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Celulose: investimento de R$ 75 bilhões, sete fábricas e 12 milhões de toneladas de produção; futuro do MS é o desenvolvimento

Em Inocência, a chilena Arauco tem a previsão de entrar em operação em 2028. Já em Água Clara, mais um mega investimento deve acontecer em breve: a construção da Bracell

Um investimento de R$ 75 bilhões e mais de 12 milhões de toneladas de celulose. Esta deve ser a produção de Mato Grosso do Sul muito provavelmente daqui uns 5 anos. O Estado que já é uma potência mundial do setor, deve se consolidar como maior exportador de celulose do planeta com sete fábricas.

O fato é que Mato Grosso do Sul virou o ‘pai’ da celulose. Abrigando três fábricas, Três Lagoas é pioneira no assunto. A cidade tem já tem a Eldorado e duas linhas da Suzano, podendo, em breve, receber a segunda linha da Eldorado e se consolidar como destaque mundial no setor e a primeira no ranking quando o assunto é exportação. O município ajuda o Estado a cada vez mais trazer novas fábricas e novos grandes investidores, sempre alavancando a economia e a gerar milhares de empregos.

Vale da celulose

A região já é conhecida como o Vale da Celulose e vai crescer ainda mais já que grandes indústrias estão sendo instaladas na região. Em Inocência, a chilena Arauco tem a previsão de entrar em operação em 2028. Já em Água Clara, mas um mega investimento deve acontecer em breve: a construção da Bracell.

Produção de celulose.

Somando a produção de todas as sete fábricas que Mato Grosso do Sul deve ter nos próximos anos, o Estado pode chegar a produzir mais de 12 milhões de toneladas de celulose que são exportadas para os quatro cantos do mundo.

Para tanta produção, não podemos esquecer da geração de emprego. No pico da obra de uma fábrica, é preciso que pelo menos 10 mil pessoas trabalhem no empreendimento. Com isso, pessoas de todos os lugares do mundo se instalam em Mato Grosso do Sul em busca de melhores condições de vida.

Impactos

E se tem demanda, o que acontece? Empresários das cidades se reinventam para conseguirem atender a nova clientela. A construção de uma fábrica movimenta toda economia de uma região. Afinal, são milhares de novos moradores que precisam de serviços de hotéis, alimentação, vestuário, mercado, etc.

Para receber tamanha quantidade de pessoas, as fábricas, juntamente com órgãos públicos realizam um estudo de como as indústrias impactam um município. As empresas, prefeitos e o governador se unem em prol do desenvolvimento.

E o desenvolvimento vêm em várias áreas, incluindo na qualificação. Devido à grande demanda que as fábricas precisam, nem sempre conseguem a devida mão de obra qualificada. Em parcerias, as indústrias oferecem cursos gratuitos e muitas vezes até pagam para as pessoas conseguirem a qualificação. No Mato Grosso do Sul a população cresce com as fábricas.

MS: potência mundial

Mato Grosso do Sul era um Estado conhecido por sua agropecuária, mas hoje em dia já é conhecido por suas mega industrias. Em uma rede social, o secretário da Semadesc Jaime Verruck também destacou as metas do Estado para se tornar uma potência mundial na produção e destino de grandes empreendimentos.

“Mato Grosso do Sul registrou aumento de 15% em sua área de florestas plantadas em relação ao ano de 2023, maior crescimento do Brasil. Com seis plantas confirmadas em investimentos de R$ 75 bilhões, o Estado tem atualmente a segunda maior área de florestas plantadas do País, com 1,5 milhão de hectares, sendo 98% dessa área destinada ao cultivo de eucalipto, utilizado principalmente pela indústria de papel e celulose, que tem forte presença no Estado”, disse Verruck.

Empregos

A cadeia produtiva florestal gera mais de 14,9 mil empregos diretos e 12 mil indiretos no Estado, sendo o primeiro em exportação de celulose e o segundo em produção. Em julho de 2024 a Suzano iniciou a operação da sua nova Fábrica em Ribas do Rio Pardo, sendo a maior indústria de celulose de linha única do mundo. Na grande região de Três Lagoas, conhecido como ‘Vale da Celulose’ estão aproximadamente 1,35 milhão de hectares de eucalipto, 93% da produção estadual.

O MS é 1º estado em produção de madeira em tora para papel e celulose e responde por 24% da produção nacional de celulose (aproximadamente 5,5 milhões de toneladas/ano).

Carbono neutro

“Nós queremos no futuro ser um Estado próspero. Então nós vamos fazer todo esforço para continuar crescendo acima da média nacional. Nosso indicador de prosperidade é o Produto Interno Bruto, que nós continuássemos a ser um estado sustentável, e aí nós temos uma meta de Estado Carbono Neutro 2030. Então todas as nossas políticas públicas, elas têm a questão da sustentabilidade inserida. Que fossemos um Estado Digital e em todas as nossas ações, nós queremos cada vez mais que o nosso cidadão acesse o poder público”, salientou o secretário durante um evento realizado há algumas semanas. Verruck detalhou o PROFLORESTA, Plano Estadual de Desenvolvimento do setor florestal que prevê a consolidação da cadeia produtiva de papel e celulose; ampliação e diversificação da base florestal; diversificação da matriz econômica e estabelecimento de uma base industrial competitiva.

Secretário da Semadesc Jaime Verruck.

Além disso, o secretário apresentou aos participantes a política do Estado Carbono Neutro, alinhado aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, preservação da biodiversidade, implantação da política de mudanças climáticas e o Plano Estadual de Transição Energética.

“Esta é uma oportunidade de mostrarmos o nosso setor florestal. MS já tem uma pauta de exportações robusta de celulose com 23% de participação da indústria. Então, discutimos também os desafios: da moradia, da qualificação da mão de obra, e principalmente o horizonte de novos investimentos”, acrescentou.

Informações: Perfil News.

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Scania amplia oferta de soluções para redução de CO2 com lançamento de seu primeiro caminhão elétrico

Portfólio que já conta com alta eficiência energética da motorização a diesel, modelos movidos a biometano, gás natural, biodiesel, ganha nova opção

São Paulo, 18 de outubro de 2024 – A Scania inicia mais uma importante etapa da sua jornada de sustentabilidade no Brasil com o anúncio do seu primeiro caminhão elétrico. A marca, pioneira em trazer soluções para redução de CO2 no ecossistema do transporte de cargas, por meio de um investimento na recente plataforma a diesel mais eficiente Super, a apresentar os primeiros veículos movidos a gás e/ou biometano e gnl de fábrica, lança mais uma opção ao transportador e ao embarcador: o modelo histórico 30 G 4×2. Ele será importado da Suécia e terá sua primeira exibição na Fenatran (Feira Internacional do Transporte de Carga), o principal salão do setor na América Latina, que será realizado de 4 a 8 de novembro, no São Paulo Expo (SP). 

O 30 G tem autonomia de aproximadamente 250 km, vocação urbana e regional,  versão cavalo mecânico 4×2 com 300 kw de potência (310cv) e capacidade máxima de tração (CMT) de 66t. Além destas características, está equipado com dois pacotes de baterias (num total de 416kWh). A máquina elétrica EMC1-4 dispõe de uma potência de regeneração de 330kW e desenvolve torque de 1.150Nm. Ele complementará a linha sustentável da marca. Portanto, a Scania vai agregar mais uma matriz energética e não substituir nenhuma atualmente comercializada. O Scania 30 G já está na terceira geração de BEV (veículo elétrico a bateria).

Com a introdução do elétrico, o mix sustentável da Scania ficará desta forma: gás comprimido (gnc), gás liquefeito (gnl), biometano e biodiesel B100. 

“Estamos seguindo mais um passo do nosso compromisso de liderar a transição para um sistema de transporte mais sustentável, firmado globalmente em 2016. O transportador brasileiro terá em suas mãos o mais amplo portfólio sustentável do mercado”, afirma Simone Montagna, presidente e CEO da Scania Operações Comerciais Brasil. “Sabemos que a jornada da eletrificação tem pela frente etapas importantes de desenvolvimento em várias áreas, especialmente em infraestrutura, por isso, acreditamos na multimodalidade com diversas matrizes energéticas alternativas ao diesel. E essa multimodalidade passa pelo gás, biodiesel e elétrico. A Scania está estimulando e ajudando a desenvolver os corredores azuis (gás, gnl e biometano) e a cadeia de produção do biometano para caminhões há 5 anos”, diz Montagna. 

Segundo o presidente, o transportador está em busca da solução ou soluções que melhor proporcionem resultados para atender a cada vez maior exigência dos embarcadores para cumprir suas metas de descarbonização com frotas de caminhões mais sustentáveis transferindo suas cargas. “É um frete disputado hoje no mercado”, revela. “Por isso, estamos investindo pesado na melhoria contínua dos nossos produtos, serviços e na rede de concessionárias Scania.” 

De acordo com Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções da Scania Operações Comerciais Brasil, é importante lembrar que o cliente busca por soluções viáveis ‘Aqui e Agora’ e equilibradas ambiental e economicamente. “As primeiras entregas do elétrico estão previstas a partir de janeiro de 2026. Neste momento, a nossa visão é que o elétrico atenda as distâncias urbanas e regionais de até 250 km no hub a hub logístico (produtos mais perecíveis) e na última etapa da entrega da carga (last mile). Já o gás natural e o biometano sejam usados nas rotas de 200 a 600 km (médias distâncias), e o diesel, o gnl e o biodiesel – fomos os pioneiros a ter o caminhão com B100 – utilizados nos trajetos de longas distâncias acima de 600 km”, explica Nucci.

Caminhão elétrico da Scania: mais uma opção para a descarbonização

O 30 G 4×2 tem eixo R780 com capacidade de carga de até 66 toneladas o que garante robustez e confiabilidade. O modelo dispõe de uma potência de regeneração de 330kW e desenvolve torque de 1.150Nm. 

“Pensamos em cada detalhe para as aplicações no perfil atual do transporte brasileiro elétrico. Vamos começar as importações e ir amadurecendo com o mercado, clientes, rede e embarcadores, juntando toda a cadeia do transporte e o poder público”, comenta Rodrigo Arita, gerente de Portfólio de Produtos da Scania Operações Comerciais Brasil. “Quando estivermos com os veículos elétricos rodando, vamos passar por um ciclo que é normal na indústria: de demonstrações, aprendizagem, avaliação das demandas dos clientes, análise do que mais poderemos complementar a linha dos produtos e a de acompanhar o desenvolvimento da infraestrutura no país. É uma jornada que não depende apenas da Scania.” 

Por falar na máquina elétrica Scania, a EMC1-4 (Electrical Machine Central), se posiciona entre as longarinas do chassi do caminhão e está ligada a um câmbio com quatro marchas, com relações de 18.60, 10.26, 5.02 e 2.77, proporcionando um conjunto robusto com peso total de 350kg. O motor Scania tem construção e design simples para facilitar a manutenção. Portanto, seus custos de manutenção são similares aos motores de combustão interna.

Há outra vantagem: quase nenhum ruído em ordem de marcha, o que aumenta de forma impressionante a suavidade na operação. Grande aliada neste quesito, a caixa de transmissão traz maior economia de energia e também melhor performance quando será necessário “vencer” algum ponto da topografia na rota.

Baterias: capacidade total de 416kWh

O Scania 30 G poderá ser equipado com dois pacotes de baterias de 208kWh cada, totalizando 416kWh, dos quais 312kWh são utilizáveis, ou seja, para garantir uma margem de segurança e aumentar a vida útil, assegurando uma autonomia de aproximadamente 250 Km.

As baterias deste produto serão de NMC (lítio-níquel-manganês-cobalto). “As baterias de NMC dispõem de uma maior densidade energética, o que significa menos peso total do veículo e, consequentemente, mais capacidade para transportar carga”, diz Arita. Um grande diferencial está no fato de que as baterias serão modulares, facilitando a distribuição de carga pelo caminhão. 

O 30 G tem um carregador CCS2, que suporta até 375kW e 500 A, e capacidade de estar com carga total em aproximadamente 50 minutos. “Isso possibilita que os veículos sejam carregados durante intervalos, por exemplo, como o horário de almoço do motorista, aumentando a produtividade”, conclui Rodrigo Arita.

Sobre a Scania

A Scania é líder mundial no fornecimento de soluções de transporte. Juntamente com os nossos parceiros e clientes, estamos liderando a mudança para um sistema de transporte mais sustentável. Em 2023, entregamos 91.652 caminhões, 5.075 ônibus, bem como 13.871 motores industriais, marítimos e para geração de energia aos nossos clientes. As vendas líquidas totalizaram mais de 204 bilhões de coroas suecas, dos quais cerca de 20% foram relacionados a serviços. Fundada em 1891, a Scania opera hoje em mais de 100 países e emprega cerca de 58.000 pessoas. No Brasil, a fabricante está desde 1957. A pesquisa e o desenvolvimento são realizados globalmente em nossa sede principal em Södertälje, na Suécia. A produção ocorre na Europa e na América Latina, com centros regionais de produtos na África, Ásia e Eurásia. A Scania faz parte do Grupo TRATON.
 

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Com vagas abertas para silvicultura, Suzano realiza evento para entrevistar candidatos(as) em Campo Grande (MS)

As pessoas interessadas poderão participar do processo seletivo completo durante o evento ”Você na Suzano”, que ocorrerá das 8h às 14 horas deste sábado (19/10), na sede do Projeto Social Thiesen, em Campo Grande

Com vagas abertas na área de silvicultura para atender suas operações florestais em Ribas do Rio Pardo (MS), a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, realizará nova edição do “Você na Suzano”, destinada a pessoas interessadas em ingressar na empresa, em Campo Grande (MS). Durante a ação, colaboradores(as) da companhia estarão à disposição para receber currículos, realizar entrevistas com candidatos(as) e fornecer informações sobre o processo seletivo e a empresa. O evento ocorrerá neste sábado (19/10), das 8h às 14h, na sede do Projeto Social Thiesen, localizado na avenida Engenheiro Lutero Lopes, número 565, bairro Aero Rancho, na Capital.

Para participar do processo seletivo, é preciso ter mais de 18 anos, possuir o Ensino Fundamental incompleto e comparecer ao evento na data e horário marcados portando documento de identificação com foto (RG e/ou CNH) e um currículo atualizado. Pessoas interessadas também podem se cadastrar pela internet por meio da página: https://suzano.gupy.io/jobs/7703880?jobBoardSource=gupy_public_page.

Além de salário conforme o mercado, as(as) selecionados(as) contarão com benefícios como planos de saúde e odontológico, cartão alimentação, auxílio creche para colaboradoras com filhos, auxílio para famílias com filhos PcDs, auxílio farmácia, participação nos lucros e muitos outros.

“Ações como o ‘Você na Suzano’ fazem parte do compromisso da companhia em contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das regiões onde mantém operações e promover a valorização da mão de obra local. A Suzano segue um direcionador que diz que ‘só é bom para nós, se for bom para o mundo’ e, ao levar esse evento ao bairro Aero Rancho, e permitir esse contato direto das pessoas interessadas com o nosso time de colaboradores, estamos promovendo a valorização da mão de obra local, uma vez que aproximamos as oportunidades disponíveis da comunidade, apostando principalmente na diversidade e inclusão”, destaca Rodrigo Zagonel, diretor de Operações Florestais da Suzano em Mato Grosso do Sul.

Plataforma de Oportunidades

As oportunidades da empresa em Mato Grosso do Sul, assim como para todas as unidades da empresa no país, podem ser acessas na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). Na página, as pessoas interessadas também poderão conferir os benefícios ofertados pela empresa, além de poder se cadastrar no Banco de Talentos da Suzano. A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Com concessão da Rota da Celulose próxima, equipe de MS faz visita técnica a SP

Com concessão da Rota da Celulose próxima, equipe de MS faz visita técnica a SPServidores da AGEMS terão mais 870 km para regular e fiscalizar após empresa privada assumir rodovias

Nesta semana, servidores da AGEMS (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) estão em São Paulo (SP) para trocar experiências com a equipe da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte daquele estado. A visita técnica faz parte da preparação para a futura concessão da Rota da Celulose.

A nova concessão vai colocar nas mãos da administração privada as rodovias MS-040, MS-338 e MS-395, além de trechos das federais BR-262 e BR-267, em Mato Grosso do Sul. A AGEMS fará a regulação e fiscalização dos serviços prestados. A licitação já foi lançada e a concorrência entre empresas está prevista para dezembro deste ano, segundo o governo estadual.

A AGEMS já atua em dois contratos de concessões que somam mais de 600 quilômetros em estradas – a MS-306 e o Sistema Rodoviário MS-112/BR-158/BR-436. A Rota da Celulose vai acrescentar mais 870 quilômetros ao monitoramento.

Visita à CCR AutoBAn – A diretora de Transportes, Rodovias, Ferrovias, Portos e Aeroportos, Caroline Tomanquevez, e os engenheiros das Câmaras Técnicas e de Regulação Econômica de Rodovias, Vinicius Echeverria e Valdivino Cândido Teixeira Junior, viram de perto como funcionam a regulação e fiscalização das concessões rodoviárias paulistas.

A comitiva conheceu na segunda-feira (14) as instalações e os sistemas da concessionária CCR AutoBAn, que administra o circuito formado pela Rodovia Anhanguera e Rodovia dos Bandeirantes. O trabalho no trecho já rendeu premiações à empresa.

Servidores de MS e equipe de resgate que atua em rodovias de SP (Foto: Divulgação/Governo de MS)

“É uma oportunidade única de absorvermos boas práticas e estratégias vencedoras, que certamente ajudarão a fortalecer ainda mais nossa regulação, sempre buscando o melhor para Mato Grosso do Sul e para os usuários das nossas rodovias”, disse a diretora Caroline.

O segundo dia de visita aconteceu na quinta-feira (15) e incluiu apresentações sobre os sistemas de fiscalização eletrônica e de controle de informações, além de debates sobre metodologias contratuais e reajustes tarifários.

Informações: Campo Grande News.

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Papel e celulose, agro e mineração estão mais expostos à mudança climática, aponta XP

Analista avalia que o tema ganhou mais relevância esse ano com as enchentes no Sul e as queimadas recentes em vários pontos do país

Relatório da XP mapeou os riscos climáticos em vários setores da economia no país. O objetivo é atender uma crescente preocupação de investidores, principalmente depois das enchentes no Rio Grande do Sul, em maio, e agora com as queimadas, que aumentaram em diversos pontos do país.

Segundo Marcella Ungaretti, analista ESG da XP, o cenário em relação ao clima e os impactos que esses eventos climáticos extremos possuem afetam diferentes setores da bolsa.

“A gente percebe esses eventos acontecendo tanto no Brasil como ao redor do mundo. E o olhar dos investidores acabou ficando mais forte para isso”, destaca.

10 cidades mais atingidas

No Brasil, conforme o levantamento da XP, identifica-se aumento de temperatura consideravelmente mais alta do que nos anos anteriores. Pelo relatório, as cidades brasileiras que tiveram mais eventos climáticos ano passado foram, pela ordem: Manaus (AM), São Paulo (SP), Petrópolis (RJ), Brusque (SC), Barra Mansa (RJ), Salvador (BA), Curitiba (PR), Itaquaquecetuba (SP), Ubatuba (SP) e Xanxerê (SC).

“Essa combinação de maiores emissões de gás de efeito estufa e maiores temperaturas tem levado a um aumento da frequência desses eventos climáticos extremos”, destaca.

Riscos físicos e de transição

O mapeamento dos setores da bolsa mais atingidos com mudanças climáticas foi dividido em dois, explica a analista. O primeiro com os setores com riscos físicos, que são aqueles que podem impactar os ativos da empresa e as suas operações.

“O segundo com os setores de riscos de transição, que são aqueles que podem acontecer pensando principalmente em mudança de preferência do consumidor, preocupação em relação aos stakeholders e eventuais custos adicionais de adaptação”, explica Marcella Urgaretti.

“Pensando em alguns riscos físicos, tem três setores expostos: papel e celulose, agro, alimentos e bebidas, e mineração e siderurgia”, disse ela.

“Nos riscos de transição, os mais impactados são óleo e gás, novamente mineração e siderurgia, e transportes”, complementou.

Segundo ela, as empresas em geral no Brasil ainda estão em estágios iniciais de adaptação às mudanças climáticas, o que as deixam potencialmente despreparadas para enfrentar os riscos climáticos.

Informações: InfoMoney.

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Exclusivo – Comportamento do mercado mundial de pellets de madeira

*Artigo de Marcio Funchal

Na Figura a seguir, tem-se uma fotografia do comportamento do mercado mundial de pellet de madeira. Os dados mostram o comércio internacional representa o maior destino para a produção mundial.

A produção mundial vem crescendo forte e modo sustentado. No acumulado do período considerado, tem-se um aumento médio da produção de quase 9% ao ano. Já os preços registram um crescimento médio mais tímido, na casa dos 2% a.a. (em termos nominais, em Dólar).


*Marcio Funchal é administrador de empresas, Mestre em administração estratégica e Especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico. Coordena equipes multidisciplinares há mais de 27 anos nos mais diversos negócios. Nos últimos 21 anos tem se concentrado à atividade agroflorestal, industrial e de gestão de negócios. Possui grande vivência em praticamente todas as regiões do país, atuando como consultor de estratégia, gestão e mercado. Implementou e auditou as operações de silvicultura e colheita de 3 das maiores TIMOs em operação no Brasil. Participou de diversos projetos empresariais para apoio de tomada de decisões e investimentos em negócios no Brasil e alguns países da América Latina, América Central e África. Já atuou como Consultor do BID, IFC e do Banco Mundial.

Contato: marcio@marciofunchal.com.br

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Brasil tem 913 focos de incêndio, sendo 66,6% na Amazônia

Dados são de 3ª feira (15/10); Pará é o Estado com mais focos de incêndio: 311 ocorrências do tipo

O Brasil registrava 913 focos de incêndio na 3ª feira (15/10). Os dados são do sistema  BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), divulgados nesta 4ª feira (16.out). A Amazônia concentra a maior parcela dos focos de incêndio, com 608 –ou 66,6%. Pará é o Estado com o maior número de queimadas, com 311 focos registrados em 24h. É seguido por Maranhão (135) e Acre (134).

Dos 6 biomas brasileiros, 4 registraram a incidência de fogo. O Cerrado teve o 2º maior número, com 257 focos –28,2% do total.

O Brasil encerrou o mês de agosto de 2024 com o pior número de queimadas em 14 anos. Foram 68.635 ocorrências –o 5º maior da série histórica, iniciada em 1998. Foi uma alta de 144% em relação ao mesmo período de 2023.

Setembro teve 83.157 focos de incêndio –o pior mês do ano em número de queimadas até o momento. O mês passado foi o setembro com maior número de queimadas desde 2010, quando foram contabilizados 109.030 focos de incêndio.

Em relação ao último ano, que registrou 46.498 pontos de fogo em setembro, o aumento foi de 78,74%. Tradicionalmente, este é o mês em que costuma ser registrado o pico de queimadas no Brasil, que segue até outubro.

O país acumula, em outubro, 17.997 focos de incêndio. Em 2024, já são 228.205 ocorrências do tipo.

O país vive, além da alta dos focos de incêndio, uma seca histórica, com a pior estiagem em 75 anos, segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes da Conservação e Biodiversidade). Entenda as causas: A seca e a estiagem que afetam grande parte dos municípios são comuns no inverno brasileiro. A temporada teve início em junho e segue até o final de setembro. No entanto, a intensidade em que ocorrem na estação, este ano, é atípica. São 2 os fatores que mais impactam no cenário:

  • fortes ondas de calor – foram 6 desde o início da temporada, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Por outro lado, as ondas de frio foram somente 4;
  • antecipação da seca – em algumas regiões do Brasil, o período de seca começou antes do inverno. Na amazônica, por exemplo, a estiagem se intensificou quase 1 mês antes do previsto, já no início de junho.

Na região da Amazônia, além dos focos de incêndio, a seca toma formas preocupantes. Os municípios amazônicos enfrentam cerca de 1 ano de estiagem. É a seca mais longa já registrada. São 3 as principais causas:

  • intensidade do El Niño – o regime de chuvas foi impactado pelo fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico. Ele teve o pico no início deste ano e influenciou o começo da seca;
  • aquecimento anormal das águas do Atlântico Tropical Norte – a temperatura na região marítima, que fica acima da América do Sul, chegou a aumentar de 1,2 °C a 1,4 °C em 2023 e 2024;
  • temperaturas globais recordes – em julho, o mundo bateu o recorde de maior temperatura já registrada na história. O cenário cria condições para ondas de calor mais fortes.

Informações: Poder 360.

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Crédito de carbono: o que é e como funciona esse mercado

Os chamados créditos de carbono são um mecanismo criado como uma das estratégias para reduzir o processo das mudanças climáticas, especialmente o aquecimento global. Estabelecido o consenso de que o planeta está em processo de aquecimento causado pelas emissões de gases poluentes, como dióxido de carbono e metano, foi definido que a sociedade – países, empresas e pessoas – se comprometam com a redução, ou até mesmo a eliminação, das emissões desses gases.

Para isso, acordos feitos ao longo de cúpulas do clima e outros encontros multilaterais, o principal deles a COP de 2015 em Paris, em que se estabeleceu que o aquecimento global não pode passar de 1,5ºC em relação à temperatura média do período pré-industrial, a solução foi criar metas escalonadas de redução de emissões.

Neste período de transição para uma economia de baixo carbono, uma das alternativas é o mercado de carbono, em que empresas e países que conseguem superar suas metas de redução de emissões possam vender essa quantidade de gases não emitidos em forma de crédito para outras empresas que ainda não alcançam suas metas de redução.

Para isso, precisa criar metas, e metas intermediarias. E é necessário estimular que as empresas emitam menos ou que arrumem formas de capturar as emissões da atmosfera. Para isso que foi imaginado e elaborado o mercado de carbono, para justamente regular esse controle de emissões. Assim, se consegue limitar a quantidade de emissões globais no planeta.

No mercado informal, algumas empresas, ainda que não obrigadas, já buscam essas compensações. No mercado regulado, em locais como União Europeia, Japão, Austrália, Coreia do Sul, é estabelecida uma meta de emissões – com uma curva decrescente – para cada empresa ou país poluente. Caso elas não atinjam suas metas, podem comprar crédito com aquelas que reduziram suas emissões além do estabelecido.

Se convencionou que 1 tonelada de carbono equivalente (gases que contribuem para o aquecimento global como dióxido de carbono e metano) vale um 1 crédito de carbono.

Entre as iniciativas que podem reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa estão a redução do desmatamento, utilização maior de fontes de energia menos poluentes e redução no uso de combustíveis fósseis.

Esses créditos são certificados por instituições especializadas e com metodologia científica reconhecida para calcular e validar as emissões e os créditos de carbono.

No Brasil, o mercado de créditos de carbono continua travado, aguardando a aprovação final de um Projeto de Lei que, em breve, completará dez anos de tramitação no Congresso. O Projeto de Lei 2.148/15, conhecido como PL do Carbono, foi aprovado pelos deputados em dezembro. Agora aguarda votação no Senado e depois terá que passar novamente na Câmara. O texto cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE).

Informações: Isto É.

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Ponsse realiza demonstração do PONSSE Mammoth em florestas brasileiras

À toda prova, o maior forwarder da marca vai operar por algumas semanas nas grandes empresas florestais do país, testando diferentes cenários de operação

A Ponsse Brasil iniciou nesta última terça-feira (15), um evento dinâmico para promover a
experimentação do seu maior forwarder e apresentar os resultados positivos que o
equipamento tem demonstrado no Brasil e no mundo, desde seu lançamento em 2022. O Road Show do PONSSE Mammoth vai disponibilizar dois desses gigantes para operarem nas principais empresas florestais do país.

Com o intuito de atender às solicitações dos clientes para conhecer a fundo o
PONSSE Mammoth, o evento proporcionará a oportunidade única de testar e validar
a performance do forwarder de 25 toneladas em operações típicas de baldeio de
cada empresa. “Dessa forma, será possível fornecer uma análise personalizada do
desempenho, identificar benefícios específicos para cada operação, e permitir que
as empresas tomem decisões de compra mais embasadas”, destacou o Gerente de
Vendas da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni. Além disso, essa experiência prática
visa aumentar a confiança no investimento e vai possibilitar ajustes personalizados
para otimização, garantindo que o PONSSE Mammoth atenda às expectativas e
necessidades de cada cliente.

Durante o período de teste de algumas semanas, a empresa terá todo o suporte das
equipes Ponsse, desde treinamentos técnicos até suporte aos serviços de
manutenções, além de uma gestão de dados completa. Ao final deste período, será
realizado um dia de campo em cada cliente para compartilhar os resultados obtidos,
oferecendo uma análise detalhada e insights valiosos sobre o desempenho do
PONSSE Mammoth.

A primeira empresa que testou o forwarder de 25 toneladas foi a Veracel, nas suas operações, em Eunápolis no Sul da Bahia. Ao todo foram selecionadas seis empresas para validar o forwarder, de diferentes estados do país. “Ao passarmos por diferentes realidades, cada uma com demandas específicas de baldeio e de terreno, vamos colocar o PONSSE Mammoth à prova e demonstrar os excelentes resultados possíveis de se conquistar quando o assunto é eficiência energética, isto é, alta produtividade e baixo consumo de combustível”, disse o Gerente de Vendas da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni.

“Essa dinâmica vai permitir que nossos clientes e potenciais clientes tenham uma
visão mais concreta dos resultados e potenciais ganhos com o nosso maior
forwarder. Acreditamos muito que essa solução Ponsse seja ideal para atender o
mercado brasileiro, com operações intensas, de 24 horas, sete dias por semana,
grandes volumes de colheita, longas distâncias de baldeio, alta eficiência
energética, além dos quesitos de sustentabilidade e tecnologia relacionadas”,
destaca a Gerente de Marketing e Comunicação da América do Sul da Ponsse,
Éllen Bianchi.

Sobre o PONSSE Mammoth

Criado especialmente para altas demandas de baldeio de madeira, o forwarder
PONSSE Mammoth é capaz de transportar 25 toneladas em uma única viagem. A
eficiência energética é o grande destaque deste novo modelo de forwarder. Com
transmissão CVT (Continuously Variable Transmission) original de fábrica, ele
automatiza as trocas de marchas atuando sempre no melhor cenário de consumo
de combustível. Esse diferencial proporciona deslocamentos de até 20 km/h,
trazendo com isso ganhos em produtividade especialmente para baldeios em longas
distâncias.

A super dimensão do equipamento é o que impressiona num primeiro momento. A
caixa de carga, mais comprida e larga que os modelos anteriores, resulta em uma
área de seção transversal de até 8 m² conferindo maior capacidade volumétrica.
Para suportar toda essa carga, as estruturas dos chassis e bogies foram reforçadas,
um motor mais potente foi adicionado e o sistema hidráulico com duas bombas foi
desenvolvido para entregar movimentos mais ágeis e precisos.

Adicionalmente, esse é o primeiro forwarder da marca em que a caixa de carga foi
desenvolvida com um leve declínio para o sentido da máquina base, possibilitando
melhor acomodação da carga, especialmente para madeiras cônicas.

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Setor florestal mobilizado no monitoramento e combate aos incêndios rurais

Uma parceria entre a Florestar São Paulo (Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas) e a Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo), vem contribuindo intensamente no monitoramento de focos de incêndios rurais dentro do território paulista. Nesta ação estão envolvidas algumas empresas associadas à Florestar, como: Bracell, Dexco, Suzano e Sylvamo.  

As empresas de base florestal monitoram 1,5 milhão de hectares de plantios comerciais e de vegetação nativa dentro destas propriedades, utilizando 63 torres de vigilância que, adicionalmente, cobrem mais 700 mil hectares de Unidades de Conservação no estado de São Paulo. Ao todo, são mais de 2,2 milhões de hectares, entre áreas produtivas e de preservação, que o setor monitora. “Temos um grupo de comunicação direta com a Fundação Florestal, que é vinculada à Semil, em que qualquer ocorrência identificada por estas empresas, é comunicada imediatamente aos órgãos competentes”, explica Fernanda Abilio, diretora-executiva da Florestar São Paulo.

Desde 11 de setembro, quando a colaboração foi acordada e estabelecido o grupo de comunicação, foram identificadas 13 ocorrências de incêndios pelas câmeras de monitoramento das torres de vigilância. Elas aconteceram nas regiões de Itapetininga, Piratininga, Bauru, Luiz Antônio, Campo Largo e Casa Branca e foram devidamente comunicadas em tempo real às equipes da Fundação Florestal para que o governo de São Paulo pudesse providenciar atendimento o mais rápido possível.

Nos últimos dias, a associada Bracell atuou em um incêndio de grandes proporções que atingiu áreas rurais e de preservação na região de Botucatu. Duas fazendas experimentais da Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” (Unesp), Lageado e Edgárdia, foram seriamente afetadas, causando grandes prejuízos ecológicos e acadêmicos. Para esta missão, a associada Bracell disponibilizou duas equipes de brigadistas, um caminhão-pipa, veículos e equipamentos de combate.

“Temos como missão proteger nossas florestas, o meio ambiente e as comunidades onde atuamos. No combate às chamas, o tempo é algo essencial e neste período crítico, reforço que fazemos parte desse ecossistema e que todos possuem a missão de protegê-lo”, afirma Alex Mário Oliveira Almeida, gerente de Prevenção e Combate a Incêndios da Bracell.

A diretora-presidente da Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (Fepaf), vinculada à Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, Renata Cristina Batista Fonseca lamentou o ocorrido. “Foi um dia muito triste, quando tive a infelicidade de presenciar um dos maiores incêndios aqui dessa região. A Fazenda Edgardia é um santuário da vida silvestre, com muitos trabalhos de pesquisas. A ação das equipes da Bracell e dos demais envolvidos, Defesa Civil, Bombeiros, Prefeitura, Sabesp, brigadistas e servidores voluntários da Unesp foi fundamental.”

“Vivemos um momento muito crítico em nossa sociedade, com a mudança do clima. Então, é muito importante que cada um faça sua parte para evitar incêndios e tragédias como esta. Um incêndio que começa pequeno, pode se tornar gigante. Qualquer faísca é suficiente para causar um estrago enorme”, alerta ela.

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