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Bahia Florestal 2023 – ABAF lança dados setoriais como oportunidades de investimentos verdes

A Bahia é o quinto maior estado brasileiro em área, são 564.760 quilômetros quadrados. Agropecuária, mineração e atividades industriais são os principais pilares da economia do estado, que tem quase 15 milhões de habitantes. Nestes três segmentos está inserida uma importante atividade, com potencial para ser ainda maior: a silvicultura.

De acordo com um levantamento feito pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), o estado detém 700 mil hectares (ha) com florestas plantadas, ocupando o 4º lugar no ranking nacional de cultivo deste gênero. As associadas da ABAF são responsáveis por 74% do total plantado no estado, demonstrando seu protagonismo. Além disso, as associadas preservam mais 400 mil hectares em suas propriedades, desempenhando papel importante na preservação do meio ambiente.

Esses e outros dados estão presentes no “Bahia Florestal 2023”, um relatório bienal produzido pela ABAF que é uma ferramenta para o planejamento de atuais e novos investimentos no estado. “O trabalho realizado para a construção do relatório desempenha um papel essencial, pois não apenas assegura nossa transparência diante de todas as partes interessadas em relação à nossa atuação, mas também destaca o impacto significativo que temos. Por meio deste documento, conseguimos visualizar os resultados positivos e o impacto benéfico que o setor desempenha no desenvolvimento sustentável da Bahia”, declara Mariana Lisbôa, presidente da ABAF e Líder Global de Relações Corporativas da Suzano S.A..

Na Bahia, as florestas plantadas representam apenas 1,2% da extensão territorial do estado, porém são responsáveis por 98% da produção de madeira destinada à indústria. A interação entre diversas cadeias produtivas no estado é evidente, especialmente aquelas que utilizam madeira em seus processos, como construção civil, papel e celulose, energia, agronegócio (secagem de grãos), carvão vegetal, movelaria, mineração, têxtil, entre outras.

Estes produtos, de base renovável, vêm de florestas plantadas para fins comerciais. São plantios planejados e manejados por um setor compromissado sob o ponto de vista social, econômico e ambiental. É um setor que planta árvores, colhe e depois planta de novo. Sempre em áreas antes degradadas (zero desmatamento) e sem vocação agrícola para outras culturas. Também contribuem para a preservação das matas nativas, para a mitigação de mudanças climáticas, têm um enorme valor na regulação do fluxo hídrico, conservação do solo, manutenção da biodiversidade, entre outros serviços ambientais fundamentais para produção agrícola e qualidade de vida.   

Vale lembrar ainda que o setor movimenta o comércio e os serviços locais dos municípios onde estão instalados os plantios, bem como as indústrias e toda a cadeia de suprimentos que faz desta uma das atividades que mais tem contribuído para a transformação social e econômica de diferentes regiões da Bahia. Na Bahia, o setor que está presente em quatro polos de produção – Sul e Extremo Sul, Sudoeste, Oeste e Litoral Norte – contribui para a desconcentração do desenvolvimento econômico do estado, levando ao interior mais empregos qualificados, renda, impostos e contribuições ambientais de elevada significância.

“Destacamos que o setor florestal é uma atividade de médio e longo prazo e por isso precisa ser planejada para um perfeito equilíbrio entre a oferta e demanda de madeira e seus diversos usos múltiplos e integrando ainda mais os pequenos e médios produtores e processadores de madeira de florestas plantadas. Esta é a proposta da Bahia e a ABAF está preparada, juntamente com seus parceiros governamentais e da iniciativa privada, para ampliar a produção tendo em vista as boas condições já existentes de solo, clima e com as novas infraestruturas. Nosso lema é: plantar para não faltar”, explica o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade.

De forma a incrementar essa ação, a ABAF está planejando juntamente com o Governo do Estado (e outros parceiros) o Plano Bahia Florestal 2033, cujo principal objetivo é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas no estado, de forma que a Bahia atenda plenamente sua própria demanda de madeira. “Com isso também vamos intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e estimular ainda mais a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), a diversificação e a sustentabilidade das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira no estado da Bahia”, completa a presidente da ABAF.

ACESSE o documento:

https://www.abaf.org.br/bahia-florestal-2023-sintese-do-setor-florestal-baiano-dados-2022/

ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana.

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Polos florestais são alternativa para reduzir pressão sobre florestas nativas

Florestas plantadas unem inovação à sustentabilidade e se tornam tendência no Brasil 

Estima-se que mais de 20 mil campos de futebol são desmatados em um ano na mata atlântica, o que resulta em 9,6 milhões de toneladas de CO2 lançadas na atmosfera, aumentando o efeito estufa. Como alternativa, os pólos florestais surgem para diminuir este desmatamento por meio das florestas plantadas. 

As plantações têm o solo, localização e clima previamente estudados para garantirem o melhor desenvolvimento das espécies. Em Minas Gerais, estado que concentra a maior cobertura de florestas plantadas do país, está o Pólo Florestal de Mogno Africano, espécie que produz madeira nobre de alta comercialização e valor agregado, além de retornos financeiro e ambiental importantes. 

A madeira nativa do Mogno Africano é reconhecida mundialmente como nobre, sendo a principal substituta do mogno brasileiro (Swietenia macrophylla), espécie ameaçada de extinção. 

O projeto é administrado pelo Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), fundado em 2006, responsável por um modelo de negócio único no Brasil. Uma solução de investimento atrelada a sustentabilidade que permite democratizar o acesso ao mercado florestal, possibilitando que pessoas sem terra, conhecimento técnico ou estrutura para o plantio e a gestão florestal possam se beneficiar desse modelo de negócio.

O município de Pompéu, região central de Minas Gerais, já tem mais de 16% de sua extensão coberta por florestas plantadas, correspondendo a mais de 40 mil hectares. Administradas pelo IBF, as florestas são uma oportunidade de investimento. 

Todas as operações são garantidas em contrato: a compra e venda da terra, assim como todo o trabalho florestal. “A parte de mapeamento, delimitação de lotes, condicionamento, plantio, produção das mudas, gerenciamento e manutenções até o final do contrato de prestação de serviço, é responsabilidade do IBF”, explica Gilberto Capeloto, gerente comercial do instituto. 

A facilidade, atrelada à tecnologia, oferece a possibilidade de acompanhar o desenvolvimento da floresta, por meio dos relatórios em um aplicativo exclusivo. O resultado vai muito além do retorno de R$1,5 milhão por hectare. Com as plantações, a exploração de florestas nativas diminui. 

Com menos exploração, as florestas plantadas mantêm a conservação do solo, além de proteger os recursos hídricos e reduzirem o efeito estufa, já que favorecem a retenção de gás carbônico.

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Projeto Cerrado da Suzano tomando mais forma a cada dia

Catedral de biomassa

silo de biomassa da nova fábrica da Suzano lembra uma catedral. Não por acaso é informalmente conhecida como “igrejinha”. A estrutura tem a finalidade de receber a matéria que sobra das linhas de picagem de toras (cascas e pedaços de eucalipto) e pode armazenar até 26 mil m³ de biomassa triturada, o que seria equivalente a encher 578 piscinas de 45 mil litros.

Essa biomassa abastece a Caldeira de Força, uma das estruturas responsáveis por gerar a energia elétrica renovável que alimenta a fábrica.

Super estrutura alimentar

Para alimentar o grande contingente de trabalhadores que atuam na construção da nova fábrica, o refeitório de obras conta com uma tropa de 112 colaboradores(as), dentre os quais estão 10 cozinheiros(as) e um chef de cozinha. Não podia diferente: esse time tem a responsabilidade de servir quase 10 mil refeições por dia, mais de 230 mil por mês.

Isso é 3,2 vezes mais do que o maior restaurante do Brasil, o Madalosso em Curitiba, serve num único mês: em média 70 mil pratos.

O volume de cada alimento é ainda mais impressionante. Por exemplo, por mês são consumidas atualmente 37 toneladas do tradicional arroz com feijão, 63 toneladas de carne e 97 mil ovos. Imagine ir buscar tudo isso no supermercado, quantas viagens seriam necessárias?

Você sabia?

A nova fábrica da Suzano tem um “Gêmeo Digital”. Utilizando-se das mais modernas ferramentas de Engenharia disponíveis, os profissionais da empresa criaram, de forma pioneira no mercado de celulose, todo o seu ativo digital compatível com a representação física da planta virtualizada em modelo 3D.

Com a fábrica inteira simulada em computador, a equipe pode trabalhar com alto índice de inovação em todas as fases do empreendimento, desde o projeto básico e detalhado, passando pela construção, lançamento, operação e manutenção da fábrica. É como no antigo jogo Sim City, com a diferença que, em vez de uma cidade, os engenheiros construíram virtualmente a maior fábrica de celulose do mundo.

Fonte: Suzano

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Suzano está com vagas abertas de Consultor(a) Florestal e Analista de Desenvolvimento Social em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com duas vagas abertas para suas operações em Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://jobs.kenoby.com/Suzano).

Há uma vaga aberta na área florestal para Consultor(a) de Operações Florestais I. Os pré-requisitos são: ter Ensino Superior completo; conhecimento avançado em Pacote Office, do processo de colheita florestal e em SAP; também é essencial conhecimento em SAP PM e Excel avançado; é importante que as pessoas interessadas possuam experiência entre 1 e 3 anos em operações florestais, tenham atuado com gestão de projetos e é desejável nível intermediário em Inglês. As inscrições ficam abertas até o dia 6 de julho e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/consultora-operacoes-florestais-i/649b2ca6a29d7225b49fa60e?utm_source=website.

Na área de sustentabilidade há uma vaga aberta para Analista de Desenvolvimento Social SR. Para concorrer, os pré-requisitos são: ter Ensino Superior completo; possui experiência na implantação de projetos sociais e rodas de conversa, com projetos socioambientais e gestão de organizações sociais e de relacionamento com comunidades; é importante ter facilidade de comunicação e disponibilidade para viagens; por fim, é necessária familiaridade com Pacote Office, inglês intermediário e é desejável conhecimento em SAP. As inscrições ficam abertas até o dia 9 de julho e devem ser feitas pela página https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/analista-desenvolvimento-social-sr/648b6826dae3cc496289069f?utm_source=website.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://jobs.kenoby.com/Suzano).  Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Paper Excellence vence na Justiça e passa a ter o direito de controle da Eldorado Brasil Celulose

Com decisão da 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem divulgada nesta sexta-feira (29), empresa passa a ser a única acionista da produtora de celulose brasileira

A Paper Excellence, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, obteve ganho de causa no processo para controle da Eldorado Brasil Celulose, da qual já detinha 49,41% das ações. Na decisão divulgada nesta sexta-feira (29/07) a juíza Renata Maciel, da 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem, manteve a decisão arbitral que obriga a J&F a transferir para a Paper 100% do capital da Eldorado, uma das maiores companhias do segmento no país, com sede em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

O tribunal arbitral, conduzido entre 2020 e 2021 pela Câmara de Comércio Internacional (ICC), reconheceu a razão e a boa-fé da Paper Excellence ao longo da negociação, decidindo por unanimidade (3 votos a 0) o direito da empresa de assumir o controle e, consequentemente, a gestão da produtora de celulose. Na época, o negócio de R$ 15 bilhões não foi finalizado, uma vez que a J&F não aceitou o resultado e decidiu pedir a anulação da arbitragem na Justiça.

Com a decisão judicial, proferida após quase um ano e meio de avaliação pela juíza Renata Maciel, a Paper Excellence poderá dar continuidade à transferência do restante das ações da Eldorado. A expectativa é que se inicie agora outro processo de arbitragem para avaliação da conta de perdas e danos a serem pagas em favor da Paper.

“Nosso foco agora será integrar e operar a nova unidade brasileira da Paper Excellence. Posteriormente, avaliaremos o momento adequado para a expansão da planta”, diz Cláudio Cotrim, diretor-presidente da Paper Excellence no Brasil, que acumula mais de uma década de experiência no setor de celulose.

A Paper Excellence atua na fabricação de celulose de fibra longa e curta, de pasta de alto rendimento e também de papel. Desde a sua fundação, em 2007, a empresa vem crescendo rapidamente por meio de uma sólida estratégia de aquisições pelo mundo. 

A Paper Excellence já havia concluído outras três aquisições desde o acerto inicial para a compra da Eldorado Celulose, em 2017. No início do mês de julho, adquiriu todas as ações ordinárias da norte-americana Resolute Forest Products, líder global na indústria de produtos florestais. A companhia também anunciou a compra bem-sucedida da Domtar no ano passado, a maior comerciante de papel para imprimir e escrever dos Estados Unidos. Anteriormente, em 2019, já havia adquirido a canadense Catalyst Paper.

Fonte: Paper Excellence

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