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Integra SP pretende ampliar para um milhão de hectares de ILPF até 2030

Além da preparação para o processo de implantação de ILPF nas fazendas, durante 2024, uma vez ao mês, vai ocorrer um ciclo de debates de temas técnicos para fortalecer o conhecimento dos profissionais e tirar dúvidas

Mais de 50 técnicos da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) participaram, na última semana, das ações de continuidade do Integra SP, em Jaú (SP). O programa é uma parceria entre Embrapa, Rede ILPF e Governo de São Paulo. O grupo de extensionistas se prepara para implementar nas propriedades rurais os projetos de integração desenvolvidos com auxílio de especialistas da Embrapa Pecuária Sudeste e da Rede.

O objetivo da Integra SP é a adoção de diferentes modelos integrados de produção no Estado. Com isso, pretende-se ampliar em cerca de um milhão de hectares a área de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) até 2030.

De acordo com José Alberto Portugal, supervisor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste, além da preparação para o processo de implantação de ILPF nas fazendas, durante 2024, uma vez ao mês, ocorrerá um ciclo de debates de temas técnicos para fortalecer o conhecimento dos profissionais e tirar dúvidas.

Os técnicos desenvolveram esse processo de capacitação ainda em 2022. Desde então estão sendo preparados para serem multiplicadores dos sistemas integrados nas propriedades que atendem.

A iniciativa vai restaurar a capacidade produtiva de áreas degradadas ou em fase inicial de manipulação, por meio desses sistemas mais sustentáveis. Além disso, a ação contribui para o combate às mudanças climáticas, às emissões de gases de efeito estufa com tecnologias com a recuperação dos solos, o planejamento de árvores (em algumas situações), o manejo das pastagens e a melhoria das condições dos animais.

Além de capacitações continuadas, a Embrapa Pecuária Sudeste oferece treinamentos, dias de campo e simpósios com foco em ILPF e tecnologias que aliam economia, meio ambiente e social. A Embrapa está comprometida com a proposta da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) para colaborar com a construção e implementação de políticas públicas em prol do desenvolvimento sustentável.

Informações: Embrapa Pecuária Sudeste.

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Embrapa Pecuária Sudeste cria página dedicada a sistemas ILPF para facilitar acesso de interessados ao conteúdo

A Embrapa Pecuária Sudeste disponibilizou uma página com todas as informações do centro de pesquisa sobre sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). No ambiente virtual, os usuários vão encontrar artigos científicos, agenda de eventos, vídeos, notícias e outros materiais digitais  para técnicos e produtores.

A estratégia reuniu todas as informações da Embrapa Pecuária Sudeste sobre o assunto em um só lugar. A página deve facilitar o acesso das pessoas que procuram orientações, recomendações técnicas e resultados de pesquisas relacionados a sistemas integrados. “A ideia foi ter um espaço para agrupar todo o conteúdo produzido pela equipe de pesquisadores da Embrapa Pecuária Sudeste que atua com esse tema. Assim, as pessoas interessadas nesse assunto podem acessar de maneira fácil todo esse repositório sobre ILPF”, destacou o pesquisador José Ricardo Pezzopane.

As informações vão contribuir para a divulgação dessa tecnologia mais sustentável de produção agropecuária e, dessa forma, ampliar a adoção dos sistemas integrados no país. A ILPF deve chegar a 35 milhões de hectares até 2030 no Brasil, com grande potencial para combater as mudanças climáticas que atingem o planeta.

A Embrapa estuda os modelos integrados como forma de produzir carne e leite sustentáveis, sem necessidade de mais área, com bem-estar animal, conservação do meio ambiente, diversificação de atividades agropecuárias e redução de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE).

Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste.

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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta otimiza o sistema de produção e preserva o meio ambiente

Ao investir em cercamento de qualidade para o ILPF, os produtores garantem a preservação dos recursos naturais e contribuem com a mitigação das emissões dos gases do efeito estufa, permitindo que todo o setor produtivo se una em benefício do agro e do planeta

Ao longo das últimas semanas, as altas temperaturas acenderam um novo alerta para o aumento da intensidade dos eventos climáticos extremos. Grande preocupação dos produtores, o aquecimento global pode levar à perda de colheitas, causar estresse térmico nos animais e degradar o solo. Para evitar que isso ocorra, é preciso aplicar técnicas e estratégias focadas na preservação do meio ambiente e que otimizem o sistema de produção.

O setor agropecuário brasileiro já se destaca por iniciativas nesse sentido, mas a sociedade está cada vez mais exigente em relação às práticas de ESG – sigla em inglês que se refere aos compromissos ambientais, sociais e de governança –, especialmente nas questões que tratam do controle da temperatura.

Uma abordagem eficiente para reduzir os impactos é o sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que também pode garantir elevação a produtividade.

De acordo com nota técnica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), entre os benefícios ambientais da ILPF estão a melhoria dos nutrientes no solo, bem-estar dos animais e proteção dos recursos naturais, além dos ganhos com o cultivo de alimentos saudáveis. Em termos econômicos, a técnica aumenta a produção de grãos, fibras, carne e leite. Com isso, gera mais empregos diretos e indiretos e contribui para a renda dos produtores.

Na ILPF, há integração entre as culturas agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área, sendo feito, principalmente por cultivos rotacionados, nos quais os pecuaristas dividem com cercas – principalmente as elétricas – a área total da propriedade em várias partes menores, chamadas de “piquetes”, nas quais os bovinos se alternam entre uma área e outra.

Para que a integração funcione de maneira eficaz, o produtor precisa fazer plantio direto com milho e pasto juntos, no início do período de chuvas – de setembro a novembro. Quando o milho for colhido, o pecuarista deve entrar com os animais, fazendo uma rotação contínua entre os bovinos e as culturas agrícolas, sempre esperando pela recuperação do pasto para depois retornar com os animais àquela área.

Nesse sistema, o cercamento é fundamental e deve ser de qualidade, para dividir a propriedade em piquetes e manter os animais afastados durante o período da lavoura. Cercas elétricas são as mais recomendadas, pois são ideais para reduzir o custo de manutenção e implantação da cerca, permitindo um maior espaçamento entre mourões e uma ótima relação custo-benefício.

Ao investir em cercamento de qualidade para o ILPF, os produtores garantem a preservação dos recursos naturais e contribuem com a mitigação das emissões dos gases do efeito estufa, permitindo que todo o setor produtivo se una em benefício do agro e do planeta.

Fonte: O Presente Rural.

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