos para avançar com a licença prévia. “É um trabalho realizado em conjunto com o poder público. A obtenção da licença demonstra a sinergia entre as instituições envolvidas e o compromisso de todos com o desenvolvimento sustentável e com um futuro melhor para o estado do MS”, diz.

Com a licença prévia, a Arauco dá início à próxima etapa que é a obtenção da licença ambiental de instalação, que autorizará o início da construção da fábrica, seguindo os requisitos e condicionantes estabelecidos na licença prévia.

Preparação e crescimento

O Projeto Sucuriú seguirá acompanhado por autoridades do município de Inocência e do governo de Mato Grosso do Sul, por entidades, como Sistema S (Sebrae, Sesi, Senac, Senai e Senar) e FIEMS, e lideranças da região, para planejamento e desenvolvimento de ações relacionadas à infraestrutura rodoviária, ferroviária e aeroportuária, internet e energia elétrica, necessárias para a chegada da indústria, além da promoção de ensino, capacitações educacionais, profissionalizantes e de empreendedorismo para a população e para as empresas da região.

Em 2023, a Arauco promoveu, em parceria com o Sesi e a Prefeitura Municipal de Inocência, um curso preparatório para o Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências), visando proporcionar a conclusão dos estudos a jovens e adultos de Inocência e região. Outra iniciativa conduzida pela empresa foi o desenvolvimento do Programa de Qualificação de Fornecedores (PQF), realizado em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), que envolveu empresários de Inocência, Paranaíba, Aparecida do Taboado e Água Clara. O objetivo é fomentar o empreendedorismo e fortalecer os negócios locais para atendimento das demandas da indústria, sobretudo a florestal. Em 2024, o PQF avançará, contemplando a cidade de Três Lagoas.

Para entender os anseios da população e conhecer melhor sua cultura, a Arauco tem feito escutas ativas com a comunidade, reunindo as principais lideranças de Inocência, representadas por comerciantes, estudantes, religiosos, idosos, empresários, entidades de classe, governantes, funcionários públicos, associações, entre outras pessoas. Também são realizados encontros periódicos com a população para informar sobre o andamento do projeto e esclarecer dúvidas. O mais recente encontro aconteceu em 19 de dezembro de 2023no Espaço Conviver, em Inocência.

Desenvolvimento Sustentável

Antes mesmo de obter a Licença Prévia, o Projeto Sucuriú já gera impacto positivo em Inocência e nas cidades da região. Somente em 2023 foram arrecadados R$68,4 milhões em impostossendo R$ 14,4 Mi de ISS, R$ 42,5 Mi de ITBI e R$ 11,5 Mi de ICMS entre as cidades em que a Arauco tem atividade (própria ou terceira) em Mato Grosso do Sul. Além disso, a empresa investiu R$507 milhões na região, entre consumo de bens e serviços.

operação florestal da Arauco no MS também fomenta a economia local por meio da geração de emprego e renda. São mais de 700 profissionais locaise aproximadamente 200 fornecedores regionaiscontratados. Esses números não apenas refletem o compromisso da empresa em construir um legado positivo no Estado, como ainda corroboram com o desenvolvimento sustentável da região.

Confira no quadro abaixo os números por cidade:

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