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União autoriza Eldorado a desapropriar áreas para ramal ferroviário

A intenção é conectar Três Lagoas a Aparecida do Taboado e se ligar a trilhos que seguem para SP

O plano de conectar os trilhos da Malha Oeste, que saem de Mato Grosso do Sul, à Malha Norte, que vem de Mato Grosso e passa por cidades da divisa, avança com decisão da União de autorizar a Eldorado Brasil Celulose S.A. a desapropriar 6,8 milhões de metros quadrados para  a criação de um ramal ferroviário. A iniciativa ganhou simpatia do Governo Estadual, defendida pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) em reunião recente com o ministro dos Transportes, Renan Filho.

A ideia é que um trecho de cerca de 80 quilômetros saia de Três Lagoas, onde fica a Eldorado e também a Suzano, que se beneficiarão diretamente com o empreendimento, segundo disse o governador, e chegue a Aparecida do Taboado, onde há ponte rodoferroviária sobre o Rio Paraná, conectando-se à Malha Norte e seguindo rumo ao Porto de Santos para levar produtos para exportação. A ideia defendida pelo Governo é que a Rumo Logística retome o transporte entre Campo Grande e Três Lagoas, paralisada há anos.

Ponte com trilhos entre Aparecida e Rubineia (SP), à qual ramal saído de Três Lagoas deverá se conectar (Fotos: Prefeitura de Rubineia).

Publicação desta quarta-feira Agência Nacional de Transportes Terrestres, assinada pelo Superintendente de Transporte Ferroviário, Ismael Trinks, autoriza a empresa de celulose a invocar urgência para acelerar o processo de desapropriações para viabilizar o projeto dos trilhos, que podem permitir a retomada do transporte ferroviário no Estado.

O texto aponta que o projeto do trem foi “objeto da outorga por autorização ferroviária atribuída à Eldorado Brasil Celulose S.A., por meio do Contrato de Adesão nº 14/SNTT/MINFRA/2021, celebrado em 3 de janeiro de 2022” e declara 3,3 mil coordenadas como sendo de utilidade pública para fins de desapropriação, “as quais definem a poligonal de utilidade pública de 1 (uma) área destinada à implantação do Ramal Ferroviário Eldorado Brasil”. A área total apontada soma 6.846.824,739 m².

O governador informou na semana passada, em entrevista ao Campo Grande News, que abraçou o projeto porque a empresa concessionária do ramal Oeste, de Corumbá a Bauru, foi considerado inviável financeiramente. São 1,8 mil km de trilhos e com a expectativa de investimentos necessários de R$ 18 bilhões.

Ele se reuniu com Renan Filho junto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que apoiou a ideia mas defendeu que os trilhos da Malha Oeste no trecho paulista sejam repassados ao governo estadual para projetos de mobilidade.

Informações: Campo Grande News.

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Suzano está com vagas abertas para programas de Estágio Superior e Técnico 2024.1

Somente para Mato Grosso do Sul, são 38 vagas disponíveis, sendo 23 para Três Lagoas e 15 para Ribas do Rio Pardo

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com vagas abertas para os seus programas de Estágio Superior e Técnico 2024.1, intitulados ‘’Raízes do Futuro’’ e ‘’Plante o Futuro’’, respectivamente. Somente para Mato Grosso do Sul, são 38 vagas disponíveis, sendo 23 para Três Lagoas e 15 para Ribas do Rio Pardo.

O Programa de Estágio Superior está com mais de 110 posições disponíveis para atuação nas áreas Florestais, Industriais e Corporativas da companhia, disponíveis nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará e São Paulo. Em Mato Grosso do Sul, são 25 vagas abertas, sendo 10 para Três Lagoas e 15 para Ribas do Rio Pardo.  Para participar, é necessário ser estudante do Ensino Superior nas modalidades bacharelado, licenciatura ou tecnólogo, com previsão de conclusão do curso entre julho de 2025 e dezembro de 2026.

Já o Programa Plante o Futuro está com mais de 70 vagas abertas para atuação nas áreas Industriais, Florestais e Corporativas da companhia, nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Deste total, 13 vagas são para Três Lagoas. Os(as) interessados(as) devem estar estudando um curso técnico com previsão de formatura a partir de agosto de 2025.

Para ambos os programas é necessário ter disponibilidade de atuação na localidade selecionada, uma vez que o modelo de trabalho na Suzano é definido conforme a necessidade da área e unidade. O conhecimento de um segundo idioma, como o inglês, por exemplo, não é necessário.

O processo de seleção é 100% online e conta com etapas de aderência de fit cultural (avaliação do perfil do candidato ou candidata com a cultura da empresa), desafios online, dinâmicas com o time de Gente e Gestão, painéis e entrevistas. O resultado do processo seletivo será divulgado a partir de junho, com previsão de início das atividades em agosto.

Além de um plano de carreira diferenciado, com ambientações, treinamentos, encontros com mentores(as) e projetos diversos, os programas oferecem salário compatível com o mercado, assistência médica e seguro de vida, vale transporte ou fretado nas unidades industriais.

As inscrições para o Estágio Superior ficam abertas até 03 de maio e podem ser feitas por meio do link: https://www.suzano.com.br/trabalhe-conosco/estagio

Para os interessados no Estágio Técnico, as inscrições estão abertas até 30 de abril devem ser feitas pelo link: https://estagiotecnicosuzano.gupy.io/

Sobre a Suzano 

Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

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Mogno africano e créditos de carbono: Uma combinação lucrativa e ecológica

A combinação do cultivo do mogno africano com a obtenção de créditos de carbono representa uma promissora aliança entre lucratividade e responsabilidade ambiental. Este modelo inovador não apenas oferece oportunidades econômicas sustentáveis por meio da produção de madeira valiosa, mas também desempenha um papel fundamental na redução das emissões de carbono, contribuindo assim para o esforço global de combate às mudanças climáticas. 

Neste contexto, a busca pela lucratividade está intrinsecamente ligada à preservação ambiental, revelando uma combinação única que promete benefícios duradouros tanto para os investidores quanto para o planeta.

Mogno Africano: Um Sequestrador de Carbono Natural

O mogno africano (Khaya spp.) emerge como uma figura proeminente no cenário ambiental devido à sua notável capacidade de sequestro de carbono. Originário das florestas tropicais da África, essa árvore desempenha um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas, ao absorver e armazenar grandes quantidades de carbono atmosférico.

O sequestro de carbono é um processo vital para equilibrar as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera, um dos principais contribuintes para o aquecimento global. O mogno africano, com sua taxa de crescimento impressionante, se destaca como um eficiente sumidouro de carbono. À medida que a árvore cresce, ela retira o carbono da atmosfera durante a fotossíntese, transformando-o em biomassa que é armazenada em seu tronco, galhos e folhas.

Além de seu papel ambiental significativo, o mogno africano também possui aplicações práticas na indústria madeireira. Sua madeira, altamente valorizada, é conhecida por sua durabilidade, resistência e aparência estética. Isso cria uma sinergia única entre os benefícios ambientais e econômicos associados ao cultivo sustentável do mogno africano.

É crucial destacar a importância da gestão responsável e sustentável das plantações de mogno africano. Práticas de manejo florestal que promovem a diversidade biológica, protegem ecossistemas nativos e respeitam os direitos das comunidades locais são essenciais para garantir que os benefícios ambientais perdurem a longo prazo.

No entanto, vale ressaltar que o cultivo do mogno africano como sequestrador de carbono e recurso madeireiro não está isento de desafios. Questões relacionadas ao desmatamento, manejo inadequado e práticas não sustentáveis podem comprometer os benefícios ambientais desejados.

Em resumo, o mogno africano destaca-se como um sequestrador natural de carbono, oferecendo uma solução valiosa para combater as mudanças climáticas. Sua habilidade única de conciliar a função ambiental com vantagens econômicas destaca o potencial desse recurso vegetal como uma ferramenta promissora na busca por práticas mais sustentáveis e na construção de um futuro mais equilibrado em termos ambientais.

Crédito de Carbono: Incentivando a Sustentabilidade

O crédito de carbono surge como uma ferramenta inovadora no esforço global para promover práticas sustentáveis e mitigar os impactos das mudanças climáticas. Essa abordagem financeira incentiva a redução das emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para a construção de uma economia mais verde e responsável ambientalmente.

No centro do sistema de crédito de carbono está o conceito de “cap-and-trade” (limitar e negociar). Governos estabelecem limites para as emissões permitidas em setores industriais, incentivando as empresas a reduzirem suas pegadas de carbono. Empresas que conseguem superar essas metas podem receber créditos de carbono, enquanto aquelas que excedem seus limites podem comprar esses créditos para compensar suas emissões excessivas.

Essa prática cria um mercado de créditos de carbono, estimulando a inovação e o investimento em tecnologias mais limpas. Setores que adotam medidas sustentáveis não apenas contribuem para a redução global de emissões, mas também têm a oportunidade de gerar receitas através da venda de créditos excedentes.

Os projetos que qualificam para a obtenção de créditos de carbono variam amplamente. Desde iniciativas de reflorestamento e energia renovável até práticas agrícolas sustentáveis, o escopo é diversificado. Além disso, os créditos de carbono podem ser gerados em projetos em países em desenvolvimento, promovendo uma distribuição mais equitativa dos benefícios e incentivando a cooperação internacional na luta contra as mudanças climáticas.

Contudo, é importante considerar os desafios associados ao sistema de crédito de carbono. Questões como a mensuração precisa das reduções de emissões, a garantia da integridade ambiental dos projetos e a equidade na distribuição dos benefícios são temas críticos que requerem atenção contínua.

Em última análise, o crédito de carbono representa uma abordagem inovadora para alinhar os interesses econômicos com a sustentabilidade ambiental. Ao integrar incentivos financeiros com a redução efetiva de emissões, esse sistema desempenha um papel crucial na transição para uma economia mais verde, refletindo o compromisso global em enfrentar os desafios do aquecimento global e promover um futuro sustentável.

Mogno Africano e Créditos de Carbono: Uma Combinação Vantajosa

A combinação entre o cultivo do mogno africano e a obtenção de créditos de carbono representa uma abordagem vantajosa e inovadora na busca por práticas agrícolas sustentáveis. O mogno africano, conhecido por seu rápido crescimento e valor madeireiro, destaca-se como uma árvore que não apenas oferece benefícios econômicos, mas também desempenha um papel crucial como sequestrador de carbono.

O mogno africano, ao crescer de maneira vigorosa, absorve consideráveis quantidades de dióxido de carbono da atmosfera durante o processo de fotossíntese. Essa característica faz com que as plantações de mogno africanas possam qualificar-se para a geração de créditos de carbono. Ao se tornar um sumidouro natural de carbono, essas plantações contribuem para a mitigação das mudanças climáticas, oferecendo uma solução eficaz para equilibrar as emissões de carbono.

Ao integrar o cultivo sustentável do mogno africano com a participação em programas de créditos de carbono, os agricultores podem colher benefícios tanto ambientais quanto financeiros. Além de fornecer madeira valiosa, as plantações de mogno africano podem gerar créditos de carbono que podem ser vendidos no mercado, proporcionando uma fonte adicional de receita. Esse modelo cria um incentivo financeiro para que os agricultores adotem práticas sustentáveis, ao mesmo tempo em que contribuem para a preservação do meio ambiente.

No entanto, é crucial abordar questões relacionadas à gestão responsável das plantações e à garantia da integridade ambiental. Práticas de manejo florestal sustentável e a proteção de ecossistemas nativos são essenciais para maximizar os benefícios ambientais e assegurar que o cultivo do mogno africano contribua efetivamente para a redução das emissões de carbono.

Desafios e Oportunidades

cultivo do mogno africano em associação com a obtenção de créditos de carbono apresenta uma gama de desafios e oportunidades que moldam a sustentabilidade e eficácia desse modelo.

Desafios:

Veja:

1. Desmatamento e Manejo inadequado

Desafios surgem quando práticas de cultivo inadequadas levam ao desmatamento, anulando os benefícios ambientais. Manejo florestal não sustentável pode comprometer ecossistemas nativos.

2. Integridade Ambiental

Assegurar a integridade ambiental dos projetos é crítico. Certas práticas, se não monitoradas, podem resultar em emissões não contabilizadas e impactos adversos nos ecossistemas.

3. Equidade e Benefícios Locais

A distribuição equitativa dos benefícios entre comunidades locais e investidores é um desafio. Garantir que os habitantes locais se beneficiem de maneira justa é crucial para a sustentabilidade social do projeto.

4. Regulação e Normas

Desafios podem surgir na falta de regulamentação rigorosa. Normas inadequadas podem permitir práticas não sustentáveis e comprometer a credibilidade dos créditos de carbono gerados.

Oportunidades:

Veja:

1. Mitigação das Mudanças Climáticas

O cultivo do mogno africano e a obtenção de créditos de carbono contribuem diretamente para a mitigação das mudanças climáticas, uma oportunidade valiosa em um contexto de preocupações ambientais globais.

2. Geração de Receitas Sustentáveis

A produção de madeira de qualidade e a venda de créditos de carbono oferecem oportunidades significativas para os agricultores gerarem receitas sustentáveis, incentivando práticas agrícolas responsáveis.

3. Incentivo à Sustentabilidade

A participação em programas de créditos de carbono cria um incentivo financeiro para a implementação de práticas sustentáveis. Isso pode impulsionar a adoção generalizada dessas práticas na indústria madeireira.

4. Cooperação Internacional

Projetos que geram créditos de carbono muitas vezes ocorrem em países em desenvolvimento. Isso estimula a cooperação internacional, onde investidores de países desenvolvidos podem contribuir para iniciativas sustentáveis em nações em crescimento.

Enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades associadas ao cultivo do mogno africano e aos créditos de carbono requer uma abordagem integrada que considere não apenas os aspectos ambientais, mas também os sociais e econômicos. E a busca por práticas sustentáveis e a conformidade com regulamentações adequadas são fundamentais para garantir que esse modelo beneficie o meio ambiente e as comunidades locais a longo prazo.

Informações: Fala Universidades.

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Exclusão da silvicultura como atividade potencialmente poluidora é aprovada na CCJC da Câmara dos Deputados e avança para Plenária

Na tarde de ontem (9), foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) 1366/22 que autoriza a exclusão da atividade de silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras.

O PL já havia sido aprovado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Após a aprovação na CCJC, o Projeto está pronto para ser encaminhado ao Plenário da Câmara dos Deputados para votação definitiva.

Com a atual classificação, definida na década de 1980, o plantio e manejo de florestas é considerada uma atividade com médio potencial poluidor, característica que não apresenta a realidade massiva da produção de florestas no Brasil. A agroindústria florestal brasileira é, sem dúvida, a atividade econômica que mais conserva e conecta matas nativas em escala em todos os biomas.

Com a exclusão desta classificação desatualizada, mais produtores rurais poderão investir nesta atividade de forma legal, ampliando os benefícios socioambientais dessa grande cadeia de valor.

Após a aprovação do PL em plenário, o Estado Brasileiro conseguirá atender em menor prazo suas metas importantes de descarbonização da economia e transição energética, conforme anunciou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, no último dia 21 de março, no lançamento do Plano Nacional de Florestas Plantadas.

“A desburocratização do setor florestal tem sido pauta prioritária da atuação da AMIF que, por meio da articulação institucional e governamental, está desenhando um cenário mais promissor para a produção econômica e também para a conservação de florestas em Minas Gerais e no Brasil”, conclui a presidente da AMIF, Adriana Maugeri.

Informações: AMIF.

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Prevenção aos incêndios florestais será discutida por autoridades nesta terça e quarta na Famasul, em Campo Grande (MS)

Nessa terça-feira (9) e na quarta-feira (10) será realizado no auditório da Famasul, em Campo Grande (MS), o 1° Workshop Presencial de Prevenção aos Incêndios Florestais em 2024, promovido pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia) e o Comitê do Fogo (Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais).

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, realizou a palestra de abertura e ainda pela manhã aconteceram outras cinco palestras com técnicos e gestores ligados à área. A manhã da quarta-feira também é reservada a palestras, enquanto no período vespertino tanto da terça-feira, quanto da quarta-feira, acontecem as oficinas práticas.

O workshop tem por objetivo apresentar as boas práticas adotadas no monitoramento dos incêndios florestais com renomados especialistas da área de incêndios florestais no país e em Mato Grosso do Sul.

Também será ofertado um minicurso prático para instrução dos interessados no uso das plataformas online disponíveis e gratuitas frente às questões afetadas aos incêndios florestais. Confira abaixo a programação do workshop.

PROGRAMAÇÃO

Dia 9 de abril de 2024 – Terça-Feira

8h – Abertura do evento com o Lançamento da Campanha Anual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul
9h – Palestra de Boas Vindas – Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação Jaime Verruck (SEMADESC)

9h30 – Intervalo

10h – Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) – Dr. Fabiano Morelli (INPE)
10h20 – Monitoramento da previsão da probabilidade do fogo para áreas protegidas – Dra. Liana Anderson (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais- CEMADEN)
10h40 – Alertas de área queimada por satélite: o sistema ALARMES e a Plataforma SIFAU – Dra. Renata Libonati (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
11h – Ações do Governo Federal na perspectiva da prevenção e combate à incêndios no Pantanal – Analista Ambiental do ICMBio – Bruno Cambraia
11h20 – Plano de queima prescrita e controlada: Aplicação prática da política pública – Secretário Executivo de Meio Ambiente (SEMA/SEMADESC) – Artur Falcette

Minicurso – Turno: TARDE

13h30 – Parte teórica dos produtos do CEMADEN – Dr Liana Anderson (CEMADEN)

14h30 – Intervalo

15h – Parte teórica dos produtos da LASA – Dra Renata Libonati (UFRJ)

Dia 10 de abril – Quarta-Feira

08h – Ações de prevenção para período dos Incêndios Florestais na costa leste do Estado – Fábio Duarte (Reflore/MS)
8h20 – Efeitos do fogo nas áreas inundáveis do Pantanal – Dr. Geraldo Alves Damasceno Junior (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS)
8h40 – Corredores Ecológicos da Lei do Pantanal – Julia Boock (WWF Brasil)

9h – Intervalo

9h20 – Análise das condições meteorológicas observadas e Previsão Climática Sazonal – Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (CEMTEC/SEMA/SEMADESC
9h40 – Ações de prevenção, preparação e resposta aos Incêndios Florestais: Queimas prescritas e controladas e suas autorizações – Bruna Oliveira (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL)
10h –  Ações de prevenção, preparação e resposta aos Incêndios Florestais: Tenente Coronel QOBM Tatiane Dias de Oliveira Inoue (Diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul – CBMMS)
10h20 – Inteligência Artificial para a predição de fogo no Pantanal – GianLucca Lodron Zuin (Empresa Kunumi)
10h40 – Implicações legais dos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul – Promotor de Justiça Luciano Loubet (Ministério Público de Mato Grosso do Sul – MPMS) e Tenente Coronel QOPM Cleiton da Silva (Polícia Militar Ambiental da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul)
11h – Plano de Contingência da Energisa e o impacto das queimadas em Mato Grosso do Sul – Coordenador do Centro de Operação Integrado (COI) – Marcelo Santana (ENERGISA)
11h20 Disponibilização de recursos e ações para combate aos incêndios – Defesa Civil do estado de Mato Grosso do Sul (CEPDEC)

Minicurso – Turno: TARDE

13h30 – Parte prática dos produtos do CEMADEN – Dr Liana Anderson (CEMADEN)

14h30 – Intervalo

15h – Parte prática dos produtos da LASA – Dra Renata Libonati (UFRJ)

Informações: Comunicação Semadesc.

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Queimadas no Brasil e o ciclo de Retroalimentação

O período entre 2023 e 2024 foi marcado por um aumento significativo nas queimadas em várias regiões do Brasil, com o Pantanal mato-grossense, que abrange os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, juntamente com o estado de Rondônia, sendo duramente afetados por incêndios florestais. Esses incêndios ocorreram tanto de forma deliberada quanto devido a fatores climáticos, o que contribuiu para a maioria deles fugir do controle.

Efeitos do fenômeno El Niño (2023-2024)

Durante esse período, o Brasil continuou sob o efeito do fenômeno El Niño. Caracterizado pelo aumento das temperaturas em todo o país, deixando-as acima da média para os meses correspondentes, o El Niño também afetou a distribuição das chuvas. Esse fenômeno reduziu a quantidade de chuvas, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e parte do Centro-Oeste, como o Pantanal mato-grossense, aumentando o risco de incêndios florestais de maneira natural.

Origens humanas dos incêndios na Amazônia e no Pantanal: Desafios e Causas

Os incêndios no Brasil, especialmente na Amazônia e no Pantanal, ocorrem por diversas razões, incluindo desmatamento ilegal, queimadas agrícolas, expansão da fronteira agrícola, atividades ilegais como extração de madeira e mineração, e queima de resíduos. Embora nem todos os incêndios sejam deliberados, a ação humana desempenha um papel significativo nesses eventos.

Mas o porque a maioria desse eventos foge do controle?

Além dos fatores mencionados, um elemento de extrema importância entra em cena: a retroalimentação das plumas de fumaça das queimadas. Esse fenômeno provoca uma condição em que a nuvem formada pela fumaça se torna carregada eletricamente, desencadeando novas descargas elétricas que, ao atingirem o solo, reiniciam ou intensificam os incêndios. Conhecido como Pyrocumulonimbus (pyroCb), este tipo de nuvem cumulonimbus é formado por convecção intensa causada por incêndios florestais, transportando fumaça e partículas para a atmosfera. Essas nuvens têm o potencial de desencadear tempestades de raios, representando sérios riscos à segurança e à propagação dos próprios incêndios.

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Figura 1- Pyrocumulonimbus: Uma manifestação extrema de uma nuvem pirocúmulo (pyroCu), gerada pelo calor de um incêndio florestal, que frequentemente se eleva até a troposfera superior ou a estratosfera inferior. Fonte: Government of Australia, Bureau of Meteorology

Impacto no Brasil (2023-2024)

Apesar dos esforços de mitigação, como a redução de 77% no desmatamento em Rondônia no primeiro bimestre de 2024, os focos de queimadas aumentaram em 38% nos primeiros três meses do ano. Mato Grosso liderou o número de queimadas no país desde o início de 2024, com 1.060 focos de incêndio registrados até o momento. Em novembro de 2023, o Pantanal registrou mais de 1 milhão de hectares queimados, triplicando os números de 2022.

Olhando para o futuro, espera-se uma redução gradual no número de queimadas nos próximos meses, à medida que o país se aproxima do inverno. No entanto, os primeiros meses de outono ainda devem ser marcados pela influência contínua do fenômeno El Niño, mantendo a vegetação seca e as chuvas irregulares, o que cria um ambiente propício para o surgimento de mais incêndios em todo o Brasil.

Informações: Clima Tempo / Imagem destaque: https://www.wwf.org.br/

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Indústria de papelão aposta em tecnologia para atender novas demandas

Com o segundo melhor fevereiro da história e previsão de crescer 2,8% em 2024, fabricantes, como o Grupo Mazurky (foto), investem em diferenciais, como a impressão UV, para melhorar a qualidade das embalagens usadas pelo varejo

Bens não-duráveis, e-commerce, materiais sustentáveis, varejo automotivo, exportações. Esses são segmentos que puxaram o crescimento do setor de papelão ondulado de 2021 até agora.

Animados pelos resultados, fabricantes do setor têm investido em tecnologias diferenciadas, como a de impressão digital, para atender a novas demandas de consumo – caso do Grupo Mazurky, fabricante de médio porte de Mauá, no ABC Paulista, que começou o ano destinando R$ 36 milhões em maquinário, importado da Espanha, para expandir seu ramo de atuação.  

Sétimo produtor mundial de papelão, no Brasil o setor expediu 326.723 mil toneladas de caixas, acessórios e chapas fabricadas com o material em fevereiro último – alta de 11,1% no Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) ante igual mês de 2023, diz a Associação Brasileira de Embalagens de Papel (Empapel), com 145,5 pontos.

Este é o segundo melhor resultado no mês da série histórica, iniciada em 2005 (100 pontos), atrás apenas de fevereiro de 2021 (332.024 toneladas). Fevereiro também foi marcado pelo 5º ano consecutivo com uma expedição acima de 290 toneladas. 

Pelo levantamento da associação, o nível registrado em fevereiro nos dados sem influência sazonal foi o terceiro maior da série, ficando atrás apenas do que foi apurado em setembro de 2020 (351,314 mil toneladas), e em fevereiro de 2023 (361,020 mil toneladas). 

Com a previsão de crescimento de 1,85% do PIB, sob influência do aumento do consumo das famílias, o Brasil tem espaço para subir mais posições no ranking global do setor, diz José Carlos da Fonseca Júnior, presidente executivo da Empapel.

“Considerando o ano fechado de 2023, com 4.026.317 toneladas de produção, 2024 tem perspectiva de crescimento de 2,8%”, afirma, seguindo projeção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, que elabora o indicador, do último dia 26/03.  

Este crescimento significativo veio se intensificando desde a pandemia, segundo Fonseca Jr., principalmente no fornecimento de embalagens para bens não-duráveis, como de alimentos e produtos de limpeza, que foram os que mais impactaram o setor.

Ele destacou também o crescimento de soluções em papel kraft para o segmento de flexíveis, com envelopes para atender o setor e vestuário em embalagens recicláveis, biodegradáveis e compostáveis. Aqui, a expectativa é de crescimento de 3% a 4% ao ano até 2030, e não só para e-commerce, mas todos os usos destas embalagens, do delivery à construção civil.

“Além do crescimento orgânico projetado para estes segmentos, é esperado que estes produtos também ganhem market share de embalagens que hoje são feitas em plástico”, sinaliza. 

UM SETOR PUXA O OUTRO 

Após um crescimento “abrupto” de demanda durante a pandemia, na faixa dos 40%, 45%, o  Grupo Mazurky precisou buscar produtos de fora, segundo o presidente Eduardo Mazurkyewistz, com o mercado impulsionado principalmente pelo aumento das vendas on-line. 

“Mas teve de tudo um pouco, e aquela situação forçada naquele momento, de atender os novos hábitos do consumidor, não volta atrás. Por isso tivemos que nos adaptar”, conta.   

Com a alta nos preços internacionais em 2021 e em 2022, o mercado em geral, incluindo o de embalagens, teve que se reposicionar. E, mesmo com queda de faturamento no período, a Mazurky cresceu na faixa de 3%. Em 2023, se recuperou e o faturamento aumentou 7%. Assim, o Grupo percebeu que havia espaço para investir, e começou a estudar o mercado mais a fundo. 

Com 16% da produção destinada ao segmento automotivo, e atendendo também logística e exportações, os investimentos no novo modelo de impressão digital em UV pelo Grupo Mazurky, segundo o presidente Mazurkyewistz, têm como estratégia principal atender o varejo e as novas demandas de consumo e experiência do consumidor. 

Mazurky: embalagens em alta definição para ações de marketing

Essa tecnologia, que utiliza luz ultravioleta para melhorar as imagens, e deixá-las com qualidade de fotografia ao serem estampadas em alta definição nas embalagens de papelão ondulado, “ninguém tem no Brasil”, segundo o presidente do Grupo.

“95% do que é oferecido no mercado é usado para proteger ou transportar. Mas essa tecnologia também serve para comunicar, com imagens e dados variáveis em campanhas que acabam se tornando um grande diferencial para o negócio do cliente”, diz Mazurkyewistz. 

Como exemplo, ele cita uma rede atacadista do ramo de carnes, que fez campanha de marketing para sortear TV e celulares por meio de um QR Code impresso na embalagem.

“Foram 5 mil caixas e um código premiado, que fez os clientes entrarem no site para acompanharem a premiação. Isso gera movimentação, engajamento e recorrência.” 

Ou embalagens automotivas de fabricantes de peças de reposição, com impressão do produto – no caso, retrovisores -, para sofisticar o invólucro e chamar mais atenção do consumidor no ponto de venda. “Além de se destacarem dos concorrentes, nossos clientes relataram aumento expressivo nas vendas, vendendo em um mês o que venderiam em três.” 

Sem revelar valores, Mazurkyewistz diz que 2024 começou forte e atípico para o mercado de embalagens como um todo, mas também para sua empresa, já que a queda dos juros e a demanda crescente de emprego têm puxado o consumo – como no setor automobilístico, onde se concentram seus principais clientes, que cresceu 2,2% em fevereiro (dados da Anfavea). 

O Grupo também sentiu o crescimento na demanda de exportações e centros logísticos, puxada pela alta de 2,5% do varejo como um todo em janeiro, segundo o IBGE, em especial nas vendas de tecidos, vestuário e calçados, e móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.  

Daí os investimentos. “Começamos o ano crescendo 17% em comparação a igual período do ano passado, e devemos crescer bem acima do projetado em 2024, em torno de 20%”, sinaliza, reforçando que “os investimentos em novas tecnologias devem continuar.” 

E A CONCORRÊNCIA ASIÁTICA?

A chegada diária de 600 mil encomendas até US$ 50, em média, com origem no comércio cross border no Aeroporto de Guarulhos, foi considerada uma espécie de “ameaça” não só para o varejo, mas para a indústria de embalagens, na avaliação de especialistas do setor integrantes do Comitê de Avaliação de Conjuntura da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). 

A percepção surgiu em 2023, em meio às discussões do programa Remessa Conforme e o aperto da Receita Federal, para tentar equilibrar a concorrência dos marketplaces asiáticos, cuja entrega é feita pelos Correios direto na casa do consumidor. “São 600 mil embalagens que entram no país todos os dias, mas que não são fabricadas aqui”, alertaram. 

No caso do setor de papelão ondulado, estas embalagens do cross border, de uso específico para produtos leves (como cosméticos, peças de vestuário e alguns eletroeletrônicos), não compõem parte significativa da produção de embalagens de papelão do Brasil, voltada mais à indústria. Especialmente dos bens comercializados no varejo, diz Fonseca Jr, da Empapel.

“O número em unidades parece maior, pois são caixas bem pequenas”, disse, citando o Remessa Conforme para “disciplinar esses fluxos”. Mas, dadas as suas características, em princípio, não impactam a produção de papel de embalagem e embalagens de papel ondulado. “Aliás, no sentido inverso, uma parte do que o Brasil exporta, como, por exemplo, a fruticultura, também ganha mercados internacionais acondicionada em embalagens ‘made in Brazil'”. 

Eduardo Mazurkyewistz também afirma que não sentiu essa concorrência: na Mazurky, vendas de embalagem para o e-commerce representam só 6%. Mas ele percebeu maior demanda pelo Mercado Livre e pela Amazon, que compram dele, mas também “do mercado.”

Já o presidente da Empapel destaca ainda que o volume de importação de embalagens de papel e papelão ondulado é inexpressivo, e correspondeu, em volumes, a 3,2 milhões de toneladas – o que não passa de 0,08% da expedição total de 2023.

“O que episodicamente pode incomodar tem a ver com importações mais volumosas de, por exemplo, papel cartão (FBB, FSB), que por vezes competem com a produção nacional.”

Sobre exportações, o setor tem se garantido: o volume total exportado em 2023 foi de 32,7 kt (quilotoneladas), totalizando cerca de 10% da expedição doméstica. Os principais mercados de destino foram de proximidade geográfica, como Uruguai (48%), Paraguai (22%) e Costa Rica (21%). 

Informações: Diário do Comércio / Imagens: divulgação.

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Colheita de eucaliptos para a nova fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS) já está sendo realizada

Em novo vídeo divulgado pela empresa, é possível visualizar áreas de colheita, formação da pilha de cavacos e silos de biomassa quase cheios, além de outros detalhes; confira

As obras de construção da nova fábrica de celulose da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, em Ribas do Rio Pardo (MS), seguem o cronograma com importantes avanços registrados até março. O andamento das frentes de trabalho pode ser conferido em novo vídeo divulgado pela empresa por meio do link: https://bit.ly/video-avanco-obras.

No material podem ser observadas as estruturas que compõem o viveiro de mudas, como o jardim clonal e a conclusão do galpão para estaqueamento de mudas. Um passo mais adiante na plantação, é possível visualizar a colheita de eucalipto que já está em andamento nas fazendas da empresa, assim como o processo de secagem no campo e os demais passos para que as toras cheguem até a área de preparo de cavacos.

Em março começou a formação da pilha de cavacos e é possível observar os silos de biomassa quase cheios. Também foi finalizado o içamento do teto do tanque pulmão de filtrado, foram realizados testes nos tanques DDW e sopragem nas linhas de vapor de baixa e média pressão da Linha de Fibras e início de produção do licor sintético.

Na área de Logística, foram concluídas a ponte off-road, as obras civis ferroviárias no terminal de Intermodal de Inocência e avançou a construção do armazém de logística do mesmo terminal. No âmbito das obras do Plano Básico Ambiental (PBA), a Suzano entregou a nova Delegacia de Polícia Civil ao Governo do Estado e a Casa de Apoio ao Trabalhador à Prefeitura de Ribas do Rio Pardo.

Projeto Cerrado

Anunciado em maio de 2021 e confirmado pelo Conselho de Administração da Suzano no início de novembro do mesmo ano, o Projeto Cerrado está recebendo investimento total de R$ 22,2 bilhões e, atualmente no pico da obra, está gerando cerca de 10 mil empregos diretos. Prevista para entrar em operação até junho de 2024, a nova fábrica – que será a unidade mais competitiva da Suzano –, vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página https://www.suzano.com.br/

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Aperam Bioenergia vence 14º Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade na categoria “Melhor Empresa”, com o Programa Aperam Raízes do Vale  

Iniciativa visa alcançar 30 comunidades do Vale do Jequitinhonha, possibilitando o plantio em consórcio com o eucalipto, um modelo de agricultura familiar que incentiva a geração de renda local 

A Aperam Bioenergia, por meio do Programa Aperam Raízes do Vale, desenvolvido desde 2022, ganhou a premiação da categoria “Melhor Empresa” na 14ª edição do Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade – “Pensando Globalmente, Agindo Localmente”, promovido pela Revista Ecológico. A premiação ocorreu em Belo Horizonte, na última terça-feira (2).  

O Programa Aperam Raízes do Vale atua com comunidades do Vale do Jequitinhonha (MG), que vivem em áreas de influência da empresa – elas foram convidadas a plantar culturas típicas locais, como feijão, milho e mandioca nas terras da Aperam, em consórcio com o plantio renovável de eucalipto, um incentivo à agricultura familiar e geração de renda.  

“O reconhecimento deste projeto com o Prêmio Hugo Werneck indica que a iniciativa é uma boa prática de convivência em harmonia, prosperidade e sustentabilidade entre a empresa, meio ambiente e comunidades em sua área de atuação, e reforça o compromisso da Aperam em ampliar o programa, levando essa oportunidade a muitas outras associações comunitárias”, diz Luiz Carlos Ribeiro Magalhães, Gerente Executivo de Segurança Patrimonial e Shared Service da Aperam Bioenergia. 

Cada associação comunitária recebeu, em regime de comodato, uma área de cinco hectares dentro das plantações de eucalipto da Aperam BioEnergia. O preparo da terra, o suporte para a obtenção da dispensa de licenciamento e a assessoria técnica para o plantio ficaram por conta da Aperam e da Emater-MG. Os produtores entraram com a mão de obra para plantio, manejo e colheita. “O projeto está totalmente alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 02 da ONU, que tem como meta ‘acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano’ ”, destaca Magalhães.

Maior produtora de carvão vegetal do mundo, a BioEnergia é a unidade da Aperam South America dedicada à produção de energia renovável que abastece a usina siderúrgica de Timóteo (MG), onde é fabricado o Aço Verde Aperam. 

Carbonização de biomassa – Na etapa de preparação das terras para o plantio, tem sido usado o Biochar, produto certificado da Aperam BioEnergia, demonstrando o visível aumento de produção nas áreas em que foi aplicado. O Biochar é obtido por meio da carbonização de qualquer biomassa e, quando aplicado ao solo, o material ajuda a reter água e a condicionar a terra, auxiliando na disponibilização de nutrientes, garantindo também a retenção do carbono por centenas de anos, evitando sua liberação para a atmosfera. 

Sobre a Aperam BioEnergia 

A Aperam BioEnergia mantém cerca de 100 mil hectares de florestas plantadas no Vale do Jequitinhonha, onde está localizada, e cerca de 50 mil hectares de mata nativa preservada. Por meio do eucalipto, a empresa fabrica o carvão vegetal utilizado pela usina siderúrgica da Aperam South America, em Timóteo (MG).  

A empresa aboliu o uso do coque, combustível fóssil, em seu processo produtivo em 2010, adotando carvão vegetal em 100% de sua operação. A medida abriu caminho para uma jornada de sustentabilidade que resultou na produção do Aço Verde Aperam, e, em 2022, a Aperam South America foi coroada com a conquista do balanço carbono neutro. Já pelo terceiro ano seguido, a empresa remove todos os gases de efeito de estufa que gera em seu processo industrial através das florestas plantadas da Aperam BioEnergia, feito inédito no mundo no segmento de aços planos especiais.

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ABAF articula parcerias para pontos de coleta e distribuição de livros do projeto #CirculeUmLivro na Bahia

Promover a troca gratuita de livros, estimulando o conhecimento e a leitura, além de incentivar a economia circular e a compreensão de que o papel é um material sustentável. Estes são os principais objetivos do projeto #CirculeUmLivro – fruto da parceria entre a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) e a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

De caráter permanente, o projeto conta com a parceria de diversas instituições para arrecadar e circular livros paradidáticos. A ideia é realizar a troca de exemplares de diversos gêneros para que as pessoas possam retirar um livro gratuitamente e que também deixem outro no lugar para o próximo em um dos pontos disponibilizados.

Além da ABAF, algumas delas tornaram-se pontos fixos de arrecadação de livros (veja abaixo) que serão disponibilizados nas edições realizadas em lugares públicos, como shoppings, estações de metrô ou ônibus e praças.

Este ano, a primeira edição pública do #CirculeUmLivro em Salvador será realizada no período de 15 a 26 de abril, em comemoração ao Dia Internacional do Livro (23/04) na Rodoviária de Salvador. Para mais informações sobre o projeto, acesse o site (abar.org.br) e as redes sociais (@abaf.bahia) da ABAF.

O projeto já conta com o apoio de diversos autores, editoras independentes e de instituições em Salvador, como: Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), Biblioteca Pública da Bahia, Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), Unijorge, Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart), Sindicato das Indústrias Gráficas da Bahia (SIGEB) e Associação Comercial da Bahia (ACB). No Sul e Extremo Sul da Bahia o projeto já conta com a parceria da Prefeitura de Porto Seguro, do Fórum Florestal da Bahia e dos escritórios da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Parceiros

“Sendo o Senar uma escola, é nosso dever fomentar a troca de informação e conhecimento. Além disso, queremos mostrar que o agronegócio e o setor florestal andam de mãos dadas, atuando de forma sustentável”, avaliou o presidente da FAEB, Humberto Miranda.

“A Rodoviária de Salvador é um lugar aberto para a utilização da população. Então, é de nosso total interesse apoiar eventos que colaborem com a sociedade, que ajudem a melhorar a realidade da nossa cidade, como é o caso deste projeto, o #CirculeUmLivro. Além de democratizar o acesso à leitura e oferecer um lazer a mais para quem está viajando ou passando pelo terminal, a iniciativa coloca a rodoviária em um circuito nacional de circulação de livros, devido à abrangência do projeto. É muito bom ver livros, que já estavam esquecidos nas casas das pessoas, serem ressignificados e ganharem outro lugar no mundo”, afirma Adevaldo Santo, gerente do terminal de Salvador.

“Entendemos a importância desse projeto de doação de livros como de extrema importância, na medida em que a leitura é uma ferramenta essencial para a educação e o aprendizado. Através dos livros é possível adquirir conhecimento, ampliar horizontes e desenvolver habilidades”, enfatiza a professora Sylvia Dalcom, coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Social e Extensão da Unijorge.

“A nossa participação realça o compromisso histórico da Associação Bahiana de Imprensa com a cultura e, neste caso, com a promoção do livro e da leitura como absolutamente fundamentais. Funcionários e dirigentes, estamos todos contagiados e animados em participar. Daremos uma ênfase especial às bibliotecas comunitárias. Queremos conectar doadores com esses espaços importantíssimos e sempre ávidos por agregar novos títulos aos seus acervos”, declara Ernesto Marques, presidente da ABI.

“A leitura é uma porta para uma sociedade mais democrática, consciente, participativa, justa, inclusiva e próspera. Se queremos transformar o nosso mundo, precisamos estimular o hábito da leitura entre todos os cidadãos, independente de idade, escolaridade ou classe social. Por tudo isso, a Associação Comercial da Bahia abraça a campanha #CirculeUmLivro. Vida longa a esta bela iniciativa da ABAF”, disse Paulo Cavalcanti, presidente da ACB.

PONTOS DE ARRECADAÇÃO DE LIVROS/ Salvador:

ABAF – Av. Professor Magalhães Neto, 1752, Ed. Lena Empresarial – Pituba (portaria).

ABI – Ed. Ranulfo Oliveira – Rua Guedes de Brito, Praça da Sé – Centro (1 – 2º andar).

ACB – Praça Conde dos Arcos, S/N – Comércio (recepção).

FAEB – Rua Pedro Rodrigues Bandeira, 143 – Comércio (entrada).

Rodoviária – Av. Antônio Carlos Magalhães, 4362 – Pernambués (caixa coletora próxima ao setor de informações).

Unijorge – Campus Paralela.

PONTOS DE ARRECADAÇÃO DE LIVROS/ Bahia:

ADAB/CEPLAC – Rua Pres. Kenedy, 186 – Centro, Eunápolis/BA).

Prefeitura de Porto Seguro/BA – Rua Manoel Fernandes de Almeida, 171, Centro.

SOBRE O PAPEL

Presente em livros, cadernos, envelopes, embalagens, canudos, copos, itens de higiene e mais em uma infinidade de outros produtos do dia a dia, o papel é um material totalmente biodegradável e reciclável, o que contribui para a preservação do meio ambiente e da biodiversidade. E é produzido a partir de árvores que são plantadas, colhidas e replantadas para esse fim, na mesma área ou em novas áreas antes degradadas.

“Papel é artigo de primeira necessidade: usamos o dia inteiro, de diversas formas, e um dos usos mais importantes é o papel usado na produção de livros. É ali que gravamos e compartilhamos conhecimento. Uma ação como o #CirculeUmLivro que estimula a economia circular e divulga mais informações sobre o trabalho do setor florestal, vem em boa hora, para que mais pessoas falem sobre sustentabilidade e conheçam esse segmento que é tão importante para a sociedade”, acrescenta o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade. 

Além do papel, as florestas plantadas fazem parte do dia a dia das pessoas, fornecendo matéria-prima sustentável que dá origem a cerca de 5 mil produtos que utilizamos no nosso dia a dia. “Os plantios florestais são feitos em áreas antropizadas, com zero desmatamento. Ao contrário, para cada hectare de produção, o setor preserva 0,7 hectare, contingente bem superior ao exigido pelo Código Florestal. Nossa meta é, para cada hectare plantado, nossas associadas manterem mais um hectare conservado. Esse é um número bastante expressivo para reforçar a mensagem de que somos um setor preocupado com o meio ambiente, com as pessoas e com o futuro. E, mais do que isso, somos parte da solução para um mundo mais sustentável”, declara a presidente da ABAF, Mariana Lisbôa. 

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