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Exclusiva – Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais: inscrições estão disponíveis no site oficial do evento; confira detalhes

Credenciamentos podem ser realizados na forma individual ou em grupo (com valor especial)

O Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais, que terá sua primeira edição realizada nos dias 27 e 28 de junho, no Itu Plaza Hotel, em São Paulo, ainda está com inscrições abertas, e com valor especial para grupos a partir de 5 participantes. O Summit promoverá o diálogo e a colaboração entre países e organizações para compartilhar melhores práticas e lições aprendidas no combate aos incêndios florestais e na mitigação das mudanças climáticas.  

O evento é uma oportunidade única para trocas de experiências, networking, e de ouvir e interagir com os principais especialistas internacionais nas áreas. Inscrições podem ser realizadas através do link: https://www.hbatools.com.br/i-summit-mudancas-climaticas-e-incendios-florestais__1607

Programação

Além de palestras com renomados profissionais das áreas, como o Prof. Johann Georg Goldammer – diretor do Centro Global de Monitoramento de Incêndios – sobre Gerenciamento integrado de Fogo (“Integrated Fire Management”) e a Dra. Thelma Krug – presidente da OMM (Organização Meteorológica Mundial), que acontecerão no dia 27/06, a programação também será enriquecida com ‘Dia de Campo’ (visita à fábrica da EUCATEX em Salto – SP) e Curso de Investigação de Incêndios Florestais, sendo estes dois últimos com vagas limitadas, e realizados no dia 28/06.

Confira a programação na íntegra:

Temas centrais

Em sua primeira edição o Summit abordará: “Encontrando soluções para prevenir e combater incêndios”, nesse contexto, discutindo sobre a importância do investimento, até pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras para prever, monitorar e combater incêndios florestais, bem como para desenvolver soluções de baixo carbono para reduzir o aquecimento global.

Compromisso

O evento visa estabelecer metas ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, proteger ecossistemas vulneráveis e fortalecer a resiliência às mudanças climáticas e aos incêndios florestais. O I Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais será uma significativa oportunidade de contribuições entre a sociedade civil e setores deste cenário.

Saiba mais acessando o site oficial do evento: https://www.greenrio.com.br/index.php/clima-incendios/

Traga sua marca para o evento! Envie e-mail para: clima.incendios@gmail.com e seja um parceiro Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais!

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Curso prepara profissionais para atuar no mercado de créditos de carbono

Iniciativa educacional pioneira no Brasil preenche lacuna pela formação de profissionais capacitados em descarbonização

Estão abertas as inscrições para o primeiro curso sobre economia regenerativa da Universidade do Carbono, instituição educacional recém lançada com foco em capacitar profissionais para o mercado de ativos ambientais. Realizada a partir da parceria entre o Instituto Pecege e a climate tech brCarbon, a iniciativa pioneira no Brasil pretende preparar estudantes para trabalhar no setor de créditos de carbono. “Além de preencher uma lacuna pela formação de profissionais capacitados em descarbonização, a intenção é colaborar com o desenvolvimento do segmento, oportunizando o aprendizado aprofundado para elaboração de projetos e outros trabalhos específicos na área”, destaca Danilo Roberti de Almeida, diretor de pesquisa e desenvolvimento da brCarbon e da Universidade do Carbono.  

A criação da Universidade do Carbono e do curso específico sobre o tema, acompanha a crescente demanda global de créditos de carbono, impulsionada pela sua relevância na agenda ESG, que em 2021 registrou a movimentação do montante de 1 Bilhão de dólares. Segundo estimativas da consultoria McKinsey, este mercado deve saltar para 50 bilhões em 2030. “A falta de profissionais para atuar no mercado já é uma realidade e faz com que as empresas do setor busquem recém-formados nas pós-graduações para acabar de prepará-los em seus próprios quadros”, comenta Almeida.  

Composto por um corpo docente de especialistas na área, o curso ‘Soluções Baseadas na Natureza: Mercado e Projetos de Carbono’ aborda de maneira aprofundada, entre outros temas, as mudanças climáticas, o planejamento financeiro de projetos, a regulamentação do mercado e as mais avançadas técnicas de monitoramento e mensuração florestal. “Com a contribuição de cerca de 40 ministrantes, o curso abrange todos os aspectos que envolvem o setor e é uma excelente oportunidade de investimento na carreira profissional com informações que não se encontram apenas na universidade”, explica Almeida.  

Em formato online, o curso inaugural, que começa no dia 3 de agosto, é uma iniciativa pioneira destinada a profissionais, estudantes e organizações comprometidas com o aprendizado e inovação ambiental. “Serve não apenas aos novatos na área, mas também aos profissionais que já atuam no mercado e buscam aprofundar e atualizar seus conhecimentos”, ressalta.  As aulas, que contam com tradução simultânea português-inglês, ocorrem ao vivo aos sábados, das 8h às 12h, com duração de 18 meses. Elas também ficam gravadas e disponíveis para revisão a qualquer momento durante o curso.  

As inscrições estão disponíveis no site da Pecege: Inscrições Aqui. Para mais informações, basta entrar em contato pelo e-mail: universidadedocarbono@pecege.com ou pelo telefone: (19) 2660-3337. 

Sobre a brCarbon

brCarbon (BRC) é uma empresa que promove soluções baseadas na natureza com recursos financeiros do mercado de carbono para mitigar os efeitos das mudanças climáticas globais. Atua com estratégias e tecnologias inovadoras para viabilizar ações de conservação florestal, restauração ecológica e agropecuária e extrativismo sustentável, além de desenvolvimento sustentável das comunidades locais. Fundada em novembro de 2020 e com sede em Piracicaba (SP), conta com uma diretoria técnica com 15 anos de experiência no mercado voluntário de carbono.  

Sobre a Pecege

Com mais de 20 anos de atuação, o Instituto Pecege é uma associação que engloba iniciativas educacionais para disseminar o conhecimento e a inovação em diversos campos do aprendizado. Com origem como grupo de extensão da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) vinculada à Universidade de São Paulo (USP), a instituição é formada por mais de 1200 profissionais associados e especializados nas áreas de educação, comunicação, tecnologia, negócios, economia e gestão. É também referência na formação, produção e transmissão de cursos de conteúdos educacionais no formato on-line. 

Imagem: divulgação.

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Suzano está com duas vagas abertas para atender suas operações em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, está com dois processos seletivos abertos para atender suas demandas em Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Para concorrer à vaga de Técnico(a) de Manutenção II – Colheita Florestal, os pré-requisitos são: ter Ensino Técnico completo ou Ensino Superior completo; possuir CNH categoria B; ter conhecimento com o sistema SAP e empacote office; e ter experiência intermediária nos processos de operação florestal será considerado diferencial. As inscrições ficam abertas até o dia 9 de maio e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5353190?jobBoardSource=gupy_portal.

Por fim, há ainda uma oportunidade para Gerente de Relações Corporativas. Pessoas interessadas, pode concorrer caso atendam aos seguintes pré-requisitos: ter Ensino Superior em Engenharia, Políticas Sociais, Recursos Ambientais ou Administração; ter Pós-graduação no campo de conhecimento florestal, social ou ambiental; possuir certificação Green Belt (Lean Six Sigma); ter Inglês ou Espanhol avançado; possuir experiência em gestão de pessoas e experiência em relações governamentais. As inscrições ficam abertas até o dia 20 de maio e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6766193?jobBoardSource=gupy_portal.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Registro raríssimo: veado campeiro, parcialmente albino, é visto em florestas da Eldorado Brasil; confira o vídeo

Especialista da Unesp acredita que o sombreamento das árvores colabora para a permanência do animal na floresta

A presença incomum de um veado campeiro parcialmente albino, caracterizado pelo distúrbio genético conhecido como piebaldismo, nas florestas plantadas de eucalipto em Inocência (MS), proporcionou um registro raro, feito pelos colaboradores da Eldorado Brasil. As aparições foram capturadas em imagens que destacam a beleza singular desse animal, em um ambiente pouco convencional para sua espécie.

Segundo o professor especialista em cervídeos e doutor em genética da Unesp Jaboticabal, José Maurício Barbanti Duarte, a observação desse animal em uma área tão incomum de seu habitat natural é uma surpresa para pesquisadores e especialistas na área. Isso pode estar relacionado à busca por proteção que esses animais não encontram em seu ambiente habitual e as sombras que os eucaliptos oferecem. Esse sombreamento extra pode ser particularmente benéfico para esse indivíduo, que normalmente ocupa campos abertos, onde a exposição ao sol é mais intensa.

As observações ocorreram em três fazendas da Eldorado Brasil, dedicadas ao cultivo de florestas para a produção de celulose. O primeiro avistamento ocorreu em janeiro de 2020, na fazenda Santa Helena, seguido por um último registro em novembro de 2023, na fazenda vizinha, São Matheus. Ao longo desse período, foram documentados 15 avistamentos, sendo a maioria deles (11) na fazenda Santa Helena.

Embora ambas as áreas sejam utilizadas para o cultivo de eucalipto, elas também abrigam áreas de conservação, reserva legal e de preservação permanente.

O veado campeiro é uma espécie historicamente distribuída por toda a região central da América do Sul, podendo ser encontrado em diversos biomas, incluindo a Caatinga, o Cerrado, o Pantanal e os Campos Sulinos. Adaptado a ambientes de vegetação aberta, não é comumente associado às florestas.

Em espaços muito abertos, como esses, os animais com albinismo têm poucas chances de sobrevivência. Portanto, os ambientes com florestas de eucalipto podem estar desempenhando um papel crucial na sobrevivência desse animal, de acordo com o professor.

A Eldorado Brasil Celulose, responsável pelas fazendas, mantém mais de 293 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul, realizando monitoramento regular da fauna e flora, o que possibilita registros como esse. Nessas áreas, também já foram flagradas outras espécies, como onça-parda, tatu-canastra, cachorro-vinagre e outros animais.

Esse monitoramento rigoroso fundamenta a recomendação que a empresa recebeu para Declaração de Serviços Ecossistêmicos do FSC® (Forest Stewardship Council® – FSC-C113536 – Conselho de Manejo Florestal), um acréscimo significativo à sua certificação de manejo florestal, atestando os impactos positivos de suas práticas na conservação da biodiversidade, no sequestro e armazenamento de carbono, além do manejo responsável das bacias hidrográficas.

“A certificação reforça o nosso compromisso com as boas práticas de ESG (Ambiental, Social e de Governança) e destaca a eficácia das nossas políticas e ações em prol da conservação da biodiversidade. O registro do animal nos orgulha e comprova nosso manejo responsável e o bom convívio entre as espécies”, afirma André Lucas Almeida de Lima, Biólogo, que atua na área de sustentabilidade da Eldorado Brasil.

Além disso, a empresa desenvolve iniciativas que potencializam os benefícios das florestas, como o Programa de Restauração Ambiental, que recupera áreas degradadas, preservando a diversidade biológica e fortalecendo a regeneração natural, enquanto o Estudo de Conectividade dos Fragmentos Florestais define corredores ecológicos para garantir a continuidade genética entre os fragmentos. A empresa também promove o Programa Você e o Bicho, incentivando o registro voluntário de animais silvestres por seus colaboradores, contribuindo para o entendimento da fauna local e para a conscientização por meio da educação ambiental.

Sobre o veado campeiro

O veado campeiro é uma espécie que pesa em média cerca de 30kg. Os machos apresentam chifres, geralmente com três ramos em cada lado, totalizando seis pontas quando adultos. Esses chifres são trocados anualmente, sendo a única espécie brasileira com ciclos anuais de chifres.

Em sua dieta, esses animais são predominantemente herbívoros, alimentando-se de brotos arbustivos e arbóreos, evitando que essas plantas dominem os espaços abertos que preferem habitar. Dessa forma, desempenham um papel importante como “engenheiros” do ecossistema.

Este cervídeo é notavelmente dócil e permite a aproximação das pessoas, o que é raro em outras espécies. Sua presença é facilmente avistada na vida selvagem, o que não ocorre com muitas outras espécies que tendem a se esconder na mata. Porém, essa visibilidade aumentada também os torna mais vulneráveis à caça, representando uma ameaça significativa para sua sobrevivência.

Albinismo e piebaldismo em cervídeos

O albinismo é um traço genético recessivo amplamente reconhecido, tanto em humanos quanto em outras espécies animais. Nos animais afetados, a ausência de pigmentação resulta em pelagem completamente branca e olhos vermelhos. Por outro lado, o piebaldismo é uma condição na qual ocorre um clareamento parcial da pelagem, mantendo os olhos escuros e algumas regiões do corpo com pigmentação. Geralmente, essas características se manifestam em populações onde há cruzamentos endogâmicos, ou seja, entre parentes próximos, o que facilita a expressão desses genes recessivos.

Embora o albinismo possa conferir uma aparência pitoresca aos animais afetados, é importante observar que sua ocorrência frequentemente está ligada a relações consanguíneas. Isso ocorre em populações com tamanho reduzido, onde a endogamia se torna mais comum.

“Fenotipicamente, o albinismo não é favorável para a espécie, pois os animais tendem a apresentar uma alta incidência de carcinomas devido à falta de proteção na pele. Na natureza, essa característica tende a ser eliminada ao longo do tempo, uma vez que os animais afetados têm uma expectativa de vida significativamente reduzida em comparação com aqueles sem a condição”, explica Duarte.

Para um animal com albinismo ou piebaldismo, áreas de floresta como essa podem desempenhar um papel crucial. O sombreamento oferecido pelo ambiente florestal pode ser essencial para a proteção desses indivíduos contra os efeitos nocivos da exposição solar, contribuindo assim para sua sobrevivência.

SOBRE A ELDORADO BRASIL CELULOSE

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia limpa para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Tecnologia de ponta para monitoramento e prevenção de incêndios

Plataforma ajuda na redução de incêndios, fazendo com que as propriedades se adaptem melhor e sejam mais resilientes diante das mudanças climáticas (Foto: Vater Campanato/Agência Brasil)

Com 130 torres de monitoramento em todo o Brasil e um portfólio de 25 clientes, a umgrauemeio — startup que integra o SNASH, uma iniciativa da Sociedade Nacional de Agricultura – está fazendo uma diferença real na luta contra os incêndios florestais e agrícolas. 

Sua tecnologia inovadora está ajudando a proteger o meio ambiente, as comunidades e as economias locais, ajudando o país a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa. 

Em entrevista à Revista A Lavoura, Osmar Bambini, co-fundador da umgrauemeio, fala como a empresa está revolucionando a forma de monitorar, detectar e responder a incêndios de forma eficiente. 

“Somos principalmente uma Fire Tech. Uma tecnologia para adaptação, considerando que os incêndios florestais estão cada vez mais agressivos, e acabam impactando também as áreas agrícolas, de plantio florestal, cana-de-açúcar, proteção do solo da soja”, conta o co-fundador da empresa.

Bambini enfatizou a importância dessa tecnologia em um momento em que os incêndios florestais estão se tornando mais devastadores, afetando não apenas as áreas naturais, mas também as áreas agrícolas e urbanas. 

Ele ressaltou que a missão da umgrauemeio, por meio da plataforma Pantera, é reduzir esses incêndios e ajudar as propriedades a se adaptarem e serem mais resilientes diante desses desafios.

“A umgrauemeio vem com essa missão de reduzir esses incêndios, de ajudar essas propriedades a se adaptarem e serem resilientes para conseguir mitigar os danos causados pelos incêndios descontrolados, pelo fogo que surge agravado pelo aquecimento global, pela baixa umidade, que começa a encontrar fronteiras onde antigamente não encontrava.”

Gestão de incêndios


Torre com a infraestrutura tecnológica da umgrauemaio — Foto: Divulgação

O Pantera consiste em uma plataforma completa para gestão de incêndios, com diferentes módulos que abrangem desde a prevenção até a análise de impacto. 

Um dos diferenciais é sua capacidade de detectar incêndios em menos de três minutos, graças ao uso de câmeras de alta resolução instaladas no topo de torres de comunicação.

Essas câmeras, juntamente com algoritmos de inteligência artificial, são capazes de identificar focos de incêndio e enviar alertas em tempo real para os operadores, permitindo uma resposta rápida e eficaz. Além disso, o Pantera utiliza satélites como backup para garantir uma cobertura abrangente, especialmente em áreas remotas.

“O sistema consegue detectar o foco em menos de três minutos, a partir do marco zero, do giro dessa câmera, que é 360 graus, tem uma visibilidade média de 20 quilômetros, a gente tem uma detecção nesse raio de 120 mil hectares, então dá para cobrir às vezes, dependendo do tamanho da propriedade, dá para cobrir cinco propriedades”, explica Bambini.

“Tudo que estiver no meio do caminho, que pareceu um incêndio, ela vai avisar o operador”, completa.

O sistema também oferece suporte à gestão de recursos durante a resposta ao incêndio, permitindo que os operadores visualizem a localização das equipes de combate e coordenem suas ações de forma eficiente. Isso tem se mostrado crucial para reduzir o tempo de resposta e minimizar os danos causados pelos incêndios.

Além de monitorar e detectar incêndios, o Pantera também fornece uma análise detalhada dos impactos ambientais, estimando as emissões de CO2 e identificando áreas de desmatamento. Essas informações são essenciais para projetos de conservação e carbono, ajudando a melhorar a qualidade e o valor do carbono produzido.

A umgrauemeio já monitora mais de 17 milhões de hectares e conquistou diversos clientes importantes, incluindo empresas do setor agrícola e florestal, como BP Bunge, Suzano e Ester Agroindustrial.

Essas empresas relataram resultados significativos após a implementação do Pantera, incluindo uma redução de até 90% na área queimada da BP Bunge, cerca de 80% de redução no tempo de resposta aos incêndios da Suzano, e 100% de redução em multas ambientais por incêndios para a Ester Agroindustrial.

Além disso, a empresa integra o projeto Abrace Pantanal. A iniciativa, é um dos maiores projetos do mundo de preservação ambiental por meio da detecção rápida e melhor combate à incêndios, conta com a articulação da umgrauemeio e participação da Brigada Aliança, do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), do Polo Socioambiental Sesc Pantanal e da JBS. Para se ter uma ideia da dimensão do projeto, os 2,5 milhões de hectares de área nativa a serem protegidos praticamente equivalem à extensão territorial da Bélgica.

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Projeto Cerrado: maior fábrica de celulose do mundo é do Brasil e vai entrar em operação

A maior fábrica de celulose do mundo, parte do Projeto Cerrado da Suzano, é um empreendimento colossal erguido com investimentos massivos totalizando R$ 22,2 bilhões. Localizada na cidade de Ribas do Rio Pardo, o megaprojeto está se preparando para entrar em operação; confira

No cenário global, um acontecimento de extrema relevância está prestes a acontecer no setor da celulose. A maior fábrica do mundo, localizada na cidade de Ribas do Rio Pardo, está se preparando para entrar em operação no próximo mês de junho. Este megaempreendimento representa não apenas um marco na indústria, mas também um impulso significativo para a economia regional e nacional.

A nova fábrica, parte do Projeto Cerrado da Suzano, é um empreendimento colossal erguido com investimentos massivos totalizando R$ 22,2 bilhões. Este projeto é uma referência global na fabricação de produtos derivados do cultivo de eucalipto, com destaque para a produção de celulose. A expectativa é que a fábrica amplie em cerca de 20% a capacidade de produção da companhia, aumentando sua capacidade instalada para 13,5 milhões de toneladas anuais de celulose, além de 1,5 milhão de toneladas de papel e outros produtos.

Ilustração d fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo. Projeto está prestes a entrar em operação.

Segundo informações da Suzano, o Projeto Cerrado está na fase final de montagem eletromecânica e comissionamento, após três anos de construção. O empreendimento é uma combinação de eficiência operacional com práticas sustentáveis, resultando em uma operação altamente competitiva, conforme enfatizado por Miranda, diretor de Engenharia da Suzano e responsável pelo Projeto Cerrado.

“A geração de energia planejada para a nova fábrica não apenas garantirá a autossuficiência energética da planta, mas também permitirá que ela contribua para o sistema elétrico brasileiro, fornecendo energia limpa e renovável. Trata-se de um projeto competitivo em que se busca unir a economia energética e o melhor aproveitamento de recursos com processos produtivos mais eficientes e ecologicamente sustentáveis’, menciona.

Um dos diferenciais deste projeto é o seu impacto na geração de empregos. Durante o pico da construção, mais de 10 mil pessoas estavam trabalhando nas obras. Além disso, estão previstos mais 3 mil novos empregos entre próprios e terceiros, gerados na operação florestal e industrial da nova unidade. Isso representa não apenas um impulso econômico para a região, mas também uma oportunidade para milhares de trabalhadores.

Além da produção de celulose, o Projeto Cerrado inclui a geração de eletricidade através de fontes renováveis, utilizando biomassa como combustível. A capacidade de geração prevista será suficiente para atender todas as necessidades operacionais da fábrica, além de gerar um excedente de energia estimado em aproximadamente 180 MW médios. Isso não apenas garante a autossuficiência energética da planta, mas também permite que ela contribua para o sistema elétrico brasileiro.

No contexto atual, com a retomada dos preços internacionais da celulose, o Projeto tem potencial para impulsionar ainda mais os resultados da Suzano. O preço da matéria-prima, após uma queda significativa em 2023, está se recuperando gradativamente. Com a capacidade de combinar eficiência operacional com práticas sustentáveis, a Suzano está posicionada para se tornar ainda mais competitiva no mercado internacional.

Com mais de 100 anos de existência, a Suzano é líder mundial na fabricação de celulose e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina. Seu portfólio de produtos é diversificado, abrangendo desde papel de impressão e escrita até celulose fluff. Em 2023, a companhia registrou uma geração de caixa operacional de R$ 11,6 bilhões, uma receita líquida de R$ 39,8 bilhões e um EBITDA ajustado de R$ 18,3 bilhões.

Dessa forma, o Projeto Cerrado representa um passo significativo para a Suzano e para o setor da celulose como um todo. Com investimentos maciços, geração de empregos, produção sustentável e competitividade internacional, esta nova fábrica está prestes a redefinir os padrões da indústria, consolidando a liderança da Suzano no mercado global.

A maior fábrica de celulose do mundo não é apenas um empreendimento de grande escala na indústria da celulose, mas também representa um marco crucial para o Brasil em várias frentes. Seu impacto abrange desde o fortalecimento da economia até a promoção de práticas sustentáveis e o desenvolvimento social. Geração de empregos e desenvolvimento regional Com mais de 10 mil empregos criados durante o pico da construção e outros 3 mil empregos previstos na operação florestal e industrial, o Projeto Cerrado tem um impacto significativo na geração de empregos.

Essas oportunidades não apenas fornecem trabalho para milhares de brasileiros, mas também impulsionam o desenvolvimento econômico regional. Em uma economia onde o desemprego é um desafio persistente, essas vagas representam estabilidade e progresso para muitas famílias. Investimentos e contribuição para a balança comercial Com um investimento total de R$ 22,2 bilhões, o Projeto Cerrado representa um grande aporte financeiro no Brasil. Esses investimentos não apenas impulsionam a indústria da celulose, mas também beneficiam outros setores da economia, como o de construção civil, transporte e serviços. Além disso, a expansão da capacidade de produção da Suzano aumenta a capacidade exportadora do país, contribuindo positivamente para a balança comercial.

A Suzano é reconhecida por suas práticas sustentáveis, e o Projeto Cerrado não é exceção. A produção de celulose a partir do cultivo de eucalipto, uma matéria-prima renovável, e a geração de energia a partir de biomassa destacam o compromisso da empresa com a sustentabilidade ambiental. Isso não apenas minimiza o impacto ambiental das operações, mas também promove a conservação dos recursos naturais. Fortalecimento da indústria nacional Com a inauguração da maior fábrica de celulose do mundo, o Brasil consolida sua posição como um dos principais players globais na indústria da celulose. Isso fortalece a competitividade do país no mercado internacional, aumentando sua relevância como fornecedor global de celulose.

Além disso, o Projeto Cerrado incorpora tecnologias avançadas, promovendo a inovação e a expertise nacional no setor. Contribuição para o desenvolvimento tecnológico O Projeto Cerrado traz consigo uma série de avanços tecnológicos, desde a produção de celulose até a geração de energia. Esses avanços não apenas aumentam a eficiência operacional da empresa, mas também impulsionam o desenvolvimento tecnológico do Brasil como um todo. O investimento em pesquisa e desenvolvimento nesta escala tem o potencial de gerar benefícios em várias áreas, além da indústria da celulose.

Assim, o Projeto Cerrado da Suzano não é apenas um empreendimento industrial, mas uma iniciativa transformadora para o Brasil. Seu impacto abrange desde a geração de empregos e o fortalecimento da economia até a promoção da sustentabilidade e o desenvolvimento tecnológico. Como líder mundial na produção de celulose, a Suzano está pavimentando o caminho para um futuro mais próspero e sustentável no país.

Informações: Compre Rural.

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Bracell inicia primeira máquina de papel tissue em sua nova fábrica

A unidade recebeu um investimento de R$ 2,5 bilhões e terá capacidade produtiva de 240 mil toneladas por ano

A Bracell, empresa do grupo asiático Royal Golden Eagle (RGE), realizou o start-up da primeira máquina de papel (MP 1) de sua nova fábrica de tissue, localizada em Lençóis Paulista (SP), nessa terça-feira, 30. A unidade recebeu um investimento de R$ 2,5 bilhões e terá capacidade produtiva de 240 mil toneladas por ano.

A planta será uma das mais modernas e sustentáveis do mundo, 100% automatizada e a única no Brasil a operar totalmente livre de combustíveis fósseis. Ao todo, a fábrica contará ao quatro máquinas para produção de tissue, a ser convertido em papel higiênico e papel toalha.

A entrada da companhia no segmento teve início com a aquisição da OL Papéis, expandindo sua atuação na região Nordeste do país, com plantas em Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, na Bahia, e em Pombos, em Pernambuco.

Tendo investido mais de R$ 15 bilhões no país nos últimos anos, a Bracell é uma das principais produtoras de celulose solúvel do mundo, além de produzir celulose kraft para o mercado de papel. Com a entrada no segmento de tissue, a companhia possui agora a divisão “Bracell Papéis”, que tem como objetivo de se tornar líder no médio prazo.

Informações: Tissue Online.

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Combate a incêndios florestais, monitoramento e ações preventivas marcam atuação dos bombeiros em biomas de MS

O primeiro mês de atuação do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul em ações de prevenção e preparação para a temporada de incêndios florestais de 2024, registrou trabalho de combate em Naviraí, além de alerta e monitoramento no Pantanal.

A situação climática no Estado, com chuvas abaixo da média – desde o fim de 2023 – e seca, intensificam a ocorrência de incêndios florestais. Para atuar de forma preventiva, e diminuir a quantidade de biomassa que pode servir como combustível para o fogo, foi realizado trabalho de queima controlada no Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema.

No parque, localizado na região oeste do Estado, os bombeiros fizeram queima controlada – iniciada no dia 11 de abril e realizada durante todo o mês passado – em uma área de 150 hectares.

Porém, no sábado (27 de abril), após a ocorrência de um incêndio de grandes proporções na rodovia BR-487, os militares passaram a atuar no combate ao fogo na área. Na segunda-feira (29), o Grupamento de Operações Aéreas do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) lançou, com a aeronave Air Tractor, mais de 34,1 mil litros de água.

O incêndio atingiu aproximadamente 300 hectares da região, que é monitorada no local e também na sala de situação do comando de incidentes da Diretoria de Proteção Ambiental, localizada em Campo Grande.

Pantanal

O Corpo de Bombeiros também monitora um incêndio de grande proporção no Pantanal, próximo à divisa com o Mato Grosso. As chamas no estado vizinho foram identificadas por satélite pela Diretoria de Proteção Ambiental, no domingo (28).

Na quarta-feira (1º), foi realizado um voo de reconhecimento que detectou que as chamas não passaram para o Mato Grosso do Sul, mesmo assim, uma guarnição foi enviada para área, a fim de conter qualquer avanço do fogo na área, que é de difícil acesso.

“A equipe vai ficar baseada na área mais próxima, que é na região do São Lourenço”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, responsável pelo monitoramento e ações de combate aos incêndios florestais no Estado.

Para manter as ações preventivas, também serão realizadas queimas controladas no Parque Estadual Pantanal do Rio Negro e no Parque Estadual Nascentes do Rio Taquari.

“É parte da iniciativa do Governo do Estado em realizar o manejo integrado do fogo nas unidades de conservação. É uma forma de evitar grandes incêndios florestais nessas áreas, fazendo esse manejo, para que o fogo ele se torne como a gente chama, um ‘fogo bom’, que vem na temperatura adequada e que não vai trazer problemas para o solo, vegetação e fauna”, explicou Leonardo Tostes Palma, gerente de Unidades de Conservação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Preparação

Desde o início da fase de prevenção e preparação para a temporada de incêndios florestais deste ano, há um mês – no dia 2 de abril – foram realizadas 470 ações entre formações de brigadas, resgaste de animais, ações educativas em escolas, aceiros, manutenções em vias e pontes, visitas e vistorias técnicas em fazendas e comunidades locais.

No mesmo período, foram sete queimas controladas e dois combates diretos, entre outras ações necessárias para apoio, manutenção e teste de equipamentos, viaturas e militares, com mais de 10,2 mil quilômetros percorridos nas ações preventivas com orientações a mais de 1 mil crianças e adolescentes.

Atualmente, 37 bombeiros militares atuam de maneira exclusiva nas ações de combate aos incêndios florestais no Estado.

Acesse aqui imagens do incêndio em Naviraí.

Informações: GOV/MS.

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Preço do cacau tem forte alta de 32% em março com queda de exportações

Commodity passa por estresse global com quebra de safras, aponta associação

O preço do cacau apresentou forte alta de 32% no mês de março em relação a fevereiro. Já na comparação com março de 2023, a inflação da commodity base do chocolate ficou em 142% ao ano — o preço mais que dobrou. Os dados são referentes ao mercado do Brasil e provenientes de pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).

Os preços do cacau estão pressionados e com grande volatilidade por causa de uma queda na safra e de exportações dos principais países produtores, Costa do Marfim e Gana, devido a mudanças climáticas e a pragas, segundo a associação.

O fenômeno é global, com mercados como Nova York e Londres apresentando, em média, alta mensal de 27,5% no valor do cacau. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 158% no mercado mundial, como aponta a ABIA.

Informações: VEJA.

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Brasil registra recorde de incêndios florestais entre janeiro e abril

No total, 17.182 incêndios foram registrados nos primeiros quatro meses do ano, segundo imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

O Brasil registrou um número recorde de incêndios florestais de janeiro a abril, com mais de 17 mil focos identificados no período, mais da metade deles concentrados na região da Amazônia. O Ministério do Meio Ambiente atribuiu o aumento das queimadas, que são uma técnica amplamente utilizada pelo agronegócio para aumentar a superfície explorável, aos efeitos das mudanças climáticas, incluindo as secas.

No total, 17.182 incêndios foram registrados nos primeiros quatro meses do ano, segundo imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), disponibilizadas nesta quinta-feira, um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2023.

Trata-se de um número de incêndios sem precedentes para esse período desde que os dados começaram a ser compilados, em 1998. O recorde anterior havia sido registrado em 2003, quando ocorreram 16.888 incêndios entre janeiro e abril.

Na Amazônia Legal, que abriga mais de 60% da maior floresta tropical do planeta, o INPE contabilizou 8.977 incêndios entre janeiro e abril, o maior número desde 2016. Os dados representam um aumento de 153% em relação ao mesmo período do ano passado. A segunda área mais afetada é o Cerrado, com 4.575 incêndios (+43% em relação a janeiro-abril de 2023).

O governo Lula conseguiu reduzir pela metade o desmatamento na Amazônia em seu primeiro ano de mandato, em 2023, depois de o problema disparar durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas os números relacionados aos incêndios continuam alarmantes.

“Os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região, como Chile e Colômbia, são intensificados pelas mudanças climáticas e por um dos fenômenos El Niño mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas da Amazônia em 2023,” afirmou o Ministério do Meio Ambiente em um comunicado.

“O grave aquecimento registrado nos últimos meses provocou mudanças de padrão, como o avanço do fogo para áreas de vegetação nativa”, acrescentou.

Informações: O Globo.

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