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Projeto Cerrado: Boletim traz informações sobre fase de testes de nova fábrica da Suzano

A Suzano acaba de divulgar um nova edição do ‘Boletim do Projeto Cerrado’, onde é possível conhecer melhor as etapas de teste da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS), medidas importantes para garantia da excelência operacional quando for iniciada a produção.O Boletim também traz informações sobre o vaso digestor, local onde ocorre o cozimento contínuo de cavaco. Confira as informações logo abaixo.

Boletim Projeto Cerrado – Edição n. 34 

Testando, testando… 

Após a conclusão da montagem eletromecânica de uma fábrica, inicia-se o comissionamento, um processo que envolve uma série de verificações e testes para garantir o funcionamento adequado das instalações. É nessa fase que a nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS) se encontra, antes de iniciar as operações em breve. Uma das etapas é o teste a frio, em que os equipamentos são colocados em movimento pela primeira vez.

Entre os equipamentos testados estão os motores, instrumentos de campo, painéis elétricos e a sala de controle. Esse processo simula as informações e rotinas da fábrica como se a área estivesse em operação. Uma das estruturas que passam por essa etapa são as turbinas (turbogeradores) que irão gerar energia para movimentar a fábrica e, além disso, fornecer 180 megawatts excedentes para o mercado, suficientes para abastecer uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes, ou seja, mais de duas Campo Grande. 

Simulação aquosa 

Outro processo de extrema importância durante esta fase é o teste com água. Adicionalmente são realizados testes específicos para cada tipo de instalação, como motores e tubulações, incluindo limpezas e verificações de funcionamento, essa passagem de água simula o processo operacional. Isso é feito fazendo a água circular pelas instalações, permitindo ajustes e Testando sistemas de controle e sequências de partida.

Cada unidade tem sua própria sequência de partida e, nesse processo, cada componente passa por uma análise detalhada, garantindo conformidade com normas de qualidade e maior eficiência na operação. Durante os testes, os sistemas são testados individualmente e em conjunto, assegurando a funcionalidade dos equipamentos. Sendo bem-sucedida, a partida da planta com matéria-prima, chamada de start-up, é realizada seguindo uma sequência de partidas adequadas à unidade e ao contexto dos sistemas instalados. 

Você sabia? 

Foram necessários cerca de 16 meses para concluir a etapa de montagem eletromecânica das ilhas envolvidas na transformação das toras de eucalipto em celulose. Além das ilhas de produção de celulose, a fábrica contempla as plantas químicas, todas as utilidades (ar comprimido, água, efluentes e energia elétrica) e as ilhas de recuperação química que garante uma  produção sustentável com o fechamento de circuito e redução de insumos para a produção. 

Um dos maiores desafios na construção da maior fábrica de celulose em linha única do mundo foi expandir as dimensões dessas estruturas. Foi necessário montar o maior Vaso Digestor já projetado, com 81,3 metros de altura, 14,5 metros de diâmetro e capacidade para 9.243 metros cúbicos de volume. 

Essa estrutura, com altura comparável a um edifício de 25 andares, é onde ocorre o cozimento contínuo de todo o cavaco transportado pelas esteiras inteligentes da fábrica.

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Arauco, SENAI/MS e Prefeitura de Inocência realizam aula inaugural para capacitação de mão de obra

Parceria é focada no preparo de mão de obra para a fase de terraplanagem da área onde será construída a fábrica de celulose da Arauco

Referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco, em parceria com o SENAI/MS e a Prefeitura Municipal de Inocência, realizou na última sexta-feira, dia 5 de julho, a aula inaugural dos cursos de capacitação da mão de obra local para atender às demandas da fase de terraplanagem da área onde será construída a primeira fábrica de celulose da empresa no país.

“Nosso objetivo é que a comunidade local seja parte efetiva do Projeto, e é fundamental que a população tenha condições de se preparar para essas oportunidades. Pensando nisso, estamos em diálogo constante com o Sistema S, a Prefeitura de Inocência e o Governo de Mato Grosso do Sul, para buscar soluções de qualificação profissional no atendimento das demandas de grandes empresas envolvidas na construção ou das que surgirem a partir do desenvolvimento da região”, disse Márcio Roberto Couto, coordenador de Relações Institucionais & ESG da Arauco.

Evento marcou a abertura oficial da programação de cursos de capacitação gratuitos na cidade de Inocência.

Os cursos são gratuitos e focam na capacitação de Sinaleiro de viasMotorista de caminhão basculanteOperador de tratorOperador de retroescavadeira e Operador de motoniveladora – atividades com ampla atuação no setor de construção civil. Além destes, diversos outros cursos serão oferecidos ao longo do desenvolvimento da fábrica. Uma vez formados, os profissionais estarão habilitados para atuar em distintas etapas da construção, atendendo demandas diretas e indiretas do Projeto. As aulas serão ministradas pelo SENAI, referência nacional em educação profissional, em Inocência, no espaço construído para abrigar as turmas participantes.

De acordo com Rodolpho Mangialardo, diretor regional SENAI/MS, a cidade ainda deve receber outras capacitações como cursos de solda e tornearia, com a equipe de educadores da entidade, panificação e alimentação, com o SENAC, e futuramente cursos técnicos de celulose, eletrotécnica em automação, entre outros do portifólio que o Sistema S oferece. “É uma revolução muito positiva que acontece aqui e o SENAI/MS vem para atender a capacitação em todas as fases. Trata-se de uma oportunidade não só de trazer o desenvolvimento para o município mas principalmente preparar a população”, apontou o diretor. 

Presente na aula inaugural, o prefeito municipal de Inocência, Antônio Ângelo Garcia dos Santos, ressaltou que a parceria é a resposta que a comunidade buscava para que os jovens não precisem sair da cidade para trabalhar. “Estamos vivendo uma nova realidade. As oportunidades começam a surgir e agora nossos trabalhadores têm a chance de fazer parte dessa mudança. Esse era um sonho da nossa população. Antes as famílias tinham que mandar seus filhos para outras cidades, agora é possível que fiquem aqui, cresçam e se profissionalizem”, afirmou o prefeito.

As inscrições para os cursos que começam no dia 29/07 e 12/08 ainda estão abertas e segue até o início das aulas. Confira abaixo a relação completa de cursos e detalhes:

Cursos em andamento:

Sinaleiro de Vias

Início das aulas: 01/07/2024

Período: das 13h às 17h

Motorista de Caminhão Basculante

Início das aulas: 01/07/2024

Período: das 18h45 às 21h55

Próximos cursos:

Operador de Motoniveladora

Início das aulas: 29/07/2024

Período: das 18h45 às 21h55

Operador de Retroescavadeira

Início das aulas: 29/07/2024

Período: das 18h45 às 21h55

Operador de Trator

Início das aulas: 12/08/2024

Período: das 13h às 17h

PROJETO SUCURIÚ

Primeira fábrica de celulose da Arauco no Brasil, o Projeto Sucuriú deu início, no dia 26 de junho, à fase de terraplanagem da área onde está prevista a construção da fábrica, a partir de 2025. Localizado a 50km do centro urbano de Inocência, o projeto prevê um investimento industrial de aproximadamente R$ 15 bilhões, e terá capacidade de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano. A operação da fábrica é prevista para 2028.

Durante a fase de obras, serão gerados mais de 12 mil empregos, beneficiando cerca de 20 mil famílias na região. Quando entrar em operação, o projeto Sucuriú empregará um contingente permanente de 2.350 trabalhadores, que serão devidamente capacitados pela Arauco para atuação no setor. Importante ressaltar que os 12 mil colaboradores previstos para a construção da fábrica não atuarão na região ao mesmo tempo, já que as equipes especializadas trabalham em distintas etapas.

“Com o Projeto Sucuriú queremos construir um legado positivo para Inocência e região. Somos um vetor de transformação e estamos animados com o crescimento sustentável da cidade”, finalizou Couto.

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Incêndios podem ter degradado 9% do Pantanal nos últimos cinco anos

Levantamento sobre degração de áreas florestais é da rede Mapbiomas

Os incêndios podem ter degradado cerca de 9% da vegetação nos últimos cinco anos, segundo estimativa da rede Mapbiomas. De acordo com o levantamento, a área degradada no bioma entre 1986 e 2021 pode variar entre 800 mil (6,8%) e 2,1 milhões de hectares (quase 19%). O estudo mostra que apesar de o bioma conviver com o fogo, existem áreas que são sensíveis aos incêndios.

A iniciativa, que reúne organizações não governamentais, universidades e empresas de tecnologia para monitorar o uso da terra no país, lança nesta sexta-feira (5) uma plataforma sobre a degradação das áreas florestais. Os dados, mapas e códigos produzidos são disponibilizados gratuitamente. 

São consideradas áreas degradadas as regiões que não foram completamente desmatadas, mas que sofrem alterações significativas da composição biológica. Entre os fatores considerados pela Mapbiomas estão o tamanho e nível de isolamento dos fragmentos florestais, a frequência das queimadas, invasão por espécies exóticas e o pisoteio por rebanhos.

Incêndios

O mês de junho teve este ano a maior média de área queimada no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registrada desde 2012 pela série histórica do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais, do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em apenas 30 dias, o fogo consumiu mais de 411 mil hectares do bioma, quando, na média histórica, o Pantanal costuma queimar pouco mais de 8 mil hectares.

A área atingida ficou acima, inclusive, da média histórica de setembro, quando o bioma queima, em média, 406 mil hectares. No acumulado de 2024, a área atingida chegou a 712 mil hectares nessa terça-feira (2), o que corresponde a 4,72% do bioma.

A Polícia Federal está investigando a origem do fogo em algumas situações. Segundo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, 85% dos incêndios ocorrem em terras privadas.

Brasil

Um quarto (25%) da vegetação nativa do Brasil pode estar sujeita à degradação. O levantamento da rede Mapbiomas revelou que entre 11% e 25% das matas do país ficaram expostas a processos destrutivos entre 2021 e 1986. Os percentuais são correspondentes a área de 60,3 milhões de hectares até 135 milhões.

A Mata Atlântica é o bioma mais degradado proporcionalmente, com área entre 36% e 73% dos remanescentes de vegetação exposta aos processos de destruição, equivalente a área entre 12 milhões e 24 milhões de hectares.

Em área absoluta, o Cerrado é o bioma com maior degradação, com total que pode variar entre 18,3 milhões e 43 milhões de hectares (de 19,2% a 45,3% do que resta dessa vegetação).

A segunda maior área degradada está na Amazônia, com um total que pode variar entre 19 milhões e 34 milhões de hectares, correspondendo a algo entre 5,4% e 9,8% do bioma.

Informações: Canal Rural.

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MS se torna líder mundial! Nova fábrica de celulose impulsiona produção para mais de 10 milhões de toneladas anuais

Nova fábrica no Mato Grosso do Sul promete alavancar a produção de celulose do estado, gerando milhões de toneladas por ano e criando milhares de empregos no Vale da Celulose

A capacidade de produção de celulose em Mato Grosso do Sul está projetada para dobrar nos próximos anos, consolidando a região como o “Vale da Celulose“. O fator chave será a construção de uma nova fábrica localizada em Inocência, que recebeu autorização para operação pelo governo estadual na última sexta-feira, dia 10.

Produção de celulose no Mato Grosso do Sul deve chegar a 10 milhões de toneladas

A empresa chilena Arauco anunciou que a capacidade produtiva da nova fábrica em Inocência será de 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano, com previsão de início das operações para 2028. Antes mesmo da autorização oficial, Mato Grosso do Sul já se preparava para assumir a liderança nacional no setor, impulsionado pelo início das operações da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, além das já existentes em Três Lagoas, pertencentes à Suzano e Eldorado.

A produção combinada destas empresas em Mato Grosso do Sul deverá superar 10 milhões de toneladas anuais de celulose, ultrapassando os 5,5 milhões produzidos atualmente pela Bahia, líder nacional até então. Esse aumento na produção está posicionando o estado como o novo Vale da Celulose.

Adicionalmente, a Bracell, reconhecida globalmente pela produção de celulose solúvel especial, também tem investido no estado. Desde o final de 2021, a empresa desenvolve áreas de cultivo florestal em duas cidades de Mato Grosso do Sul para suprir suas fábricas em outras regiões do país. A formação deste cluster de celulose, que inclui algumas das maiores e mais eficientes empresas do setor, está transformando a base econômica do estado, consolidando-o como um centro vital para a indústria de celulose.

Nova fábrica no Mato Grosso do Sul deve gerar milhares de empregos

Com a expansão industrial, Mato Grosso do Sul fortalece sua vocação agrícola ao explorar a silvicultura, essencial para abastecer as indústrias de celulose, agregando valor à matéria-prima local, que se transforma em um insumo crucial para diversos produtos. O governador Eduardo Riedel (PSDB) enfatiza que a transformação econômica do estado demandará uma colaboração intensa entre entidades públicas e privadas, mas prevê a criação de inúmeros empregos para a população local.

Riedel ressalta que o estado tem procurado desenvolver projetos em parceria com o setor privado para investir em infraestrutura, como rodovias e ferrovias, com o objetivo de oferecer condições competitivas para esses empreendimentos e gerar mais oportunidades de emprego. Ele acredita que, apesar dos desafios que surgirão nos próximos quatro anos, as oportunidades criadas beneficiarão consideravelmente o estado.

Carlos Altimiras, CEO da Arauco Brasil, informou que as obras de terraplanagem para a nova fábrica em Inocência estão programadas para começar neste mês de julho. Segundo ele, a construção, quando atingir seu pico, deve gerar até 12 mil empregos, representando um desafio para a empresa chilena em termos de contratação de mão de obra.

Brasil é líder na produção e exploração de celulose

Em 2022, o Brasil consolidou sua posição como maior produtor e exportador mundial de celulose, alcançando marcas históricas na atividade florestal e fortalecendo sua liderança no mercado global. O país registrou uma receita anual impressionante de R$ 250 bilhões.

De acordo com dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), a produção nacional de celulose em 2022 foi de 25 milhões de toneladas, representando um aumento de 10,9% em relação ao ano anterior. As exportações também cresceram, com um aumento de 22%, totalizando 19,1 milhões de toneladas.

Atualmente, o Brasil mantém quase 10 milhões de hectares de áreas cultivadas com florestas destinadas à produção e 6 milhões de hectares dedicados à conservação de florestas nativas, demonstrando o compromisso do país com a sustentabilidade em suas práticas industriais.

Informações: Click Petróleo e Gás / Imagem: divulgação.

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Expansão de florestas plantadas e citricultura podem impulsionar produção de mel em MS

As florestas plantadas já ocupam área aproximada de 2 milhões de hectares no Estado, conforme cálculo da Reflore MS (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas). Na última década as áreas ocupadas com eucalipto e seringueira em Mato Grosso do Sul cresceram a taxas anuais muito expressivas, respectivamente 14% e 18%. Com três indústrias de celulose em atividade, uma quarta – a maior do mundo, da Suzano, em Ribas do Rio Pardo – prestes a entrar em operação e uma quinta que começa a ser construída em Inocência – da Arauco – a tendência é que a silvicultura amplie continuamente a área, rivalizando com culturas tradicionais como a soja e o milho.

Outro setor que começa a expandir e promete ter rápido crescimento em Mato Grosso do Sul é a citricultura. Com os laranjais paulistas comprometidos pelo greening, ou “doenças do ramo amarelo”, muitos produtores atravessaram o rio Paraná e estão implantando pomares gigantes no Estado. Já são mais de 15 mil hectares ocupados pela citricultura na Costa Leste e outros projetos devem ser viabilizados em breve.

Além das florestas plantadas, Mato Grosso do Sul tem um remanescente florestal nativo bem superior à de outros estados vizinhos. E com tantas árvores, é natural o surgimento de produções associadas para aproveitar todo esse potencial. Nesse caso, a apicultura tem se mostrado uma alternativa viável, rentável e atrativa, sobretudo para os pequenos produtores rurais, avalia a gestora de Desenvolvimento Rural da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Francimar Perez.

Potencial de expansão

A apicultura é uma atividade consolidada e está em expansão no Estado, assegura ela. Inclusive, as próprias empresas de celulose incentivam os pequenos produtores a criarem abelhas próximo às florestas plantadas, patrocinando projetos, fazendo doação de colmeias e equipamentos para manejo. Apesar do enorme potencial, ainda há muito a crescer: em 2021, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Mato Grosso do Sul figurava em 11º lugar entre os maiores produtores de mel do País, com 903 mil quilos de mel/ano. Muito longe do primeiro colocado, o Rio Grande do Sul, com 9,2 milhões de quilos. A boa notícia é que, entre 2010 e 2021, a produção de mel no Estado teve aumento de 176,22%.

De olho nesse potencial e visando impulsionar a atividade, desde o ano passado Mato Grosso do Sul tem o Plano de Fortalecimento da Cadeia Produtiva da Apicultura e da Meliponicultura, elaborado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), através da Câmara Setorial Consultiva de Apicultura. Em 2023, conforme dados da Agraer, havia mais de 44 mil colmeias registradas no Estado e cerca de mil produtores de mel.

Em Mato Grosso do Sul existem 27 unidades de beneficiamento de produtos de abelhas pertencentes a associações de apicultores, sendo que sete estavam inativas na época do levantamento, em 2023. A maioria do mel produzido aqui é exportado, sendo que uma grande quantidade atravessa as divisas em Estado bruto, sendo processado, envasado e rotulado em outros estados e perdendo, dessa forma, sua origem.

A Agraer apoia o setor na regulação das agroindústrias, estruturação da cadeia com repasse de equipamentos como centrífuga, mesa desoperculadora, decantadores e envasadores; atua na elaboração de projetos para investimento e custeio da atividade; também intermedeia a comercialização através de projetos governamentais como o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos); desenvolve projetos de extensão para fomentar a produção e buscar financiamentos ao setor, na capacitação e orientação técnica.

Abelhas sem ferrão

O mel está associado ao trabalho da abelha. E é fato que as maiores produtoras de mel são as abelhas da espécie apis melífera, ou abelha Europa, que formam colmeias numerosas e são dotadas de ferrão. No entanto, Mato Grosso do Sul tem mais de 30 espécies de abelhas sem ferrão e que produzem mel de excelente qualidade. A Agraer desenvolve pesquisas com essas abelhas e já implantou dois meliponários: um no Parque das Nações Indígenas e outro no campus da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) de Aquidauana.

O meliponário do Parque das Nações Indígenas foi implantado em 2023. São 36 caixas contendo colmeias de 12 espécies diferentes: Tetragonisca fiebrigi (Jataí), Tetragona clavipes (Borá), Scaptotrigona sp. (Mandaguari), Leurotrigona muelleri (lambe-olhos), Plebeia remota (Mirim-guaçu), Plebeia lucii (Mirim Luci), Melipona orbignyi (Manduri do Mato Grosso ou Mandaçaia Pantaneira), Frieseomelitta varia (Marmelada), Melipona rufiventris (Uruçu Amarela), Melipona quadrifasciata quadrifasciata (Mandaçaia), Nannotrigona testaceicornis (Iraí) e Plebeia julianii (Mirim Juliani), todas ativas.

O projeto é financiado com recursos do Funles (Fundo de Defesa e Reparação de Interesses Difusos e Lesados) e tem apoio da Associação Leste Pantaneira de Apicultores (Alespana). Para grupos, é possível fazer visita guiada ao meliponário com agendamento pelo telefone (67) 3318-5137. Um técnico da Agraer acompanha e explica as características de cada espécie, podendo ter até degustação de mel, afirma Francimar. O meliponário atua como uma vitrine do potencial das abelhas sem ferrão e espaço de educação ambiental e capacitação em criação de abelhas para atividade econômica.

Abelhas pet

Para além do mel, as abelhas sem ferrão estão encontrando um nicho muito especial na decoração das casas urbanas. Espécies como a jataí são muito apreciadas como abelhas pet. A jataí é velha conhecida dos brasileiros e produz um mel suave muito apreciado. Adapta-se muito bem em ambientes domésticos, necessitando apenas de espaço aberto para circulação.

A grande novidade é a abelha lambe-olhos, ou Leurotrigona muelleri (nome científico). Trata-se de uma abelhinha minúscula que facilmente pode ser confundida com os mosquitinhos lambe-lambe (ou lambe-olhos, nome idêntico ao da abelha). Essas abelhinhas formam colmeias com 200 indivíduos, ocupando um espaço muito pequeno. A colmeia pode ser acomodada em uma caixinha equivalente a um estojo de material escolar e ainda há espaço para expansão.

A estrutura de ninho dessa espécie é diferenciada, assemelhando-se a cachos de uva minúsculos, porém em cores variadas. Francimar assegura que é possível criar essas abelhinhas em apartamentos localizados até no 10º andar, desde que tenha abertura para que elas saiam em busca do material de produção. E o preço da colmeia é bastante valorizado: varia entre R$ 600 a R$ 1.000. É mais uma alternativa interessante de renda para os pequenos produtores do Estado.

Informações: Sou Agro.

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Klabin e Suzano vão encontrar novo cenário de preço no 2º semestre

Analistas debatem as perspectivas para os preços de papel e celulose

Com demanda enfraquecida e oferta crescente, os ventos contrários nos preços de celulose foram intensificados. De acordo com análise do Bradesco BBI, aumentos que foram propostos em pedidos de junho na China foram retirados. Ainda assim, na expectativa de analistas, um declínio acentuado parece pouco provável.

Na Europa, de acordo com o BBI, os preços se mantiveram estáveis no comparativo semanal. Para madeira dura, os preços na região se estabilizaram após semanas consecutivas de aumentos.

“Olhando para o futuro, embora reconheçamos que atingimos o pico do ciclo, não esperamos ver uma deterioração acentuada nos preços da celulose nas principais regiões”, considera a análise.

O Research da XP projeta que a celulose deve apresentar melhor desempenho no segundo trimestre de 2024. Para companhias brasileiras, como Suzano (SUBZ3), Klabin (KLBN11) e Irani (RANI3), isso significa crescimento de receita.

“Nossas estimativas preliminares do término do segundo trimestre de 2024 indicam um desempenho de receita de +18% de trimestre a trimestre (T/T) para a Suzano, +12% de T/T para a Klabin e +10% de T/T para a Irani”, apontam os analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano, da XP.

Ações de papel e celulose: tendências positivas

Além das mudanças da China, a análise da XP destaca que a desistência de aquisição da International Paper pela Suzano foi positiva tanto para o mercado quanto para a companhia.  

“Vemos isso como uma notícia positiva no curto prazo, pois reduz a incerteza relacionada a uma potencial sobreoferta e alivia as preocupações em relação ao aumento da alavancagem resultante do eventual deal (negócio)”, afirmaram.

Para as principais companhias do setor, os resultados do segundo trimestre devem refletir os preços mais altos apresentados até agora. O Itaú BBA destaca que há expectativa de aumento de 27% no lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, em inglês) para a Suzano.

De acordo com a análise, o resultado reflete alta de quase US$ 80 na tonelada nos preços de celulose. Assim, a tonelada atingiu aproximadamente US$ 700, segundo o BBA. O aumento do Ebitda deve ser similar para a Klabin. A projeção estima alta de 21%, apoiados por resultados da celulose com preços e volumes mais altos.

Informações: InfoMoney.

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Brasil arde em queimadas: fogo avança na Amazônia, Cerrado e Pantanal

Primeiro semestre registrou números alarmantes de focos de queimadas nos três principais biomas do Brasil

O Brasil registrou 13.489 focos de incêndios na Amazônia no primeiro semestre, o pior número em duas décadas e um aumento de 61% com relação ao ano passado, segundo dados de satélite divulgados pelo Inpe. A situação é crítica na Amazônia, Cerrado e Pantanal.

Desde que esses dados começaram a ser compilados em 1998 pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em apenas dois anos foram registrados mais incêndios na Amazônia no primeiro semestre: 2003 (17.143) e 2004 (17.340). O total de incêndios ocorridos nos seis primeiros meses de 2024 está muito acima do mesmo período do ano passado (8.344).

De acordo com o Inpe, de 1º de janeiro a 21 de junho (última data disponível) foram desmatados 1.525 km², em comparação com 2.649 km² no primeiro semestre de 2023, uma redução de 42%. No ano passado, o desmatamento já havia diminuído pela metade com relação a 2022.

Segundo Romulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil, as mudanças climáticas contribuem para este aumento de incêndios florestais, causados particularmente por uma seca excepcional que afetou a Amazônia no ano passado. Infelizmente boa parte dos biomas naturais brasileiros estão sob um estresse hídrico, por falta de chuva”, explicou à AFP. “A vegetação mais seca é mais favorável à questão de queimadas”, disse.

O especialista apontou, no entanto, que “a maioria do fogo que a gente vê não surge de forma espontânea ou é causada por raios”, mas sim por “ação humana”, sobretudo para a limpeza de terras visando expandir atividades agrícolas.

Os incêndios florestais atingiram também níveis recordes no primeiro semestre no Pantanal e no Cerrado, ambos biomas ao sul da Amazônia. No Pantanal, que enfrenta momentos dramáticos com vastas áreas cobertas de fumaça e céus vermelhos devido ao fogo, foram identificados 3.538 focos desde o início do ano, um aumento de 2.018% em relação aos primeiros seis meses de 2023.

Isso também representa um crescimento de cerca de 40% em comparação com 2020, quando todos os recordes foram quebrados e 30% do bioma foi afetado pelo fogo. Só no mês de junho, foram registrados 2.639 focos de incêndio, seis vezes mais do que o recorde anterior para este mês, que remonta a 2005.

A situação é ainda mais preocupante considerando que o pico de incêndios geralmente ocorre na segunda metade do ano, especialmente em setembro, durante a estação seca. O estado de Mato Grosso, onde está localizada grande parte do Pantanal, declarou estado de emergência na semana passada, e o governo anunciou o envio de reforços de bombeiros de outras regiões para combater as chamas.

O Cerrado, por sua vez, registrou quase tantos focos de incêndio quanto a Amazônia no primeiro semestre (13.229), batendo o recorde anterior de 2007 (13.214), conforme os números divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Informações: METSUL.

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Suzano está com três processos seletivos abertos em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, está com três processos seletivos abertos para atender suas demandas em Ribas do Rio Pardo. As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Na área de planejamento, há uma oportunidade como Analista de Planejamento e Manutenção Sênior. Os pré-requisitos são: disponibilidade para atuar em Ribas do Rio Pardo; possuir Curso Técnico completo em Mecânica ou Eletromecânica ou preferencialmente Ensino Superior Completo em Engenharia (Mecânica, Elétrica, Automação, Instrumentação); experiência na elaboração e operação de cronogramas com o MS Project (EAP/Caminho Crítico/ Nivelamento de recursos) além de domínio em Pacote Office; sólido conhecimento nos módulos PM, MM do SAP ECC (Visão Geral e Recursos); vivência em Gestão e Controle de custos com as métricas OPEX e Capex; ter no mínimo cinco anos de experiência comprovada em Planejamento/Programação de manutenção Mecânica em indústrias de celulose (preferencialmente na área de recuperação e utilidades), além de possuir nível intermediário/avançado da língua inglesa. As inscrições ficam abertas até o dia 05 de julho e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/7318269?jobBoardSource=gupy_public_page.

Outra oportunidade é para a vaga de Analista de Serviços de Recursos Humanos Júnior, para participar do processo seletivo é preciso atender os seguintes pré-requisitos: disponibilidade para atuar em Ribas do Rio Pardo; ter Ensino Superior completo em Recursos Humanos, Administração ou áreas correlatas; vivência na área de recursos humanos e departamento pessoal; ter domínio em Pacote Office e possuir Carteira de Habilitação (CNH) na categoria ”B”. As inscrições ficam abertas até o dia 05 de julho e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/7099376?jobBoardSource=gupy_public_page.

Outro processo seletivo em aberto é para Planejador(a) de Manutenção Florestal. Para participar da seleção os pré-requisitos são: disponibilidade para atuar em Ribas do Rio Pardo; ter Curso Técnico completo ou Ensino Superior completo; ter afinidade com SAP (Desenvolvimento e Análise de Sistemas); possuir conhecimentos em Smart Question, Power BI e Pacote Office; ter experiência ao menos um ano na área de PCM (Planejamento e Controle de Manutenção) será considerado diferencial. As inscrições ficam abertas até o dia 08 de julho e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/7339312?jobBoardSource=gupy_public_page.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Exclusiva – Proposta de norma para Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais está disponível para votação no site ABNT

O PPCIF/PROJETO ABNT NBR 17190 estará disponível para consulta e votação no site oficial da ABNT até dia 27 de julho; saiba mais

Está disponível para consulta e votação no site oficial da ABNT, até 27 de julho, a proposta de norma para elaboração do Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais – PPCIF/PROJETO ABNT NBR 17190. O texto foi desenvolvido pela Comissão de Estudo de Segurança Contra Incêndio Florestal, do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndios (ABNT/CB-024), o projeto visa atender uma ‘lacuna’ existente no país possibilitando aos gestores ambientais, dos setores público e privado, estruturar preventivos para proteger as áreas rurais e naturais contra incêndios florestais.

O PROJETO ABNT NBR 17190 especifica os requisitos que permitem que uma organização alcance os resultados pretendidos e definidos para sua proteção contra incêndios.

“A incidência de incêndios florestais, assim como sua magnitude e severidade, aumenta a cada ano no Brasil, atingindo todos os biomas, causando danos e prejuízos sociais, econômicos e ambientais. No entanto, até o momento não foi estabelecido quais os elementos necessários para a elaboração de planos de proteção contra os incêndios florestais, e é esta lacuna que a Norma pretende preencher”, a informação é mencionada em um trecho do texto do projeto, bem como a quantidade limitada de equipamentos, recursos financeiros e humanos.

Ainda de acordo com o texto, “o Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais – PPCIF permite reconhecer que “problemas acontecem” e que são oportunidades para o desenvolvimento do aprendizado, servindo para prevenir outros problemas semelhantes que podem acontecer no futuro,  para evitar o enfoque do conceito “o que acontece” e buscar o “porquê acontece”, e ser dinâmico, simples, prático e com a devida flexibilidade para adaptar-se mais rapidamente às novas condições com as quais  a organização pode se deparar”.

A base para a abordagem que sustenta um plano de proteção contra incêndios florestais é fundamentada no conceito Plan (Planejar) – Do (Implementar) – Check (Verificar) – Act (Corrigir). O ciclo PDCA fornece um processo interativo utilizado pelas organizações para alcançar a melhoria contínua. O ciclo PDCA pode ser aplicado a um plano de proteção contra incêndios florestais e a cada um dos seus elementos individuais.

Incêndio em área florestal atingindo estrada. Imagem: divulgação.

Em uma rotina frente a frente de combate aos incêndios frequentes que têm assolado o Pantanal de Mato Grosso, o Engenheiro Florestal e Coronel da reserva do Corpo de Bombeiros/MT, Paulo Barroso, contou exclusivamente ao Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br), sobre as dificuldades no dia a dia de combate às chamas e a importância da votação no projeto.

Mais Floresta – Quais são as expectativas para a aprovação do ‘Plano de proteção contra incêndios florestais’?

Cel. Barroso – Nossas expectativas são as melhores possíveis. Coordenamos esse projeto integrado por mais de 50 especialistas da área, incluindo universidades, plantadores de florestas, bombeiros militares e civis, brigadistas florestais do Prevfogo e do ICMBio, Ministério do Meio Ambiente, organizações estaduais do Meio Ambiente, entidades de classe, empresas privadas que trabalham com equipamentos de combate, entre outros. Logo, pudemos contar com a experiência de profissionais de todo o território nacional na construção da norma.

Foi um trabalho incansável, que perdurou por mais de dois anos e que agora está disponível para consulta nacional e votação no site ABNT. Destaca-se a importância da participação de todos, na leitura e votação do documento, pois consiste na primeira norma brasileira na área de segurança contra incêndios florestais.

A proposta normativa é de extrema relevância, principalmente neste momento em que incêndios de grandes proporções assolam florestas do nosso país, como ocorre desde 2020 no Pantanal.

Precisamos prover a estruturação de preventivos, pois somente a rápida resposta não garante sucesso no enfrentamento aos incêndios. Sem preventivos adequados fica bastante difícil a atuação das equipes de combate.

Como tem sido atuar sem uma norma como o do Projeto em votação ABNT NBR 17190?

Cel. Barroso – Em razão da minha profissão, desde 1996 combato incêndios florestais nos três biomas mato grossense: Amazônia, cerrado e pantanal, percebemos nos últimos anos, um aumento dos incêndios de 6ª geração – aqueles que são altamente severos que podem mudar o clima e provocar e até gerar novos focos. E tem sido realmente muito difícil controlar e extinguir esta categoria de incêndios. E entendemos que atuar numa área que tenha um PPCIF (ABNT NBR 17190), que propõe a estruturação de preventivos, será menos difícil.

Analisemos a seguinte situação como um exemplo: um grande shopping center, sem toda a estrutura de segurança contra incêndio e pânico (PSCIP), que prevê estruturas preventivas e brigada contra incêndios capacitada e equipada. Se irrompe um incêndio e o shopping não possui um PSCIP. Os bombeiros são chamados. Deslocam-se até o shopping. O prédio não possui preventivos. Será extremamente difícil controlar de forma mais efetiva essa ocorrência, até mesmo evacuar o público no interior da edificação. Por esta razão a ABNT elaborou normas técnicas que recomendam a estruturação de preventivos em edificações urbanas. No caso da área urbana, para que uma edificação obtenha o habite-se, faz-se necessário o alvará emitido pelos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil que exige os respectivos preventivos para a segurança das edificações contra incêndio e pânico. 

E como no exemplo citado, podemos apontar a também a grande dificuldade de combater os incêndios florestais para a equipe envolvida sem os devidos preventivos. Por este motivo, entendemos que a publicação dessa norma, trará mais ‘luz’, e abrirá possibilidades de obtermos mais sucesso no enfrentamento desses eventos que estão cada vez mais frequentes, extremos e com grande magnitude.

Mais Floresta – O que representa esse Projeto nesse momento, ao qual o país enfrenta de incêndios florestais com marcos históricos?

Cel. Barroso – A proposta de norma representa informação técnica para o setor público e privado nesta temática, pois sabemos que 98% dos incêndios são antropogênicos (ações provocadas pelo homem), e com a estruturação de preventivos teremos mais efetividade na resposta.

O Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais será um importante instrumento para mitigar a ocorrência e os impactos deste evento adverso que representa uma das principais causas de degradação dos nossos biomas, mormente naqueles onde o fogo prescrito não pode ser empregado.

PLANO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS FLORESTAIS | ABNT NBR 17190                                     

CLIQUE NO LINK PARA CONSULTA E VOTO: https://www.abntonline.com.br/consultanacional/pdfview/viewer.aspx?Q=S2d3cStUUkVWenhKZ3ZxdVRldUFnQT09

Escrito: por redação Mais Floresta.

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Testes com vapor indicam que ativação de fábrica de celulose está próxima em MS

Suzano comunicou ao mercado financeiro que operações vão iniciar ainda neste mês

Fotos feitas nesta última terça-feira (2) dentro da fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, mostram que os testes dos componentes da produção começaram e que a data do início das operações está próxima. Elas foram publicadas na página do perfil Ribas Ordinário no Instagram.

A previsão era que a ativação ocorresse no máximo até 30 de junho, o fim do primeiro semestre deste ano, mas a empresa resolveu adiar para julho. Essa informação foi oficializada em 25 de junho por meio de fato relevante, um comunicado emitido ao mercado financeiro.

Nesta quarta-feira (3), a assessoria de imprensa da fábrica explicou que o que parece fumaça saindo das chaminés é vapor de água, e que testes assim serão realizados quase que diariamente para garantir a segurança das futuras operações.

Entrada da fábrica com a logomarca da empresa (Foto: Reprodução/Instagram)

Em nota, a Suzano reforçou que “estes procedimentos são normais e fazem parte do cronograma de montagem da nova fábrica, visando garantir a adequada execução do start-up da nova fábrica e o bom desempenho de sua curva de aprendizado”.

Quanto à data exata da ativação, a companhia afirmou que “acontecerá até o final de julho deste ano”. O início será marcado por um evento interno.

Construção – As obras começaram em maio de 2021. O investimento total é de R$ 22,2 bilhões.

A planta foi projetada para a maior indústria de celulose mundo com uma única linha de produção. A capacidade de produção nominal será de 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto ao ano, conforme informações já divulgadas pela Suzano.

Informações: Campo Grande News.

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