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Executivo da Arauco fala sobre início da atuação em MS, contratações e fornecedores

Presente em Mato Grosso do Sul desde 2009, a Arauco prioriza a contratação de colaboradores em cidades próximas à sua operação

Na última terça-feira (28/05), foi realizado o Encadear Summit, maior evento de encadeamento produtivo de Mato Grosso do Sul, que reuniu um público de mais de 400 pessoas, no Papillon Eventos. O evento é uma realização do Sebrae/MS, em parceria com o Governo do Estado, Prefeituras Municipais e grandes empreendimentos participantes, com o objetivo de aproximar os pequenos negócios das grandes empresas, visando gerar oportunidades aos empreendedores locais, com foco na região Costa Leste de Mato Grosso do Sul.

Durante entrevista, Theófilo Militão, gerente executivo de relações institucionais e ESG da Arauco, falou sobre a atuação da empresa em Inocência (MS) e todo impacto que isso já está causando em Mato Grosso do Sul, assim como aconteceu em Ribas do Rio Pardo com a Suzano.

Além de centenas de empresários que participaram das rodadas de negócios, participaram também como palestrantes, importantes nomes como o Dr. Jaime Verruck, secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, que também é conselheiro do Sebrae/MS, o engenheiro Theófilo Militão, gerente executivo de relações institucionais e ESG da Arauco e o gerente Executivo Industrial da Suzano Unidade Três Lagoas, Eduardo Ferraz. Representantes da MS Florestal/Bracell também estiveram presentes.

Arauco em MS

Focada no desenvolvimento sustentável das comunidades onde está inserida, a Arauco abriu 222 vagas em Mato Grosso do Sul, para atuação na operação florestal da empresa, nas cidades de Água Clara, Cassilândia, Inocência e Paranaíba.

Presente em Mato Grosso do Sul desde 2009, a Arauco prioriza a contratação de colaboradores em cidades próximas à sua operação. Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, a empresa está comprometida com o desenvolvimento sustentável da região.

Em maio deste ano, a Arauco recebeu do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a Licença de Instalação para o Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no Brasil. A Licença de Instalação permite que o projeto saia do papel e comece a ser implementado. A previsão é que as obras de construção da fábrica tenham início em 2025.

O Projeto Sucuriú estará localizado a 50km do centro urbano de Inocência. O investimento industrial previsto para o projeto, que terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, é de aproximadamente R$ 15 bilhões.

Com informações: Notícias do Cerrado.

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Descubra a inovação por trás da nova fábrica de celulose da Suzano

O megaempreendimento representa um marco em sustentabilidade e crescimento econômico no Brasil; confira

No coração do Brasil, uma transformação industrial e ambiental está prestes a se desdobrar com a inauguração de uma das mais avançadas fábricas de celulose do mundo em Ribas do Rio Pardo (MS). Este gigante do setor não apenas redefine os limites da produção de celulose, mas também sinaliza um avanço significativo para práticas sustentáveis e geração de empregos, prometendo agitar tanto a economia local quanto a nacional.

Investindo R$ 22,2 bilhões, o Projeto Cerrado, realizado pela Suzano, se destaca por sua magnitude e pelo compromisso com a eficiência operacional aliada à sustentabilidade. A planta promete expandir a capacidade de produção da empresa em cerca de 20%, alcançando um total de 13,5 milhões de toneladas anuais de celulose, e mais 1,5 milhão de toneladas entre papel e outros produtos, posicionando a fábrica como um marco não só para o Brasil, mas para a indústria global.

A nova fábrica traz mais do que apenas um aumento quantitativo na produção; ela incorpora uma visão futurista de sustentabilidade industrial. Utilizando biomassa como combustível, a planta não só será autossuficiente em energia, mas também fornecerá aproximadamente 180 MW médios de energia limpa ao sistema elétrico nacional. Este projeto ousado reflete um progresso notável em direção a um futuro mais verde e uma economia circular.

Durante a fase de construção, o Projeto Cerrado foi uma verdadeira força motriz na geração de empregos, empregando mais de 10 mil pessoas em seu pico. Com a operação da fábrica, prevê-se a criação de outros 3 mil empregos, alimentando tanto a economia local quanto proporcionando oportunidades valiosas para a população regional.

Além de reforçar o papel do Brasil como líder na produção de celulose, o empreendimento é um testemunho do potencial de modelos de negócio que equilibram crescimento econômico e responsabilidade ambiental. Em uma época em que o mundo procura desesperadamente por soluções para crises climáticas e de desemprego, iniciativas como essa são um farol de esperança e inovação.

Conheça algumas curiosidades e últimas atualizações sobre o Projeto: https://www.maisfloresta.com.br/projeto-cerrado-novo-boletim-traz-atualizacoes-e-curiosidades-sobre-a-fabrica-da-suzano-em-ribas-do-rio-pardo-ms/

Lançamento da Fabrica de Celulose

O lançamento deste projeto, previsto para junho deste ano, ocorre em um momento oportuno, com a retomada dos preços internacionais da celulose, prometendo não só estabilidade para a Suzano no mercado global, mas também um reforço na balança comercial do Brasil. Tendo enfrentado desafios econômicos significativos nos últimos anos, o país pode se beneficiar enormemente desse impulso à exportação e à geração de renda.

Com mais de um século de história, a Suzano reafirma seu compromisso com a excelência e a sustentabilidade, proporcionando benefícios além da indústria de celulose. O Projeto Cerrado não é apenas um marco da engenharia e da inovação, mas também um símbolo de progresso, sustentabilidade e responsabilidade social.

Embora não esteja isenta de desafios, a trajetória da Suzano no Projeto Cerrado ressalta um caminho promissor em direção a práticas industriais mais sustentáveis e a uma nova era de prosperidade econômica com bases ecológicas sólidas. Este projeto representa não apenas um avanço na indústria de celulose, mas também na visão de um futuro mais sustentável e próspero para todos.

Com informações: Ekko Green.

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Florestas de eucalipto contribuem com a proliferação de abelhas e produção de mel

As abelhas são os insetos que polinizam mais de 80% das plantas cultivadas no mundo, sendo imprescindíveis na produção de alimentos e na manutenção da biodiversidade. Por este papel e por gerar uma variedade de produtos, a apicultura ou meliponicultora tem sido difundida cada vez mais.

O cultivo de abelhas é uma importante fonte de renda para produtores familiares, que comercializam produtos como mel, própolis e geleia real. O mel é rico em nutrientes como vitaminas, sais minerais e proteínas que auxiliam na prevenção de doenças respiratórias, no cansaço e insônia. Suas propriedades benéficas à saúde e ampla utilização na culinária em pratos doces e salgados garantem que o mel esteja sempre presente em nossas vidas.

A fim de unir o respeito ao meio ambiente e à biodiversidade e produzir renda alternativa para as comunidades das regiões em que está inserida, a associada da Florestar São Paulo, a Eucatex, possui o Programa de Apicultura. Desde 2004, a ação permite aos apicultores parceiros a exploração da florada de eucalipto, contribuindo para o uso múltiplo das florestas plantadas.

Imagem registrada no viveiro de mudas Eucatex, na Fazenda Santa Terezinha, em Bofete (SP).

Assim, os apicultores cadastrados no programa recebem treinamentos anuais que abordam o manejo das abelhas africanizadas e também as atualizações dos procedimentos de segurança, para que as atividades realizadas não causem qualquer dano ao meio ambiente, como incêndios, ou às pessoas, tanto os colaboradores operacionais ou os próprios apicultores.

As caixas de abelhas são instaladas em mais de 7 mil hectares de pasto apícola, nos carreadores dos talhões próximos à vegetação nativa. Nos últimos 10 anos, foram produzidas mais de 290 toneladas de mel nas áreas de arrendamento apícola da Eucatex.

Com mais de 20 parceiros e 2.600 colmeias, o Programa de Apicultura se consolidou por sua relevância no cenário regional e reforça a cada ano os valores da companhia, como o respeito e a sustentabilidade.

Já a associada Bracell, colocou em prática o Projeto Polinizadores. A iniciativa tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico da região por meio da atividade apícola nos estados da Bahia e de São Paulo, promovendo o múltiplo uso das florestas.

A empresa cede suas áreas florestais e nativa para a instalação e manejo de apiários dos produtores credenciados no programa, permitindo o uso da florada do eucalipto e da vegetação nativa para a produção do mel e demais produtos derivados do manejo de abelhas, além de promover a geração de renda. Ainda, a Bracell contribui para que os apicultores credenciados tenham melhoria em produtividade e qualidade do mel, por isso, fornece consultoria técnica para apoiar os apicultores.

Para garantir a segurança e o respeito aos critérios estabelecidos pela parceria e legislação, a empresa realiza o monitoramento constante e mantém os participantes conectados com as regras de segurança e do manejo da atividade apícola. Por meio do contato das abelhas com a mata silvestre, o programa contribui para a polinização dessas áreas, sendo assim, a iniciativa concilia desenvolvimento econômico e proteção ambiental.

Informações: Florestar São Paulo.

Foto destaque por: Bracell.

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Ponsse Brasil comemora 18 anos

Somente em 2024 mais de 20 novas máquinas foram entregues. Atualmente, a Ponsse representa cerca de 35% do mercado de máquinas florestais no Brasil

A Ponsse completa 18 anos de Brasil em maio e comemora o aniversário celebrando mais de 500 equipamentos, entre cabeçotes, harvesters e forwarders, entregues no país, neste período. Somente no primeiro trimestre de 2024, aproximadamente 20 novas máquinas Ponsse foram entregues a clientes e já estão trabalhando nas florestas cultivadas do país. 

A empresa que começou suas atividades na Finlândia, em 1970, abriu a sua subsidiária brasileira em 2006. Na época, apenas cabeçotes Ponsse iniciaram a operação, com a montagem na unidade estabelecida em Mogi das Cruzes-SP. “O Brasil é um dos grandes produtores florestais e acreditamos que pode se tornar ainda mais representativo dentro do nosso cenário de clientes”, disse Janne Loponen, diretor da Ponsse Brasil.

Amarelinhas no país

Desde a sua fundação, em 2006, a Ponsse Latin América, que é a razão social da Ponsse Brasil, já vendeu mais de 500 equipamentos entre harvesters, forwarders e cabeçotes, como dito acima. Em operação, atualmente, estima-se que sejam aproximadamente 400 “amarelinhas” (numa referência à cor da marca nas máquinas). Atualmente a Ponsse detém uma fatia de cerca de 35% do mercado de máquinas florestais no Brasil. 

A expectativa para este ano, segundo o gerente executivo Comercial da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni, é de um crescimento mais moderado no número de novos pedidos, devido principalmente ao mercado de celulose. Somente no primeiro trimestre, quase 20 equipamentos foram entregues a clientes brasileiros. “O mercado de máquinas florestais no Brasil acompanha o mesmo movimento do mercado de celulose. A expectativa é que a porcentagem de crescimento aumente, conforme o consumo por celulose mundial também cresça”, disse Marangoni.

Relevância do Brasil para a Ponsse

Os produtores florestais brasileiros são mais que clientes para a Ponsse. A realidade encontrada nas operações daqui é diferente de outras do mundo e desafia a criação de equipamentos robustos, eficazes e economicamente viáveis. O diretor da Ponsse Brasil deu exemplos de equipamentos que tiveram grande participação dos produtores brasileiros no desenvolvimento: os cabeçotes PONSSE H7HD Euca e PONSSE H8HD Euca são equipamentos de alta tecnologia e capacidade de carga de trabalho, ideais para a alta demanda do país.

Além disso, há desenvolvimentos da Ponsse voltados ao mercado brasileiro, como o Harbunk, que é a junção de um harvester PONSSE Bear com uma pinça ClamBunk, ideal para corte, arraste e processamento em áreas especiais, como talhões de até 10 mil toneladas de madeira; e o Multifleet by Ponsse, que é um sistema capaz de fazer a gestão integrada de dados de vários tipos de equipamentos e diferentes marcas em uma única plataforma, facilitando a análise de dados e a gestão da cadeia florestal.

“A Ponsse é uma empresa que desenvolve suas máquinas ouvindo as reais necessidades do campo. Estamos lado a lado dos clientes para entender e trazer soluções que realmente façam a diferença. Além disso, nossos desenvolvimentos são impulsionados pela tecnologia e alinhados ao desenvolvimento sustentável”, disse Loponen. 

O diretor completa que, mesmo tendo iniciado as operações em 2006 apenas com vendas de cabeçotes, em apenas 18 anos, o Brasil se tornou referência no mercado florestal agregando não só em cabeçotes de colheita, mas em máquinas purpose built, também. Isso demonstra, segundo Loponen, o ganho de confiança no setor florestal brasileiro, não só dentro da Ponsse, mas em todo o setor ao redor do mundo. “Hoje, o país é uma das grandes promessas no cultivo de florestas sustentáveis e também possui desafios operacionais que são norteadores no desenvolvimento de novas tecnologias”. 

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Geólogos descobriram enormes florestas exuberantes em buracos gigantes na China

A Região Autônoma Zhuang de Guangxi, no sul da China, parece cena de um romance de fantasia, famosa por suas paisagens cársticas de cair o queixo. Pense em dolinas e cavernas profundas, todas formadas quando a água trabalha sua mágica no calcário e dolomitas. Os moradores locais chamam esses buracos celestiais de “tiankeng”, que significa “poço celestial”, e eles vêm em todos os tamanhos e profundidades. São mais de 200 tiankengs espalhados pela China, principalmente em Shaanxi e no sudoeste.

Às vezes, os tetos desses buracos desmoronam, criando vazios gigantes que podem ter mais de 500 metros de profundidade. Recentemente, cientistas do Instituto de Geologia Cárstica fizeram uma descoberta incrível. Encontraram um buraco de 192 metros de profundidade escondendo uma floresta enorme e exuberante dentro. Isso não é exceção. A maioria dos tiankengs abriga essas florestas ocultas, intocadas pelo mundo exterior. É como o jardim secreto da natureza, com seu clima fresco, úmido e protegido do vento, perfeito para plantas e animais antigos prosperarem.

Vamos falar sobre o rei de todos os buracos: o Xiaozhai Tiankeng. Localizado em Fengjie, esse gigante tem 626 metros de comprimento, 537 metros de largura e mais de 600 metros de profundidade. É o maior e mais profundo buraco do tipo no planeta. Imagine um rio subterrâneo com mais de 8 quilômetros de extensão fluindo através dele. Dos 75 buracos gigantes conhecidos no mundo, 50 estão na China, com os maiores nessa lista.

Dentro dessas maravilhas naturais gigantescas, você encontrará cerca de 1.300 espécies botânicas e uma infinidade de vida selvagem. Já viu um leopardo-nublado? Esses grandes felinos elusivos, conhecidos por suas pelagens únicas e corpos com mais de um metro de comprimento, foram avistados aqui. Graças às condições climáticas específicas da região, a água da chuva tem erodido o calcário vermelho da base rochosa por milhares de anos, criando essas formações magníficas.

Os tiankengs não são apenas bonitos. Sua isolação significa que a biodiversidade floresce sem interferência humana, transformando-os em laboratórios naturais perfeitos para estudar a evolução e adaptação. Apesar de as pesquisas estarem em seus estágios iniciais, esses buracos estão atraindo cada vez mais atenção dos turistas. Quer visitar? Esteja preparado. Alguns buracos só são acessíveis por escadas em zigue-zague, algumas com mais de 2.000 degraus.

Informações: Climatologia Geográfica.

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Eldorado cobra R$ 23,9 milhões do Fundersul na Justiça

Livre de ICMS em operações internas, processadora de celulose quer restituição do Fundersul, administrado pelo governo de MS

Eldorado Brasil Celulose S.A., uma das maiores plantas processadoras do Brasil, localizada em Três Lagoas, foi à Justiça para cobrar a devolução de R$ 23,9 milhões que a empresa recolheu para o Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul (Fundersul) nos últimos cinco anos.

A empresa, uma das maiores exportadoras de celulose do Estado, alega que a exigência de recolhimento para o fundo foi ilegal, argumentando que não há incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas mesmas operações em que a contribuição para o fundo foi recolhida.

Na mesma ação, a Eldorado Brasil Celulose ainda manifesta total desinteresse em audiência de conciliação com o governo de Mato Grosso do Sul.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE-MS), órgão que defende o governo em demandas jurídicas, ainda não foi intimada da ação de repetição de indébito ajuizada pela Eldorado Brasil Celulose na sexta-feira (24).

Segundo Round

A ação de repetição de indébito em que a empresa pede a devolução dos R$ 23,9 milhões pagos ao Fundersul nos últimos cinco anos resulta de um mandado de segurança transitado em julgado, ajuizado pela própria Eldorado Brasil, que livrou a empresa de pagar o ICMS nas operações de saída de tora de madeira das fazendas produtoras (de controle da própria Eldorado) para a indústria.

Conforme os advogados da empresa, “a fim de obter o diferimento do lançamento e do pagamento do ICMS, a autora realizou o recolhimento da contribuição para o Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundersul)”.

Neste intervalo, houve dois julgamentos: um do Superior Tribunal de Justiça, que entendeu que não incide ICMS no deslocamento de bens de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte, e o do mandado de segurança impetrado pela própria Eldorado, em que foi reconhecido o direito de não recolher o ICMS.

Na ocasião, no mesmo julgamento do ICMS, no que caberia ao Fundersul, o Tribunal de Justiça entendeu que caberia o recolhimento da contribuição caso a impetrante (a Eldorado) optasse pela obtenção de benefícios fiscais e, por isso, não determinou que o governo se abstivesse de cobrar o Fundersul da empresa. Tal julgamento transitou em julgado em 30 de março de 2023.

Agora, a Eldorado entende que, sem o dever de recolher o ICMS, não deve mais recolher para o Fundersul: “não mais subsistindo o dever de recolhimento do imposto estadual, por inexistência de operação mercantil, não há que se falar em substrato jurídico para pagamento do Fundersul”, argumentaram os advogados da Eldorado.

Houve meses, como janeiro de 2022, em que a Eldorado Brasil Celulose recolheu R$ 1,27 milhão para os cofres do Fundersul. Em julho de 2019, mês de menor recolhimento, a Eldorado contribuiu com R$ 311,5 mil. Entre abril de 2019 e março de 2022, as contribuições totalizaram R$ 23,9 milhões.

O que é o Fundersul?

O Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul (Fundersul) é um mecanismo financeiro criado pelo governo do Estado de Mato Grosso do Sul com o objetivo de financiar a construção, manutenção e melhoria das rodovias estaduais e municipais, além de outras infraestruturas de transporte.

O Fundersul é gerido pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e financiado por meio de contribuições específicas sobre determinadas operações e atividades econômicas no estado.

Como Funciona?

Origem dos Recursos

Contribuições Especiais

O Fundersul é financiado por contribuições específicas cobradas de produtores rurais, empresas de transporte, indústrias e outros setores que utilizam as rodovias e infraestruturas de transporte. Essas contribuições são baseadas em operações de circulação de mercadorias, principalmente agrícolas, e incluem uma taxa adicional sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Repasse Governamental

Parte do orçamento estadual pode ser destinada ao Fundersul, complementando os recursos obtidos via contribuições.

Finalidade dos Recursos

Manutenção e Conservação de Rodovias

Os recursos do Fundersul são utilizados para a manutenção e conservação das rodovias estaduais e municipais, assegurando que as vias estejam em boas condições de uso.

Construção e Melhoria de Infraestruturas

O fundo também financia a construção de novas rodovias, pontes, viadutos e outras infraestruturas de transporte, além da melhoria das existentes.

Apoio ao Desenvolvimento Logístico

Os recursos podem ser aplicados em projetos que visem melhorar a logística e o escoamento da produção agrícola e industrial do estado.

Gestão

Secretaria de Estado de Infraestrutura

A gestão do Fundersul é realizada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog) de Mato Grosso do Sul, que planeja e executa as obras e serviços financiados pelo fundo.

Transparência e Prestação de Contas

É obrigatório que a utilização dos recursos do Fundersul seja transparente, com prestação de contas periódica e disponibilização de informações sobre os projetos e gastos realizados.

Finalidade:

Melhoria da Infraestrutura de Transporte

O Fundersul tem um impacto significativo na melhoria da infraestrutura de transporte no estado, facilitando o escoamento da produção agrícola e industrial, reduzindo custos logísticos e aumentando a competitividade do estado.


Desenvolvimento Regional

Ao melhorar as condições das rodovias e outras infraestruturas, o Fundersul contribui para o desenvolvimento econômico e social das regiões atendidas, promovendo a integração e acessibilidade entre diferentes áreas do estado.

Informações: Correio do Estado.

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MS terá 1ª rodovia de concreto para suprir demandas do setor de celulose na Costa Leste

Tipo de pavimentação é mais resistente e será implantado na MS-377, região de Inocência

Governo do MS anunciou que vai implementar a primeira rodovia de concreto do Estado. O método é mais resistente que a pavimentação tradicional e vai atender a demanda da produção de celulose na Costa Leste do MS, que tem tráfego de veículos pesados. 

Conforme explicado pelo governo, o pavimento rígido é mais resistente a grandes cargas e durável, sendo já utilizado nos Estados Unidos e Europa. Esse tipo de pavimento será implantado na MS-377. É nesse trecho que ficará a fábrica da Arauco, uma das maiores do ramo de celulose da Costa Leste do MS.

“O concreto começa ainda esse ano, do entroncamento da MS-320 até Inocência”, revelou o governador Eduardo Riedel na cerimônia de assinatura da licença de instalação da Arauco – o empreendimento, um dos maiores do planeta no setor de celulose, ficará na MS-377, próximo ao rio Sucuriú, que também dá nome ao projeto da multinacional no Estado.

Além da rodovia de concreto, o governador anunciou que um trecho de 66 km da MS-320 (rodovia que se estende de Três Lagoas até Paraíso das Águas) também ganhará pavimentação tradicional em breve. A previsão é que as duas obras sejam entregues até o começo de 2026. 

“É um compromisso do Estado para toda uma região, que tem Água Clara, Inocência, Paranaíba, o distrito de Pouso Alto, tem Cassilândia, Três Lagoas, Aparecida do Taboado. É um conjunto de ações”, frisa Eduardo Riedel ao comentar as ações para o desenvolvimento regional.

Infraestrutura para acompanhar crescimento

O trabalho parar criar um ambiente de negócios cada vez melhor em Mato Grosso do Sul trouxe resultados cada vez maiores, atraindo mais e mais investimentos privados para o Estado. Isso se traduziu em uma taxa de crescimento que precisa ser acompanhada de investimentos públicos em infraestrutura em um contexto geral, mas em especial em logística.

“A gente não pode ser irresponsável e tem que ter essa consciência [que a infraestrutura oferecida pelo Estado precisa acompanhar o desenvolvimento econômico], usar tecnologia, usar da estruturação para poder responder a essas demandas. E estamos fazendo isso. É uma luta diária”, conclui Riedel sobre as inúmeras obras do Governo de Mato Grosso do Sul.

Entre os diversos empreendimentos que estão se instalando em território sul-mato-grossense, um dos que mais chama a atenção e ajuda a alavancar a economia do Estado é a planta de celulose da Arauco em Inocência. O ‘Projeto Sucuriú’ prevê investir aproximadamente R$ 15 bilhões, gerando 12 mil empregos no pico da obra de instalação.

Já com a fábrica ativa, a Arauco espera gerar 2,3 mil empregos diretos e indiretos em uma produção com capacidade estimada de 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano. A área com eucalipto plantado, matéria-prima que vai atender a fábrica, é de 280 mil hectares. Fora isso, haverá ainda autossuficiência de 400 Mw em energia limpa.

Informações: Top Mídia News.

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Exclusiva – Parceria de peso! Vermeer Brasil confirma presença no BioComForest 2024

A Vermeer, especializada na fabricação de equipamentos industriais e agrícolas, estará presente no 1º BioComForest – Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta (www.biocomforest.com.br), acontecerá nos dias 30 e 31 de julho, e 1º de agosto, no Campus da Unesp – Botucatu (SP). A empresa estará em um dos estandes do espaço, através da Vermeer Brasil (www.vermeerbrasil.com), presente no pais há mais de 30 anos, com serviços e soluções inovadores e foco em sustentabilidade.

Com sede em Pella, Iowa, nos Estados Unidos, há 75 anos os equipamentos Vermeer são projetados para equipar seus clientes a fazerem mais em diversos mercados importantes, incluindo infraestrutura, biomassa, florestal, compostagem, reciclagem, mineração, manejo de árvores e energia solar. Os equipamentos construídos pela empresa ajudam a impulsionar o Brasil por meio de suas filiais em Valinhos, região de Campinas (SP), Sinop (MT) e Parauapebas (PA). Também é detentora de instalações nos Países Baixos, Singapura, e Tianjin, na China; e mais de 600 dealers espalhados pela América Latina, África, Europa, Ásia e Oceania. E os mais de 4 mil membros Vermeer espalhados pelo mundo estão fazendo a mesma coisa: conectando pessoas às necessidades da vida, gerenciando recursos naturais e fortalecendo suas regiões.

O BioComForest é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista, oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes. Na programação do evento haverá 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

O evento que tem estimativa para um público de 3.000 pessoas, é o único que aborda e une os três segmentos no mesmo espaço.  As inscrições para as palestras são limitadas a 300 vagas com direito aos três dias de Feira. Também é possível participar somente dos três dias da Feira, opção que pode ser escolhida no momento da inscrição. O Curso Teórico e Prático de Compostagem também terá vagas limitadas a 40 participantes por dia. Inscrições para a Feira e para o Curso já podem ser feitas através do site oficial do evento.

Estrutura BioComForest.

Estrutura BioComForest.

A redação do Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br)  falou com o Coordenador de Marketing da Vermeer Brasil, Thiago Marcon, que destacou a relevância dos temas a serem abordados no BioComForest, bem como sobre a parceria, e a estratégia da empresa em sua participação no evento.

Mais Floresta – Qual a importância de estar presente no BioComForest?

Thiago Marcon – A Vermeer, fornecedora de soluções para gestão florestal, biomassa e compostagem, compreende as oportunidades e desafios enfrentados pelos profissionais dessa área na administração responsável dos recursos naturais do Brasil.

Com uma longa história em gestão ambiental em todo o mundo, a Vermeer oferece no país equipamentos que não apenas realizam o trabalho de forma eficaz e eficiente, mas também minimizam a impactos ao ambiente e mantêm os projetos dentro do cronograma.

 A presença da Vermeer Brasil no BioComForest reafirma nosso compromisso com a inovação no setor.

Mais Floresta – Qual a novidade que sua empresa vai apresentar na feira?

Thiago Marcon – A Vermeer Brasil apresentará uma variedade de equipamentos, incluindo Compostadores, Picadores de Árvores Inteiras, Peneiras Rotativas, Trituradores Horizontais e Verticais, e o novo Desbastador Florestal, projetados para aumentar a produtividade e eficiência nas operações. Esses equipamentos transformam resíduos de madeira em produtos valiosos, como cavacos, para os mercados de biomassa e florestal.

No mercado de compostagem, os trituradores processam materiais brutos, e os compostadores aceleram a decomposição ao introduzir oxigênio nas pilhas de composto.

O evento permite à Vermeer Brasil apresentar práticas e equipamentos otimizados para várias operações e promover discussões sobre o futuro dos recursos naturais do país.

Mais Floresta – O que achou da novidade de o evento unir biomassa, compostagem e floresta?

Thiago Marcon – Valorizamos esse tipo de evento e, por isso, iremos participar e levar nossas soluções.

Mais Floresta – O que achou da proposta dos estandes com toda parte de infraestrutura pronta?

Thiago Marcon – Já participamos de eventos com estruturas prontas. Isso facilita a organização e produção do evento, ganhando tempo e otimizando contratações de terceiros.

Mais Floresta – Que convite faria para os seus clientes para o BioComForest?

Thiago Marcon – Há mais de 75 anos, a Vermeer tem causado impacto ao fornecer equipamentos construídos para ser resistentes e ter alta produtividade. Nossos equipamentos são respaldados por um excelente suporte ao produto no Brasil. Porém, nosso impacto vai muito além da alta qualidade do nosso aço amarelo – isso é apenas o começo da nossa jornada. Por isso, queremos convidar os clientes Vermeer para o BioComForest, onde compartilharemos nossas soluções em gestão florestal, biomassa e compostagem.

Sobre a Vermeer Brasil

Quando a Vermeer foi criada, há mais de 75 anos, ela mudou a forma como as pessoas trabalhavam. A tecnologia inovadora aplicada a fabricação de equipamentos industriais e agrícolas, elevou a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, a Vermeer está há mais de três décadas construindo uma indústria ainda mais sustentável e ética, ajudando a melhorar a infraestrutura na região e atendendo as necessidades das pessoas de norte a sul do país. Saiba mais: https://vermeerbrasil.com/

Clique aqui e garanta a sua inscrição: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta

Para mais informações sobre o BioComForest acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie e-mail para: comercial@biocomforest.com.br ou pelo Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Paper Excellence pode trazer nova fábrica de celulose de R$ 20 bilhões para MS

Multinacional estuda instalar indústria do setor florestal em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais ou Mato Grosso

A multinacional Paper Excellence, parceira da J&F Investimentos na Eldorado, pode construir mais uma fábrica de celulose em Mato Grosso do Sul. Conforme apurou o Correio do Estado, o governador Eduardo Riedel (PSDB) reuniu-se com o empresário indonésio Jackson Wijaya, que teria demonstrado o interesse em investir por aqui. 

Ainda de acordo com fonte ouvida pela reportagem, o dono de mais de 60 fábricas espalhadas pelo mundo, ainda não teria definido a unidade da federação em que a unidade fabril própria será instalada. A diretoria da Paper estaria em conversas inciais com Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso. 

Conforme reportagem do jornal do Comércio, o aporte destinado a nova instalação seria em torno de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões). O veículo aponta Minas Gerais como o provável destino dos investimentos, mas que as conversas estariam em fase inicial. 

Correio do Estado apurou que a região Leste de MS, conhecida como vale da celulose, está no radar para receber os aportes. Entre os locais, a cidade de Três Lagoas seria uma das possibilidades, o município já abriga a fábrica da Eldorado Brasil Celulose, que é motivo de disputa judicial entre Paper Excellence e J&F Investimentos. 

Enquanto no estado vizinho, Mato Grosso, o alto do Taquari seria a porção estadual mais provável para receber o investimento. Já em Minas Gerais, a região sondada, conforme o jornal do Comércio, é a região Norte daquele estado.  

Reportagem do Valor Econômico explica que a Paper está interessada em estabelecer contratos de fornecimento de madeira para a futura fábrica, em vez de adquirir terras, considerando as restrições legais à compra por estrangeiros no País.

O empresário Jackson Wijaya, proprietário da Paper e neto do fundador do conglomerado asiático Sinar Mas,  se reuniu há um ano com sete governadores brasileiros em Nova York, e na época anunciou planos de crescimento no Brasil.

Na ocasião, o indonésio já expressou o desejo de expandir a Eldorado e investir em uma nova fábrica no País, com capacidade de 2,5 milhões de toneladas por ano.

Além da participação de 49,41% na Eldorado, que produziu 1,78 milhão de toneladas de celulose na fábrica de Três Lagoas (MS) no ano passado, a Paper possui seis fábricas de celulose e papel no Canadá, com uma produção anual de mais de 2,5 milhões de toneladas.

BRIGA JUDICIAL

A Paper e J&F Investimentos disputam 100% da empresa Eldorado Brasil Celulose na Justiça. Enquanto não há definição judicial, a estrangeira tem 49,5% das ações e a brasileira 50,5%.

A disputa foi travada em 2017 e desde então há uma “guerra” na esfera jurídica para definir o controle da empresa. Os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da J&F Investimentos, venderam a empresa por R$ 15 bilhões. 

A multinacional indonésia assinou um contrato para adquirir 100% das ações da empresa de celulose, pagando R$ 3,8 bilhões por 49,41% das ações da empresa brasileira. 

Conforme o contrato assinado entre as partes, a previsão era de que a Paper pagaria pelo restante das ações após a liberação das garantias das dívidas, o que deveria ocorrer dentro de um ano. Segundo a J&F, a empresa nunca liberou as garantias e o prazo venceu em setembro de 2018. 

Ainda de acordo com o grupo brasileiro, a multinacional alegou que os vendedores não colaboraram para que ela cumprisse a condição que a permitisse comprar 100% da Eldorado. Por outro lado, a Paper diz que, com a alta do valor da celulose no mercado externo, a J&F tentou renegociar valores do contrato, o que não foi aceito pela Paper. 

Ações judicias tramitam em diferentes instâncias tanto da Justiça Federal quanto em tribunais de Justiça Estadual e por enquanto não existe previsão para solução da disputa.

Enquanto isso, a promessa de investimento da ordem de R$ 15 bilhões para dobrar a capacidade da empresa segue somente no papel.

Conforme já publicado pelo Correio do Estado, em um ano marcado pelo acirramento da “guerra judicial” pelo controle da empresa, a Eldorado Brasil Celulose, de Três Lagoas, fechou 2023 com lucro líquido de R$ 2,3 bilhões, conforme dados divulgados pela empresa no início de março deste ano. 

Isso significa lucro diário de R$ 6,3 milhões, ou R$ 262 mil por hora. Somente no último trimestre do ano o lucro foi de R$ 444 milhões, ante R$ 24 milhões no trimestre anterior, quando as atividades sofreram interrupção para serviços de manutenção. 

Estado se consolida como vale da celulose 

Atualmente, Mato Grosso do Sul opera com uma capacidade instalada de produção de 4,9 milhões de toneladas anuais de celulose nas três linhas em funcionamento no município de Três Lagoas, sendo duas da Suzano e uma da Eldorado.

A capacidade produtiva já deve ser ampliada em mais 2,9 milhões de toneladas a partir do próximo mês, com a entrada em operação do Projeto Cerrado, da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, cuja inauguração está prevista para junho, conforme o cronograma.

Até 2028, está previsto o início da operação da primeira linha da Arauco, em Inocência, com capacidade de processamento anual de 2,5 milhões de toneladas de celulose.

Conforme já publicado pelo Correio do Estado, há ainda as já planejadas segundas linhas da Eldorado Celulose, em Três Lagoas (com capacidade de produção prevista de 2,3 milhões de toneladas por ano), e da Arauco, em Inocência (fábrica que poderia gerar 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano).

A reportagem também adiantou, na edição de 4 de maio, que os municípios de Figueirão e Alcinópolis são apontados como possíveis próximos endereços para a instalação de uma nova indústria de celulose em Mato Grosso do Sul. 

Atraída pelos incentivos fiscais, a localização e o ambiente favorável, a implantação de um novo megaempreendimento contribui para o fortalecimento do Vale da Celulose no Estado.

Ainda não confirmado, o novo empreendimento seria fruto de negociações da multinacional Portucel Moçambique, empresa criada pela portuguesa The Navigator Company.

Em webinário promovido pelo Itaú BBA, no início deste ano, o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, disse que a base florestal de eucalipto em Mato Grosso do Sul ainda tem espaço para crescer.

“A expansão pode ser ainda mais rápida, pois 4,9 milhões de hectares atualmente ocupados por pastagens a serviço da pecuária poderiam ser convertidos para florestas plantadas, em que o processo de conversão seria rápido em termos de Capex, solo, entre outros fatores”, disse.

O economista Eduardo Matos, avalia que a chegada de novas plantas de celulose trazem desenvolvimento para todo o Estado.

“É importante citar que, quando uma grande indústria se instala em um local, antes mesmo do início de suas operações, traz a reboque diversos empreendimentos, uma vez que haverá um aumento do fluxo monetário no local, abrindo a oportunidade para outras empresas, sejam elas fornecedores diretas ou indiretas da fábrica, além daqueles que visam atender os novos colaboradores, ou seja, fortalece o fluxo circular da renda”, acrescenta o economista.

Informações: Correio do Estado.

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Projeto Cerrado: novo boletim traz atualizações e curiosidades sobre a fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS)

Em novo Boletim, a Suzano divulgou atualizações de temas sobre a nova fábrica, em Ribas do Rio Pardo (MS). Nesta edição, de n. 33, a empresa divulga algumas curiosidades sobre as tecnologias utilizadas nas esteiras de transporte de celulose, bem como sobre a limpeza a vapor, e por que ela é importante, além de conhecer o novo prédio administrativo que será a “casa” que irá dirigir os processos da fábrica como um todo. Confira.

Esteiras inteligentes

A nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo utiliza esteiras de última geração para transportar os cavacos de eucalipto. Elas levam os cavacos após a picagem para a classificação no peneiramento e posterior estocagem nas pilhas de cavacos. Elas vão alimentar o Digestor na Linha de Fibras, onde se inicia a transformação em celulose.

Toda essa área opera sob o conceito de indústria 4.0, com destaque para o FlowScanner, uma tecnologia pioneira na Suzano. Esse sistema realiza a leitura e o escaneamento on-line da massa de cavacos, analisando a umidade e identificando qualquer resíduo que possa comprometer a qualidade do processo. É como ter olhos atentos e inteligentes, garantindo a excelência da produção.

Com a importante função de garantir um abastecimento constante, as esteiras transportam impressionantes 33 mil toneladas de cavacos por dia. Para se ter uma ideia da eficiência, em caso de alguma interrupção no processo de picagem, cada pilha tem autonomia para abastecer a fábrica por quatro dias.

Limpeza a (todo) vapor

Antes de a fábrica começar a operar, as tubulações recém-instaladas passam por uma “limpeza a vapor” para garantir que nenhum resíduo da montagem atrapalhe o funcionamento dos equipamentos. Essa etapa é fundamental em obras industriais, especialmente para tubulações especiais.

Imagine um gêiser, mas em vez de água fervente, o vapor de água corre com pressão por dentro das tubulações. Essa técnica, utilizada para remover impurezas, pode atingir temperaturas entre 200°C e 450°C, dependendo do tipo de tubulação.

A limpeza a vapor é super eficaz, porque o vapor de água quente consegue alcançar os menores espaços e dissolver a sujeira, garantindo uma limpeza completa e segura para as tubulações. Para evitar riscos, as tubulações são desconectadas dos equipamentos e dispositivos especiais de sopragem são instalados, direcionando o vapor para um local seguro, como uma canaleta ou até mesmo para a atmosfera.  

Você sabia?

A Suzano inaugurou recentemente o seu prédio de administração da nova fábrica. Conhecido como “Juntos e Misturados” (JM), a nova ‘casa’ administrativa da unidade tem como principal virtude unir todas as áreas em um só lugar. Para isso, a estrutura dispõe de um grande salão em que profissionais das áreas florestal, industrial, logística e outras áreas podem trabalhar sem divisões, facilitando a integração entre os diversos times que farão a fábrica funcionar.

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Além disso, o prédio conta com os principais sistemas de controle das operações da Suzano. Na operação industrial, o Sistema Digital de Controle Distribuído – ou simplesmente SDCD – permite aos operadores ‘enxergar’ e ‘atuar’ em todos os equipamentos de todos os processos da unidade. Desse prédio a Suzano também consegue monitorar todos os maquinários florestais e veículos de transporte de eucalipto, e de celulose, por meio da Central de Monitoramento de logística da fábrica.

Informações: Comunicação do Projeto Cerrado/Suzano.

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