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Pesquisadores do campus de Alegre lançam livro sobre silvicultura de precisão

Os professores Samuel Silva, do curso de Engenharia Rural, e Willian Moraes, do curso de Agronomia, ambos do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE), localizado no campus de Alegre, em parceria com outros autores, publicaram o livro Silvicultura de Precisão. A obra contempla todas as etapas da produção silvicultural, apontando as técnicas e tecnologias para uso imediato e traçando o horizonte do que ainda está por vir no processo constante de digitalização do campo.

Segundo os autores, a publicação é a primeira no Brasil e no mundo a abordar aspectos tecnológicos voltados para o setor, com impacto no ensino da silvicultura, mas principalmente nas ações diretas de monitoramento, tomada de decisão e manejo dos povoamentos florestais.

“O livro possui temas atuais relevantes no dia a dia do silvicultor moderno, como a automação, robótica, inteligência artificial, fitossanidade, matologia, climatologia, estoque de carbono, tecnologia de aplicação, entre outros”, destacam.

O livro é dividido em 18 capítulos e apresenta um projeto gráfico que traz imagens e ilustrações, com objetivo de proporcionar aos leitores uma experiência mais completa e imersiva. Publicado pela editora da Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Extensão (Funep), o material não tem fins lucrativos. O recurso financeiro arrecadado com as vendas será direcionado para uma conta da Funep, e posteriormente destinado a organizações não governamentais (ONGs) com atuação voltada às questões socioambientais.

O livro pode ser adquirido no site da editora Funep pelo valor de R$ 120,00 ou consultado na Biblioteca Setorial Sul, no campus de Alegre, onde há exemplares disponíveis. 

Informações: UFES / Fonte imagens: LinkedIn Marcus Vinicius Masson.

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Eldorado Brasil inaugura Centro de Treinamento Itinerante Florestal

Novo espaço é um marco para o desenvolvimento de profissionais do setor de base florestal brasileiro

A Eldorado Brasil Celulose, uma das principais empresas do setor de celulose no país, acaba de inaugurar seu Centro de Treinamento Itinerante Florestal (CTIF) que oferece mais de 50 cursos técnicos e obrigatórios para os colaboradores da área, em reforço de seu compromisso com a valorização das pessoas.

Com a oferta de treinamentos especializados em operação e manutenção florestal e métodos inovadores de ensino, a estrutura atende a toda a diretoria Florestal de forma integrada e prioriza o desenvolvimento de competências técnicas, incentivando a qualificação e o aperfeiçoamento contínuo dos profissionais. Dessa forma, a empresa também contribui para promover a competitividade nas operações florestais, sempre com elevados padrões de segurança e qualidade.

“No Centro de Treinamento Itinerante Florestal da Eldorado Brasil, nossa missão é capacitar nossas equipes com tecnologia de ponta, seja para operação de máquinas, tratores, mecânica ou direção. Com o apoio de nossos parceiros, oferecemos programas de excelência como parte de nossa iniciativa interna de desenvolvimento de carreira, onde cada colaborador pode seguir seu próprio caminho”, destaca Germano Vieira, diretor Florestal da Eldorado Brasil.

Estrutura completa

O CTIF conta com uma ampla lista de recursos para oferecer uma formação adequada para os colaboradores, atrelado à aplicação prática de suas atividades no ramo florestal. Além das sete salas de aula, o local conta com laboratórios tecnológicos e simuladores de última geração. Tudo com a flexibilidade que uma estrutura itinerante possibilita, permitindo seu deslocamento de uma região para outra para atender demandas específicas para o desenvolvimento dos times de campo.

A partir de um calendário com mais de 50 opções de cursos, os colaboradores têm a oportunidade de receber especializações nas áreas de silvicultura, colheita, logística, treinamentos normativos e manutenção mecânica. Além das atividades regulares, os diferentes setores têm a possibilidade de solicitar, de forma on-line, treinamentos adicionais, realizados de forma presencial.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil opera uma fábrica em Três Lagoas (MS) com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano, tornando-se uma das referências mundiais do setor. Além disso, investe em energia limpa, com geração de 50 megawatts/hora na usina termelétrica Onça Pintada, tornando-se autossuficiente. Com mais de 293 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul e áreas destinadas à conservação, a Eldorado Brasil é reconhecida por sua responsabilidade ambiental. Contando com mais de 5 mil colaboradores no Brasil e escritórios internacionais, a empresa é um empregador de destaque na região.

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Suzano conclui plantio de 45 mil mudas nativas no Córrego Retirinho em Ribas do Rio Pardo (MS)

Suzano conclui plantio de 45 mil mudas nativas no Córrego Retirinho em Ribas do Rio Pardo (MS)

Reforçando seu compromisso de conservar os biomas brasileiros, a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo do eucalipto, concluiu o plantio de 45 mil mudas de árvores nativas na nascente do Córrego Retirinho em Ribas do Rio Pardo (MS). A iniciativa visa restaurar a Área de Preservação Permanente (APP) do córrego, protegendo sua nascente e seu curso, bem como criar conexão com outras áreas nativas próximas, formando um corredor ecológico que possibilita a manutenção da biodiversidade e a livre circulação dos animais.

“A Suzano tem o propósito de renovar a vida a partir da árvore e entendemos que a criação ou ampliação de corredores ecológicos é fundamental para a conservação da biodiversidade em um dos principais biomas do Brasil, o Cerrado. Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’ e, com os corredores ecológicos, estamos contribuindo para a conservação do Cerrado, proporcionando a proteção da nossa fauna, do nosso clima, das nossas bacias hidrográficas e atuando para desacelerar as mudanças climáticas”, destaca Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano.

A nascente do Córrego Retirinho encontra-se ao sul da área onde está sendo construída a nova fábrica da empresa em Ribas do Rio Pardo, margeando toda a face sul da unidade e percorrendo cerca de 7,4 Km da nascente até a foz no Rio Pardo. O plantio adotou um modelo de recomposição da vegetação, no qual as espécies pioneiras e não pioneiras são alternadas com espaçamento menor entre plantas. Na linha mais externa do plantio, foram plantadas espécies de crescimento rápido para proteger as demais linhas de plantio, promovendo um sombreamento mais regular da área.

“Como próxima etapa do projeto está prevista a manutenção do plantio durante os próximos três anos, com ações que vão desde a roçada do terreno, aplicação de adubos, irrigação com hidrogel, até o replantio de mudas em caso de perdas e controle de pragas. Entre as espécies selecionadas para esta ação estão o Pequi, Jatobá-do-Cerrado, Angico Vermelho, Farinha Seca, Ipê Rosa, Sangra D’Agua, Jequitibá, Ingá, Cedro, todas as árvores de espécies nativas do bioma Cerrado”, explica Filip Tonon Rocha, gerente de Meio Ambiente da Suzano em Ribas do Rio Pardo.

Ainda de acordo com o gerente, a iniciativa no Córrego Retirinho está alinhada às boas práticas ambientais da Suzano de buscar conectar fragmentos de vegetação e favorecer a circulação dos animais silvestres no território, promovendo assim a conservação das espécies nativas ao longo do tempo.

Corredores ecológicos

Pensando na importância dessas boas práticas, a Suzano assumiu também o Compromisso de Conservar a Biodiversidade que visa conectar 500 mil hectares de fragmentos de Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030, por meio de corredores ecológicos, criação e fortalecimento de Unidades de Conservação, implantação de modelos produtivos sustentáveis e conservação de espécies prioritárias de palmeiras e primatas. Para isso, as ações vêm sendo desenvolvidas em outros estados brasileiros onde a companhia mantém operações, o que ajudará a reduzir ameaças sobre a integridade de biomas e aumentar o capital natural nas regiões contempladas pelas ações.

O lançamento do Corredor Ecológico do Bioma Cerrado foi realizado em março de 2023 com o plantio de 500 mudas nativas em Três Lagoas. O evento contou com o apoio do programa de voluntariado da Suzano e reuniu colaboradores, colaboradoras e seus familiares para realizar o plantio. As ações de restauração ecológica interligando áreas de conservação prioritárias vem sendo desenvolvidas em seis municípios de Mato Grosso do Sul (Água Clara, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas), para compor um corredor que, em extensão, supera a distância de Três Lagoas a Campo Grande (345 km).

Segundo maior bioma da América Latina, abrigando cerca de 5% de toda a biodiversidade do planeta, o Cerrado é chamado de floresta invertida, pois as plantas nativas, como gramíneas, arbustos e arvoretas, possuem raízes profundas, que exercem papel fundamental na distribuição das águas que abastecem a maior parte do Brasil. É nele que nascem rios que integram oito das doze principais bacias hidrográficas brasileiras, recebendo por isso o apelido de “berço das águas”.

Conservação da biodiversidade

Desde que chegou em Mato Grosso do Sul, a Suzano mantém o programa de monitoramento da fauna e da flora, que inclui uma política de desmatamento zero e ações de recuperação de áreas degradadas. Atualmente, a empresa possui 143 mil hectares destinados exclusivamente à conservação ambiental.

Nas áreas florestais da Suzano, já foram catalogadas mais de 1,3 mil espécies de fauna e da flora. São mais de 700 espécies de animais silvestres identificadas, sendo 20 delas ameaçadas de extinção, conforme os critérios da IUCN, sigla para União Internacional para Conservação da Natureza, e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Bracell abre 40 vagas para estágios de ensino superior

O Programa Estágio Superior é realizado em parceria com a Cia. de Talentos e as inscrições podem ser feitas até o dia 4 de abril

São Paulo, 4 de março de 2024 – A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, acaba de abrir as inscrições para o seu Programa Estágio Superior 2024 em parceria com a Cia. de Talentos. Ao todo, serão disponibilizadas 40 posições para as localidades de atuação da companhia em São Paulo (SP), Lençóis Paulista (SP), Santos (SP), Água Clara (MS) e Campo Grande (MS). Os talentos interessados podem se candidatar até o dia 4 de abril no site: https://bit.ly/estagio-superior-bracell.

“O nosso Programa de Estágio Superior é a porta de entrada para o mercado de trabalho, além de ser perfeito para quem quer iniciar a trajetória profissional em uma empresa como a Bracell, que investe em formação e desenvolvimento de talentos. Temos diversos profissionais que iniciaram conosco como estagiários e foram efetivados por terem um ótimo desempenho ao longo de todo o programa. Nós não estabelecemos um limite máximo de idade para participar, uma vez que valorizamos as habilidades comportamentais, técnicas e a força de vontade do estudante em aprender e se desenvolver junto com a empresa”, ressalta Marcela Fagundes Pereira, Gerente de Recrutamento e Seleção da Bracell.  

A carga horária será de 30 horas semanais, com modelo de trabalho presencial. Além disso, é necessário que o estudante esteja cursando o ensino superior com conclusão prevista entre junho de 2025 a junho 2026. O domínio do idioma inglês é um diferencial para participar do processo seletivo.

Os interessados devem estar cursando as seguintes áreas: Administração, Agronomia, Ambiental, Arquitetura, Biologia, Ciências Sociais, Comunicação, Contabilidade, Direito, Direito E Outras Correlatadas, Economia, Engenharia Agrícola, Engenharia Civil, Engenharia De Processo Madeireiro, Engenharia de Produção, Engenharia De Segurança Do Trabalho, Engenharia Elétrica, Engenharia Física, Engenharia Florestal, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Geografia, Gestão Integrada, Logística, Marketing, Meio Ambiente, Pedagogia, Psicologia, Publicidade E Propaganda, Recursos Humanos, Relações Internacionais, Relações Públicas, Sanitária, Serviço Social e Tecnologia da Informação.

“Ter sido estagiária na Bracell foi muito importante para o meu crescimento profissional e pessoal. Aprendi novas coisas, tive a oportunidade de trabalhar com muitos profissionais que me desenvolveram, me ensinaram e, além da parte técnica, evolui bastante como pessoa com trocas de experiências e novos desafios. E foi com esse estágio que eu descobri que era a área de Recursos Humanos que gostaria de seguir e abriu diversas portas. Fui efetivada e estou muito feliz neste caminho”, afirma Ana Laura Ereno Gonçalves, atual assistente administrativo do RH da Bracell em SP.

Entre os benefícios para os novos talentos estão: bolsa-auxílio, plano de saúde, seguro de vida, Gympass, refeitório no local ou vale-alimentação (de acordo com a unidade de trabalho) e transporte fretado ou auxílio-transporte. “Os selecionados passarão por uma imersão nos negócios da Bracell para conhecerem todos os nossos processos de produção de celulose, além de desenvolverem de habilidades técnicas e fortalecimento da segurança de valor. Também é importante mencionar que participarão de um bate-papo de carreira a cada seis meses para entenderem se a área de atuação está contribuindo com a evolução do estágio, além de terem a oportunidade de desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais focadas no desenvolvimento pessoal e profissional”, explica Marcela.

O processo seletivo para o Programa de Estágio é 100% online e terá entre suas etapas uma apresentação pessoal, a dinâmica de grupo e entrevista individual com o gestor da área. Os selecionados atuarão nas áreas de: Logística, Manutenção Industrial, Engenharia de Processos e Qualidade, Administrativo, Produção, Suprimentos e Laboratório, entre outras.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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CMPC lidera ranking de sustentabilidade corporativa da S&P Global

Anuário de Sustentabilidade da S&P Global avaliou mais de 9,4 mil empresas e considerou que multinacional chilena tem os melhores indicadores de desempenho econômico, social e ambiental dentre as companhias do segmento florestal

A CMPC é a nova líder do ranking de Sustentabilidade Corporativa da S&P Global Sustainability Yearbook 2024 no segmento florestal. Esse é um dos indicadores mais importantes do mundo que, nesta edição, analisou critérios de desempenho econômico, ambiental e social de mais de 9,4 mil empresas. Na avaliação geral, a multinacional chilena ficou posicionada entre as 1% mais bem colocadas. Na categoria Papel e Produtos Florestais, a CMPC superou as outras 38 companhias do setor, como Suzano, Mondi (Reino Unido), UPM (Finlândia) e Fedrigoni (Itália).

Para o CEO da CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, esse reconhecimento “estabelece um precedente muito importante para a empresa e seus colaboradores, nos motivando a continuar trabalhando em um dos pilares de nossa operação: a sustentabilidade. Vamos manter nossos esforços para que as operações futuras sejam ainda mais sustentáveis e amigáveis, não apenas com o meio ambiente, mas também com as comunidades e no aspecto financeiro. Isso, com o objetivo de ser uma empresa responsável e comprometida em todas as nossas áreas de operação”.

S&P Global Sustainability Yearbook reconhece empresas de todo o mundo e de diferentes setores por suas políticas de sustentabilidade. Assim, existem categorias relacionadas a telecomunicações, alimentos, energia, financeiro, entre muitas outras. Para fazer parte deste importante índice, as empresas são avaliadas com critérios semelhantes. Assim, aquelas que estão entre as 15% melhores classificadas dentro da indústria, e cuja pontuação não tenha uma diferença maior que 30% da obtida pela primeira colocada, passam a fazer parte do Sustainability Yearbook.

O resultado obtido pela empresa é fruto do trabalho que a CMPC vem realizando há anos no quesito sustentabilidade. Um exemplo é que a empresa reaproveita 100% dos resíduos do processo industrial. Esse material é transformado em 13 novos produtos, que vão desde matéria-prima para fabricação de cimento, adubos e fertilizantes até insumos para painéis de madeira.

Além disso, a companhia possui mais de 95% de seus ativos florestais certificados em manejo florestal sustentável e mais de 90% da energia consumida em suas operações é proveniente de fontes renováveis. Em âmbito local, está em fase de conclusão o BioCMPC, maior projeto de sustentabilidade da história do Rio Grande do Sul, que tornará a unidade industrial de Guaíba referência mundial em sustentabilidade. Com investimento de R$ 2,75 bilhões, o projeto conta com 31 ações de controle ambiental e modernização operacional. Entre as principais ações do BioCMPC, destacam-se a instalação do Centro de Controle Ambiental e a desativação da caldeira de força à carvão.

Desde 2019, o grupo chileno CMPC assumiu metas de sustentabilidade ainda mais arrojadas em nível global. Esse compromisso público estabelece que a empresa deve diminuir em 25% o uso de água nos processos industriais e ser uma companhia com zero resíduo em aterros sanitários até 2025. Também são objetivos da CMPC reduzir em 50% das emissões de gases causadores de efeito estufa e acrescentar 100 mil novos hectares de área de conservação até 2030.

Todo esse trabalho também já havia rendido à empresa outros reconhecimentos, como a liderança do prestigiado Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), que colocou a CMPC em primeiro lugar entre as empresas mais sustentáveis do mundo na categoria Papel & Produtos Florestais. O DJSI é um dos indicadores mais reconhecidos na avaliação do desempenho sustentável das empresas cotadas globalmente e permite uma visão panorâmica das diferentes indústrias da economia mundial em termos ambientais, sociais e econômicos.

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Novo recorde: receita com exportação de industrializados de MS soma US$ 461,4 milhões em janeiro

Celulose lidera, e está entre os cinco principais produtos exportados no período

A receita com a exportação de produtos industriais de Mato Grosso do Sul alcançou US$ 461,4 milhões em janeiro, de acordo com o Radar Industrial da Fiems. Os valores indicam aumento de 22% em relação ao mesmo mês de 2023, quando as receitas somaram US$ 378,9 milhões. Em relação ao volume, a elevação ficou em 31%. 

“Esse foi o melhor resultado para o mês de janeiro em toda a série histórica das exportações de produtos industriais de Mato Grosso do Sul”, afirma o economista-chefe do Sistema Fiems, Ezequiel Resende.

Quanto à participação relativa, a indústria foi responsável por 68% de toda a receita de exportação do Estado no primeiro mês de 2024.

Os cinco principais compradores da indústria sul-mato-grossense, em termos de receita, estão: China, Estados Unidos, Holanda, Indonésia e Índia. Esses países respondem por 55% de participação no total de receitas em janeiro de 2024.

Celulose em destaque

Já os cinco principais produtos exportados pela indústria de Mato Grosso do Sul em janeiro, em termos de receita, são: pastas químicas de madeira (celulose); carnes desossadas de bovino congeladas; outros açúcares de cana; bagaços e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja; e farinhas e pellets da extração do óleo de soja. Esses produtos somados proporcionaram 70% das receitas obtidas com exportação pela indústria sul-mato-grossense em janeiro deste ano.

O economista Ezequiel, dá mais detalhes sobre o tema no vídeo abaixo, confira.

Informações: FIEMS.

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Cacau: preços atingem nova marca histórica devido a problemas na oferta

Em Nova York, cotações já se aproximam de US$ 7 mil a tonelada com novo déficit na produção no horizonte

O cenário de restrição de oferta do cacau segue motivando os recordes de preço na bolsa de Nova York. Os lotes da amêndoa para março atingiram o pico de US$ 6.884 por tonelada, alta de 4,91% em relação ao último fechamento. Já os papéis para maio, os mais negociados, subiram 4,81%, a US$ 6.557 por tonelada.

Confira as cotações

O preço da amêndoa reflete as preocupações com um déficit de oferta no mundo neste ciclo. “A recuperação dos preços do cacau continua apoiada por várias preocupações com a oferta, incluindo a incerteza sobre as exportações da Costa do Marfim”, afirmou a Fitch Solutions em nota.

As entregas de cacau na Costa do Marfim, o maior fornecedor global, não mostram sinais de reação. As chegadas do produto aos portos do país na safra 2023/24, que começou em outubro, atingiram 1,16 milhão de toneladas, uma queda de 32% em relação aos 1,7 milhão do ano anterior.

Como o quadro de oferta é ajustado em meio a uma demanda firme, o mundo deve enfrentar o terceiro déficit consecutivo na produção neste ciclo 2023/24. Analistas já comentam a possibilidade de que a demanda supere a oferta também na temporada 2024/25.

Algodão

Os contratos futuros do algodão para maio, os de maior liquidez na bolsa, fecharam em alta de 1,74%, a 96,58 centavos de dólar por libra-peso.

Açúcar

O açúcar também avançou na sessão desta segunda-feira. Os lotes do demerara para maio, os de maior volume de negócios, fecharam em alta de 1,52%, negociados a 22,16 centavos de dólar por libra-peso.

Suco de laranja

Nos negócios do suco de laranja, os papéis para maio subiram 0,81% na sessão de hoje, cotados a US$ 3,7895 por libra-peso.

Café

O café se descolou das demais commodities agrícolas em Nova York e fechou o pregão em baixa. Os lotes do arábica com entrega para maio, os mais líquidos, caíram 0,39%, a US$ 1,7960 a libra-peso.

Informações: Globo Rural.

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Presidente da indústria finlandesa de serrarias: “Haverá uma grande escassez de madeira no mundo”

Matti Kylävainio, presidente da Sahateollisuus ry (Associação Finlandesa de Serrarias), prevê que ainda haverá uma grave escassez de madeira no mundo. Ele justifica sua visão com o fato de que as maiores reservas de coníferas do mundo estão na Rússia. Agora, o país está fechado do mercado mundial, com exceção da China e dos países da Ásia Central.

“Quando a economia global decola, simplesmente não há fontes alternativas de abastecimento. Houve incêndios florestais maciços no Canadá, as florestas na Europa Central foram cortadas por meia década devido a uma epidemia crônica de besouros da casca.”

Na Finlândia, por outro lado, o fornecimento de matérias-primas está garantido para a indústria moderna, o que, segundo Kylävainio, significa uma era de ouro tanto para a indústria de serrarias quanto para os proprietários florestais. A sensação de Kylävainio é que este ano será baixo no segmento de madeira serrada, mas a alta pode começar nos próximos dois anos e os tempos dourados podem vir na virada da década.

Outro caminho futuro é o fim da guerra na Ucrânia e o início da reconstrução. “É concreto, aço e asfalto. Infelizmente, a madeira é um material auxiliar, mas é claro que a reconstrução também leva a um aumento no seu consumo.”

Se a Rússia for aceita de volta à comunidade internacional, a cadeia de produção do país, corroída pelas sanções, deve ser reconstruída do toco à madeira serrada.

Kylävainio falou esta semana em Helsinki na conferência “Wood from Finland” organizada por Sahateollisuus ry. O evento reuniu cerca de 500 participantes de 34 países.

Informações: Global Wood Markets Info / Linkedin Sierra Consultoria.

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Paper Excellence acusa Incra-MS de vazamento e vícios em processo que levou órgão a se opor à compra da Eldorado

Em uma petição enviada ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no Mato Grosso do Sul, a Paper Excellence acusa o órgão de vazamento de documentos restritos, além de outros vícios administrativos no processo que culminou em uma resolução contrária à aquisição, pela multinacional, do controle da Eldorado Celulose.

Na semana passada, a superintendência regional do Incra no MS negou recurso da Paper no processo, confirmando nota técnica do final do ano passado recomendando que o acordo fosse desfeito. No entendimento do órgão, como a transação envolve compra ou arrendamento de terra por empresa controlada por capital estrangeiro, deveria ter havido uma consulta prévia ao Congresso Nacional.

No entanto, a negativa do recurso da Paper Excellence vazou para a imprensa antes que o texto fosse juntado ao processo e a própria empresa ter tomado conhecimento do mesmo.

A Nota Técnica do Incra foi usada pela J&F, controladora da Eldorado, como justificativa para tentar desfazer o negócio selado em 2017. A empresa chegou a enviar uma notifcação à Paper, mas o distrato não foi selado.

Na petição enviada ao Incra no dia 26, a Paper apresenta uma ata notarial com imagens capturadas do sistema do Incra em diferentes dias e horas e que comprovam que o documento só entrou no sistema dias após o seu vazamento para a imprensa.

A Paper já havia denunciado o vazamento, logo após ter sido procurada pela Folha de S. Paulo para comentar a decisão da qual não tinha tido acesso, mas o Incra-MS respondeu que o processo administrativo seguiu os trâmites legais, que a empresa não apresentou provas do vazamento e que estava “deturpando a transparência e, consequentemente, a publicidade que sempre caracterizou as decisões colegiadas da Superintendência Regional”.

Na petição, a Paper pede novamente que o processo seja encaminhado à presidência do Incra, instância hierárquica superior, como prevê o rito nos órgãos públicos, para apreciação do recurso administrativo e apuração sobre o eventual vazamento de documentos.

A empresa também diz na petição que “tomará medidas para responsabilizar civil e criminalmente os responsáveis pelo vazamento”.

A Paper, que detém 49% da empresa de celulose, comprou os 51% restantes da J&F — mas os irmãos Joesley e Wesley Batista desistiram de vender pelo preço acordado, e desde então as partes estão brigando na Justiça.

A J&F não reconheceu uma decisão da câmara de arbitragem que deu ganho de causa à Paper Excellence. E tenta recorrer na Justiça da decisão que confirmou a decisão arbitral. No mês passado, a empresa conseguiu uma liminar no STJ suspendendo o julgamento que iria confirmar ou não a decisão em primeira instância que entendeu que a decisão arbitral era procedente.

Em nota enviada à coluna, o Incra-MS nega as acusações e diz que elas “carecem de fundamento legal”.

A Superintendência Regional do Incra em Mato Grosso do Sul esclarece que as alegações da empresa Paper Excellence veiculadas por alguns veículos de imprensa acerca do assunto em questão carecem de fundamento legal. No sentido de restabelecer a legalidade das ações da autarquia informamos que:

1 – A Ata da reunião do Comitê de Decisão Regional (CDR) realizada em 21/02/2024 foi anexada aos processos administrativos 54000.023718/2024-89 e 54000.023868/2024-92 na mesma data, respectivamente às 14h28 e às 18h47. Após a publicação da resolução do CDR no Diário Oficial da União, o referido documento foi também incluído no processo 54000.020133/2023-26. O acesso aos processos administrativos está disponível por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) para todos os cidadãos interessados, garantindo, assim, a transparência administrativa e o cumprimento integral dos protocolos da instituição;

2 – Reiteramos que todas as decisões do Incra são fundamentadas na legislação vigente no país e contam com respaldo jurídico da Procuradoria Federal Especializada, órgão da Advocacia-Geral da União (AGU) vinculado à autarquia, além de Notas Técnicas elaboradas por servidores de carreira do próprio Incra. Ressaltamos, ainda, que as normativas da autarquia preveem recursos para contestações em procedimentos administrativos.

3 – Desta maneira, não é plausível a tentativa de lançar dúvidas sobre a conduta ética e legal do superintendente do Incra em Mato Grosso do Sul, profissional técnico da área, visto estarem sendo cumpridos os preceitos legais e observada a garantia do contraditório.

Informações: O Globo.

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Israelense ICL adquire empresa paranaense de insumos biológicos

Negócio com a Nitro 1000, de Cascavel, foi fechado por US$ 30 milhões

A israelense ICL, que atua no segmento de insumos para agricultura e pecuária, informou nesta quarta-feira que adquiriu a paranaense Nitro 1000, com sede no município de Cascavel e foco em produtos biológicos. O negócio foi fechado por US$ 30 milhões e fortalece os planos da ICL de construir uma plataforma relevante de biológicos no Brasil, que já é responsável por 20% do faturamento da multinacional (US$ 7,5 bilhões em 2023).

“A estrutura da Nitro 1000, aliada aos nossos recursos de P&D, permitirá o avanço no segmento de biológicos e nos posicionará como a empresa de tecnologia com o portfólio mais amplo do Brasil, permitindo o atendimento às diversas demandas dos produtores”, afirma Ithamar Prada, vice-presidente de Marketing & Inovação da ICL, em nota. O mercado de insumos agrícolas biológicos movimentou mais de R$ 4 bilhões no país no ano passado, segundo a CropLife, entidade que representa companhias do ramo.

Fábrica da Nitro 1000 em Cascavel (foto: Divulgação)

A Nitro 1000 é especializada na fabricação de inoculantes, produtos com micro-organismos que favorecem o crescimento das plantas, e tem capacidade para fabricar 4,5 milhões de litros por ano. Iris Guindani, um de seus fundadores, permanecerá à frente da companhia. Os inoculantes da Nitro 1000, que podem substituir ou otimizar o uso de fertilizantes, serão direcionados sobretudo a lavouras de soja, milho e cana.

Informações: InfoMoney.

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