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Exportação de produtos florestais para Europa cresce 27% e alavanca o setor

Os dados são do relatório produzido pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), que apontam que a exportação de produtos florestais para a Europa aumentou 27% e impulsiona a economia do setor no Brasil As exportações de produtos florestais brasileiros para a Europa cresceram 27,1% no primeiro semestre de 2024, comparado ao mesmo período do ano passado. Os dados são do relatório produzido pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ). A venda chegou a US$ 1,84 bilhão, contribuindo para uma alta do setor de 14,7%, o que alavancou a economia brasileira no segmento.

Conforme aponta o levantamento, o total de exportações de produtos florestais teve acréscimo de 13,8%, enquanto o percentual para importações foi de apenas 3%. O principal produto do setor é a celulose, que registrou aumento na exportação de 19%, comparado aos seis primeiros meses do ano anterior. 

Quando o assunto é madeira, a diretora executiva do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), Renata Brito, revela que as exportações de produtos madeireiros no primeiro semestre deste ano foram estáveis, mas que um ponto em específico chama a atenção.

“As exportações permaneceram estáveis quando levamos em conta todos os produtos madeireiros, mas mesmo com desafios logísticos, o valor exportado chegou a R$ 164,7 milhões de acordo com informações tabuladas pela Wooflow. Ao comparar o resultado com o do ano passado, nos deparamos com um aumento de 17% no valor exportado, que foi impulsionado pela valorização do dólar”. 

Os indicadores do preço da madeira de Mogno Africano, uma árvore exótica e nobre, tiveram aumento expressivo no mercado internacional. A madeira em lâmina passou de €1.516 em julho de 2023 para €2.052 em julho de 2024. O produto seco ao ar livre foi de €541 em agosto do ano passado para €846 neste ano. Quando considerada seca em estufa, o valor foi de €916 em julho de 2023 para €986 no mesmo período deste semestre. 

O cenário favorável coloca o setor florestal como o quarto melhor colocado de exportações no agro brasileiro. Renata ressaltou como o segmento tende a crescer nos próximos anos, “Precisamos pensar que o setor de florestas comerciais está aliado à sustentabilidade, com as mudanças climáticas e a necessidade de uma economia cada vez mais alinhada ao meio ambiente, a demanda por produtividade deve caminhar ainda mais ao lado do conceito Environmental, Social, and Governance, conhecido como ESG, que tem como um de seus princípios a economia verde. No IBF, nós atendemos a demanda da indústria por madeira e fazemos isso por meio do reflorestamento comercial, na contramão do desmatamento”.

O IBF mantém um Polo Florestal com mais de 5.100 hectares em Pompéu, cidade localizada em Minas Gerais, onde promove o reflorestamento comercial do Mogno Africano. Além dos brasileiros, que aplicam no setor florestal para obter lucro a longo prazo, há investidores internacionais que também confiam no Brasil para produzir madeira.

Com informações: Compre Rural.

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Suzano está com sete processos seletivos abertos para atender suas operações em Mato Grosso do Sul

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, está com sete processos seletivos abertos para atender as demandas das suas operações nas unidades de Ribas do Rio Pardo (MS) e Três Lagoas (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e poderão ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). Confira os detalhes:

Campo Grande

Por meio do programa Aprendiz Produção, a Suzano está com oportunidade aberta de qualificação para jovens com idades entre 17 e 23 anos e 11 meses completos até 01/12/2025. Os(as) jovens interessados(as) devem estar cursando ou já terem concluído o Ensino Médio, morar em Campo Grande, terem disponibilidade para participar do programa no horário das 7h às 11 horas, de segunda a sexta-feira, no SENAI Campo Grande/MS, e não podem ter participado de outro programa de aprendizagem. As inscrições ficam abertas até o dia 29 de setembro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/7733708?jobBoardSource=gupy_public_page.

Ribas do Rio pardo

Na nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, há oportunidade aberta para Gerente de Logística Florestal – Malha Viária. Pessoas interessadas em concorrer à vaga devem atender os seguintes pré-requisitos: ter Ensino Superior em Administração, Engenharia, Logística e áreas afins; possuir experiência em gestão de malha viária e/ou logística – com preferência para vivências no ecossistema agro –, e ter experiência com gestão de pessoas. As Inscrições ficam abertas até o dia 24 de setembro e devem ser feitas pela página:

https://suzano.gupy.io/jobs/7729431?jobBoardSource=gupy_public_page.

Ainda para a nova fábrica da Suzano, há um processo seletivo para Técnico(a) de Segurança Trabalho na área Florestal. Pessoas interessadas em concorrer à vaga devem atender os seguintes pré-requisitos: ter curso técnico completo em Segurança do Trabalho; Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria “B”; disponibilidade para viagens e conhecimento em Excel. Ter facilidade em lidar com dados e boa comunicação são importantes diferenciais. As Inscrições ficam abertas até o dia 30 de setembro e devem ser feitas pela página:

https://suzano.gupy.io/jobs/7557413?jobBoardSource=gupy_public_page.

Três Lagoas

Há quatro processos seletivos abertos para atender as demandas da Unidade da Suzano em Três Lagoas. Confira as vagas disponíveis e acesse os links correspondentes para saber mais detalhes sobre os pré-requisitos:

Planejador(a) Manutenção Florestal – https://suzano.gupy.io/jobs/7435071?jobBoardSource=gupy_public_page  (inscrições abertas até a vaga ser preenchida).

Condutor(a) Veículo Florestal I – https://suzano.gupy.io/jobs/7084525?jobBoardSource=gupy_public_page.  (inscrições abertas até a vaga ser preenchida).

Técnico(a) Operações Florestais II (silvicultura) – https://suzano.gupy.io/jobs/7713315?jobBoardSource=gupy_public_page.

(inscrições abertas até dia 29 de setembro).

Soldador(a) I – https://suzano.gupy.io/jobs/7738011?jobBoardSource=gupy_public_page.

(As inscrições ficam abertas até o dia 23 de setembro).

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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No Maranhão, viveiro da AVB produzirá 10 milhões de mudas com foco na inclusão de mão de obra feminina

A Aço Verde do Brasil (AVB) possui atualmente 99,66 mil hectares de florestas, sendo 44 mil de áreas de preservação, distribuídas entre Maranhão e Piauí. A área plantada soma 38,2 mil hectares, com previsão de expandir mais 5,68 mil hectares no próximo ciclo. No novo projeto, a empresa fomentará o plantio de eucalipto por produtores locais e priorizará a contratação de mão de obra feminina para manuseio das mudas. 

O projeto está 75% concluído, com operação em andamento desde agosto/2024, e ainda esse ano, a AVB planeja produzir 2 milhões de mudas clonais. 

Capacidade de produção

O viveiro será capaz de produzir 10 milhões de mudas clonais por ano, utilizando material genético já desenvolvido internamente pelo Grupo Ferroeste e registrado no Registro Nacional de Cultivares (RNC). 

O plantio de clones proporcionará aumento do IMA (incremento média anual) de madeira (m³) em 25% a 35%. Além disso, redução de custos e maior controle e gestão dos plantios de eucalipto.  

Sobre a AVB

A Aço Verde do Brasil (“AVB”), nasce, em 2015, com a filosofia de ser a primeira siderúrgica do mundo a produzir aços longos de forma sustentável. Com um projeto moderno, 100% integrado, com base em biocarbono, principal matéria prima empregada nos altos-fornos, a Companhia é a primeira siderúrgica carbono neutro do planeta, com certificação emitida pela Société Génerale de Surveillance (SGS), seguindo o GHG Protocol e metodologias reconhecidas pela World Steel Association (WSA).

Com planta industrial baseada em Açailândia, sul do Maranhão, a AVB atende todos os estados do Brasil nos mais diversos mercados a partir da sua produção de aços longos com baixo teor de impurezas e livre de combustíveis fósseis. A empresa possui capacidade instalada de produção de 720.000 t/ano de aços longos e conta com mais de 2.700 funcionários em sua unidade industrial, áreas florestais plantadas e preservadas no Maranhão, Piauí e escritório corporativo em Minas Gerais. Saiba mais em: https://avb.com.br/

Com informações: AVB / Imagem: divulgação.

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Embrapa apresenta ferramentas para recuperação da vegetação em encontro de regularização ambiental

Foram apresentadas duas plataformas para auxiliar na recomposição da vegetação na propriedade rural e na elaboração de projetos de recuperação de áreas degradadas ou alteradas

WebAmbiente e o AgroTag VEG, duas plataformas desenvolvidas pela Embrapa e parceiros para auxiliar na recomposição da vegetação na propriedade rural e na elaboração de projetos de recuperação de áreas degradadas ou alteradas (PRADA), foram apresentados na última quarta-feira (18/9) pelo pesquisador Felipe Ribeiro, da Embrapa Cerrados (DF), durante o 1º Encontro da Regularização Ambiental, promovido pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) de 16 a 20 de setembro em Brasília. 

O encontro promove o intercâmbio de experiências, o fortalecimento de parcerias e o alinhamento de estratégias para o avanço da adequação ambiental das propriedades rurais em todo o Brasil, com a apresentação de panoramas e perspectivas sobre modelos de regularização ambiental e a discussão de temas como a recuperação da vegetação nativa, incentivos econômicos e legislação. Participam representantes de 24 estados, entre técnicos, especialistas e gestores dos órgãos estaduais responsáveis pela gestão do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar). 

Ribeiro participou do painel “Modelos de regularização ambiental e recuperação da vegetação nativa”, moderado por Fabiola Zerbini, diretora de Florestas do Ministério do Meio Ambiente. Ela falou sobre o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), que busca ampliar e fortalecer políticas públicas, incentivos financeiros, mercados, boas práticas agropecuárias e outras medidas para a recuperação da vegetação nativa de pelo menos 12 milhões ha até 2030, e no momento está em processo de consulta pública para revisão.

O pesquisador mostrou como as ferramentas de diagnóstico e planejamento do PRADA (WebAmbiente) e de monitoramento da restauração (AgroTag VEG) podem auxiliar nos Programas de Regularização Ambiental (PRA) dos estados brasileiros. Ele lembrou que a regularização ambiental começou a ser disciplinada em lei no Decreto nº 7029 de 10/12/2009, que instituía o Programa Federal de Apoio à Regularização Ambiental de Imóveis Rurais, denominado Programa Mais Ambiente. Ele destacou que, desde então, diversos atores como órgãos ambientais, instituições de pesquisa e agentes que transferem e implementam tecnologias têm se envolvido na questão da regularização ambiental, e destacou a importância da participação conjunta dos representantes dos produtores rurais. 

“Para alguns produtores, a propriedade é Área de Uso Alternativo do solo (AUA) e assim eles podem fazer o que bem entenderem. Mas não é assim, existe uma Lei de Proteção da Vegetação Nativa (12.651/2012) que é decorrente de uma diretriz da Constituição que preconiza que a proteção ao meio ambiente e o interesse social sempre devem ser levados em conta na gestão da propriedade”, explicou. “Mas como compatibilizar a produção com áreas de Proteção Permanente (APP), de Reserva Legal (ARL) e de Uso Restrito (AUR)? Não dá para fazer de conta que essas coisas não se conversam. Há passivos ambientais não só nas APPs e ARLs, mas também nas AUAs”, completou, apontando a importância do uso de soluções tecnológicas tropicais como a produção em sistemas integrados.

Esses sistemas desenvolvidos pela Embrapa e parceiros, segundo Ribeiro, proporcionam não apenas três safras de alimentos, fibras e bioenergia no mesmo ano, mas, se for usada a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, também possibilitam a quarta safra florestal e, ainda, uma quinta safra, correspondente aos serviços ecossistêmicos, que precisam ser valorados e valorizados por políticas públicas. 

“Como vamos fazer para colocarmos os serviços ecossistêmicos como um produto concreto, para que o produtor entenda que, além das boas práticas agropecuárias, ele pode ser remunerado por fazer a gestão integrada da paisagem com os recursos naturais das APPs e ARLs?”, questionou o pesquisador, acrescentando que devido à falta dessas políticas e do entendimento do produtor rural da importância desses serviços, em muitos casos estão sendo prestados, na verdade, desserviços ambientais como envenenamento por pesticidas, perda de ambientes e de nutrientes, erosão do solo, assoreamento, baixo sequestro de carbono e perda de biodiversidade.

Melhorias no WebAmbiente

Ao falar sobre o processo de regularização ambiental, Ribeiro apontou que o elo mais fraco da cadeia está na retificação do CAR, o que impossibilita identificar se existem e onde estão os passivos ambientais. “Dessa maneira, fica difícil implementar as ações de diagnóstico, planejamento, implantação e monitoramento da restauração. Essa retificação deve ser trabalhada concretamente pelas instituições responsáveis pela análise da regularização ambiental nos estados e acordadas com os produtores”, disse.

Nesse sentido, ele falou sobre o WebAmbiente, sistema de informação interativo para auxiliar na tomada de decisão para adequação ambiental da paisagem rural, que serve como ferramenta de diagnóstico e planejamento, sendo, inclusive, considerada no Planaveg, assim como o AgroTag VEG. Ambas as ferramentas são apoiadas pela Secretaria de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente e têm passado por aprimoramentos para melhor atender às demandas de recomposição da vegetação, principalmente nos biomas Caatinga, Pampa, Pantanal e Cerrado.

Entre as melhorias necessárias, o pesquisador destacou o aprimoramento do WebAmbiente no Módulo de Regularização Ambiental (MRA) do Sicar. As mudanças visam otimizar a simulação que o produtor pode realizar na plataforma ao elaborar projetos de recomposição de ARL e de APP em regiões de floresta, savana ou campo. Um dos ajustes propostos inclui a identificação mais precisa do nível de resiliência, ou seja, do potencial de regeneração natural do polígono que será restaurado.

Ele explicou que estão sendo simplificados os indicadores de diagnóstico para avaliar o estágio de degradação que possam ser mensurados visualmente, como percentuais de cobertura de espécies nativas, de cobertura de capim exótico e de solo exposto. “Em vez do usuário informar a resiliência da área com base no seu entendimento empírico, ele vai indicar as porcentagens desses parâmetros e o sistema, baseado nos algoritmos mensurados nas Unidades de Aferimento desses indicadores do Projeto Paisagens Rurais, irá nos informar o nível de resiliência. Fica muito mais fácil e preciso”, disse.

Outra atualização no sistema é que, ao inserir informações sobre as condições ambientais e do solo na área a ser recomposta, o sistema agora sugere automaticamente soluções para o PRADA, além de oferecer recomendações de espécies de plantas adequadas para a recomposição e estratégias de plantio. “Nossa principal preocupação é auxiliar as propriedades rurais brasileiras com menos de quatro módulos fiscais (cerca de 90% das propriedades), oferecendo alternativas para a elaboração de um PRADA simplificado. Com base nessas sugestões, o sistema identifica as ações mais adequadas, considerando a relação custo-benefício, e já gera o projeto simplificado, pronto para uso”, explicou.

Ribeiro comentou, ainda, sobre a recém-criada Rede Restaurabio de Restauração de Ecossistemas, iniciativa liderada pela diretora de Negócios da Embrapa, Ana Euler. Composta por cerca de 130 especialistas da Empresa, a rede está elaborando uma síntese dos principais modelos de restauração, abordando tanto experiências de restauração ecológica quanto produtiva de ecossistemas. Entre os resultados, a rede disponibilizará 54 experiências com informações detalhadas sobre técnicas e custos de plantio, com destaque para a restauração produtiva com sistemas agroflorestais e agrocampestres. Todo esse material será reunido em um documento que será disponibilizado eletronicamente no WebAmbiente.

Monitoramento com o AgroTag VEG

Após o diagnóstico, o planejamento e a implantação do PRADA no campo, o monitoramento do sucesso no campo é etapa fundamental, porém complexa. Segundo o pesquisador, o AgroTag VEG, sistema desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente (SP) com apoio do Fundo Amazônia, é usado para qualificar o monitoramento de recomposição de APP, ARL e AUR. 

O sistema vai trabalhar com o compartilhamento de informações (imagens Google, Google Satélite e outras, bem como informações declaradas no CAR) e registros fotográficos (com latitude, longitude e azimute) por meio de redes colaborativas, de modo a gerar e disponibilizar para o produtor e para o técnico de campo os indicadores de recomposição e sugestões de manejo adaptativo, se necessário, bem como para os órgãos ambientais estaduais para conferência. 

O AgroTag VEG permitirá a localização em mapa dos pontos registrados, a consulta e o cruzamento de informações com outras bases de dados e a impressão de relatórios customizados por estado. Os testes serão realizados em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) e no Instituto Estadual de Florestas (IEF), de Minas Gerais.

Ribeiro informou que a incorporação do WebAmbiente e do AgroTag VEG ao Sicar deve possibilitar que o usuário receba sugestões para a recomposição e monitoramento do passivo ambiental, indicando métodos de recomposição e as espécies nativas mais adequadas. “Temos que entender o papel do produtor e saber o valor dos serviços ecossistêmicos trazidos nessas informações. A ação está na mão de todos nós”, ressaltou. 

Por fim, o pesquisador divulgou o curso on-line produzido pela Embrapa em parceria com o SFB Recomposição da Vegetação Nativa em APP e ARL no Cerrado, disponível na plataforma Saberes da Floresta, do SFB, e futuramente na plataforma e-Campo, da Embrapa.

Também participaram do painel Rubens Benini, diretor de florestas e restauração florestal da The Nature Conservancy (TNC) na América Latina; Claudia Mendes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e Rafael Diego Nascimento, assessor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); e Claudio Cavalcante, coordenador do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Acre.

Com informações e imagens: Embrapa Cerrados.

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Incêndios causam prejuízo de R$ 1,2 bilhão ao agronegócio de MS

Setores da pecuária, cana-de-açúcar e silvicultura são os mais afetados pelos danos

O agronegócio de Mato Grosso do Sul sofreu um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão neste ano devido aos incêndios que atingiram o estado, conforme informações divulgadas pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). As áreas mais afetadas foram a pecuária de corte, o setor sucroenergético e a silvicultura, que juntos compõem uma parte significativa da economia do estado.

Segundo a Famasul, os incêndios devastaram mais de 500 propriedades rurais entre os meses de junho e agosto, incluindo áreas do Pantanal, onde cerca de 12,7% do bioma foi consumido pelo fogo, de acordo com dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da UFRJ (Lasa-UFRJ).

A entidade explicou que a estimativa de impacto econômico foi calculada com base em mapeamentos de focos de calor e na receita bruta por hectare nas áreas atingidas. Os maiores danos ocorreram em pastagens destinadas à pecuária de corte, plantações de cana-de-açúcar para a produção de etanol e açúcar, e áreas de eucalipto voltadas à produção de celulose.

Para mitigar os impactos e ajudar na recuperação dos produtores, a Famasul criou um programa de apoio específico para propriedades rurais afetadas pelos incêndios, mas o levantamento feito pela federação não inclui os prejuízos causados à infraestrutura das fazendas atingidas.

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Veracel celebra o Dia da Árvore com foco em preservação, restauração e combate às mudanças climáticas

A companhia administra 200 mil hectares de terra, dos quais 50% são destinados à preservação ambiental e os restantes 50% ao cultivo sustentável de eucalipto. Empresa mantém uma meta anual de restaurar 400 hectares e já propiciou mais de 8.000 hectares restaurados de Mata Atlântica no Sul da Bahia, aumentando a cobertura vegetal nativa e transformando a paisagem da região

Eunápolis, 20 de setembro de 2024 – No dia 21 de setembro, data em que celebra o Dia da Árvore, a Veracel Celulose reafirmou o seu compromisso com a conservação e restauração das florestas brasileiras mantendo 100 mil hectares destinados à preservação ambiental, que trazem impactos positivos para o território, como a disponibilidade hídrica, aumento da polinização das florestas cultivadas e nativas, remoção de CO2 da atmosfera e a manutenção da biodiversidade. A empresa tem como premissa destinar 1 hectare para a vegetação nativa para hectare de eucalipto plantado para sua produção de celulose.

“Em um momento em que o Brasil enfrenta incêndios florestais devastadores, o Dia da Árvore não é apenas uma data comemorativa, mas um chamado urgente à ação. Precisamos olhar para nossas florestas e reconhecer que cada árvore plantada, cada área preservada, é melhoria na qualidade de vida da sociedade. Nossos biomas precisam de proteção e este dia nos lembra da responsabilidade de adotar práticas que combatam os efeitos das mudanças climáticas e garantam um futuro melhor para as próximas gerações”, destaca Luiz Tápia, diretor de Sustentabilidade da Veracel.

A região Sul da Bahia, onde a Veracel opera, é um exemplo de preservação, abrigando a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de Mata Atlântica do Nordeste, a Estação Veracel. Com mais de 6 mil hectares de floresta nativa protegida, a reserva é parte de um esforço de conservação promovido pela empresa e abriga 115 nascentes hídricas em sua área. A RPNN completa, em novembro, 26 anos com uma longa trajetória de ações de reflorestamento, educação ambiental e de contribuição com as comunidades científicas e acadêmicas. 

A reserva, gerenciada pela Veracel, foi reconhecida pela Unesco como Sítio do Patrimônio Mundial Natural por desempenhar importante papel na proteção de espécies da fauna e flora globalmente ameaçadas de extinção. 

Manejo responsável e remoção de carbono

A Veracel Celulose também tem desempenhado um papel fundamental na remoção de gases de efeito estufa. Em 2023, a empresa conseguiu remover 1.932.887,25 toneladas de CO₂ da atmosfera por meio de suas plantações de eucalipto e atividades de restauração florestal, neutralizando completamente suas emissões e ainda contribuindo com a captura de 80% a mais de gases de efeito estufa. Estes números refletem a importância da união das florestas plantadas e nativas na captura de carbono, contribuindo para a mitigação do aquecimento global.

Além de suas contribuições para a captura de carbono, a Veracel possui a meta de restaurar400 hectares de florestas nativas por ano.

A companhia também possui diversas ações de combate ao desmatamento e adota uma política rigorosa de manejo florestal sustentável. As práticas de plantio em mosaico, que mantém as florestas nativas em platôs e intermeia com o plantio de florestas de eucalipto, são reconhecidas internacionalmente, ajudam a prevenir erosões, proteger o solo e manter a integridade dos biomas locais, permite a circulação da fauna propiciando a manutenção dos de ecossistemas presentes no território. 

Ações de combate aos incêndios florestais

A Veracel realiza campanhas de conscientização ambiental nos 11 municípios em que atua no Sul da Bahia. O objetivo é conscientizar para o cuidado e a conservação de áreas de proteção ambiental e preservação da biodiversidade local. 

A empresa ainda disponibiliza uma ferramenta para o combate de incêndios florestais, a Rede de Percepção de Fogo (RPF) e por meio do número 0800 799 9802 e WhatsApp (73) 99925-0430, a população das comunidades e dos municípios vizinhos pode notificar possíveis focos de incêndio, seja nas plantações de eucalipto da empresa ou nas áreas de floresta nativa situadas dentro dos seus limites de atuação. 

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 6o ano consecutivo. Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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Plantar eucalipto é colher desenvolvimento sustentável

*Artigo de José Marcio Bizon

O Dia da Árvore, celebrado anualmente no dia 21 de setembro, tem um significado especial para o setor florestal. Além do momento de conscientização sobre a importância do papel das árvores no equilíbrio ambiental, é ainda um momento de refletir sobre a responsabilidade de atuar no ramo que cultiva árvores de forma responsável, com o compromisso de práticas que também preservam as florestas nativas existentes. São as árvores, plantadas e nativas, nossas principais aliadas na redução das emissões de carbono necessárias para o planeta.

Dados do último boletim de florestas plantadas elaborado pelo Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (SIGA-MS), e divulgado no começo de setembro pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), há pouco mais de 1,45 milhões de hectares de eucalipto cultivados. Esta quantidade faz parte dos mais de 9 milhões de hectares plantados no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro das Árvores (Ibá).

Em Mato Grosso do Sul, o plantio de eucalipto tem se consolidado como uma peça-chave no desenvolvimento econômico no estado, principalmente nas cidades localizadas na região da costa leste, na divisa com o estado de São Paulo, conhecida como “O Vale da Celulose”. O setor em constante expansão gera empregos diretos e indiretos em toda cadeia produtiva, o que promove diretamente o crescimento dos pequenos municípios no interior do estado com operações florestais. Além disso, o cultivo de eucalipto não apenas fortalece e desenvolve a economia local, mas também posiciona Mato Grosso do Sul como protagonista no cenário nacional.

Nos últimos anos, Mato Grosso do Sul tem assumido a posição de um dos maiores polos de produção de eucalipto do Brasil. O que faz o estado se sobressair, é uma expansão que vem acontecendo de forma planejada e preocupada com as exigências ambientais. Dentro da MS Florestal, levamos a sério a gestão eficiente de áreas plantadas, o controle de pragas e todas as adaptações a legislações ambientais rigorosas e o compromisso com práticas de manejo florestal sustentável.

No Vale da Celulose, é em Água Clara que está instalado o viveiro da MS Florestal, com capacidade de produção de 40 milhões de mudas anualmente. É no viveiro que o plantio de eucalipto começa, e são as práticas de lá que dão o tom de todo cuidado e esforço envolvido no restante do processo de produção e das operações florestais. Neste mês, o viveiro de mudas de Água Clara passou a operar com geração de energia sustentável, sendo o primeiro do Grupo RGE e de todo setor de florestas plantadas no Brasil a ser autossuficiente. O viveiro conta com uma usina fotovoltaica, com geração de energia inicial aproximada de 3.290 kWh por dia, composto por dois geradores, 1820 placas solares e dois inversores distribuídos em uma área de 8.000 m². É energia verde pura!

Mas para além do viveiro, o eucalipto tem se destacado como uma das principais soluções para enfrentar desafios ambientais globais. É o tipo de árvore mais popular na produção de madeira e celulose, devido ao seu potencial de rápido crescimento e adaptação a diferentes condições climáticas. Por ser uma árvore de crescimento rápido, com capacidade de absorver grandes quantidades de dióxido de carbono da atmosfera, é um aliado na mitigação do aquecimento global. Logo nos primeiros anos, florestas de eucalipto já são capazes de sequestrar carbono. Além disso, o bom manejo do solo para o plantio, pode ser utilizado para recuperação de áreas degradadas, uma vez que entre suas qualidades, também está a rápida adaptação a solos pobres de nutrientes, o que faz do eucalipto uma excelente opção de reflorestamento.

Cada hectare de eucalipto plantado representa uma oportunidade não apenas econômica, mas de promover melhorias ambientais nos ecossistemas onde a cultura está inserida. Neste Dia da Árvore, celebramos não apenas a riqueza das florestas, mas também o compromisso de continuar promovendo práticas sustentáveis que respeitam e valorizam os recursos naturais.


*José Marcio Bizon é engenheiro florestal e mestre em Recursos Florestais pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). Possui sólida experiência em gestão de operações em grandes empresas do setor florestal, como Votorantim, Fibria e CMPC. Especialista na estruturação e melhoria de processos, José Marcio tem forte atuação no desenvolvimento de pessoas de alta performance e na gestão integrada de bases florestais, priorizando sustentabilidade, produtividade, qualidade e segurança. 

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O capital humano como essência da revolução tecnológica florestal

*Artigo de Igor Dutra de Souza

O Brasil, um dos líderes globais no agronegócio florestal, enfrenta um desafio crescente: a escassez de mão de obra especializada. Com o setor em expansão, as empresas têm encontrado dificuldades para preencher as vagas necessárias para a ampliação e manutenção dos projetos florestais, um problema que exige soluções urgentes e inovadoras.

A silvicultura, uma das atividades que mais demanda mão de obra dentro do segmento, tem sido particularmente afetada. Para enfrentar esse déficit, a mecanização das operações surge como uma necessidade imperativa. No entanto, essa solução por si só não é suficiente. A procura por trabalhadores qualificados se intensificou, e as empresas precisam repensar suas estratégias, não apenas do ponto de vista operacional, mas também na gestão e no desenvolvimento de pessoas.

Ações estratégicas nos setores de Recursos Humanos (RH) e Treinamento e Desenvolvimento (T&D) são fundamentais para a ampliação da mão de obra especializada. Embora o investimento em novas tecnologias e maquinário seja importante para melhorar a performance, o sucesso reside na capacitação dos profissionais que “comandam” essas máquinas.

Cada função dentro do setor florestal exige um perfil específico de colaborador, e é essencial definir, com base em dados concretos, as habilidades técnicas e comportamentais (soft e hard skills) necessárias para cada cargo. Esse cuidado deve começar já no processo de Recrutamento e Seleção (R&S), onde a escolha dos candidatos precisa considerar não apenas as demandas imediatas, mas também o potencial de crescimento futuro dos colaboradores dentro da empresa. Assim, a cultura organizacional é fortalecida, e a necessidade por nova mão de obra é reduzida.

Nas empresas do setor florestal, o foco deve estar no desenvolvimento das características comportamentais dos colaboradores, uma vez que a parte técnica pode ser ensinada por profissionais mais experientes. A empatia, a humildade e a capacidade de trabalhar em equipe são essenciais para criar um ambiente de trabalho produtivo e harmonioso. Portanto, não é possível pensar em mecanização sem colocar as pessoas no centro da estratégia.

A Reflorestar Soluções Florestais, única empresa prestadora de serviços no país que fornece uma solução totalmente mecanizada em todas as etapas da cadeia de produção florestal, investe continuamente em treinamento e desenvolvimento dos seus colaboradores, tanto nas competências técnicas quanto nas comportamentais e emocionais.

As capacitações oferecidas aos colaboradores da Reflorestar têm como objetivo aprimorar as habilidades interpessoais e desenvolver equipes altamente eficientes, promovendo o desenvolvimento de suas competências emocionais e comportamentais. Essa abordagem contribui para a melhoria do desempenho tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.

Tecnologias como simuladores, realidade virtual, inteligência artificial e drones têm sido incorporadas ao treinamento para atrair mão de obra. Contudo, para que essas inovações gerem resultados concretos, é essencial que sejam complementadas por um ambiente de trabalho que valorize o bem-estar dos profissionais. A empresa que não considera o RH um setor estratégico, terá que transformá-lo com urgência.

A evolução do setor florestal brasileiro depende de uma abordagem equilibrada que una tecnologia de ponta e valorização do capital humano. É necessário investir em pessoas para garantir um futuro sustentável e produtivo para o setor.


*Igor Dutra de Souza é Diretor Florestal da Reflorestar.

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Arauco abre processo seletivo para operação florestal no Mato Grosso do Sul

As vagas são para atuação nas cidades de Água Clara, Cassilândia, Inocência e Paranaíba. Ao todo, 124 profissionais devem ser contratados na região

Focada no desenvolvimento sustentável das comunidades onde está inserida, a Arauco abriu 124 vagas em Mato Grosso do Sul, para atuação na operação florestal da empresa, nas cidades de Água Clara, Cassilândia, Inocência e Paranaíba.

processo seletivo, realizado com o apoio de agências especializadas, como PAT e Casa do Trabalhador, ocorrerá a partir deste sábado (21/9), nas cidades de Paranaíba (MS), Selvíria (MS), Três Lagoas (MS) e nos municípios de Castilho e Ilha Solteira, ambos localizados no estado de SP. São vagas para as funções de líder florestal (13); auxiliar florestal (40); motorista com CNH das categorias C ou D (12); operador florestal I (40); e operador florestal II (14) e mecânico II (5).

Os benefícios oferecidos pela empresa são: plano de saúde (Unimed) e odontológico, vale alimentação / refeitório interno, transporte fretado / alojamento, seguro de vida em grupo, previdência privada, gympass, prêmio de produtividade, prêmio de assiduidade mensal e semestral, cestas de natal e brinquedo, material escolar.

Os candidatos devem comparecer na data, horário e local informados, portando seus documentos pessoais (RG e CPF/CNH – no caso das vagas para motorista) e currículo atualizado.

DATA E LOCAL DA SELEÇÃO:

  • Paranaíba

Data: 21/09 (sábado), às 8h30

Local: Casa do Trabalhador – Rua Barão do Rio Branco, 607-417 – Jardim Santana (entrada pela rua Visconde de Taunay) – Paranaíba – MS

  • Castilho

Data: 23/09 (segunda-feira), às 13h

Local: Secretaria da Agricultura e Turismo – Anel viário: Rua Sebastião Antônio da Silva, 50, Jardim Alvorada – Castilho – SP

  • Três Lagoas

Data: 24/09 (terça-feira), às 8h30

Local: Polo Anhanguera – Rua Eurídice Chagas Cruz, 545, Centro – Três Lagoas – MS

  • Ilha Solteira

Data: 25/09 (quarta-feira), às 8h

Local: Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) – Av. Atlantico 1659, box 3 e 4 – Ilha Solteira – SP

  • Selvíria

Data: 25/09 (quarta-feira), às 13h30

Local: Balcão de Emprego – Av. Prof Mariluce Risa Torres Lallucci, 900 – Selvíria – MS

Arauco em MS

Localizado a 50km do centro urbano de Inocência (MS), o Projeto Sucuriú, desde a assinatura do Termo de Acordo, vem avançando e se encontra atualmente na etapa de terraplanagem, que consiste no preparo da área onde será construída a fábrica, a partir de 2025. A previsão para o início de operação da fábrica é para o segundo semestre de 2027.

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Embrapa Agrossilvipastoril lança plataforma de ILPF para apoio à extensão rural

A Embrapa Agrossilvipastoril apresenta, na sexta-feira (30/08), a plataforma Ater+ Digital de ILPF. Esta é uma iniciativa que integra o projeto nacional Ater+ Digital voltado ao apoio às atividades de extensão rural no Brasil. O ato de lançamento está programado para as 15h, no auditório do centro de pesquisa, compondo a programação de encerramento da Caravana ILPF em Mato Grosso.

O ambiente digital pode ser acessado em https://www.atermaisdigital.cnptia.embrapa.br/web/ilpf. Inicialmente chamado de HUB ILPF, ele disponibiliza informações técnicas sobre sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta. O conteúdo reunido busca apoiar os profissionais de assistência técnica e produtores rurais no planejamento, implantação e na condução desses sistemas de integração nas diferentes regiões do país. A construção se deu por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) celebrado junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no fim de 2022.

“Foram dezoito meses de trabalho até se chegar à fase de lançamento do HUB ILPF e ao produto que entregamos à sociedade. Uma ação que envolveu diferentes etapas, a começar pela curadoria de conteúdo técnico-científico junto às bases de dados e pesquisas da Embrapa, a organização e concepção do projeto, a posterior construção e adaptação de material para uma linguagem compreensível aos diferentes públicos, até, propriamente, chegarmos ao ato de elaboração e montagem do ambiente virtual”, explicou Laurimar Vendrusculo, chefe-geral da Embrapa Agrossilvipastoril e coordenadora geral do projeto.

O trabalho reúne um vasto acervo com conteúdo e informações em diferentes formatos sobre os sistemas produtivos. Vão desde textos, vídeos, podcasts, publicações temáticas, espaço com soluções para o produtor e o técnico, além de conteúdo multimídia em formato webstory.

O Ater+ Digital de ILPF foi organizado para apresentar uma sequência de informações e conteúdos por agrupamentos. Por exemplo, “Integração-Lavoura-Pecuária (ILP)”, sendo possível encontrar “Estratégias de uso” e “Como começar a ILP”; “Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)”, indo de “Conduções e Ajustes” até “Como começar a ILPF”. Na parte de “Manejo” estão reunidos trabalhos técnicos, textos, vídeos e áudios sobre “Plantas Daninhas”, “Pragas e Doenças” relativos aos componentes animal, vegetal e florestal, “Sanidade Animal”, além de “Pastagem”. Também há uma série de conteúdos regionalizados sobre as recomendações para as cinco regiões brasileiras. A plataforma também traz “Avaliação Econômica” em ILPF, apresentando aos leitores pontos importantes sobre o que levar em conta para realizar a avaliação econômica na ILPF. Outros conteúdos também são disponibilizados: cursos, ferramentas para uso no dia a dia no campo, seção de perguntas e respostas e muito mais.

Para assegurar o êxito quanto ao uso e navegação por parte do usuário, a plataforma de Ater+ Digital de ILPF passou por testes conduzidos pelo Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Agrossilvipastoril junto a parceiros institucionais da empresa, como a UFMT campus de Sinop, e o Grupo de Estudo em Pecuária Integrada (Gepi), bem como profissionais de assistência técnica e extensão rural pública e privada de Mato Grosso e de outros estados, que aceitaram participar da avaliação de usabilidade.

O jornalista Gabriel Faria, supervisor do projeto, destaca a importância dos testes para garantir que todo o ambiente virtual seja experienciado da forma mais real possível. “Os testes realizados se mostraram positivos para verificarmos a percepção de diferentes agentes, técnicos e profissionais que, no dia a dia, terão a plataforma como uma ferramenta de apoio em suas atividades. O feedback do público também nos indicou pontos de melhoria e ajustes que já foram feitos antes da disponibilização ao público”, destacou Gabriel.

O trabalho de construção da plataforma ATER + Digital de ILPF foi executado pelo jornalista e bolsista de apoio à inovação Leandro Nascimento.

Assistência Técnica

Além do tema ILPF, o projeto Ater + Digital também já disponibilizou conteúdo de Apicultura, Caprinos e Ovinos, Feijão, Feijão-Caupi, Mudanças Climáticas, Nutrição e Saúde e Sistemas Agroflorestais. A organização dessas páginas, com informações em linguagem objetiva e simples, envolve equipes de diferentes Unidades da Embrapa e instituições parceiras. Hubs com conteúdo sobre outras cadeias produtivas já estão em desenvolvimento, com previsão de lançamento ainda este ano.
 
Para navegar pelos Hubs do projeto Ater+ Digital é possível acessar o site https://www.atermaisdigital.cnptia.embrapa.br/  tanto por dispositivos móveis ou pelo próprio computador. Há, ainda, um canal exclusivo no WhatsApp para compartilhamento de informações e novidades sobre os hubs. Para participar, clique aqui.

Parcerias

A construção dos primeiros hubs temáticos, já disponíveis, envolveu a participação de equipes das Unidades Embrapa Agricultura Digital, Embrapa Agroindústria de Alimentos, Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Caprinos e Ovinos, Embrapa Meio Ambiente e Embrapa Meio-Norte.

Também participam da iniciativa o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Agricultura e Pecuária, Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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