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Exclusiva – Prospecção: Eldorado Brasil ultrapassa 290 mil hectares de florestas cultivadas em MS

Em entrevista, Diretor Florestal Germano Vieira comenta sobre o crescimento da área florestal; e anuncia a implantação de um moderno Centro de Tecnologia Florestal

A Eldorado Brasil, uma das principais referências na produção de celulose, divulgou recentemente a ampliação de 30 mil hectares de floresta plantada em 2023. Com esse incremento significativo, ultrapassa 290 mil hectares de florestas cultivadas, além de 117 mil hectares em áreas de conservação. A crescente operação sustentável e eficiente da companhia contribui diretamente para que o estado de Mato Grosso do Sul seja o segundo em área de cultivo de eucalipto, com 1,1 milhão de hectares.

No ano passado, segundo dados divulgados pela companhia, por meio de um consistente plano de manejo, combinado ao uso de tecnologias e clima favorável, foi possível garantir um acréscimo de 10% no IMA (Incremento Médio Anual) e 15% no ICA (Incremento Corrente Anual) em produtividade de madeira. Os resultados atestam que produção e o maciço florestal da companhia caminham juntos.

Unidade fabril da empresa, em Três Lagoas (MS).

A Eldorado Brasil possui ações que aliam inovação e sustentabilidade, que atestam fonte segura e a qualidade de sua madeira e ao mesmo tempo oferecem benefícios ambientais, econômicos e sociais que garantem o seu alto nível de performance, tais como:

  • Referência global em sustentabilidade e eficiência, toda a operação florestal da Eldorado Brasil envolve boas práticas, levando a companhia a alcançar em 2023, 100% de conformidade em padrões internacionais de certificações – algo inédito para o setor no Brasil;
  • Programa de Melhoramento Genético, com desenvolvimento de híbridos adaptados ao clima, solo e temperatura locais;
  • Redução de inseticidas químicos para o controle de pragas com o uso de inimigos naturais, resultando em uma diminuição de 7,4% no uso de agentes químicos em suas áreas florestais;                                                                                                                                 
  • A empresa teve um importante índice de rendimento de 40 metros cúbicos de madeira por hectare/ano, que posiciona o Brasil como destaque no mundo, graças ao conhecimento do time e inovações que vão do campo à indústria;
  • Os resultados da produção florestal contribuem diretamente com o desempenho da fábrica de celulose, que consome 6,3 milhões de metros cúbicos de madeira por ano, para uma produção anual de 1,8 milhão de toneladas de celulose/ano;
  • Centro de Treinamento Itinerante Florestal, para treinamentos especializados de colaboradores em operação e manutenção florestal e métodos inovadores de ensino.

O Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) falou com Germano Vieira, Diretor Florestal da Eldorado Brasil, sobre os dados divulgados pela empresa, e as novidades para os próximos meses.

Germano Vieira – Diretor Florestal da Eldorado Brasil. Crédito: Eldorado Brasil.

Mais Floresta – O que representa para a empresa a ampliação de 30 mil hectares de área plantada no estado?

Germano Vieira – Temos um planejamento de longo prazo, o que prevê anualmente um incremento de novas áreas de florestas. Desses 30 mil hectares plantados em 2023, parte são para reposição do que colhemos, e outra parte são plantios novos, o que significa que atualmente temos mais de 290 mil hectares em Mato Grosso do Sul, já de efetivo plantio, por meio de áreas próprias, parcerias com proprietários da região e arrendamentos de áreas, sendo esta última a modalidade predominante.   

E para nós, essa operação representa prospecção e resultados dos investimentos constantes em inovação, tecnologia e no time Eldorado. O que garante que possamos continuar nossa evolução, nos posicionando cada vez mais como referência na produção de celulose por meio de processos que garantem eficiência e sustentabilidade.

Mais Floresta – Há planos para ampliar ainda mais esses números em áreas de florestas plantadas no estado?

Germano Vieira – Temos atualmente 190 mil hectares de florestas plantadas que já garantem o abastecimento de nossa primeira linha da fábrica, e os outros mais de 100 mil hectares são florestas excedentes, que estão dentro do nosso planejamento de longo prazo, já pensando em um aumento na produção de celulose.

Vamos aumentando a quantidade de áreas plantadas, de acordo com estudos previamente feitos de demanda e orçamento, mas sempre pensando em prospecção.

Floresta Eldorado. Crédito Eldorado Brasil. Empresa possui planejamento anual para novos plantios, sempre pensando prospecção e aumento na produção de celulose, ressalta Diretor Florestal.

Mais Floresta – Segundo o Relatório Anual da Ibá, em 2023 o setor florestal brasileiro teve um crescimento de 6,3%, com receita agregada de R$ 260 bilhões. Como a empresa enxerga a relevância deste segmento para a região onde atua, e para o país?

Germano Vieira – A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) congrega várias empresas desse setor, que está muito bem! E isso porque o Brasil tem empreendedores que acreditam na cadeia produtiva da atividade florestal, que engloba uma vasta variedade de produtos como: celulose, carvão vegetal, painéis de madeira, madeira serrada, pisos laminados, papel, móveis, além de produtos não madeireiros.

O setor florestal brasileiro nasceu com uma vocação vencedora. Atualmente somos o país que mais produz biomassa por hectare, por exemplo. Isso devido a condições únicas que nos favorecem, devido ao nosso clima, solo, bem como investimentos em tecnologia para o alcance desses resultados. E é um setor promissor, que cresce, e vai crescer mais, naturalmente.

No caso de Mato Grosso do Sul, onde temos a fábrica e nossa área de florestas, há também uma particularidade, de que, além de ter esses atributos todos já citados a nível nacional, o estado também possui um “ambiente institucional” interno, que permite que as empresas cresçam. Costumo dizer que Mato Grosso do Sul é um estado “bem resolvido”. O estado também tem uma lei estadual que rege o Código Florestal, para um “passo a passo” no âmbito ambiental, e é fácil isso, basta seguirmos o que está na lei. Então, não é um estado que fica nos colocando empecilhos num modo geral, ele é um facilitador para o desenvolvimento. Existe um voto de confiança entre estado e empreendedores, por isso é o local escolhido como candidato para novos grandes projetos do segmento, e também de outros.

Mais Floresta – Sendo uma das principais referências a nível global no setor, quais técnicas e tecnologias a empresa dispõe para gerir a mais de 290 mil ha de áreas produtivas? O que se destaca nessa área em inovação e tecnologia? 

Germano Vieira – Atualmente com tecnologias existentes é possível agregar muito na área florestal. Visando inovação, temos incorporado cada vez mais o uso de drones na gestão das fazendas. Por meio da tecnologia é possível obter, por exemplo, imagens trabalhadas com algoritmos específicos para um planejamento muito interessante que garantem uma melhor ocupação do solo, tais como: mapeamento 3D, demarcação de áreas e até uma simulação de chuva, para uma previsão de subsolagem que o trator deve fazer para evitar erosão no solo. Por meio do implemento desta tecnologia, até recebemos um prêmio, em 2017.

Com a área demarcada, um pen drive com os dados é inserido no trator, que segue para a linha de plantio, nas demarcações milimetricamente alinhadas via sistema. O motorista apenas monitora, não precisa dirigir. Apesar de ser plaino, o solo de Mato Grosso do Sul é muito arenoso, então essa tecnologia veio para somar e corrigir algumas lacunas existentes na área.

Por meio de telemetria e sensoriamento remoto, também conseguimos identificar a distância as condições técnicas e localização de nossas máquinas florestais, por exemplo: se estão paradas, se estão trabalhando, se estão superaquecendo, deslocamentos, entre outros monitoramentos. O que garante a produtividade e o que chamamos de “disponibilidade mecânica”, os equipamentos tem condições de trabalhar mais, porque agimos preventivamente.

Já no monitoramento de nossas florestas, ainda voltado para esta parte de tecnologia, para sabermos o “quanto crescem” utilizamos sensores dendrômetros, assim conseguimos ter medidas precisas hora a hora por exemplo, com dados precisos sobre o desenvolvimento do eucalipto. Através desses dados, conseguimos coletar diversas informações daquele daquela espécie, considerando solo e clima, para calibrarmos melhor o material genético para cada localidade.

Por meio de 150 nanossatélites também acompanhamos a evolução das nossas operações florestais, o que também auxilia no combate a incêndios, avaliações ambientais e outros assuntos.

E para proteger nossas florestas, além de contarmos com nossos monitores terrestres e brigadistas, temos também uma alta tecnologia, através de uma central que monitora a nossa base florestal por meio de 22 câmeras de longo alcance, instaladas em torres, com alerta automático de focos de incêndio acionado por IA (inteligência artificial). E isso tem dado muito resultado. Em 2023 conseguimos atingir um recorde de “menor área perdida” ao longo de 13 anos. Apesar de termos tido muitos focos de incêndios, principalmente na época de estiagem – o que é mais comum para o período – conseguimos reduzir significantemente os números. 

No controle e combate de pragas e doenças, também buscamos inovar a cada dia, priorizando a redução de inseticidas químicos. Temos nossa própria biofábrica, e realizamos em nossas áreas florestais também por meio de drones, a soltura de inimigos naturais específicos para cada praga. 

Essas e outras muitas técnicas garantem a gestão inovadora e sustentável de nossas áreas florestais, feitas por nossa gente.

Torre de monitoramento em floresta da Eldorado. Crédito: Eldorado Brasil.

Mais Floresta – Para a Eldorado, quais processos são considerados essenciais para a garantia da sustentabilidade na produção florestal?

Germano Vieira – Boas práticas. Impactar o menos possível. Quando falamos em “impactar o menos possível”, destaco como uma das principais medidas, utilizar menos químicos para conduzir a floresta, por exemplo, é um dos passos essenciais para isso.

 A biodiversidade em nossas florestas, também é constantemente monitorada. A empresa realiza um amplo trabalho de gestão ambiental, investimentos e estudos para avaliar áreas naturais para a melhor preservação ambiental. Até mesmo espécies raras já foram vistas em nossas florestas, como uma família de ‘cachorros-vinagres’, e esse grau de biodiversidade vem aumentando. 

Outro ponto importante para a Eldorado é a forma de se relacionar nas comunidades vizinhas às nossas operações. Essa ação é feita por uma equipe especializada, pois além de produzir, ser um ambiente saudável, a empresa valoriza a relação com as pessoas que vivem nas comunidades em que atua.

Mais Floresta – Um dos pilares da gestão florestal e empresa como um todo é a valorização de pessoas. Quais são as oportunidades de trilha de carreira no setor florestal?

Germano Vieira – Sim, a valorização de pessoas está no centro da estratégia de crescimento da empresa e integra nossa cultura organizacional. Constantemente investimos em ações e programas de desenvolvimento, engajamento e capacitação profissional de nosso time. E mais recentemente, inauguramos um centro de treinamento completo. 

No Centro de Treinamento Itinerante Florestal (CTIF) contamos com cerca de 14 instrutores, e mais de 50 cursos técnicos e obrigatórios para os colaboradores da área, em reforço com nosso compromisso com a valorização das pessoas. A unidade possui equipamentos modernos e arrojados, que engajam o colaborador para a rotina profissional. Desde a inauguração já foram treinados mais de 1.270 colaboradores no CTIF, e até o final deste ano, temos a expectativa de treinarmos internamente aproximadamente 2.090.

Centro de Treinamento Itinerante Florestal (CTIF). Crédito: Eldorado Brasil.

Mais Floresta – O que podemos esperar da Eldorado Brasil para os próximos meses?

Germano Vieira – Para este ano ainda, estaremos anunciando a instalação de um Centro de Tecnologia Florestal, que ficará junto ao nosso viveiro de mudas, em Andradina (SP). Após visitarmos os 15 melhores Centros de Tecnologia do mundo, em países como Estados Unidos, China e Japão, resgatamos e trouxemos o que há de melhor e mais inovador na área. A unidade terá o intuito de aprimorar a qualidade dos produtos e criar novas tecnologias, visando antecipar tendências. Não paramos por aí, queremos em breve anunciar ainda mais novidades, com foco em inovação, competitividade, valorização das pessoas e sustentabilidade.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Não foi a 1ª vez: por que o rumor de apetite por compras da Suzano preocupou mercado

Ações despencaram na véspera com notícias de possível oferta de US$ 15 bi por International Paper, com baixa visão sobre sinergias e risco de endividamento alto

A indústria de papel e celulose está em fase de consolidação e novos rumores de mercado envolveram a Suzano (SUZB3) na última terça-feira (7), fazendo a ação despencar 12,3% durante o pregão após a Reuters informar que a companhia queria comprar ativos da International Paper com uma oferta toda em dinheiro que pode ser avaliada em quase US$ 15 bilhões.

Diversos analistas torceram o nariz para a possível operação, que foi negada pela companhia brasileira. A Suzano publicou um fato relevante na noite de ontem explicando que: (a) a empresa está continuamente analisando oportunidades de mercado e de investimentos alinhadas à sua estratégia e ; (b) que não existe nenhum documento formal, acordo ou resolução sobre qualquer aquisição que confirme notícias da imprensa.

O JPMorgan ressaltou ter, atualmente, uma visão positiva sobre a Suzano e que é baseada em uma série de fatos: valuation, crescimento de volume, tendências de fluxo de caixa livre (FCF) pós projeto Cerrado, perfil de baixo custo, execução operacional superior, entre outros. Mas um tema central do case é que o banco gosta muito da sua exposição à celulose, sendo o principal catalisador da criação histórica de valor para os acionistas. É aqui que a empresa tem uma verdadeira vantagem competitiva em relação aos seus pares, proveniente principalmente dos seus ativos terrestres e florestais. Além disso, os preços da celulose têm surpreendido positivamente e o JPMorgan vê uma janela de alguns anos de preços fortes da celulose, dada a falta de novas fábricas de celulose, pelo menos até meados de 2028.

“Durante este período, a Suzano também desfrutará de crescimento de volume com o comissionamento do projeto Cerrado, aumentando ainda mais o impulso positivo do seu negócio de celulose”, avalia o banco, ressaltando que gostaria que a companhia continuasse focada no negócio de celulose mesmo em um cenário de consolidação do setor”, aponta o banco.

Para os analistas, a consolidação traz muitas vezes oportunidades para crescer mais rapidamente do que organicamente, para procurar e explorar sinergias, para entrar em novos mercados ou produtos. Contudo, também acarreta um custo de financiamento. Os rumores de mercado referiam-se a uma transação potencial de US$ 15 bilhões, que é mais ou menos igual ao valor de mercado da própria Suzano.” Transações maiores trazem riscos adicionais, uma vez que o financiamento sempre tem um custo, especialmente porque, após o investimento do Cerrado, a alavancagem atingiu agora um pico de aproximadamente 3,1 vezes. Por último, a remuneração dos acionistas também poderá ser potencialmente adiada num cenário de maior alavancagem”, avalia o banco, que tem recomendação atualmente overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para SUZB3.

Na avaliação do Bradesco BBI, embora a Suzano tenha afirmado que não há documento formal ou qualquer acordo e apesar do histórico de sucesso da empresa na alocação de capital, vê agora investidores preocupados com os próximos passos da empresa após o projeto Cerrado.

“Além disso, a gestão da Suzano tem sido muito vocal sobre a busca de iniciativas de fusões e aquisições em mercados internacionais e não foi a primeira vez que vimos esse tipo de fluxo de notícias”, apontam os analistas do BBI. Para eles, há mais desafios do que benefícios neste momento para essa operação. Os benefícios dependeriam da melhoria da diversificação dos resultados da Suzano, da redução da exposição às receitas da Ásia e do ciclo da celulose de fibra curta.

“No entanto, os desafios parecem ser mais relevantes: (i) não é o melhor momento, pois a Suzano ainda precisa executar o projeto Cerrado e avançar com o seu processo de desalavancagem; (ii) parece haver sinergias limitadas entre ambas as empresas; e (iii) é um negócio maior do que o esperado, uma vez que os investidores aguardavam iniciativas de fusões e aquisições que pudessem ser mais fáceis de digerir”, aponta. O banco mantém recomendação de compra para as ações da Suzano, mas pondera que os ativos poderão seguir pressionados até que a visibilidade de sua estratégia de alocação de capital melhore.

A XP também aponta que, com os preços da celulose em níveis fortes (e ascendentes), os investidores procurando nomes defensivos com hedge em câmbio em meio a riscos internos mais elevados e um valuation descontado no horizonte pós-Cerrado esperado para 2025, a história de investimento de longo prazo da Suzano continua positiva. De qualquer forma, consideram razoáveis as preocupações dos investidores após as notícias da última terça-feira. Especificamente sobre a negociação com a IP, os analistas da casa ressaltam as preocupações dos investidores com: (i) alavancagem em níveis mais elevados por mais tempo, (ii) preocupações de valuation e (iii) baixa visibilidade de sinergias claras como os riscos mais debatidos.

Informações: InfoMoney.

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Governo de MS apresenta Lei do Pantanal em seminário sobre conservação do bioma

Encontro foi organizado por embaixador da Bélgica no Brasil, na tarde desta última terça-feira (7)

Durante agenda em Brasília (DF), o governador Eduardo Riedel (PSDB) participou de debate sobre o bioma pantaneiro no contexto global com membros da União Europeia. O gestor foi palestrante, na tarde desta terça-feira (7), em evento ambiental coordenado pelo embaixador da Bélgica no Brasil, Dinah Opoczunski.

No encontro, o gestor estadual frisou a biodiversidade e o grau de preservação ainda existente. Ele pontuou também a produtividade da região sul-mato-grossense na busca por convergência de ações de preservação.

“O Pantanal se internacionaliza pelos 84% preservados. É uma das maiores biodiversidades do planeta e que traz em conjunto uma cultura. […] Quando todos passam a conhecer melhor o ponto de vista de cada um, passamos a buscar políticas convergentes e aí sim os resultados aparecem. Fica mais fácil o diálogo, entender os desafios, e a construção de um mesmo caminho”, destacou.

Riedel estava acompanhado do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Jaime Verruck, e do secretário-executivo de Meio Ambiente, Artur Falcette, no encontro. Em seu discurso, classificou como fundamental a discussão junto à União Europeia sobre a realidade do bioma.

“São países que além de formadores de opinião também são grandes consumidores dos produtores brasileiros, têm uma relação comercial estreita com o nosso país. Conhecer a realidade de nossas políticas públicas e dos nossos biomas ajuda a própria comunidade europeia a criar um ponto de vista bem embasado sobre o Pantanal, e isso tem suas consequências no ponto de vista comercial também. Trazer essa discussão ajuda na convergência de opiniões”, concluiu o governador.

Verruck concordou com este pensamento e completou ao apresentar a Lei do Pantanal cujo grande objetivo é reduzir o desmatamento. “Apresentamos isso, o sistema de alerta adequado que desenvolvemos quanto a isso, apresentamos o Fundo Clima Pantanal e uma série de ações em implementação, as compensações econômicas aos que sofrem restrições diante desse novo cenário, as medidas de combate aos incêndios florestais, os processos integrados”, discorreu.

Informações: Campo Grande News.

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Portaria autoriza contratação de brigadistas para combate a incêndios florestais em Roraima

Documento foi publicado na última sexta-feira (3), no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicou a autorização para que seja realizada a contratação temporária de 30 brigadistas para prevenção e combate a incêndios florestais em Alto Alegre, no interior de Roraima, além da contratação de um supervisor estadual para combate a queimadas em todo o estado.

A portaria foi publicada nesta última sexta-feira (3), no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. Para Alto Alegre, serão destinadas duas brigadas compostas por um brigadista chefe de brigada, dois brigadistas chefes de esquadrão e 12 brigadistas.

As equipes serão alocadas de acordo com a seleção de áreas críticas feita pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) em 18 estados que declararam situação de emergência ambiental. Em fevereiro, o Governo Federal já havia divulgado calendário nacional que declarou os períodos de emergência ambiental em Roraima e outros estados e regiões mais suscetíveis aos incêndios florestais.

Normalmente o Ibama costuma iniciar a contratação das equipes de brigadistas a partir de abril, para que os profissionais tenham tempo de desenvolver ações de prevenção como aceiros e a queima prescrita, que diminuem a chance de grandes incêndios durante a temporada seca.

O próximo passo é a publicação de edital, através do qual será feita a seleção e contratação dos brigadistas, sob responsabilidade do Centro Especializado Prevfogo, que gerencia as atividades das brigadas.

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Bracell cria sua primeira turma exclusiva de mulheres da silvicultura

Trabalhadoras florestais integram equipe da empresa parceira Jema Reflorestamento. Iniciativa faz parte do compromisso da empresa com a diversidade

A Bracell criou sua primeira turma exclusiva de mulheres para as atividades de silvicultura. Formado por 23 trabalhadoras terceirizadas a serviço da empresa Jema Reflorestamento, parceira da Bracell, o grupo atua, neste primeiro momento, no combate a formigas e no replantio de mudas. Com idades entre 18 e 44 anos, as mulheres residentes na região de Inhambupe e Alagoinhas vivenciam o dia a dia de uma atividade no setor florestal, até então, realizada, principalmente, por homens. A iniciativa é parte do compromisso da companhia em promover a diversidade, criando vagas afirmativas para mulheres em suas operações e assegurando remuneração idêntica à dos homens pelas mesmas funções.

Jamile Ribeiro, 18 anos, faz parte dessa equipe e diz que este é seu primeiro emprego. “Essa experiência está sendo muito legal não só para mim, mas para todas, para tirar este tabu de ter mulheres em campo e fazer trabalhos que só homens podiam fazer”, afirma.

Jamile Ribeiro.

Ela destaca ainda que está mais à vontade em um grupo de trabalho só com mulheres, até mesmo durante os deslocamentos, quando elas aproveitam para dormir ou até “fazer resenha”. “Está sendo ótimo. Minha visão já mudou muito. A cada dia, aprendo mais. Conheci muita coisa que é feita com o eucalipto que eu não sabia”, conta Jamile.

A motorista do ônibus que transporta a equipe, Patrícia Conceição, 44 anos, já trabalhou dirigindo van, coletivo e ônibus escolar e intermunicipal. Ela diz conhecer bem as estradas rurais e está curtindo esta nova fase. “Eu amo o que faço. Tem dia em que chega uma pessoa de cara mais fechada, mais triste, e isso sempre vai existir. Mas se você ama o que faz, aprende a conduzir a situação e consegue superar os problemas”, pontua.

Patrícia Mangueira Conceição.

Raiane Santos, 19 anos, também integra a equipe. Ela acredita que o trabalho contribui para formar uma rede de apoio entre elas. “Espero que cresça mais e mais, que entrem mais grupos de mulheres. É um trabalho puxado? É, mas é bom, porque você adquire experiência no campo”, observa. Antes, Raiane trabalhava em supermercados e lojas de roupas em Inhambupe. Agora, a nova atividade está fazendo a diferença em sua vida. “Para mim está fazendo diferença até demais! É o conhecimento, é aprender cada dia mais”, salienta.

Raiane Santos.

Compromissos

A Bracell promove pautas e ações de equidade de gênero, diversidade e empoderamento das mulheres. A empresa é signatária do Pacto Global da ONU e se compromete com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com a agenda dos princípios de empoderamento feminino Women’s Empowerment Principles (WEP), um conjunto de diretrizes que oferece orientação às empresas sobre como promover a igualdade de gênero no local de trabalho, no mercado e na comunidade.

“Para a companhia, o aprendizado é uma ferramenta para a melhoria contínua. Como agente transformador da sociedade, a Bracell fomenta o desenvolvimento de políticas locais e internas, e de iniciativas para estimular e promover o empoderamento de mulheres dentro e fora da empresa”, afirma Dilson Lima, coordenador de Silvicultura da Bracell.

Ele lembra que a Bracell também aderiu à RMF (Rede Mulher Florestal), organização independente fundada em 2018, pioneira na promoção de ações para a equidade de gênero, com foco na inclusão de mulheres e igualdade de oportunidades nesse setor historicamente ocupado por homens.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Exclusiva – ALSV apresenta alta performance na pulverização florestal com drones

Com cobertura de 50.000ha pulverizados de florestas, a empresa se consolida como líder no segmento, garantindo serviços com alta tecnologia e eficiência; confira entrevista exclusiva com o fundador e CEO da ALSV, André Luis Sarot Veiga

A tecnologia vem sendo cada vez mais uma aliada nas atividades do campo. A exemplo disso, vemos o uso de drones, que passou a integrar de diversas formas a rotina dos setores agrícola e florestal. E uma das principais referências da área, a ALSV Drone Florestal, especializada em pulverização florestal com drones, possui em seu portfólio uma vasta coleção de cases de sucesso, no atendimento a grandes empresas dos segmentos.

Sendo uma das pioneiras no segmento, e prestes a completar 5 (cinco) anos de mercado, a ALSV se consolidou como líder na aplicação aérea florestal com 50.000ha pulverizados de florestas no país, resultado dos constantes investimentos em alta tecnologia em seus equipamentos, o que garante serviços com segurança, qualidade e eficiência.

A redação do Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) falou com André Luis Sarot Veiga, fundador e CEO da ALSV Drone Florestal, que destaca a relevância do uso de drones para a pulverização, tecnologia tendência na agricultura moderna, e menciona algumas novidades que estão por vir, e expectativas para o mercado no segmento. Confira.

Pulverização em floresta alta.
Pulverização em viveiro de mudas.

Mais Floresta – Quais as principais áreas de atuação da ALSV? E quais seus propósitos?

André Veiga – Atuamos na pulverização de defensivos e fertilizantes. O propósito desta atividade é melhorar a eficiência operacional da silvicultura, reduzir custos, reduzir risco ambiental e suprir a falta de mão de obra de base.

Mais Floresta – Há quantos anos a ALSV atua no mercado com drones para os serviços de pulverização florestal?

André Veiga – Precisamente no dia 21 de maio celebramos nossos 5 anos. Apesar de a empresa ter sido criada há mais tempo, foi neste dia que adquirimos nossa primeira aeronave remotamente pilotada para pulverização e consideramos nosso marco zero.

Mais Floresta – Quais os serviços ofertados pela ALSV, e quais tecnologias se destacam? Há alguma novidade a ser lançada em breve?

André Veiga – O principal serviço ofertado hoje é a dessecação pré-plantio de eucalipto, mas existem outros, como graminicidas, inseticidas e fungicidas.

A grande novidade prestes a revolucionar as aplicações está por conta dos formicidas, que até hoje não contavam com produtos com autorização aérea para ser aplicados, por conta de não existir tecnologia hábil para a aplicação. Mas com os distribuidores de sólidos dos drones as empresas desenvolvedoras de produtos estão na iminência de lançar esses produtos.

Com relação a tecnologia dos drones, nestes 5 anos de atuação da ALSV, somente a DJI, maior fabricante do mundo e também dos drones agrícolas, lançou 10 modelos diferentes com evoluções tecnológicas significativas como radares eletromagnéticos, de visão binocular, e o principal de todos em termos de qualidade da aplicação: os bicos rotativos que oferecem uma gama de gotas mais uniforme e de amplo espectro de diâmetro variando de 50micras a 500 micras.

Mais Floresta – Quais os cases em evidência nesses anos de mercado?

André Veiga – Podemos destacar os seguintes cases:

  • Dessecação de brotação mais alta que antes era impossível pela limitação de altura do trator auto-propelido (4 a 6m);
  • Aplicação de inseticida em floresta alta (faixa de 2 a 3 anos);
  • Aplicação de inseticidas e fungicidas em viveiro em menos de 30min – enquanto a mão de obra manual necessitava de uma semana para realizar a aplicação;
  • Aplicação em áreas de alta declividade (45 a 60 graus), reduzindo substancialmente o risco de acidentes com aplicação usando equipamento costal.
Com 5 anos de mercado, a empresa coleciona cases de sucesso em serviços prestados no segmento de pulverização com drone.

Mais Floresta – Como a empresa vê atualmente o mercado para drones florestais?

André Veiga – O mercado florestal brasileiro está em franca expansão, com a construção de novas fabricas de processamento de celulose, há demanda por madeira, e o crescimento da base florestal esta gigante. E a demanda por mão de obra não consegue acompanhar esse crescimento, aí entram novas tecnologias que conseguem otimizar e complementar com eficiência a produtividade diária, principalmente no Brasil.

Mais Floresta – Quais os principais marcos, e conquistas da empresa, nesses 5 anos de história?

André Veiga – Iniciamos nossas atividades quando existiam no Brasil menos de 10 empresas atuando na pulverização com drones, entre fabricantes, distribuidores e prestadores de serviços. Existiam menos de 50 aeronaves de pulverização voando no Brasil.

Esse pioneirismo veio junto com muitas dificuldades, mas simultaneamente com muito aprendizado. Hoje nos consolidamos como líderes na aplicação na área florestal com 50.000ha pulverizados de florestas.

Outra dificuldade foi nos primeiros anos vencer a barreira do preconceito de uma tecnologia disruptiva que hoje se consolida como algo – quase – inquestionável. Em uma pesquisa recente feita em nossas redes sociais corporativas, foi indicado que 70% dos entrevistados já adotaram essa tecnologia de alguma forma, 20% pretende adotar rapidamente, apenas 5% cautelosamente e outros 5% não confiam na ferramenta.

Mais Floresta – Quais os principais desafios do segmento, a empresa enfrentou/enfrenta nesses 5 anos de mercado?

André Veiga – Um dos desafios recentes foi a adaptação das regras por parte da ANAC/DECEA/MAPA para viabilizar Aeronaves de porte maior para aplicação aeroagrícola, rapidamente respondida pelo mercado positivamente com lançamento – e homologação – de aeronaves de mais de 100kg de MTOW (peso máximo de decolagem).

Outro desafio é a homologação de mais defensivos para uso no setor florestal (com autorização aérea).

Mais Floresta – Como a empresa vê a presença de drones no agro para os serviços de  pulverização de defensivos e fertilizantes? Quais os benefícios da utilização do equipamento?

Os drones trazem vantagens inquestionáveis, tais como:

  • Aplicação com redução do uso de água em 90% a 95%;
  • Ausência de amassamento nas aplicações;
  • Redução de exposição do aplicador a produtos químicos (modalidade em que o aplicador está fora da área a ser aplicada);
  • Aplicação em áreas declivosas com mais eficiência (menos mão de obra com risco de acidentes);
  • Flexibilidade logística, equipamento com alto grau de portabilidade, podendo atender situações emergenciais com mais agilidade e dinâmica.

Mais Floresta – Quais as tecnologias agregadas aos drones florestais ALSV? Quais os principais diferenciais?

André Veiga – ALSV foi a primeira empresa no Brasil a optar por atuar em uma única cultura: a silvicultura, esta foi uma decisão corajosa, pois comparado ao setor agrícola a área florestal possui “apenas” 10 milhões de hectares, comparados aos 42 milhões de soja, 20 milhões de milho, 120 milhões de pasto.

Esta opção nos concedeu uma experiência única no setor florestal, possuímos protocolos de voo específicos para silvicultura, conhecimento de praticamente todos os produtos disponíveis para o setor florestal com autorização para aplicação aérea, nossa “apostila” de campo possui bula, FDS (fispq) e FE de 46 produtos.

A ALSV possui amplo know how na prestação de serviços em pulverização com drones, sendo uma das pioneiras a se especializar na silvicultura.
Equipe e estrutura da ALSV.

ALSV Drone Florestal no DroneShow

A ALSV Drone Florestal estará presente como expositora na feira DroneShow Robotics, MundoGEO Connect, SpaceBR Show e Expo eVTOL 2024, que acontece de 21 a 23 de maio no Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo, em São Paulo (SP). No evento, a empresa irá expor seus drones florestais, bem como demonstrativos de novidades para 2024, e também haverá equipe técnica para pronto atendimento para informações e dúvidas,

Saiba mais sobre a ALSV Drone Florestal: www.linkedin.com/company/alsv-agrodrone

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Com 18 anos no país, a frota da Ponsse ultrapassa 500 equipamentos vendidos no Brasil

Somente em 2024 mais de 20 novas máquinas foram entregues. Atualmente, a Ponsse representa cerca de 35% do mercado de máquinas florestais no Brasil

A Ponsse completa 18 anos de Brasil em maio e comemora o aniversário celebrando mais de 500 equipamentos, entre cabeçotes, harvesters e forwarders, entregues no país, neste período. Somente no primeiro trimestre de 2024, aproximadamente 20 novas máquinas Ponsse foram entregues a clientes e já estão trabalhando nas florestas cultivadas do país. 

A empresa que começou suas atividades na Finlândia, em 1970, abriu a sua subsidiária brasileira em 2006. Na época, apenas cabeçotes Ponsse iniciaram a operação, com a montagem na unidade estabelecida em Mogi das Cruzes-SP. “O Brasil é um dos grandes produtores florestais e acreditamos que pode se tornar ainda mais representativo dentro do nosso cenário de clientes”, disse Janne Loponen, diretor da Ponsse Brasil.

Amarelinhas no país

Desde a sua fundação, em 2006, a Ponsse Latin América, que é a razão social da Ponsse Brasil, já vendeu mais de 500 equipamentos entre harvesters, forwarders e cabeçotes, como dito acima. Em operação, atualmente, estima-se que sejam aproximadamente 400 “amarelinhas” (numa referência à cor da marca nas máquinas). Atualmente a Ponsse detém uma fatia de cerca de 35% do mercado de máquinas florestais no Brasil. 

A expectativa para este ano, segundo o gerente executivo Comercial da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni, é de um crescimento mais moderado no número de novos pedidos, devido principalmente ao mercado de celulose. Somente no primeiro trimestre, quase 20 equipamentos foram entregues a clientes brasileiros. “O mercado de máquinas florestais no Brasil acompanha o mesmo movimento do mercado de celulose. A expectativa é que a porcentagem de crescimento aumente, conforme o consumo por celulose mundial também cresça”, disse Marangoni.

Relevância do Brasil para a Ponsse

Os produtores florestais brasileiros são mais que clientes para a Ponsse. A realidade encontrada nas operações daqui é diferente de outras do mundo e desafia a criação de equipamentos robustos, eficazes e economicamente viáveis. O diretor da Ponsse Brasil deu exemplos de equipamentos que tiveram grande participação dos produtores brasileiros no desenvolvimento: os cabeçotes PONSSE H7HD Euca e PONSSE H8HD Euca são equipamentos de alta tecnologia e capacidade de carga de trabalho, ideais para a alta demanda do país.

Além disso, há desenvolvimentos da Ponsse voltados ao mercado brasileiro, como o Harbunk, que é a junção de um harvester PONSSE Bear com uma pinça ClamBunk, ideal para corte, arraste e processamento em áreas especiais, como talhões de até 10 mil toneladas de madeira; e o Multifleet by Ponsse, que é um sistema capaz de fazer a gestão integrada de dados de vários tipos de equipamentos e diferentes marcas em uma única plataforma, facilitando a análise de dados e a gestão da cadeia florestal.

“A Ponsse é uma empresa que desenvolve suas máquinas ouvindo as reais necessidades do campo. Estamos lado a lado dos clientes para entender e trazer soluções que realmente façam a diferença. Além disso, nossos desenvolvimentos são impulsionados pela tecnologia e alinhados ao desenvolvimento sustentável”, disse Loponen. 

O diretor completa que, mesmo tendo iniciado as operações em 2006 apenas com vendas de cabeçotes, em apenas 18 anos, o Brasil se tornou referência no mercado florestal agregando não só em cabeçotes de colheita, mas em máquinas purpose built, também. Isso demonstra, segundo Loponen, o ganho de confiança no setor florestal brasileiro, não só dentro da Ponsse, mas em todo o setor ao redor do mundo. “Hoje, o país é uma das grandes promessas no cultivo de florestas sustentáveis e também possui desafios operacionais que são norteadores no desenvolvimento de novas tecnologias”. 

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Governo entrega na sexta licença para Arauco começar obras em MS

Riedel informou que empresa chilena receberá licença de instalação para fábrica em Inocência

A chilena Arauco receberá na sexta-feira (10/05) a licença de instalação para poder iniciar as obras da fábrica de celulose a ser construída em Inocência, à margem do Rio Sucuriú, que dará nome ao empreendimento empresarial estimado em R$ 15 bilhões para uma primeira planta industrial. A informação foi repassada esta manhã pelo governador Eduardo Riedel (PSDB). A gigante já mantém florestas no Estado e com a licença já iniciará ações para concretizar o projeto, que já tinha a licença prévia do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

A fábrica de celulose tem previsão de entrar em operação no ano de 2028 com uma primeira linha de produção e uma segunda para 2032. Cada uma terá capacidade de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose ao ano, funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana.

A empresa chilena escolheu atuar no Estado pela localização estratégica e a produção no País é uma alternativa de obtenção de matéria-prima mais rápido, com florestas de eucalipto, que produzem mais rápido que o pinus, utilizado naquele país.

Ela terá, na primeira fase, o mesmo investimento que outra gigante, a Suzano, projetou para a unidade que ativa no segundo semestre em Ribas do Rio Pardo. O governo fez investimentos de logística na região, com obras para entregar uma pista de taxiway, pátio e cerca operacional, no valor de R$ 15,4 milhões.

A licença anterior concedida para a empresa pelo Imasul representava o atestado de viabilidade ambiental do empreendimento.

Os produtos da celulose representaram o maior peso nas exportações do Estado. A produção florestal se tornou uma grande aposta no setor industrial, com o Estado tendo a segunda maior área de eucalipto cultivada, com 1,2 milhão de hectares.

Informações: Campo Grande News.

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Klabin conserva mais de 71 mil hectares de matas nativas em SC e RS

Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, publicou neste mês o resumo público, documento que reúne os esforços que a empresa faz pelo manejo adequado de suas florestas nativas e plantadas, além de apresentar as políticas sociais e de sustentabilidade.

Presente em Santa Catarina há mais de 50 anos, tendo como pólo de desenvolvimento social e econômico o município de Lages. Com uma área florestal que abrange cerca de 151 mil hectares, as florestas plantadas e nativas adentram o estado vizinho do Rio Grande do Sul, alcançando, no total, 44 municípios catarinenses e 11 cidades gaúchas. Só em áreas de matas nativas conservadas, a empresa mantém quase 72 mil hectares nesta região.

Júlio Nogueira, gerente de sustentabilidade e meio ambiente da Klabin, conta que o documento traz detalhes das práticas de manejo sustentável da empresa, reconhecida pelo pioneiro método em mosaico, em que os plantios de pínus e eucaliptos ficam entremeados às florestas nativas:

O emprego das práticas ambientalmente corretas utilizadas pela Klabin em seu cultivo florestal, bem como o manejo adequado da paisagem, proporcionam o excelente aproveitamento do potencial de produção das florestas e a proteção dos recursos naturais“.

Nos dois estados, 48% das áreas da companhia são destinadas à conservação. Índice importante para atuar na preservação de espécies. Nessa região, já foram identificadas 892 espécies de flora e 541 espécies de animais.

Essas áreas florestais têm trazido contribuições importantes na preservação do meio ambiente, nos aspectos de proteção da biodiversidade e na manutenção de mananciais. Nos 44 municípios em que a Klabin possui áreas florestais em Santa Catarina existem mais de 5 mil quilômetros de rios e mais de 9 mil nascentes protegidas pela empresa, que contribuem para o abastecimento hídrico da região“, comenta.

Informações: Economia SC.

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Suzano se prepara para uma oferta de US$ 15 bilhões pela International Paper, dizem fontes

A Suzano, que tem um valor de mercado de 77,2 bilhões de reais (US$ 15,21 bilhões), comunicou sua oferta de US$ 42 por ação verbalmente ao conselho de administração da International Paper

A Suzano (SUZB3.SA) abordou a International Paper (IP.N) sediada nos EUA para expressar interesse em uma aquisição integral em dinheiro que valeria quase US$ 15 bilhões, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. A abordagem vem menos de um mês depois que a International Paper concordou em comprar a empresa britânica de embalagens DS Smith (SMDS.L) por US$ 7,2 bilhões, superando uma oferta concorrente da Mondi (MNDI.L) listada em Londres. Este acordo, programado para ser concluído no quarto trimestre de 2024, poderia ser interrompido se a Suzano avançasse com sua oferta pela International Paper, sediada em Memphis. A Suzano, que tem um valor de mercado de 77,2 bilhões de reais (US$ 15,21 bilhões), comunicou sua oferta de US$ 42 por ação verbalmente ao conselho de administração da International Paper e poderia apresentar uma oferta formal nos próximos dias, segundo as fontes, que falaram sob condição de anonimato.

As ações da International Paper encerraram o pregão em Nova York na segunda-feira a US$ 36,92. A International Paper está pronta para rejeitar a oferta da Suzano como inadequada, disse uma das fontes. A Suzano, maior fabricante de celulose do mundo, está em negociações para obter financiamento por meio de dívida para apoiar sua oferta e informou à International Paper que a oferta seria condicional à última abandonar seu acordo com a DS Smith, disseram as fontes.

A International Paper e a Suzano não responderam imediatamente a pedidos de comentários. A indústria de embalagens se beneficiou de um aumento na demanda durante a pandemia de COVID, à medida que os consumidores realizavam mais pedidos por meio de sites de comércio eletrônico durante os bloqueios em todo o mundo. Mas, à medida que o crescimento do comércio eletrônico voltou a níveis mais normais após o fim dos bloqueios, o setor recorreu a acordos para manter o crescimento.

No ano passado, a empresa irlandesa Smurfit Kappa (SKG.I) concordou em se fundir com a empresa americana WestRock (WRK.N) em um negócio no valor de US$ 20 bilhões. A International Paper disse no mês passado que sua associação com a DS Smith ampliaria sua presença na Europa e geraria sinergias anuais de caixa antes de impostos de pelo menos US$ 514 milhões. Combinar-se com a International Paper permitiria à Suzano expandir-se no setor de embalagens. A Suzano está no meio de uma transição de CEO. Ela escolheu João Alberto Fernandez de Abreu, ex-presidente da operadora de trens Rumo (RAIL3.SA), como seu novo CEO para substituir Walter Schalka, que liderou a empresa por 11 anos.

Informações: Newspulpaper / Reuters.

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