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Ibram abre 150 vagas para brigadistas, com salários de até R$ 4,6 mil

Há vagas para supervisores e chefes de brigadas, além de brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais. Inscrições abrem na 5ª

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) vai abrir inscrições para um processo seletivo simplificado de contratação temporária de 150 brigadistas que vão combater incêndios florestais. Os cadastros começam na próxima quinta-feira (16/5).

No edital, constam seis vagas para supervisores e 24 para chefes de brigada, bem como 120 para brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais. As inscrições poderão ser feitas pela internet, gratuitamente, das 8h de quinta-feira (16/5) até as 16h do próximo dia 20.

Para se inscrever, basta acessar e preencher o link que será disponibilizado no site do Ibram. Depois, o candidato deverá comparecer à sede do instituto (511 Norte, Bloco C, térreo), nos dias 21 e 22 de maio, das 9h às 16h, para entregar os documentos listados.

Clique aqui para ler o edital na íntegra

Os brigadistas vão ajudar a evitar a propagação de incêndios nas unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal. Em 2023, o trabalho das equipes ajudou a reduzir as queimadas em mais de 30%, segundo o Ibram.Play Video

Para todas as funções, exige-se certificado ou diploma de participação em curso de formação de brigada de combate a incêndio florestal.

Para os cargos de chefe e supervisor de brigadas é necessário, ainda, ter certificado ou diploma de conclusão do ensino médio e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria B, no mínimo. Para os brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais, um dos pré-requisitos é ser alfabetizado.

Confira as remunerações por cargo:

  • Brigadistas – R$ 3.106,40
  • Chefes de brigada – R$ 3.883,00
  • Supervisores de brigada – R$ 4.659,60

A iniciativa faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCif), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e integrada por representantes do Brasília Ambiental, do Jardim Botânico de Brasília (JBB), da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), da Polícia Militar (PMDF) e da Secretaria da Saúde do Distrito Federal (SES-DF).

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Ibá lança prêmio de jornalismo para reportagens sobre o setor de árvores cultivadas e o meio ambiente

Inscrições podem ser feitas até o dia 1º de outubro; foco da primeira edição será o combate às mudanças climáticas

São Paulo, maio de 2024 – A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), entidade que representa o setor de árvores cultivadas para fins industriais, anuncia a 1ª edição do Prêmio Ibá de Jornalismo. A ação visa estimular a cobertura jornalística de qualidade sobre temas relacionados ao segmento e é realizada em parceria com a Embrapa Florestas e entidades regionais de representação da indústria florestal.

Ao todo, serão distribuídos R$ 36 mil em prêmios, além de troféu e certificado aos três primeiros colocados de cada uma das quatro categorias: escrita, rádio, TV e veículo setorizado. O primeiro lugar receberá R$ 4 mil, o segundo, R$ 2 mil, e o terceiro, R$ 1 mil. Haverá ainda quatro menções honrosas a reportagens regionais ou que tenham uma abordagem científica, que receberão R$ 2 mil cada.

Esta primeira edição do prêmio tem como tema central “O setor de árvores cultivadas como aliado no combate às mudanças climáticas”. Até o dia 1º de outubro, jornalistas podem inscrever seus trabalhos, desde que tenham sido publicados pela primeira vez em 2024. A divulgação dos(as) finalistas, definida por uma comissão julgadora especializada e diversa, será em novembro.

“O trabalho de informação e conscientização sobre temas ligados ao meio ambiente é muito importante e queremos incentivar jornalistas a produzirem ainda mais materiais de qualidade. Estamos em um momento de inescapável discussão sobre mudanças climáticas, ao mesmo tempo que há também muito ruído gerando dúvidas sobre o que é verdade e o que não é. Conhecimento pode ser convertido em ação, algo fundamental para este momento em que lutamos para mitigar as mudanças climáticas”, diz Paulo Hartung, presidente da Ibá. “As árvores oferecem a mais eficiente solução baseada na natureza para a mitigação das mudanças climáticas, sequestrando e estocando gás carbônico, o principal responsável por empurrar o planeta para o aquecimento global. Nosso setor está do lado certo da equação climática e é motivo de orgulho para brasileiros e brasileiras”.

Guia de Cobertura

O projeto do prêmio de jornalismo também prevê o lançamento, em agosto deste ano, do Guia de Cobertura Ibá, com dados sobre o setor e indicações de fontes que podem ajudar jornalistas no trabalho de apuração e reportagem. A Ibá também convida os(as) participantes a explorarem seu website, que abriga uma série de materiais sobre o tema, como os relatórios anuais de desempenho da indústria.

O setor de árvores cultivadas é um dos motores da economia brasileira, sendo o quinto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro. O país é o maior exportador de celulose do mundo e o segundo maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos. O setor responde pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o Brasil, levando desenvolvimento socioeconômico para fora das grandes cidades.

Trata-se de um segmento da economia que está no caminho certo da descarbonização, em um contexto em que as consequências do aquecimento global se tornam mais latentes, com o planeta registrando recordes de calor mês após mês, o surgimento de novas pandemias e a elevação do nível dos oceanos.

Essa agroindústria faz uso inteligente da terra, respeita a natureza e cuida das pessoas. Planta, colhe e replanta em 9,94 milhões de hectares. A expansão dos cultivos tem ocorrido em áreas previamente antropizadas, substituindo pastos de baixa produtividade por plantios e manejos modernos. Além disso, o setor conserva outros 6,73 milhões de hectares de mata nativa, uma área maior que o estado do Rio de Janeiro. Nessas áreas, prospera uma biodiversidade de mais de oito mil espécies.

Todas as informações sobre inscrição estão disponíveis em iba.org/premio  

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

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Projeto Sucuriú, da Arauco, recebe Licença de Instalação

Com a Licença, Arauco poderá dar início ao serviço de terraplanagem da área que abrigará o complexo, em Inocência, MS. Fábrica terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose ao ano e as obras estão previstas para 2025

O Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose branqueada da Arauco no Brasil, recebeu nesta sexta-feira, 10 de maio, a Licença de Instalação (LI), concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Trata-se de um importante marco para a empresa, referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia. Com a Licença, a Arauco deve iniciar, já no segundo semestre de 2024, o preparo (terraplanagem) da área onde a fábrica será construída. A previsão é que as obras tenham início em 2025.

A Licença de Instalação permite que o projeto saia do papel e comece a ser implementado. Ela é concedida após todos os sistemas de controle ambiental necessários para mitigar os impactos sinalizados na etapa anterior, da Licença Prévia, serem observados. Assim, além do dimensionamento dos equipamentos de produção, a LI detalha medidas, equipamentos e sistemas que garantirão que a construção e a operação da fábrica ocorram dentro dos limites legais e com o menor impacto social e ambiental possível.

“A obtenção da Licença de Instalação é um marco fundamental para o Projeto Sucuriú, já que nos permite avançarmos às próximas etapas determinantes para, finalmente, iniciarmos a construção da planta. Isso tudo é resultado da sinergia e do esforço em conjunto tanto da empresa como dos Governos Estadual e Municipal, que acreditaram, acima de tudo, no legado que a Arauco vai deixar para a cidade de Inocência e para Mato Grosso do Sul, colaborando com o crescimento sustentável, cuidando da natureza e das pessoas”, aponta o CEO da Arauco no Brasil, Carlos Altimiras.

Para o prefeito de Inocência, Antônio Angelo, o Toninho da Cofapi, a licença representa um marco histórico para a cidade. “É a realização de um grande sonho, de transformar a nossa ‘princesinha’ do leste em uma grande rainha. A Arauco tem demonstrado sempre preocupada com a nossa população, com todos os moradores, tendo um relacionamento muito próximo e isso, com certeza, faz a diferença. Nosso futuro agora será brilhante”, afirma.

O Projeto Sucuriú estará localizado a 50km do centro urbano de Inocência. O investimento industrial previsto para o projeto, que terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, é de aproximadamente R$ 15 bilhões.

O gerente de Relações Institucionais e ESG da Arauco, Theófilo Militão, explica que o Projeto será desenvolvido em distintas etapas, todas a partir da obtenção da Licença de Instalação. “A primeira etapa é a preparação do terreno, ou seja, a terraplenagem. Com o terreno pronto, iniciam-se as obras civis e a instalação dos equipamentos. Por fim, entramos na fase de comissionamento, onde se iniciam os testes de produção. Uma vez construída a fábrica, e depois de termos cumprido todas as condicionantes previstas na Licença de Instalação, poderemos então solicitar a Licença de Operação”, ressalta Militão.

A Licença de Operação deve ser concedida somente após vistoria detalhada do Imasul, comprovando que todas as medidas de controle estabelecidas no projeto estão em plenas condições de operação. Com a emissão, prevista para 2028, a Arauco poderá dar início à produção de celulose no Brasil.

Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, utilizando o protocolo validado pela consultoria global Delloite e auditado pela Price Waterhouse, a Arauco quer construir um legado positivo com o Projeto Sucuriú. “É uma das indústrias (de celulose) mais limpas do planeta, tem a capacidade de fixar carbono e gerar um balanço positivo”, ressalta o Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

“A instalação da Arauco em Mato Grosso do Sul é uma transformação, do ponto de vista socioeconômico e estrutural, para atender todo esse crescimento. Sem começar a construção da fábrica, a atividade econômica já tem mais de mil funcionários na região. E com o início (da terraplanagem) a partir de julho, e com o cronograma das obras, eu não tenho dúvidas que nos próximos quatro anos, quando está prevista para iniciar a atividade industrial, haverá grandes oportunidades. A gente celebra o dia de hoje entregando a licença de instalação, que é um marco importante nesse processo de crescimento”, celebra o Governador.

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Maternidade e carreira em sintonia: histórias inspiradoras de mães na Eldorado Brasil

Com programas de apoio às gestantes e trilha de carreira, a companhia estimula crescimento profissional de mulheres

A realidade das mães conciliando maternidade e carreira pode ser desafiadora. Equilibrar as demandas do trabalho com as responsabilidades familiares pode ser estressante e exigir malabarismos constantes. No entanto, essa busca pela harmonia é definitiva para o bem-estar emocional e a realização pessoal e profissional dessas mulheres. Nesse contexto, o suporte da empresa desempenha um papel crucial.

Priorizando um ambiente inclusivo e acolhedor, a Eldorado Brasil, uma das maiores e mais sustentáveis empresa do setor de celulose, investe em iniciativas que reconhecem e valorizam as necessidades das mães no ambiente de trabalho. Programas oferecidos pela empresa são essenciais para promover a igualdade de gênero e uma cultura que dignifica a maternidade como parte enriquecedora da jornada de cada mulher. 

Com um olhar voltado as necessidades dos colaboradores, a Eldorado Brasil oferece programas tanto para a fase gestacional quanto o pós-parto, com acompanhamento até o primeiro ano do bebê. “Em nossa empresa, reconhecemos plenamente a importância das mães em nossa força de trabalho e o papel fundamental que desempenham não apenas em suas famílias, mas também em nossas equipes. É por isso que estamos comprometidos em oferecer programas e políticas que apoiem as mães em sua trajetória, impulsionando o sucesso e o bem-estar de nossos colaboradores. Nosso objetivo é continuar aprimorando nossos programas para garantir que todas as mães em nossa empresa se sintam apoiadas, valorizadas e capacitadas a alcançar todo o seu potencial”, – afirma Elcio Trajano Junior, diretor de Recursos Humanos, Sustentabilidade e Comunicação da Eldorado.

Além disso, a empresa está constantemente atenta aos talentos internos, incentivando e nutrindo o crescimento profissional. Em 2023, a Eldorado promoveu mais de 800 colaboradores, demonstrando seu compromisso contínuo com o desenvolvimento e o cuidado com sua equipe. Entre as colaboradoras promovidas, está a Marilu Ramos, engenheira florestal e natural do Paraná, se mudou para Três Lagoas MS em 2022, para assumir o cargo de especialista florestal em uma nova área de treinamento na Eldorado Brasil. Pouco mais de um ano nessa função, Marilu engravidou de gêmeos. Durante sua gestação, ela foi surpreendida mais uma vez, porém, em sua vida profissional, com uma promoção como coordenadora da área do Centro de Treinamento Florestal, provando que a maternidade não é um obstáculo para o crescimento na carreira.

 “A gente sempre sonha com ascensão na carreira, mas eu confesso que eu não esperava ser promovida naquele momento, foi uma grata surpresa. Eu percebi que o fato de eu estar grávida não afetou minha vida profissional. Minha carreira continuou. Consideraram meu nome para aquela posição naquele momento e me colocaram nela mesmo na condição de gestante. Me senti muito realizada”.

Marilu Ramos com os filhos Theo e Mavie.

Durante sua gestação e no pós-parto, Marilu participou ativamente do programa Gerar da Eldorado, que oferece apoio multidisciplinar, acompanhamento regular e orientações específicas para gestantes. O programa destaca-se por seu cuidado individualizado, que segundo ela, foi fundamental para sua sensação de segurança e acolhimento no ambiente de trabalho.

Na companhia desde 2014, Lianice Munaretto é especialista de Compliance e mãe da Lia Maria, cujo nome é uma abreviatura do seu próprio nome e uma homenagem à sua avó materna, Maria. Para Lia, como é chamada carinhosamente pelos colegas, conciliar a maternidade e a carreira é uma escolha individual e um ato de amor, pois é por meio do trabalho que muitas mães conseguem oferecer um futuro melhor para seus filhos.

“É importante mostrarmos aos nossos filhos nosso valor e nossa capacidade. O período da gestação é delicado, então precisamos acalmar nosso coração, confiar que tudo dará certo e que ser mãe não nos torna menos profissionais. Além disso, é fundamental que, nós que já passamos por isso, apoiemos outras gestantes, pois muitas vezes tudo que elas precisam é de um abraço, de se sentir acolhidas. E eu senti muito esse apoio durante minha gravidez e também no meu retorno ao trabalho aqui na Eldorado, tanto dos meus colegas quanto da minha gestão”, afirmou.  

Lianice Munaretto com a filha Lia Maria.

Assim como a Lia, a colaboradora Juliana Santos também tem uma longa história com a Eldorado. Há 14 anos na empresa, ela começou sua jornada na área financeira na Florestal Brasil, empresa que posteriormente se fundiu para criar a Eldorado Brasil Celulose. Mãe da Manuela que na época tinha 11 meses (hoje com 14), Juliana descobriu a chegada da segunda filha, Isabela (11), que hoje compartilha quase a mesma idade da indústria.

“Eu me afastei para ganhar a minha segunda filha em outubro de 2010 e retornei em fevereiro de 2011, quando a empresa já tinha passado pela fusão. Então eu saí de licença maternidade inserida em um cenário e voltei em outro completamente diferente. Era um ambiente novo, uma fábrica nova, pessoas novas. Foi um desafio muito grande. Mas eu falo que em nenhum momento, a maternidade me impediu de fazer ou viver algo” – contou.

Juliana Santos com as filhas Manuela e Isabela.

Desde que ingressou na Eldorado Brasil, Juliana acompanhou várias transformações, incluindo a criação e o aprimoramento dos programas destinados às gestantes. Ela destaca como esses programas, ao longo do tempo, se tornaram vitais para as gestantes na empresa, proporcionando-lhes um ambiente de trabalho mais acolhedor e seguro para as mães e para os bebês.

Programa Gerar Saúde do Bebê

O programa Gerar da Eldorado Brasil, oferece suporte abrangente às colaboradoras gestantes e dependentes. Com um total de 200 mulheres atendidas desde 2022 até o momento, o programa se destaca por seu acolhimento e orientações personalizadas durante a gestação. Por meio de uma equipe multidisciplinar e enfermeiras qualificadas, são fornecidos acompanhamento regular, orientações sobre cuidados pré-natais e pós-parto, estímulo ao parto normal e ao aleitamento materno.

Além disso, o programa prioriza a saúde e bem-estar da gestante e do bebê, buscando reduzir riscos como hipertensão e diabetes gestacionais. A empresa valoriza a individualidade das gestantes, garantindo apoio não apenas às colaboradoras, mas também aos dependentes diretos, estendendo os cuidados do programa até o primeiro ano de vida da criança.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Bracell fortalece apoio as colaboradoras gestantes com ‘Programa Pessoinhas’

Por meio do programa, pais têm mais tempo para ficar com seus filhos com licenças ampliadas

Para ampliar o apoio às (aos) colaboradoras (es) na maternidade e paternidade, a Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, desenvolveu o Programa Pessoinhas. A iniciativa, liderada pela área de Saúde e Bem-Estar da empresa tem como objetivo humanizar ainda mais essa fase tão importante da vida de seus colaboradores e tornar o acolhimento aos futuros pais em um momento memorável. Para isso, o programa conta com uma série de ações especiais que aproximam o cuidado com a família do dia a dia da empresa.

Juliana Porto, gerente de Saúde e Bem-Estar da Bracell em São Paulo ressaltou que a chegada de um filho é motivo de muita comemoração afinal, é resultado de meses de espera, planejamento e preparativos. Para muitos casais, é a concretização de um sonho. Por tudo isso, cada minuto a mais ao lado do bebê é como um presente. “Na Bracell temos como valor que ‘só é bom para nós se for bom para a comunidade’ e isso inclui a humanização de processos e acolhimento das pessoas nesse momento tão especial e transformador, que é a chegada de um filho ou uma filha. O Programa Pessoinhas traz uma programação intensa, com orientações aos pais e práticas de cuidados com o bebê”, contou Juliana.

Como integrante do programa Empresa Cidadã (do Governo Federal), na Bracell em SP, a licença maternidade foi estendida para 180 dias e a licença paternidade passou a ser de 20 dias, incentivando as figuras parentais a vivenciarem integralmente o período com a família.

Bianca Caroline de Oliveira, Analista de RH da empresa foi uma das atendidas pelo Programa. “Sempre sonhei em ser mãe e durante minha gestação ter a licença maternidade ampliada por mais 60 dias foi uma oportunidade de ficar mais tempo com meu bebê. Mas a empresa não parou por aí, junto veio o Programa Pessoinhas. Foram várias ações voltadas aos cuidados conosco, gestantes, com ciclos de palestras e atenção dedicada de profissionais com relação a qualquer dúvida e suporte durante a gestação. Sem dúvidas fez com que me sentisse mais amparada, preparada e cuidada no momento mais encantador da minha vida”, comentou.

No Pessoinhas, as gestantes têm o acompanhamento completo com equipe multidisciplinar que irá guiar as famílias durante todos os passos da gestação e no pós-parto. São enfermeiros (as) obstetras, psicólogos (as), nutricionistas e outros profissionais de saúde que fornecerão orientações para manterem a qualidade de vida nessa fase tão importante.

“Na Bracell, nossa preocupação com a família de nossos colaboradores (as) se inicia nos primeiros passos da nova jornada, desde o começo com o Programa Pessoinhas até a última etapa, que é o retorno humanizado ao ambiente de trabalho”, complementa Juliana. Com isso, a empresa reitera sua missão: promover uma melhor qualidade de vida às famílias.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Fatores positivos e negativos para quem deseja investir em Mogno Africano

*Artigo de Milton Dino Frank Junior.

Pontos positivos:

1- Lucro – Se o plantio for bem cuidado durante seu ciclo, o produtor poderá ter um lucro líquido por hectare entre R$350.000,00 a R$550.000,00. Dificilmente esta faixa de rentabilidade será ultrapassada.
2- Mercado internacional – O produtor que planta todo ano conquistará clientes internacionais e exportará.
3- Ecologia – Se as pressões ecológicas continuarem, o preço da madeira irá aumentar significativamente aumentando consideravelmente o lucro do produtor.
4- Meio ambiente – A floresta de mogno africano sequestra carbono.
5- Social – Plantar mogno africano gera empregos
6- Consórcios – É possível se cultivar na entrelinha do plantio outras culturas e gerar dinheiro.

Pontos negativos:

1- Incêndios florestais – É possível perder parte ou a totalidade da sua floresta se não estiver preparado para combatê-los.
2- Pragas e doenças – Tirando o Khaya ivorensis, as demais espécies não apresentaram nenhuma praga que condenasse a cultura, porém na época do desbaste todos os produtores estão enfrentando problemas com a broca, o que dá para controlar, porém gera perdas.
3- Longo prazo – Trata-se de um investimento onde o investidor irá apenas colocar dinheiro até a colheita que poderá acontecer entre 18 a 24 anos dependendo do solo, tratos culturais e região.
4- Desbaste – Até agora nenhum produtor conseguiu ganhar dinheiro extraindo madeira de desbaste. Existem aqueles que conseguem pagar as despesas do desbaste, perder dinheiro e quando ganham é uma quantia relativamente pequena em relação ao que foi investido.
5- Venda da madeira – Quem planta mogno africano tem de estar ciente que venderá madeira serrada, pois caso contrário entregará todo o seu potencial de lucro para quem comprar a madeira em tora, e isso implica também num investimento numa estrutura de serragem e secagem, o que não é barato.
6- Maquinário – Tirar a madeira de campo será uma tarefa onde equipamentos caros serão necessários, então o produtor terá ou de comprá-los ou então alugá-los.
7- Terras – As terras onde o mogno foi plantado não irá gerar dinheiro pelo menos durante 18 a 24 anos a não ser que o plantio seja consorciado.
8- Mão de obra – Não são todas as regiões do Brasil que possui mão de obra especializada em silvicultura. O mogno africano requer cuidado, vigilância e dedicação, e este perfil está escasso no mercado brasileiro.

Agora resta ao investidor refletir e decidir.


*Milton Dino Frank Junior é Diretor Técnico e Consultor Florestal da ABPMA – Associação Brasileira Dos Produtores De Mogno Africano.

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Celulose da CMPC é a única carga movimentada pela hidrovia gaúcha, no momento

A navegação interior está praticamente inativa hoje no modal aquaviário gaúcho. Conforme informações do Sindicato dos Armadores de Navegação Interior dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul (Sindarsul), até à noite desta quarta-feira (8), apenas a celulose produzida pela CMPC estava usando a hidrovia indo de Guaíba para Rio Grande.

“O único fluxo hidroviário que está operando é o que envolve a carga da celulose, a madeira não está sendo buscada (matéria-prima que, em situações de normalidade, vem pela hidrovia de Pelotas até Guaíba)”, detalha o diretor do Sindarsul, Ronei D. Calgaro. Ele explica que está sendo dada prioridade operacional ao transporte de celulose, em virtude dos compromissos de exportação que esse produto possui.

O Sindarsul representa em torno de 50 embarcações envolvidas na navegação interior que transportam cargas líquidas, sólidas e contêineres. O presidente da entidade, Werner Barreiro, acrescenta que atualmente, além das dificuldades de obstáculos nas hidrovias, como troncos boiando, os terminais não estão conseguindo carregar as embarcações. Ele lembra que, no complexo Santa Clara, em Triunfo, houve contêineres que ficaram flutuando e alguns chegaram a cair no canal do rio Jacuí. Os danos, lamenta o dirigente, foram severos.

“O tamanho do estrago que aconteceu (nos terminais gaúchos em geral), com equipamentos elétricos, estrutura de pátio e outros, isso terá que ser avaliado com um trabalho de engenharia criterioso”, antecipa Barreiro. Sobre a sugestão do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Marítimos e Fluviais do Estado do Rio Grande do Sul (Sinflumar), Valdez Francisco de Oliveira, da decência de barcos para auxiliar no resgate de desabrigados, Barreiro argumenta que navios cargueiros não são adequados para levar pessoas e são muito grandes para chegar aos pontos alagados. Ele comenta que esse tipo de atividade seria mais para o perfil de embarcações menores.

presidente do Sindicato dos Depósitos, Distribuidores e Comerciantes de Areia no Estado do Rio Grande do Sul (Sindareia-RS), Laércio Thadeu Pereira da Silva, concorda com Barreiro e diz que as dragas que fazem a extração de areia nos rios gaúchos também não teriam como realizar esse tipo de trabalho de resgate. Sobre os impactos nas empresas do setor com as enchentes, ele confirma que os reflexos foram intensos. “Mais de 90% das atividades estão paradas”, comenta o dirigente.

Para Silva, depois que passar o “pico” dos problemas enfrentados com as enchentes, será necessário retomar o debate da possibilidade de extração de areia no Guaíba (questão que no passado chegou a ser encaminhada para ser discutida na Justiça). De acordo com o representante do Sindareia-RS, essa atividade ajudaria no desassoreamento do Guaíba, aumentando sua profundidade, e mitigaria os efeitos da enchente.

Informações: Jornal do Comércio.

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Arauco antecipa investimento de R$ 25 bilhões em Inocência

Início das obras da 1ª planta produtora de celulose da multinacional chilena do Brasil, em Mato Grosso do Sul, estava prevista para o ano que vem, mas foi antecipada para o 2º semestre

A atencipação do início das construção da planta processadora de celulose da Arauco, no município de Inocência – distante 333 km de Campo Grande – também antecipará os investimentos de R$ 25 bilhões que a multinacional chilena prevê para a construção da linha 1 da planta.

A notícia, revelada ontem pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, anima economistas e quem pode se beneficiar dos empregos que serão gerados no município. 

A expectativa dos analistas é que a geração de emprego, com a mobilização antecipada do canteiro de obras, é que o setor imobiliário da cidade e o setor de serviços sejam ainda mais impactados. 

A previsão inicial era de que as obras na Arauco começassem apenas em 2025, mas antecipação dos trabalhos deve-se, conforme apurou o Correio do Estado, a uma conjuntura que envolve pelo menos dois fatores: o aquecimento do mercado de celulose e a conclusão do Projeto Cerrado, a fábrica que a Suzano acabou de concluir em Ribas do Rio Pardo e que é a maior planta processadora de celulose do mundo e será inaugurada ainda neste semestre. 

“Na próxima segunda-feira deve ser entregue a Licença de Instalação para os investidores chilenos e já em agosto ou setembro serão iniciados os trabalhos de terraplanagem”, disse o secretário Jaime Verruck durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (6) durante lançamento do MS Day, evento que a Federação das Indústrias e o governo do Estado promoverá em Nova York (EUA).

A planta da Arauco, a quarta do setor de celulose em Mato Grosso do Sul, será instalada a cerca de 50 quilômetros da cidade de Inocência, às margens da MS-377 e do Rio Sucuriú, nome dado ao projeto no Estado.

Conforme o cronograma oficial, a indústria deve iniciar sua operação no primeiro trimestre de 2028. Forte no segmento, a gigante chilena possui em Mato Grosso do Sul, a Mahal, empresa florestal que conta com mais de 60 mil hectares de florestas cultivadas em seis municípios da região: Inocência, Água Clara, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Selvíria e Chapadão do Sul.

Diante da novidade, economistas consultados pelo Correio do Estado projetam uma movimentação imediata entre os setores econômicos do Estado que já devem começar a se preparar para atender as grandes demandas do empreendimento.

“Em termos econômicos, a construção e operação da planta representam um influxo de investimento no estado. Isso não apenas impulsionará a economia local através da geração de empregos e aumento da atividade econômica, mas também pode atrair outros investimentos e empresas relacionadas à indústria de celulose, criando uma cadeia de valor mais robusta e diversificada”, analisa o mestre em economia Lucas Mikael.

O doutor em administração Leandro Tortosa, destaca que apesar de se tratar de uma possibilidade, é possível analisar o contexto levando em consideração os movimentos ocorridos em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, locais que já receberam ou estão em fase de implementação de megaempreendimentos semelhantes ao de Inocência.

“O Boom imobiliário, caracterizado pelo aumento da procura por imóveis para aluguel e compra, pode ser um dos primeiros. O que impulsionará o mercado imobiliário local, seguido pelo aquecimento do comércio, com crescimento da movimentação em lojas, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais e ainda expansão do setor de serviço, aumentando a demanda por serviços como transporte, alimentação e turismo”, lista Tortosa.

O economista Eduardo Matos acrescenta que a partir de um grande investimento, outros muitos devem ser atraídos, provocando o que é chamado de efeito multiplicador.

“Essa aplicação não traz frutos somente quando a fábrica passa a funcionar, sabemos que no momento de sua construção, deve atrair trabalhadores responsáveis por levantar a estrutura e também trabalhadores da própria empresa, responsáveis pelo acompanhamento da implantação”, explica.

Dessa forma, Matos, pontua que o simples anúncio do início das obras deve atrair empreendedores para o município de Inocência e região, provocando um impacto positivo mesmo antes da efetiva construção da planta industrial.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Um dos segmentos mais impactados com a primeira fase é o setor da construção civil, que conforme a previsão, no auge das obras deve gerar uma média de 12 mil empregos. Segundo o último dado do IBGE, Inocência tem 8,4 mil habitantes. Sendo assim, durante o período de obras, a quantidade de moradores vai aumentar em 150%.

Nesse sentido o presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi-MS), Geraldo Paiva afirma que o maior efeito será sobre a demanda para a necessidade de mão de obra para a construção.

Mesmo com gargalos a serem enfrentados como é a escassez de mão de obra para o segmento no Estado o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Campo Grande (Sintracom), José Abelha Neto ressalta que os efeitos serão positivos.

“Realmente a construção no Mato Grosso do Sul está a todo vapor e sabemos que vamos ter desafios com mão de obra, mas o que posso dizer é que devemos investir em aperfeiçoamento, treinamento e assim possamos ter mão de obra suficiente no Estado”, conclui Abelha.

O presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul (Sinduscon-MS), Kleber Luiz Recalde, exalta a importância da obra em inocência e destaca que o setor já vem trabalhando para mudar o cenário e garantir mão obra qualificada.

“Vamos mobilizar o setor e a cadeia produtiva, os órgãos públicos pra iniciar um programa continuo de capacitações, com a visão das necessidades do mercado”, conclui.

SEGUNDA PLANTA

Segundo o projeto original, a indústria da Arauco tem previsão de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose, 1,5 milhão de toneladas a mais do que é produzido no Chile.

Isso faria da Arauco a segunda maior planta de Mato Grosso do Sul (e do Brasil), ficando atrás somente da unidade da Suzano de Ribas do Rio Pardo (2,9 milhões de toneladas/ano).

Após a conclusão da primeira parte (edificação) serão cerca de 2 mil postos de trabalho para as operações industrial e florestal.

Para ativar a fábrica, Arauco deve buscar áreas alugadas ou mediante usufruto para cultivar em torno de 400 mil hectares de florestas de eucalipto.

Até o fim de 2023 já estavam assegurados 280 mil hectares e a previsão era chegar a 320 mil durante este ano.

Antes mesmo de iniciar as obras da primeira etapa a direção da Arauco já fala em dobrar a capacidade de produção em uma segunda fase. 

Caso opte pela construção de uma segunda planta, a Arauco seguirá caminho semelhante ao das outras unidades processadoras de celulose do Estado

VALE DA CELULOSE

Atualmente, o Estado conta com uma capacidade instalada de produção de 4,9 milhões de toneladas anuais de celulose nas três linhas que operam no município de Três Lagoas, duas da Suzano e uma da Eldorado.

Entretanto, é esperada uma ampliação desse total para mais de 7,8 milhões de toneladas com a entrada em operação do Projeto Cerrado, da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, cuja inauguração está prevista ainda para este ano.

Ainda no mês passado a Eldorado Brasil Celulose anunciou que deve investir R$ 25 bilhões para erguer a fábrica no município de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, sendo a segunda linha de produção. A expectativa é iniciar “em breve” o projeto.

A construção da segunda fábrica em Três Lagoas era um antigo projeto voltado para fortalecer a produção de celulose de fibra curta da Eldorado e chega para aumentar o potencial produtivo da atividade no Estado.

2,5 MILHÕES DE TONELADAS

A 1ª planta da Arauco deve ter a capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de celulose. A partir de 2030, ela poderá dobrar de tamanho. 

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Plano de Desenvolvimento Florestal Capixaba (MADEIRA-ES) é lançado no “V Congresso Brasileiro de Eucalipto”


O Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro) lançou na data de ontem (08/05), durante o “V Congresso Brasileiro de Eucalipto” – realizado em Vitória do Espírito Santo -, o Plano de Desenvolvimento Florestal Capixaba (MADEIRAES) elaborado em parceria com a Secretaria de Agricultura do Espírito Santo (Seag).

“A partir de um diagnóstico minucioso do setor de base florestal (2021/2022) foi elaborado o MADEIRA-ES com o objetivo de desenvolver as ações necessárias e estratégias para superação dos desafios e delinear as atribuições das diferentes instituições/empresas do setor que compõe a cadeia produtiva florestal madeireira de forma dialogada e pactuada”, informou Gilmar Dadalto, Presidente do Cedagro.

“O Espírito Santo é particularmente favorecido para o desenvolvimento da atividade florestal econômica. Em função da localização geográfica estratégica, infraestrutura e condições agroclimáticas, junto ao desenvolvimento tecnológico, o estado apresenta vantagens competitivas importantes para o desenvolvimento de atividades de base florestal”, completou Pedro Galvêas, pesquisador da Embrapa/Incaper e coordenador geral do MADEIRA-ES.

O setor de base florestal capixaba contempla atividades desde a produção até o consumo de madeira por segmentos como a indústria de celulose, de painéis reconstituídos (MDF), moveleira, as unidades de desdobro para a produção de madeira serrada, a siderurgia, a agropecuária, a acomodação e arrumação de cargas, a construção civil, as residências e comércios, entre outros.

“Para compreender a grandiosidade e pujança socioeconômica e ambiental, é preciso conhecer os números desse setor: geram mais de 66 mil postos de trabalho, resultando em uma renda superior a R$ 1 bilhão anuais. O PIB do setor florestal corresponde a 7,89% do total do Espírito Santo e cerca de 26% do agronegócio capixaba. Além disso, esse setor representa aproximadamente 50% de toda a exportação de produtos do agro capixaba. Os tributos gerados anualmente correspondem a aproximadamente 7% do total arrecadado pelo Espírito Santo”, informa Dadalto.

De acordo com as informações levantadas pela instituição em 2021/2022, o setor florestal promove grande preservação ambiental. A cada 100 hectares (ha) de área com eucalipto, outros 54 ha são preservados. De modo geral, 34% da área total das empresas de base florestal são ocupadas por florestas naturais preservadas. Ao considerar apenas os últimos 10 anos, somam 15.850 ha as iniciativas de restauração florestal concretas.

Com tudo diagnosticado, o Cedagro elaborou em 2023/2024 o MADEIRA-ES que contém os desafios, as propostas de soluções e a governança do plano. Os principais desafios referem-se a falta de matéria prima florestal para atender aos diferentes segmentos, em quantidade e qualidade; necessidade de adequação da legislação florestal; restrição na logística de transporte, especialmente na Região Serrana; elevados custos de operações florestais nas áreas declivosas; baixa disponibilidade de mudas com qualidade genética entre outros.

Um dos principais gargalos identificados é que a área estadual ocupada por eucalipto (264.298,73 ha) e pinus (1.823,40 ha) é insuficiente para suprir a demanda dos diferentes segmentos consumidores, dimensionada em 13.363.906,41 m³ de madeira por ano, pois seriam necessários 425.602,00 ha de plantios (417.675ha de eucalipto e 7.927 ha de pinus). Assim, o déficit total de madeira, considerando oferta e demanda no Espírito Santo, é de 159.481 ha. Também existe escassez de área plantada de madeira nativa, principalmente para atender aos segmentos moveleiro e construção civil. Convém ressaltar que o Estado possui cerca de 367 mil ha de áreas degradadas, especialmente em pasto.

Com a implantação do MADEIRA-ES pretende-se garantir o suprimento de madeira em quantidade e qualidade aos diversos segmentos consumidores, melhorar o clima de negócios visando ampliação dos empreendimentos florestais já existentes e atrair novos negócios e investidores para o setor. Além disso, busca-se estimular a produção rural, industrial e comercial e ampliar a renda e empregos nos diferentes elos da corrente produtiva florestal, o que consequentemente aumentaria a arrecadação estadual e ampliaria o número de pessoas beneficiadas nos programas sociais das empresas de base florestal.

“Atingindo todas as metas vamos também conseguir reduzir os níveis de pobreza, recuperar o solo agrícola degradado, especialmente ocupado com pastagem e, ampliar a cobertura florestal natural”, frisou Dadalto.


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Atualização da atividade de silvicultura em relação ao potencial de poluição é aprovada no plenário da Câmara dos Deputados

Na tarde de ontem, 8 de maio, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 1366 que retira a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras e consumidoras de recursos naturais. Agora, o PL segue para sanção do Presidente da República

Com a atual classificação, estipulada na Lei nº 6.938, do ano de 1981, a atividade de plantar e manejar economicamente florestas é considerada de médio potencial poluidor. Desta forma, os processos de licenciamento e autorizações ambientais seguem ritos incompatíveis com a realidade da atividade praticada hoje no Brasil.

Ao promover a necessária atualização da classificação normativa, o manejo de árvores passa a ser considerado uma atividade que não apresenta potencial significativo de impacto e degradação ambiental.

O PL 1366 é de autoria do Senador Álvaro Dias e, desde 2014, tramita no Congresso brasileiro.O relator do projeto na Câmara, Deputado Federal Covatti Filho, defende que o PL corrige um equívoco histórico de manter a atividade da silvicultura no rol de potenciais poluidores. Segundo ele, “a silvicultura é uma atividade agrícola sustentável e contribui para a proteção da biodiversidade, a conservação do solo e das nascentes de rios, a recuperação de áreas degradadas e a redução das emissões de gases de efeito estufa”.

Após a sanção presidencial e publicação do PL, o Brasil crescerá em competitividade justa com as melhores e modernas normas com os principais países produtores de madeira de reflorestamento, que baseados em evidências científicas já promovem, há tempo, a silvicultura como uma atividade que impulsiona benefícios ambientais e sociais nas regiões onde é cultivada.

Associação Mineira da Indústria Florestal comenta aprovação

Minas Gerais é o estado que possui a maior floresta plantada do Brasil. No total, o estado abriga mais de 2,3 milhões de hectares de produção em consórcio com mais 1,3 milhão de hectare de matas nativas, áreas conservadas e cuidadas pela agroindústria mineira.

Os 3,6 milhões de hectares de árvores estão em mais de 803 municípios mineiros. Em cerca de 55% dos casos os cultivos estão sob responsabilidade de pequenos e médios produtores rurais que exercem a vocação e aquecem a economia local, com geração de renda, trabalho e dignidade.

Para a Presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF), Adriana Maugeri, a aprovação do PL 1366 é um passo sólido para a retomada dos plantios de florestas em Minas Gerais. A Presidente destaca que a silvicultura é uma atividade nobre que possui ampla capacidade de ser monitorada pelo Estado. Também, enfatiza que eventuais impactos ambientais são mapeados e conhecidos pela ciência, atestados pela qualidade ambiental e pelos serviços de recuperação e promoção de áreas de baixa produtividade exercidos pelo setor há mais de 60 anos.

Adriana Maugeri vai além e explicita que, quando a atividade florestal é realizada conforme as melhores práticas de manejo, são nítidos os múltiplos benefícios proporcionados em escala, tais como: conservação e regeneração de solo, conexão de áreas para fluxo da biodiversidade, conservação e recuperação de cursos de água, por exemplo.

“Com a simplificação da importante etapa do licenciamento, certamente o setor vai voltar a crescer e, de fato e em singular volume, atuar frontalmente contra o desmatamento ilegal e em prol da remoção de carbono e sua fixação no solo, mitigando os indesejados efeitos que já vivenciamos das alterações climáticas”, afirma.

Segundo o Presidente do Conselho Deliberativo da AMIF, Edimar Cardoso, o setor florestal trabalha para recuperar áreas de baixa produtividade no Brasil há várias décadas. Com sua capacidade de produzir, plantar e conservar sempre em grandes escalas, a agroindústria florestal é o motor da economia verde de Minas Gerais e do Brasil. Para ele, a atualização normativa faz justiça e abre caminhos para o cumprimento de importantes metas de descarbonização da economia assumidas pelos governos estaduais e federal.

“A agroindústria florestal é o motor que impulsiona a economia verde e a descarbonização no Brasil. A obsoleta classificação de potencial poluidora atribuída à prática de plantio de florestas precisava, de fato, ser revista, adequada e atualizada. O setor atualmente conserva quase sete milhões de hectares de mata nativa e produz mais de nove milhões de hectares de floresta plantada, tudo isso para prover toda madeira legal que precisamos”, enfatiza Edimar Cardoso.

Ainda de acordo com Adriana Maugeri, que também é presidente da Câmara Técnica de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura (Mapa), sem a aprovação do PL o setor florestal brasileiro não conseguiria expandir a produção de forma a  atender a meta do Governo Federal de mais quatro milhões de hectares de florestas cultivadas em todos país até 2030, conforme anunciou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, no lançamento do Plano Nacional de Florestas Plantadas realizado em março deste ano.

“A aprovação do PL tem sido pauta prioritária da atuação da AMIF, das associações estaduais, da IBÁ, de Federações do agro e da indústria de todo o país para a viabilização do pleito. Só é contra este PL quem ainda está ancorado no passado, é alimentado por falsas informações e narrativas que não são comprovadas pela ciência, ou que ainda tem como exemplo práticas não indicadas da atividade florestal que degradam o ambiente, assim como qualquer atividade quando não é conduzida corretamente”, finaliza Adriana Maugeri.

O setor de florestas plantadas no Brasil

De acordo com dados do mais recente relatório publicado pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), o setor de florestas plantadas no Brasil não para de crescer.

No total, o setor cultiva uma área de 9,94 milhões de hectares espalhados pelo território nacional. Além das áreas produtivas, o setor conserva, simultaneamente, outros 6,7 milhões de hectares de mata nativa, o que equivale ao território do estado do Rio de Janeiro.

Em 2022, a agroindústria florestal brasileira gerou 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos, alcançou uma receita bruta de R$ 260 bilhões e bateu recorde de produção ao atingir 25 milhões de toneladas de celulose, 11 milhões de toneladas de papel e 8,5 milhões de m³ de painéis de madeira. Além disso, conta com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, abrindo uma nova fábrica a cada ano e meio, em média. “É um setor que está do lado certo da equação climática e motivo de orgulho para os brasileiros e brasileiras”, afirma o Presidente Executivo da IBÁ, Paulo Hartung.

Assim como ocorre na agricultura de alto desempenho tecnológico, na última década observa-se o desenvolvimento da silvicultura de precisão. A agroindústria florestal brasileira está pronta para entregar um futuro mais sustentável e saudável com seus mais de cinco mil bioprodutos.

Informações: Amif.

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