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Cientistas brasileiros desenvolvem técnica e aceleram o caminho para restauração florestal eficiente

Pesquisadores desenvolvem técnica inovadora que reduz o tempo de crescimento de espécies nativas, impulsionando a restauração da Mata Atlântica e prometendo transformar a silvicultura nacional

Nos últimos anos, a restauração florestal tem se destacado em diversos setores, incluindo o privado, financeiro, acadêmico e governamental. O Brasil, comprometido pelo Acordo de Paris de 2015, visa recuperar 12 milhões de hectares com floresta nativa, um tamanho comparável à Coreia do Norte. Contudo, essas iniciativas enfrentam desafios como os custos elevados do plantio de árvores e a escassez de dados sobre o crescimento das espécies e a extensão das áreas recuperadas.

Um estudo publicado na revista “Perspectives in Ecology and Conservation” propõe avanços significativos para o setor. Revela que a implementação de métodos silviculturais em projetos de restauração em grande escala pode elevar a produtividade e lucratividade. Isso possibilita o fornecimento à indústria madeireira, diminuindo a pressão sobre biomas naturais como a Amazônia.

Avanços liderados por especialistas brasileiros

Sob a liderança do engenheiro florestal Pedro Medrado Krainovic, o estudo desenvolveu um modelo para prever o crescimento de espécies nativas da Mata Atlântica, visando a maturidade para a indústria madeireira. Este método inovador reduziu o tempo de colheita em 25% e aumentou a área basal das árvores em 38%, antecipando em 13 anos a idade ideal para o corte.

Pedro Medrado Krainovic é Engenheiro Florestal com tem ampla experiência em silvicultura, manejo de produtos florestais não madeireiros e cadeias produtivas na Amazônia e Mata Atlântica, com destaque para sua pesquisa inovadora em sistemas agroflorestais e óleos essenciais, e atualmente é pesquisador pós-doutor na Esalq/USP.

Krainovic explica que o estudo identifica padrões de produtividade versus tempo, o que é crucial para manejar espécies para o mercado madeireiro. Isso torna a restauração florestal mais viável e atrativa, alinhando-se aos acordos climáticos globais.

O estudo foi parte do Programa BIOTA-FAPESP, com apoio adicional de quatro outros projetos, incluindo o “NewFor”. A pesquisa também contou com bolsas de estudo para Danilo Roberti de Almeida, Catherine Torres de Almeida e Angélica Faria de Resende, coautores do artigo. Supervisionado por Ricardo Ribeiro Rodrigues do Lerf e Pedro Brancalion do Lastrop e BIOTA Síntese, o trabalho representa um marco importante na restauração florestal brasileira.

Mata Atlântica em foco

Apesar de ser reconhecida em 2022 pela ONU como uma das dez referências globais em restauração, a Mata Atlântica é o bioma mais afetado pela perda de área florestal no Brasil. Originalmente com cerca de 140 milhões de hectares, atualmente, apenas 24% de sua cobertura florestal persiste, sendo somente 12% desta em condições de boa conservação, de acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica.

Os esforços para combater o desmatamento têm sido eficazes, evidenciados pela redução de 42% no desmatamento entre janeiro e maio de 2023, comparado ao mesmo período em 2022. Além disso, a ONU proclamou a Década da Restauração de Ecossistemas até 2030, incentivando a proteção e revitalização dos ecossistemas globais para benefício humano e da natureza.

Krainovic destaca a necessidade de mais dados para apoiar políticas públicas na restauração florestal. Seu estudo oferece uma lista de espécies útil para proprietários de terras, abrindo caminho para enriquecer a restauração florestal com um viés econômico e atingir múltiplos objetivos, como a recuperação de serviços ecossistêmicos.

Iniciativa Refloresta-SP

Os resultados do estudo são fundamentais para o Refloresta-SP, um programa do Estado de São Paulo focado na restauração ecológica, recuperação de áreas degradadas, e implementação de florestas multifuncionais e sistemas agroflorestais.

Krainovic, que viveu 12 anos na Amazônia, traz uma experiência diversificada, trabalhando tanto em projetos de recuperação de áreas degradadas usando espécies com potencial econômico quanto em cadeias produtivas de produtos florestais não madeireiros para a indústria de cosméticos. Ele ressalta a importância de sua experiência prática além da academia.

Cientistas brasileiros desenvolvem técnica e aceleram o caminho para restauração florestal Eficiente

O estudo avaliou 13 áreas de restauração florestal em São Paulo, variando entre seis e 96 anos de plantio. Essas áreas possuem uma ampla diversidade de espécies nativas, contribuindo para a promoção de serviços ecossistêmicos semelhantes aos das florestas naturais.

Seleção de espécies arbóreas nativas

Foram escolhidas dez espécies arbóreas nativas comerciais, como guatambu, jequitibá-rosa, cedro-rosa, entre outras, todas com diferentes densidades de madeira e historicamente valorizadas pelo mercado. A maioria dessas espécies é protegida por lei, sendo endêmicas da Mata Atlântica e do Cerrado, e algumas, como o jatobá e o ipê-roxo, ainda são exploradas na Amazônia.

Os pesquisadores realizaram testes iniciais para modelar o crescimento do diâmetro e da área basal das espécies arbóreas selecionadas ao longo do tempo. Eles desenvolveram cenários de produtividade, considerando os 30% maiores valores de diâmetro para cada espécie por local e idade, criando o que chamaram de “cenário otimizado”. Este cenário reflete a aplicação de tratos silviculturais que resultam em maior produtividade.

Classificação das espécies e redução do tempo de colheita

As espécies foram classificadas de acordo com o tempo necessário para atingir os 35 centímetros de diâmetro, essencial para a colheita. Elas foram agrupadas em três categorias: crescimento rápido (menos de 50 anos), intermediário (50-70 anos) e lento (mais de 70 anos). Utilizando a abordagem GOL, as espécies foram reagrupadas em quatro faixas de crescimento: rápida (menos de 25 anos), intermediária (25-50 anos), lenta (50-75 anos) e superlenta (75-100 anos).

foto: Joel & Jasmin Førestbird/Unsplash

Com o cenário otimizado, o tempo necessário para a colheita foi reduzido em 25%, o que significa uma antecipação média de 13 anos na idade ideal de colheita. Entretanto, para o jequitibá-rosa e o jatobá, o período ideal de colheita foi prolongado, embora a área basal tenha aumentado mais de 50%. Já o cedro-rosa apresentou uma redução de 36,6% na área basal, mas com uma antecipação de 47 anos no tempo de colheita.

No geral, nove das dez espécies estudadas atingiram o diâmetro de 35 cm antes dos 60 anos, com exceção do guarantã, de alta densidade de madeira.

Publicação e Acesso ao Estudo

O estudo intitulado “Potential native timber production in tropical forest restoration plantations” está disponível para consulta no website da revista “Perspectives in Ecology and Conservation”, pelo link: www.perspectecolconserv.com/en-potential-native-timber-production-in-avance-S2530064423000640.

Informações: Brasil Amazônia Agora.

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Parecer do MPF favorece J&F na disputa pela Eldorado

Procurador aponta que venda deveria ser autorizada pelo Congresso

O procurador do MPF (Ministério Público Federal), Marcelo José da Silva, emitiu um parecer na ação civil pública movida em 2023 pelo ex-prefeito de Chapecó (SC), Luciano Buligon, que contesta a venda da Eldorado Brasil, de Três Lagoas, pela J&F, à empresa CA Investiment Brazil. 

O documento assinado por Silva afirma que a transação é nula e deve ser desfeita porque a CA Investiment é uma empresa dominada por capital estrangeiro e que precisaria de autorização do Congresso Nacional para assumir a fábrica de celulose.

A CA afirma que possui capital nacional e que não comprou terras, como Buligon afirma na ação. A compra por R$ 17 bilhões, efetivada em 2017, foi do complexo industrial três-lagoense.

Um parecer do Incra, emitido em dezembro de 2023, também remete o caso ao Congresso.

Em contrapartida, a CA informa que está inscrita na Junta Comercial de São Paulo e tem como acionistas uma empresa da Holanda e outra da Malásia. 

A Eldorado não se manifestou sobre a venda de terras, mas se vale do parecer do Incra para pedir a anulação da venda, incluindo a devolução de R$ 3,7 bilhões recebidos em 2017.

Informações: Hojemais Campo Grande.

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1° Encontro de Biodefesa em Eucalipto será no dia 29 em Três Lagoas (MS)

Encontro abordará temas cruciais para o manejo sustentável das florestas de eucalipto

A Reflore-MS, Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas, em parceria com a empresa VITTIA, promoverá o1° Encontro de Biodefesa em Eucalipto. O evento será realizado no dia 29 de fevereiro, com início às 7h30, e promete ser uma oportunidade ímpar para a troca de conhecimento e experiências no campo da biodefesa florestal.

O encontro abordará temas cruciais para o manejo sustentável das florestas de eucalipto, com foco especial no controle de pragas e doenças. Dentre os assuntos em destaque, serão discutidos o uso de Crisó-VIT no manejo do Psilídeo de Concha, agentes biológicos para o controle de lagartas e tecnologia de aplicação para liberação desses agentes biológicos.

O evento acontecerá em Três Lagoas-MS, uma localidade estratégica para o setor florestal, e contará com atividades práticas na Fazenda Eldorado Brasil, proporcionando aos participantes uma experiência de campo enriquecedora. Além disso, será realizada uma palestra técnica no Senai Biomassa, onde especialistas compartilharão informações atualizadas e práticas sobre as melhores estratégias de biodefesa no cultivo de eucalipto.

A inscrição é gratuita pelo link: https://bit.ly/EncontroBiodefesaReflore

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Boom econômico: empresas apostam mais de R$ 1 bilhão no desenvolvimento do vale da celulose!

Mato Grosso do Sul tem atraído grandes investimentos e se destaca como polo produtor de celulose, impulsionando a economia local

No cenário econômico atual, Mato Grosso do Sul desponta como uma potência na produção de celulose, consolidando-se como o Vale da Celulose no país. Nos últimos anos, o governo estadual tem fomentado o crescimento do setor florestal, resultando em um boom industrial que tem impulsionado a economia local. Investimentos significativos têm sido direcionados para empresas do ramo moveleiro e de base florestal, demonstrando um compromisso com o desenvolvimento econômico sustentável da região.

Investimentos no setor moveleiro e de base florestal

Recentemente, mais de R$ 1 bilhão foram investidos no setor moveleiro em Água Clara, além de outros R$ 100 milhões em base florestal. Esses investimentos não apenas fortalecem a infraestrutura industrial da região, mas também geram oportunidades de emprego e contribuem para o crescimento econômico local.

Na semana passada, uma comitiva liderada pelo governador Eduardo Riedel e pela ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, visitou as instalações de importantes empresas do setor, como a Greenplac MDF e o viveiro de mudas de eucalipto da MS Florestal, empresa pertencente à Bracell.

Novo ciclo de investimentos em base florestal

Durante a visita, foi anunciado o início de um novo ciclo de investimentos em base florestal, genética do eucalipto e projetos socioeconômicos, incluindo a inclusão de mão de obra feminina. Esses investimentos não apenas fortalecem a capacidade produtiva das empresas, mas também promovem a inclusão social e a geração de empregos, especialmente para mulheres na região.

A MS Florestal, empresa do Grupo RGE, tem desempenhado um papel fundamental nesse cenário, investindo na ampliação de sua base florestal e na otimização das operações. Com mais de R$ 100 milhões investidos em um viveiro de mudas de eucalipto, a empresa tem proporcionado oportunidades de emprego para centenas de mulheres na região de Água Clara. Além disso, a empresa tem um forte compromisso com a responsabilidade social, oferecendo capacitação e emprego fixo para mães sem experiência no mercado de trabalho.

Greenplac MDF: diversificação e expansão

Outra empresa que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul é a Greenplac MDF. Com investimentos que ultrapassam R$ 1 bilhão na planta industrial e em projetos florestais, a empresa tem se destacado na produção de placas de MDF revestido. Além de gerar empregos e promover o crescimento econômico, a Greenplac MDF tem se dedicado à diversificação da base produtiva do estado, exportando seus produtos para países vizinhos como Paraguai e Bolívia.

Com esses investimentos e o crescimento contínuo do setor, Mato Grosso do Sul está consolidando sua posição como o vale da celulose do país. Com mais de 1,2 milhão de hectares de eucalipto cultivados, o estado está gerando renda e oportunidades para inúmeras famílias. O compromisso do governo e das empresas do setor com o desenvolvimento econômico sustentável promete impulsionar ainda mais o crescimento da região nos próximos anos.

Arauco recebe licença prévia para instalação de fábrica de celulose em Mato Grosso do Sul

Arauco obteve do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) a licença prévia para o Projeto Sucuriú, que marca a instalação da primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no Brasil. Localizada a 50 km do município de Inocência, a fábrica representa um marco importante para o desenvolvimento industrial e econômico da região.

Com a licença prévia em mãos, a Arauco dá início à próxima etapa do projeto: a obtenção da licença ambiental de instalação, que autorizará o início da construção da fábrica. A empresa se compromete a seguir os requisitos e condicionantes estabelecidos na licença prévia.

Audiência pública e parecer favorável

Em agosto de 2023, a Arauco realizou uma Audiência Pública em Inocência, apresentando o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do Projeto Sucuriú. Após análise do Imasul e do Conselho Estadual de Controle Ambiental (Ceca), foi emitido um parecer técnico favorável à licença prévia.

O CEO da Arauco, Carlos Altimiras, destaca que o projeto representa não apenas uma indústria, mas um processo de transformação. A empresa se compromete a deixar um legado para a cidade e o estado, contribuindo para a economia, geração de empregos e novas oportunidades, além de promover o uso de recursos renováveis.

Previsão de início das obras da fábrica de celulose

Com previsão de início das obras em 2025 e operação em 2028, o Projeto Sucuriú estará estrategicamente localizado próximo ao Rio Sucuriú e à malha ferroviária, facilitando a logística de escoamento para exportação. O investimento previsto para o projeto é de aproximadamente R$ 15 bilhões, com capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano.

Para o gerente de Relações Institucionais e ESG da Arauco, Theofilo Militão, a obtenção da licença prévia foi resultado da sinergia entre o Imasul, o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Inocência, demonstrando o compromisso conjunto com o desenvolvimento sustentável e o progresso do estado de Mato Grosso do Sul.

Informações: PETROSOLGAS.

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Suzano compartilha em vídeo avanços nas obras da sua nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS)

Em janeiro foram destaques o início formação da pilha de biomassa, o primeiro acendimento da Caldeira de Força e a geração de água tratada no site industrial

As obras de construção da nova fábrica de celulose da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, em Ribas do Rio Pardo (MS), seguem o cronograma com importantes avanços registrados até janeiro. O andamento das frentes de trabalho pode ser conferido em novo vídeo divulgado pela empresa por meio do link: https://bit.ly/video-avanco-obras.

Neste mês foram destaques o início formação da pilha de biomassa e a primeira etapa da fase de comissionamento. Esta etapa também promoveu o primeiro acendimento da caldeira de força, a montagem do enfardamento nas máquinas extratoras de celulose, das lamelas nos evaporadores e começaram as montagens dos turbogeradores na Casa de Força. Outro processo que teve início é a geração de água tratada no site industrial, estando agora disponível para as Caldeiras. 

Na área de obras especiais – compromissos relacionados ao cumprimento do Plano Básico Ambiental (PBA) , em janeiro foram realizadas a conclusão do telhado, piso, e esquadrias na nova delegacia da Polícia Civil; do piso cerâmico da Casa do Trabalhador; bem como a conclusão da estrutura metálica do telhado e alvenaria no projeto habitacional, onde estão sendo construídas 50 casas de interesse social que serão entregues à Prefeitura de Ribas do Rio Pardo. A empresa também concluiu em janeiro a Casa de Acolhimento e o posto da Estratégia de Saúde da Família.

A Suzano completou também o plantio do cinturão verde da fábrica e os túneis de passagem da fauna por baixo da BR-262. É possível notar no vídeo ainda o avanço na construção dos terminais portuários DPW e T32 e início das montagens dos equipamentos nas oficinas.

Projeto Cerrado

Anunciado em maio de 2021 e confirmado pelo Conselho de Administração da Suzano no início de novembro do mesmo ano, o Projeto Cerrado está recebendo investimento total de R$ 22,2 bilhões e, atualmente no pico da obra, está gerando cerca de 10 mil empregos diretos. Prevista para entrar em operação até junho de 2024, a nova fábrica – que será a unidade mais competitiva da Suzano –, vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página https://www.suzano.com.br/

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‘Oscar da sustentabilidade’: Klabin está no Top 10 das melhores estratégias do mundo em clima, água e florestas

A lista é elaborada pelo Carbon Disclosure Project (CDP), organização internacional que administra um sistema mundial de divulgação de informações ambientais por empresas, cidades, Estados e regiões

Todo ano o CDP (Carbon Disclosure Project), organização internacional que administra o maior sistema mundial de divulgação de dados ambientais para empresas, cidades, Estados e regiões, divulga sua lista global de companhias mais comprometidas com três temáticas: mudanças climáticas, segurança hídrica e florestas.

A chamada “A List” (lista A) é vista pelo mercado como um “Oscar da Sustentabilidade”, uma vez que utiliza critérios rigorosos para avaliar as companhias por nível de engajamento e qualidade da estratégia de sustentabilidade. Quem mostra uma estratégia consistente e factível de mudanças em um ou mais dos três principais programas recebe nota “A”.

Dentre as companhias na vanguarda das práticas de sustentabilidade, há quem se destaque ainda mais, conquistando a nota “A” em duas ou três categorias. Em 2023, só 10 empresas no mundo todo entraram para a chamada ‘Triple A’, ou seja, receberam pontuação máxima nos três programas. Na América Latina, apenas uma companhia figurou na lista ainda mais seleta: a fabricante brasileira de papel e celulose Klabin. Essa é a terceira vez consecutiva que a Klabin recebe nota Triple A.

Na “A List” deste ano, divulgada na terça-feira (06), apenas 1,7% (ou 396) das 23 mil organizações que submeteram seus dados e planos, alcançaram a nota máxima (A) em ao menos uma das frentes: 346 em mudanças climáticas, 30 empresas em Florestas e 101 empresas em segurança hídrica (lembrando que elas podem estar em mais de uma categoria).

Dessas 396, 14 (0,7% do total) são de origem latinoamericana, sendo 11 brasileiras, duas mexicanas e uma chilena. Em 2022, eram oito representantes latinos, o que mostra um crescimento e amadurecimento do setor corporativo da região nos temas de sustentabilidades.

“Na região, o crescente número de organizações que conquistaram a classificação máxima reflete o maior engajamento de empresas que são líderes em seus segmentos de atuação e podem influenciar a transformação de suas cadeias produtivas. Temos potencial para nos tornarmos um excelente modelo global de desenvolvimento sustentável”, comenta Rebeca Lima, diretora-executiva do CDP Latin America, no material de divulgação da lista

O Brasil é o 6º país no mundo com o maior número de companhias reportando dados sobre seus desempenhos ambientais. Em 2023, foram 1.158 participantes, aumento em relação ao ano anterior. A ‘A List’ também cresceu: passou de 5 integrantes nacionais em 2022 para 11 em 2023.

Quatro brasileiras já são veteranas no grupo: Klabin, Companhia Brasileira de Alumínio, EDP Brasil e Dexco. As outras sete representantes nacionais estão, pela primeira vez na lista: Compass, CPFL Energia, Lojas Renner, M Dias Branco, TIM Brasil, Marfrig e Votorantim Cimentos.

“Alcançar a nota A demonstra que elas estão respondendo ao chamado de aumento de ambição, isto é, entregar mais ações concretas em menos tempo. Neste processo, os investidores e a sociedade têm um papel importantíssimo de exigir comprometimento em práticas sustentáveis”, enfatiza Rebeca sobre o processo.

No Brasil, a nota do CDP conta também para as candidatas a integrar a carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da B3, bolsa de valores brasileiras. Lima acredita que isso também contribui como um incentivo para as companhias melhorarem sua performance.

Como entrar na lista

De acordo com o CDP, para obter nota A, as empresas precisam divulgar publicamente ações sobre mudanças climáticas, desmatamento e/ou segurança hídrica, além de apresentar as melhores iniciativas em estratégia e ações.

As empresas que integram a ‘A List’ de mudanças climáticas, por exemplo, têm, entre outros critérios, metas com base científica para redução de gases de efeito estufa (GEE) e planos de transição alinhados ao limite máximo de 1,5ºC, como definido no Acordo de Paris. Já as reconhecidas no questionário de florestas, têm compromissos firmes de redução de desmatamentos. A rastreabilidade da origem de commodities também é um pré-requisito.

Em 2023 passou a ser exigida também a verificação de 100% das emissões de escopos 1 e 2 (emissões diretas e indiretas de energia, respectivamente) e 70% de escopo 3 (emissões indiretas na cadeia produtiva). Antes, a verificação obrigatória era de apenas 70% para todos os escopos. Agora também é necessário indicar o engajamento com os fornecedores.

Em seu site, o CDP informa que eleva regularmente o nível do que se qualifica como liderança ambiental, em linha com o que dita a ciência, o feedback das partes interessadas e as necessidades do mercado para uma maior transparência ambiental. As empresas da Lista A, portanto, são aquelas que acompanham esses requisitos em evolução.

“A divulgação é um primeiro passo essencial, não o destino. Quer uma empresa esteja no início da sua jornada, trabalhando arduamente para melhorar a sua pontuação ano após ano, ou liderando o caminho em termos de transparência ambiental. A divulgação abrangente serve como base para planos de transição e – o que é crucial – permite que as empresas sigam em frente. suas ambições”, aponta no site.

A organização também diz que sua metodologia de pontuação está alinhada com o Taskforce for Climate-Related Financial Disclosures (TCFD) e com os principais padrões ambientais. Por isso, suas listas fornecem um conjunto de dados comparável em todo o mercado.

Informações: Um Só Planeta.

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Suzano investe em pesquisa de materiais genéticos; confira

A Suzano, uma das alianças da INFLOR, apresenta uma nova pesquisa à comunidade científica: um novo genoma de referência do eucalipto, mais detalhado e de alta qualidade. A iniciativa é feita com a FuturaGene – a divisão Biotecnologia da Suzano -, em parceria com a Corteva Agriscience. Segundo parte da pesquisa, a ação contribuirá para o desenvolvimento científico na produção e manejo florestal sustentável de eucalipto, visto que essa espécie ocupa, em média, 5,5 milhões de hectares plantados no Brasil, segundo a Embrapa.

Entenda mais sobre a pesquisa de material genético de eucalipto

Em 2014, a Suzano já havia doado o clone BRASUZ1 de Eucalyptus grandis, para ser utilizado como base para o projeto público de sequenciamento do primeiro genoma do eucalipto.  A FuturaGene, com base em pesquisas de genômica e bioinformática, atuou em parceria com a equipe de Genômica de Plantas da Corteva Agriscience para conduzir o sequenciamento de um novo genoma de referência do eucalipto.

Ou seja, a pesquisa se trata de um clone híbrido de E. grandis e E. urophylla foi utilizado como base para o sequenciamento. Esse mesmo clone, em conjunto com seu respectivo protocolo de transformação, já havia sido disponibilizado para a Cooperativa GREAT TREES, da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos.

Nesse cenário, as primeiras mudas selecionadas dentro dos programas de melhoramento genético das diferentes unidades da empresa já estão internalizadas em viveiro para crescimento. Além da produção das mudas, o principal foco do projeto, em parceria com a área de Manejo Florestal, é criar protocolos de produção clonal, parecido com um manual de instruções contendo informações sobre as boas práticas para a propagação de cada um dos clones. Ao todo, serão disponibilizadas às áreas operacionais em torno de duas a três mil mudas por clone já com o material informativo.

Quais são as vantagens do manejo florestal sustentável?

Com o manejo florestal sustentável, a intenção é que a floresta permaneça viva – por longos e muitos anos. Para que o gerenciamento deste terreno seja o menos invasivo possível, ações ambientalmente adequadas devem ser adotadas, e estas trazem vantagens para o ambiente e a sociedade. Entre elas, estão:

🌳 Conservação da biodiversidade;

🌳 Abundância em quantidade de recursos essenciais para a sociedade;

🌳 Combate às mudanças climáticas;

🌳 Formação de solos;

🌳 Rentabilidade;

🌳 Conservação florestal.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora de celulose de fibra curta do mundo e líder global na inovação e produção de materiais renováveis para o uso de consumidores e da indústria. Eles são pioneiros na produção industrial em larga escala sustentável, e estão no centro de todo o trabalho, desde o campo, passando pelas fábricas e laboratórios, até o usuário final.

Quer conhecer mais sobre as vantagens das soluções para a sua gestão florestalFale com um especialista da INFLOR e tire todas as suas dúvidas.

Informações: INFLOR News.

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Presidente da AMIF é nomeada presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do MAPA

A presidente da AMIF, Adriana Maugeri, foi nomeada nesta última quinta-feira (8), pelo Ministro Carlos Fávaro, como a nova presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). É a primeira vez que uma mulher assume este posto.

Para Adriana Maugeri, essa é uma oportunidade única e estratégica para promover a necessária integração e o desenvolvimento de parcerias em prol do fortalecimento das múltiplas cadeias produtivas da agroindústria florestal brasileira.

“O nosso objetivo na presidência da Câmara Setorial será ampliar e direcionar a voz e a força das cadeias produtivas do nosso setor, desenvolvendo com estratégia as necessárias alianças que compactuem com a urgente necessidade de dar amplitude ao desenvolvimento da economia verde nacional por meio do seu maior vetor na atualidade, as florestas produtivas”, destaca.

Ainda de acordo com Adriana Maugeri, a nomeação no MAPA representa a conquista de credenciais frente à lideranças nacionais e internacionais que discutem questões sensíveis, como ao mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e a ampliação do acesso à renda e à dignidade humana, dois produtos indiscutíveis da agroindústria florestal brasileira.

Reconhecimento

A nomeação destaca a importância do setor de florestas plantadas no contexto agrícola e econômico do país. A Câmara Setorial tem como objetivo promover o diálogo entre os diversos agentes envolvidos na cadeia produtiva, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a competitividade do setor. A nomeação da Presidente da AMIF para essa posição demonstra o reconhecimento de sua experiência e liderança no setor de florestas plantadas.

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Procuradoria pede fim de acordo para compra da Eldorado

Procuradores mencionaram preocupações com segurança nacional para bloquear a transação de R$ 15 bilhões

O MPF (Ministério Público Federal) solicitou à 1ª Vara Federal de Três Lagoas (MS) a anulação do acordo de 2017 que transfere o controle da Eldorado, empresa de celulose e papel do conglomerado J&F, para a Paper Excellence, citando restrições à propriedade de terras por estrangeiros.

Os procuradores mencionaram preocupações com “soberania” e “segurança nacional” como fundamentos para bloquear a transação de R$ 15 bilhões, segundo um documento dos autos assinado na segunda-feira (5) e visto pela Reuters.

A medida adiciona mais uma reviravolta a uma das maiores disputas judiciais corporativas em curso do Brasil, levantando questões sobre investimentos estrangeiros em setores econômicos com utilização intensiva de terras.

Em 2017, a J&F Investimentos concordou em vender a Eldorado Brasil Celulose para uma unidade brasileira da Paper Excellence, mas J&F e a Paper Excellence logo depois se acusaram mutuamente de violar os termos do acordo, que não foi totalmente implementado.

Em dezembro, o ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu o pagamento da multa de R$ 10,3 bilhões aplicada contra a J&F no acordo de leniência do grupo dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

A mulher de Toffoli, Roberta Rangel, é advogada do grupo dos irmãos Joesley e Wesley Batista e responsável pela atuação no litígio entre a empresa e a Paper Excellence pelo controle da Eldorado Celulose.

Nesta segunda-feira (5), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, recorreu contra a decisão liminar. O chefe do MPF (Ministério Público Federal) defende que o recurso seja redistribuído pelo magistrado a um colega ou, se ele assim não entender, que reveja seu posicionamento.

A Paper Excellence, que cresceu por meio de aquisições, primeiro no Canadá, depois na Europa, América Latina e Estados Unidos, é de propriedade do bilionário indonésio Jackson Widjaja.

Em dezembro, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) emitiu uma nota técnica dizendo que o acordo daria à Paper Excellence o controle efetivo de 14.486 hectares de terras rurais pertencentes à Eldorado.

À Reuters a Paper Excellence afirmou que adquiriu um complexo industrial de celulose e que “não tem interesse em comprar ou explorar terras rurais no Brasil nem em qualquer outro país em que atua”.

A Eldorado, que também arrenda terras, processa árvores de eucalipto plantadas em 249 mil hectares, segundo seu site.

O Incra disse que a unidade brasileira da Paper Excellence é “empresa equiparada a estrangeira” e, portanto, precisa buscar aprovação do Congresso Nacional, por meio do próprio instituto, antes de concluir a aquisição.

Em 2 de janeiro, a Eldorado aconselhou os acionistas a tomarem as medidas necessárias para implementar a diretiva do Incra, incluindo potencialmente “cancelar a aquisição”. A Eldorado não comentou de imediato o pedido dos procuradores.

A Paper Excellence disse que a nota técnica do Incra “não tem força executiva”, e que ainda não há decisão sobre o pleito do MPF pela Justiça. O Incra analisará um recurso da Paper Excellence em 15 de fevereiro.

A J&F disse estar pronta para cumprir a recomendação do Incra e devolver R$ 3,77 bilhões à Paper Excellence em troca de uma participação de 49,41% na Eldorado.

O Brasil impôs limitações à propriedade de terras por estrangeiros no início da década de 1970, mas registros públicos irregulares deixaram incertezas sobre a consistência com que essas restrições são aplicadas.

O Senado aprovou no fim de 2020 um projeto de lei que flexibiliza as restrições à propriedade de terras por estrangeiros, mas suas chances de passar na Câmara dos Deputados são incertas.

O senador Irajá (PSD/TO), autor do PL, disse à Reuters que as regras atuais limitam investimentos bilionários. Ele acrescentou que a disputa da Eldorado é um exemplo de como as restrições aos estrangeiros podem impedir grandes investimentos.

“Não podemos ter preconceito contra investimentos estrangeiros”, disse ele. “Se os estrangeiros estão dispostos a respeitar a nossa soberania e as nossas leis, porque não podem ser bem-vindos no setor rural?”

Quase 6,5 milhões de hectares de terras agrícolas brasileiras são de propriedade de cidadãos ou empresas estrangeiras, segundo dados do Ministério da Reforma Agrária (Folha, 8/2/24).

Informações: Brasil Agro.

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Arauco obtém Licença Prévia para o Projeto Sucuriú, em Inocência (MS)

Com previsão de início das obras em 2025 e operação em 2028, fábrica terá capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) concedeu a licença prévia à Arauco, referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, para o Projeto Sucuriú, que consiste na primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no Brasil. A licença prévia atesta a viabilidade ambiental e estabelece diretrizes para as próximas fases do licenciamento.

Em Audiência Pública, realizada em Inocência em agosto de 2023, a Arauco apresentou o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), documento que reúne informações sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais e as respectivas medidas mitigatórias relacionadas ao Projeto Sucuriú. Etapa fundamental para obtenção da licença, o evento foi realizado de forma híbrida pelo Imasul e contou com a participação maciça da população, com 386 inscritos, dos quais 297 presencialmente, junto a autoridades do Estado e do município. Após a Audiência, o Imasul elaborou parecer técnico favorável à emissão da Licença Prévia e o submeteu ao Conselho Estadual de Controle Ambiental (Ceca), órgão de função consultiva e deliberativa, composto por membros do Poder Público e representantes da sociedade civil. O Ceca avaliou o parecer e votou de modo igualmente favorável.

“Essa fase representa uma grande conquista e demonstra para o governo e para a sociedade que nosso projeto é viável e sustentável. Trata-se não apenas de uma indústria, mas de um processo de transformação. Vamos deixar um legado para a cidade e Estado, contribuindo com a consolidação da economia, melhorando a vida das pessoas com a geração de empregos e novas oportunidades, e colaborando com o planeta, com uso dos recursos renováveis”, afirma o CEO da empresa, Carlos Altimiras.

Com previsão de início das obras em 2025 e operação em 2028, o Projeto Sucuriú estará localizado a 50km de Inocência, na margem esquerda do Rio Sucuriú, próximo à rodovia MS 377 e à 47km da malha ferroviária, facilitando a logística ao escoamento para exportação. O investimento previsto para o projeto, que terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, é de aproximadamente R$ 15 bilhões.

Para o gerente de Relações Institucionais e ESG da Arauco, Theofilo Militão, a atuação do Imasul, do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal de Inocência foram decisivos para avançar com a licença prévia. “É um trabalho realizado em conjunto com o poder público. A obtenção da licença demonstra a sinergia entre as instituições envolvidas e o compromisso de todos com o desenvolvimento sustentável e com um futuro melhor para o estado do MS”, diz.

Com a licença prévia, a Arauco dá início à próxima etapa que é a obtenção da licença ambiental de instalação, que autorizará o início da construção da fábrica, seguindo os requisitos e condicionantes estabelecidos na licença prévia.

Preparação e crescimento

O Projeto Sucuriú seguirá acompanhado por autoridades do município de Inocência e do governo de Mato Grosso do Sul, por entidades, como Sistema S (Sebrae, Sesi, Senac, Senai e Senar) e FIEMS, e lideranças da região, para planejamento e desenvolvimento de ações relacionadas à infraestrutura rodoviária, ferroviária e aeroportuária, internet e energia elétrica, necessárias para a chegada da indústria, além da promoção de ensino, capacitações educacionais, profissionalizantes e de empreendedorismo para a população e para as empresas da região.

Em 2023, a Arauco promoveu, em parceria com o Sesi e a Prefeitura Municipal de Inocência, um curso preparatório para o Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências), visando proporcionar a conclusão dos estudos a jovens e adultos de Inocência e região. Outra iniciativa conduzida pela empresa foi o desenvolvimento do Programa de Qualificação de Fornecedores (PQF), realizado em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), que envolveu empresários de Inocência, Paranaíba, Aparecida do Taboado e Água Clara. O objetivo é fomentar o empreendedorismo e fortalecer os negócios locais para atendimento das demandas da indústria, sobretudo a florestal. Em 2024, o PQF avançará, contemplando a cidade de Três Lagoas.

Para entender os anseios da população e conhecer melhor sua cultura, a Arauco tem feito escutas ativas com a comunidade, reunindo as principais lideranças de Inocência, representadas por comerciantes, estudantes, religiosos, idosos, empresários, entidades de classe, governantes, funcionários públicos, associações, entre outras pessoas. Também são realizados encontros periódicos com a população para informar sobre o andamento do projeto e esclarecer dúvidas. O mais recente encontro aconteceu em 19 de dezembro de 2023no Espaço Conviver, em Inocência.

Desenvolvimento Sustentável

Antes mesmo de obter a Licença Prévia, o Projeto Sucuriú já gera impacto positivo em Inocência e nas cidades da região. Somente em 2023 foram arrecadados R$68,4 milhões em impostossendo R$ 14,4 Mi de ISS, R$ 42,5 Mi de ITBI e R$ 11,5 Mi de ICMS entre as cidades em que a Arauco tem atividade (própria ou terceira) em Mato Grosso do Sul. Além disso, a empresa investiu R$507 milhões na região, entre consumo de bens e serviços.

operação florestal da Arauco no MS também fomenta a economia local por meio da geração de emprego e renda. São mais de 700 profissionais locaise aproximadamente 200 fornecedores regionaiscontratados. Esses números não apenas refletem o compromisso da empresa em construir um legado positivo no Estado, como ainda corroboram com o desenvolvimento sustentável da região.

Confira no quadro abaixo os números por cidade:

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