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Com mais de mil colaboradoras, Suzano incentiva a igualdade de gênero no mercado de trabalho em MS

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, alcançou o marco de 1.049 mulheres integrando seus quadros de colaboradores em Mato Grosso do Sul. Este crescimento vem ao encontro das ações da companhia para a promoção da igualdade de gênero e equidade de oportunidades no mercado de trabalho, por meio do desenvolvimento de programas de qualificação e processos seletivos que proporcionam oportunidades igualitárias e condições justas para que as mulheres possam assumir oportunidades em áreas historicamente masculinas.

Com essa cultura de inclusão e promoção da diversidade, a empresa registrou um aumento de 150% na quantidade de contratações de mulheres na unidade de Três Lagoas (MS), passando de 251 mulheres em 2019 para 626 mulheres no quadro atual de colaboradoras. Já em Ribas do Rio Pardo, onde está em construção a nova fábrica da companhia, são 423 mulheres contratadas para atuarem nas áreas industrial e florestal, número que deve crescer quando iniciadas as operações da unidade.

“A Suzano tem o compromisso de promover a diversidade em suas unidades. Está no DNA da empresa. Entendemos que a igualdade de oportunidades e de gênero no ambiente de trabalho é essencial para a construção de uma sociedade mais justa. E os resultados mostram que estamos no caminho certo. Em cinco anos, mais que dobramos o número de mulheres em Três Lagoas e, em Ribas do Rio Pardo, já contamos com um número expressivo de mulheres atuando. Com isso, podemos afirmar que temos mulheres em praticamente todas as nossas frentes de atuação”, destaca Angela Aparecida dos Santos, gerente executiva de Gente e Gestão da Suzano no Mato Grosso do Sul.

Com atuação em todas as frentes de trabalho, tanto nas atividades de silvicultura, colheita, transporte do eucalipto e na linha de produção de celulose, quanto na própria construção e montagem do maior empreendimento privado do país, a presença das mulheres na empresa contribui para um ambiente de trabalho mais igualitário e fortalecido.

Lugar de mulher é onde ela quer

Uma das profissionais que estão na linha de frente da operação florestal, é Ana Beatriz Soares, de 33 anos. Ela mudou-se recentemente para Três Lagoas com um filho de 7 anos para exercer papel de supervisão de colheita na Suzano. A colaboradora define sua atuação na empresa como marcante e gratificante, e enaltece o apoio recebido desde o início. “Todas as pessoas do time da colheita me receberam muito bem. Todo o apoio que recebi foi muito importante porque me impulsionou e também deu coragem. Cheguei com receio, mas fui me estabelecendo, ficando mais leve e confiante e consegui implementar meu trabalho sem problemas”, relata.

Ana Beatriz.

Engenheira florestal de formação, a supervisora de colheita declara que ser mulher em um cargo de liderança na Suzano é mais do que uma questão de representatividade. “É uma oportunidade de mostrar que as mulheres têm um papel fundamental a desempenhar em todos os setores da economia, incluindo aqueles tradicionalmente dominados por homens. Desde o começo, aprendi que o gênero não vai definir os resultados, mas eu fico feliz de estar em uma empresa em que o ambiente está preparado para aceitar essas mudanças que são moldadas dia a dia, e isso é muito importante para todas nós”.

Projeto Cerrado

Em Ribas do Rio Pardo, a companhia já contratou 423 mulheres para compor as atividades nas áreas industriais e florestal da nova fábrica em construção. Com relação à ocupação em cargos de supervisão, gerentes funcionais e acima, a nova unidade já conta com 15% dos cargos de liderança ocupados por mulheres. A empresa já formou 72 mulheres desde o início das obras e conta atualmente com 122 mulheres em turma de formação.  

Luciana Borges Nantes, de 45 anos, tem três filhos e trabalha desde os 13 anos. Recentemente, ela e colegas da equipe da qual faz parte, na área de preparo de cavacos, foram as primeiras mulheres a realizarem uma troca de facas de um picador de madeiras da história do setor de celulose. “Este é o maior picador do mundo. Ele contém 21 facas, cada uma pesando cerca de 15 quilos e tem 4 metros de diâmetro. Para nós, já era um motivo de orgulho ter participado da montagem da estrutura, mas fazer parte da primeira troca das facas foi ainda mais gratificante, porque mostra que estamos aqui para trabalhar de igual para igual. E essa barreira superada mostra que temos recebido todo o apoio necessário”, ressalta.

Luciana Borges.

A operadora assistente da área de preparo de cavacos focou sua formação técnica em um momento de expansão da indústria em Mato Grosso do Sul. Com o início da construção da fábrica em Ribas do Rio Pardo, ela aproveitou a oportunidade para se especializar e foi uma das mulheres formadas pela Suzano na primeira turma de qualificação em parceria com o Senai. 

A consultora Industrial, Melissa Pimenta, de 43 anos, ressalta a capacidade de se adaptar a diferentes situações e cenários que as mulheres proporcionam no ambiente de trabalho. “Nós conseguimos transitar com muita competência entre a razão e a sensibilidade nas tomadas de decisões, contribuindo com excelentes resultados para as pessoas e para a organização. Com a diversidade e inclusão cada vez mais em evidência no mundo corporativo, eu acredito que para a Suzano a paridade de gêneros se tornou um ativo dentro da organização”, reforça.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Suzano e Senai abrem inscrições para a 2ª turma do curso de Operador(a) de Máquinas Florestais em Água Clara (MS)

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) estão abrindo a segunda turma da qualificação profissional gratuita para Operador(a) de Máquinas Florestais no município de Água Clara (MS). Com 38 vagas disponíveis, esta é a sexta turma aberta pela empresa na região, sendo que as inscrições para a formação vão até o dia 7 de abril e devem ser feitas exclusivamente pelo link https://bit.ly/operadordecolheitaaguaclarat6.

O curso visa atender à demanda da empresa em suas operações florestais, especialmente na colheita de eucalipto destinado à nova fábrica de celulose atualmente em construção Ribas do Rio Pardo (MS). As pessoas que se inscreverem e forem selecionadas receberão uma bolsa-auxílio no valor de R$ 1.400,00 durante o período de qualificação, além de alimentação no local e certificado de formação profissional.

Podem participar da iniciativa pessoas de todos os gêneros, sem distinção de idade, etnia, origem, classe social, formação, deficiência e orientação sexual. Para se inscrever no curso, é preciso ter 18 anos completos ou mais, Ensino Fundamental completo e CNH (Carteira Nacional de Habilitação) categoria B vigente, sendo desejável ter categoria C ou acima. As pessoas interessadas devem ter disponibilidade para participar integralmente do programa e residir em Água Clara.

A primeira etapa do curso será teórica com duração de 30 dias e será ministrada de segunda a sexta-feira, das 8h às 17 horas, com aulas que ocorrerão presencialmente em Água Clara. A segunda parte será 100% prática em campo, com duração de 90 dias, em sistema de turno rotativo com operação 24 horas que deverá ocorrer acompanhando a operação da colheita florestal nas áreas da Suzano naquele município.

Como se inscrever?

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo link https://bit.ly/operadordecolheitaaguaclarat6. Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas pelos telefones (67) 98465-7734 ou (67) 98412-4490. 

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página https://www.suzano.com.br/

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Restauração florestal em ação: celebrando compromissos para inspirar a sociedade

Em todo o mundo, estão em curso esforços para proteger, gerir de forma sustentável e restaurar áreas florestais

Os países prometeram restaurar mil milhões de hectares de terra até 2030 como parte dos objetivos internacionais relativos ao clima, à natureza e à terra. Algumas destas iniciativas são famosas, abrangendo dezenas de milhares de hectares e ganhando prêmios, como o projeto Floresta Desa’a na Etiópia, parte do programa da Grande Muralha Verde para restaurar ecossistemas em todo o norte de África. Mas a maioria, especialmente aquelas levadas a cabo por organizações e indivíduos não estatais, não recebe o mesmo alarde e muitas vezes ocorre sem reconhecimento e reconhecimento formal.

O Centro Mundial de Conservação e Monitoramento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP-WCMC) trabalha para garantir que as contribuições dos Povos Indígenas, comunidades locais, proprietários de terras privados, organizações não governamentais e administrações locais, como cidades e empresas, sejam registradas e celebradas em sua Natureza . Plataforma de compromissos . O site apresenta mais de 200 compromissos de conservação baseados em áreas, vários dos quais são iniciativas de restauração florestal.

Hoje, a plataforma Nature Commitments está vinculada à plataforma oficial de monitoramento da Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas , a Estrutura para Monitoramento da Restauração de Ecossistemas (FERM) . A FERM acompanha o progresso global e divulga as melhores práticas como parte da campanha da Década da ONU para a Restauração de Ecossistemas. Também apoia os países com relatórios de projetos e ações para cumprir a Meta 2 do Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal (GBF) : restaurar 30 por cento de todos os ecossistemas degradados até 2030.

Durante um webcast ao vivo, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação lançou o mecanismo de busca FERM de iniciativas de restauração como parte de seu programa de eventos que celebram o Dia Internacional das Florestas. O mecanismo de busca FERM é uma ferramenta inovadora que permitirá que informações ao vivo sobre compromissos não estatais sobre restauração sejam diretamente alimentadas a partir dos Compromissos da Natureza para o FERM.

“A ligação entre FERM e Nature Commitments mostra como a interoperabilidade pode facilitar a troca de dados para apoiar a monitorização e a elaboração de relatórios sobre a restauração. Estamos a liderar um esforço para promover a partilha de dados no movimento de restauração, para que mais esforços de restauração possam ser descobertos, reconhecidos e relatados.”

– Yelena Finegold, Oficial Florestal da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.

Os projetos apresentados no Nature Commitments serão apresentados ao lado de mais de 1.500 projetos e boas práticas de restauração no mecanismo de busca FERM. Da mesma forma, exemplos de iniciativas de restauração submetidos à FERM agora são automaticamente apresentados nos Compromissos da Natureza.

Aqui, partilhamos três exemplos de compromissos de restauração florestal que irão beneficiar deste maior reconhecimento, ajudar a inspirar outros profissionais de restauração e acompanhar o progresso em direção ao GBF.

350 hectares de Mata Atlântica tropical do Brasil

A Mata Atlântica é uma estreita faixa de floresta tropical que atravessa Brasil, Paraguai e Argentina. Com uma fracção do tamanho da Amazónia, contém uma gama semelhante de diversidade biológica – mas acredita-se que pelo menos 72 por cento da floresta original tenha sido desmatada. Procurando resolver esta questão, um pacto trinacional para restaurar 700.000 hectares de Mata Atlântica está sendo celebrado como projeto emblemático da Restauração Mundial da ONU .

A Nature Commitments conquistou um compromisso de cinco anos entre a empresa de energia renovável AES Brasil e a WeForest, uma organização sem fins lucrativos que trabalha em projetos de reflorestamento em todo o mundo, para restaurar florestas às margens do rio Tietê, no bioma Atlântico.

O Tietê é um dos rios mais poluídos do Brasil. Uma razão para isso são as grandes quantidades de pesticidas e herbicidas que são usados ​​para controlar gramíneas invasoras e acabam fluindo para o rio. Desde 2020, no âmbito do projeto Florestas Tietê , a WeForest e a AES Brasil têm usado uma abordagem reduzida de herbicidas, cortando e aplicando cobertura morta em gramíneas invasoras; replantar a vegetação nativa e promover o seu crescimento com fertilizantes; e usando cobertura morta para evitar o crescimento de gramíneas invasoras

O projeto visa ampliar a recuperação de 2.000 hectares e melhorar a qualidade da água fornecida a 15 municípios para proporcionar benefícios às pessoas e à biodiversidade.  

“Estamos honrados em ter nosso trabalho nas Florestas do Tietê, Brasil, apresentado na plataforma Nature Commitments do UNEP-WCMC. Com nossos parceiros AES Brasil, Ceiba, Coprocam e Nace-Pteca estamos trazendo de volta a Mata Atlântica – que já chegou a 1,5 milhão de quilômetros quadrados (o que representa mais de um quarto do tamanho da floresta amazônica) e ainda é um das áreas mais ricas em biodiversidade do planeta – restaurando as margens do rio Tietê com espécies de árvores nativas, aumentando corredores de vida selvagem e apoiando comunidades no estabelecimento de sistemas agroflorestais.”

– Marie-Noëlle Keijzer, CEO e cofundadora da WeForest.

50.000 hectares de floresta antiga nas montanhas dos Cárpatos romenos

As montanhas dos Cárpatos são uma das áreas mais selvagens e intocadas da Europa, com grandes áreas de floresta intacta e carnívoros icónicos como o urso pardo, o lobo e o lince euro-asiático. No entanto, a exploração madeireira insustentável e as plantações de monoculturas degradaram áreas de floresta.

A plataforma Nature Commitments registou um compromisso feito em 2017 por um grupo de filantropos privados para restaurar 50.000 hectares de floresta. Nos próximos 40 anos, a Fundação Conservação Carpathia pretende restaurar florestas degradadas e riachos de montanha para criar a Reserva Selvagem dos Cárpatos. Um relatório do PNUMA-WCMC de 2022 destaca os amplos benefícios de tais projetos: o relatório incluiu exemplos de trabalhos de restauração nas montanhas dos Cárpatos e concluiu que eles tiveram amplos benefícios, revertendo a perda de biodiversidade, impulsionando a mitigação e adaptação às mudanças climáticas e aumentando meios de subsistência e bem-estar humanos.

A Fundação Conservation Carpathia adquiriu concessões de caça para permitir o regresso da vida selvagem e está a ajudar as comunidades locais a iniciarem empresas baseadas na natureza e a protegerem as florestas antigas remanescentes. O objectivo final da fundação é integrar a Reserva Natural dos Cárpatos na maior paisagem de áreas protegidas da Roménia, com a Fundação a aspirar a estimular a criação de um grande parque nacional – o Parque Nacional Fagaras.

“Estamos honrados por estarmos listados na plataforma Nature Commitments do UNEP-WCMC e acreditamos que podemos defender a importância de proteger o património natural dos Cárpatos romenos, que é uma das últimas grandes áreas selvagens da Europa.”

– Christoph Promberger, Diretor Executivo da Fundação Conservation Carpathia.

100 hectares de floresta tropical no sudoeste da China

A floresta tropical de Xishuangbanna, no sudoeste da China, é um hotspot de biodiversidade. Contudo , desde a década de 1950, cerca de meio milhão de hectares de floresta foram perdidos para plantações de borracha.

A organização sem fins lucrativos Good to Nature, com sede em Xangai, está trabalhando para restaurar áreas de floresta tropical e, ao mesmo tempo, ajudar as comunidades locais a prosperar. O compromisso capturado na plataforma Nature Commitments afirma que a Good to Nature pretende restaurar inicialmente cerca de 1.500 mu (100 hectares) e ajudar a aumentar os rendimentos médios em 10 por cento.

“Estamos muito satisfeitos e honrados em compartilhar nosso projeto na plataforma Nature Commitments do UNEP-WCMC. Esta é uma iniciativa piloto de restauração e conservação da floresta tropical em Xishuangbanna. Por um lado, concentramo-nos na restauração científica e na investigação para explorar como diferentes tipos de florestas artificiais podem ser restauradas em florestas tropicais de forma mais rápida e eficaz. Por outro lado, colaboramos ativamente com as comunidades locais, capacitando-as para melhorar a sua qualidade de vida através de esforços de restauração. Através da plataforma Nature Commitments, esperamos partilhar com o mundo as nossas boas práticas de restauração de ecossistemas, contribuindo para a recuperação global da natureza.”

– JoJo Zheng, Fundador da Good to Nature.

O trabalho no terreno começou no primeiro semestre de 2022, com uma equipa de cientistas a trabalhar com uma escola e famílias locais da zona para iniciar uma parcela amostral para testar e monitorizar o método de regeneração natural. Além da reintrodução gradual de algumas introduções de espécies-chave e da remoção de espécies invasoras, um local fica com intervenção mínima – de modo que a reintrodução de pássaros, animais e a dispersão de sementes de áreas próximas de florestas tropicais possam acontecer naturalmente ao longo do tempo e em grande escala.

Espera-se que as famílias beneficiem do ecoturismo, das oportunidades de venda de artesanato tradicional e da melhoria do lazer e da saúde criada pelos trabalhos de restauração.

“Desde que foi lançada, há quase dois anos, a plataforma Nature Commitments permitiu que mais de 200 organizações não estatais apresentassem os seus esforços de conservação e restauração baseados em áreas. O PNUMA-WCMC está satisfeito com o fato de que os compromissos de restauração, como as iniciativas florestais delineadas, ganharão ainda mais reconhecimento através da nossa conexão com a Estrutura para Monitoramento da Restauração de Ecossistemas. Encorajamos todos os profissionais de restauração a explorar estes veículos vitais para fortalecer a ação local para a biodiversidade e a partilhar os seus compromissos para inspirar outros.”

– Anushree Bhattacharjee, Officer do Programa UNEP-WCMC e líder da Plataforma de Compromissos com a Natureza.

Informações: https://unep-wcmc.org/en/forest-restoration-in-action-celebrating-pledges-to-inspire-society

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Cultivo de seringueira é alternativa para a preservação da água e do solo

A seringueira (Hevea brasiliensis) é a principal fonte de borracha natural do mundo. Além disso, a cultura apresenta uma série de vantagens em diferentes aspectos relacionados ao meio ambiente. Quando se fala em uso eficiente da água, a cultura da seringueira vem proporcionando a conservação do solo e da água de forma similar a uma mata nativa. “A importância dessa cultura vem associada à grande diversidade biológica e sustentável, à regulação do clima, pela eficiência já comprovada no resgate de carbono, bem como, na recuperação de áreas degradadas e conservação de solos. E agora, também comprovado, o reuso da água para fins ambientais”, informa o pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) Antônio de Pádua Alvarenga, que desenvolve estudos em heveicultura.

Trabalhos realizados no Campo Experimental Vale Piranga da EPAMIG, localizado no município de Oratórios, avaliaram um seringal, em dois períodos distintos (2011-2012 e 2018-2019),  aos 27 anos e aos 34 anos. Como resultado verificou-se um padrão de distribuição de águas da chuva similar ao fragmento de uma mata nativa. “A cobertura florestal influencia na redistribuição da água da chuva devido ao sistema de amortecimento formado pela copa das árvores e direcionamento das gotas que chegam à superfície. O que afeta a dinâmica do escoamento superficial e o processo de infiltração da água no solo. Isso tem sido estudado para as diversas fases da vegetação da Mata Atlântica, e agora fizemos esse estudo para as seringueiras”, explica Antônio de Pádua.

Os pesquisadores compararam o balanço hídrico de uma floresta e de um seringal e concluíram que o equilíbrio do balanço hídrico do seringal expressou-se pelo maior armazenamento de água e maior drenagem profunda. “Os valores apresentados confirmam que em relação à precipitação total, igual para as duas áreas, a quantidade de chuva (precipitação efetiva) que atinge o piso florestal de seringueiras é maior que na mata. Isso acontece porque a abertura entre as copas no plantio de seringueiras é maior que na mata, cuja tendência é se tornar mais fechada ao longo do tempo”, detalha o pesquisador.

“Um aspecto que diferencia o padrão de distribuição da água da chuva na mata e nas seringueiras é o escoamento da água pelo tronco, que é maior no plantio de seringueiras, que apresentam um padrão mais homogêneo de troncos retilíneos e uma arquitetura dos galhos que facilita o direcionamento da água, interceptada pela copa, ao tronco. Embora o valor, em termos porcentuais, do escoamento da água pelo tronco seja pequeno, é importante porque trata-se de água que chega ao solo de modo mais localizado sendo, portanto, significativo durante o período seco”, prossegue o pesquisador. 

Cultivo da Seringueira

Foto: Erasmo Pereira – EPAMIG

O pesquisador Antônio de Pádua alerta que a implantação de um seringal requer planejamento por parte do produtor. “Recomenda-se, basicamente, que seja plantado somente um número de árvores do qual o produtor consiga cuidar, isso é válido para os pequenos, médios e grandes produtores. O sucesso da atividade está na fase inicial do plantio onde serão feitos os trabalhos de capina, adubação, desbrota e controle de pragas e doenças, se for o caso”.

Também deve-se ter atenção na escolha da área de plantio e à qualidade das mudas. “É primordial a escolha das mudas (clones) de boa qualidade. O material deve ter boa procedência, ser registrado, adaptado à região e resistente às possíveis pragas e doenças. A escolha dos solos, preferencialmente os Latossolos (solos profundos), e a localização são de fundamental importância. Deve-se evitar áreas sujeitas a inundação, fazer a correção dos solos, planejar espaçamento correto, já prevendo cultivos intercalares ou não, adubação correta, manter a cultura sempre no limpo”, recomenda o pesquisador. As pesquisas concluíram que o padrão de distribuição da água em um seringal bem formado é similar ao que ocorre em uma mata em regeneração avançada e que os plantios de seringueiras favorecem a infiltração da água proporcionando a conservação do solo. Relatos de produtores de seringueiras, em diferentes regiões do país, corroboram com estes resultados.

“Um aspecto relevante que torna o plantio de seringueiras um sistema conservador da água é a cobertura do solo. Esta cobertura aliada à manutenção das condições físicas do solo, devido ao pouco revolvimento deste, são fatores que favorecem a infiltração da água. Para aumentar esse potencial é fundamental que técnicas de conservação do solo e da água sejam adotadas, como plantio em nível, manejo adequado do mato, para que o mesmo seja deixado sobre o solo formando uma cobertura e, se necessário, instalação de caixas de captação de água”, finaliza Antônio de Pádua.

Informações: souagro.

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Vale da Celulose: protagonismo da indústria agroflorestal de MS repercute e é destaque nacional

Com destaque para a indústria da celulose no Brasil e em Mato Grosso do Sul, reportagem do Valor Econômico – site de jornalismo especializado em economia, finanças e negócios –, publicada nesta segunda-feira (25) com o título “Papel e celulose terão R$ 67 bi em aportes”, destaca os investimentos da indústria de base florestal, em especial no Estado.

O momento econômico favorável do setor em Mato Grosso do Sul foi amplamente detalhado no material, demostrando o comprometimento do Governo do Estado na geração de emprego e renda, com atração de indústrias e qualificação da mão de obra. A reportagem informou sobre a instalação e início das atividades da Arauco e Suzano, em diferentes municípios do Estado.

Um dos destaques do material é a construção da unidade da Arauco em Inocência, em 2028 – último ano do ciclo de investimentos conhecido, o Projeto Sucuriú – quando a indústria planeja colocar em operação a sua primeira fábrica de celulose no País. O grupo chileno, que tem investimento de aproximadamente R$ 3 bi, poderá produzir inicialmente 2,5 milhões de toneladas por ano na unidade localizada no município sul-mato-grossense.

Outro ponto importante é que a reportagem mostra a continuidade dos investimentos após 2028, com previsão de investimentos de R$ 28 bilhões e 5 milhões de toneladas por ano, após o início da operação da segunda linha em Inocência, em 2032.

Já a Suzano, com o projeto Cerrado – maior em andamento atualmente – em construção no município de Ribas do Rio Pardo, também pode receber uma segunda linha. Com previsão de começar a operar em junho e produção inicial prevista em 2,55 milhões de toneladas por ano – de celulose e eucalipto – o projeto é orçado em R$ 22,2 bilhões, um dos maiores investimentos privados realizados no País.

Outro ponto em destaque na reportagem do Valor Econômico é que a Eldorado Brasil tem projeto de expansão, que pode duplicar a capacidade da fábrica já instalada e em funcionamento no município de Três Lagoas.

E por último o material destaca a Bracell, da Ásia, que busca matéria-prima em Mato Grosso do Sul, para atender a megafábrica de celulose de Lençóis Paulista (SP). A empresa é responsável por investir R$ 5 bi – um dos maiores em curso da indústria – em outra fábrica também no município do interior de São Paulo.

A reportagem trouxe uma avaliação do secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Estado de meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Invação), sobre o atual momento de Mato Grosso do Sul no cenário de investimentos do setor e como destaque nacional na área. “O jogo da celulose, nos próximos anos, ocorre muito focado em Mato Grosso do Sul”, afirmou Verruck para o Valor Econômico.

“De fato, Mato Grosso do Sul deve se manter como destino dos próximos projetos de celulose, por dispor de recursos hídricos e ao menos 7 milhões de hectares com baixo teor de argila e já degradados, porque foram pastagens, que podem receber mais plantio de eucalipto. A meta é char a 2025 com 2 milhões de hectares plantados de eucalipto, superando Minas Gerais na liderança da área cultivada”, afirma a reportagem.

Além de destacar as qualidades técnicas para atender a indústria da celulose em Mato Grosso do Sul, o Valor Econômico ainda trouxe uma análise sobre as condições gerais que o Estado proporciona para o setor em relação a logística e ainda a relação da proteção ambiental, mesmo diante do crescimento industrial e econômico.

“Há uma década, o Estado entendeu que celulose poderia ser ainda mais interessante que outras commodities agrícolas, por vir acompanhada de vultosos investimentos industriais. Por isso, passou a oferecer licenciamento facilitado para a cultura do eucalipto, sem abrir mão de exigências ambientais. Hoje, 91% da base plantada no Estado tem o selo FSC (Forest Stewardship Council)”, diz a reportagem, pontuando ainda o interesse do Estado em atrair investimentos no ele seguinte da cadeia de valor, o beneficamento da celulose.

A matéria do Valor Econômico está disponível para assinantes em https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/03/25/papel-e-celulose-terao-r-67-bi-em-aportes.ghtml.

Informações: SEMADESC/MS.

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Veracel: reflorestamento para produção sustentável de celulose terá R$ 200 milhões do BNDES

Projeto florestal da empresa produtora de celulose fará plantio de eucaliptos em área superior a 20 mil hectares no interior da Bahia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 200 milhões para o programa florestal da Veracel Celulose S/A. Os recursos permitirão o plantio e reflorestamento de eucaliptos no interior da Bahia, garantindo a produção de celulose de forma sustentável.

Mais de 20 mil hectares receberão eucaliptos, permitindo a conservação dessas áreas. O investimento do projeto contribuirá com a manutenção de empregos e renda em municípios de baixo IDH do interior do estado da Bahia.

“O BNDES é uma instituição estratégica para o processo de neoindustrialização e tem um papel histórico para o desenvolvimento da indústria de papel e celulose no país, da forma como ela é hoje. Nesse sentido, continuaremos apoiando o setor, com a utilização de mecanismos tradicionais de financiamento, novas modelagens de crédito que poderão ser implementadas, ou novos instrumentos financeiros voltados para uma indústria verde, sustentável e inclusiva, prioridades do governo Lula”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“Um projeto florestal que tem como objetivo a produção sustentável de celulose está perfeitamente alinhado com a Nova Indústria Brasil. E o BNDES cumpre o papel de apoiar as empresas brasileiras em projetos sustentáveis, exportadores e voltados à economia verde”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon.

O programa florestal da Veracel tem como finalidade aumentar a produtividade e a competitividade da empresa. O produto final, a celulose, tem grande potencial exportador e, portanto, contribui para manutenção do saldo positivo do setor na balança comercial brasileira.

“O BNDES possui um importante papel para o desenvolvimento sustentável do setor de papel e celulose no país, permitindo sua competitividade. O Banco contribui diretamente para colocar o Brasil como um dos maiores produtores e exportadores de celulose do mundo”, destaca Rodrigo Louzada, diretor Administrativo Financeiro da Veracel.

BNDES e o apoio ao setor – Entre 2014 e 2023, o Banco financiou aproximadamente R$ 21,7 bilhões para empresas do setor de base florestal, correspondendo a 48% do valor investido, o que demonstra a forte presença do BNDES na execução de investimentos importantes dessa indústria. Esse apoio foi fundamental para que o Brasil alcançasse uma privilegiada condição competitiva, considerando que o país é hoje o 2º maior produtor global de celulose e o 10º produtor mundial de papéis.

A empresa – A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose a partir da fibra de eucalipto. A atuação florestal da Veracel abrange mais de 200 mil hectares, em onze municípios do Sul e Extremo Sul Bahia, incluindo áreas de plantio próprias, arrendadas e de fomento, além de áreas protegidas ambientalmente. É guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

Informações: Agro+/UOL.

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Governo de Mato Grosso do Sul investe R$ 15 milhões no Aeródromo de Inocência

Um investimento de R$ 15 milhões no aeródromo de Inocência está prestes a trazer importantes mudanças para a cidade. O Governo de Mato Grosso do Sul está concentrando esforços em aprimorar a infraestrutura dos aeroportos, e Inocência está entre os municípios que se beneficiarão desse aporte financeiro.

Com a previsão de investir aproximadamente R$ 15,4 milhões na implantação do aeródromo, a cidade pode aguardar avanços que impulsionarão seu crescimento e desenvolvimento.

A licitação para a implantação das pistas de pouso e decolagem, da taxiway (que conecta a pista principal ao pátio), do pátio de aeronaves e do alambrado operacional foi oficialmente divulgada no Diário Oficial desta segunda-feira (18).

O secretário de Infraestrutura e Logística (Seilog), Helio Peluffo Filho, destaca que o Governo está trabalhando arduamente para concretizar o “maior plano de investimento aeroviário da história do Estado”.

“Estamos construindo novos aeroportos, estruturando alguns já existentes, reformando outros e implantando dispositivos onde não existem. A cada dia Mato Grosso do Sul está mais evidente na rota do desenvolvimento aéreo. Isso atrai novos investimentos, agrega ao trade turístico e traz mais pessoas ao nosso Estado”, pontua Peluffo.

Com um investimento total estimado em cerca de R$ 250 milhões – já em andamento – para este ambicioso projeto, o objetivo é fortalecer a infraestrutura aeroportuária em diversas localidades, atraindo investimentos, impulsionando o turismo e contribuindo para o crescimento econômico local.

“Essa iniciativa não apenas irá melhorar a infraestrutura do aeródromo, mas também tem o potencial de impulsionar o turismo, facilitar o transporte de cargas e passageiros, além de fomentar a economia local. Com um olhar voltado para o futuro, essas melhorias prometem trazer impactos positivos e duradouros para a cidade de Inocência e seus habitantes”, defende o superintendente Logístico e coordenador de Transporte Aéreo, Hidroviários e Ferroviários da Seilog, Derick Hudson Machado de Souza.

A empresa responsável pela obra será a Avance Construtora LTDA.

Informações: GOV/MS.

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Ministério da Agricultura lança ações de política agrícola florestal

Ministro Carlos Fávaro destacou a importância do trabalho transversal pra fortalecer a produção e a sustentabilidade

Em comemoração ao Dia Internacional das Florestas, foram lançadas nesta quinta-feira (21) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, três importantes ações do Plano Floresta+Sustentável que vão contribuir no desenvolvimento da cadeia produtiva de florestas plantadas e na consolidação da política agrícola florestal brasileira.  

As entregas visam a expansão da silvicultura de forma estratégica e responsável atendendo os Objetivos Nacionais Florestais (ONFs), as metas do Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC+) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). 

“Se trata de um plano nacional de florestas plantadas em áreas antropizadas, com um viés econômico, social e ambiental. Tudo isso com base na transversalidade, tão cobrada pelo presidente Lula, para que possamos fazer juntos do Brasil um país com produções gigantescas, mas também com preservações gigantescas, como deve ser”, explicou o ministro Fávaro. 

“Vamos mostrar para o mundo que é possível produzir e preservar. Faremos esse trabalho de forma integrada com outras pastas do governo e com a sociedade, sempre de forma inovadora e transparente”, completou. 

Trabalho transversal

Também estava presente na cerimônia, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que destacou a potência do trabalho transversal.

“Estamos trabalhando juntos. Estamos há um ano e três meses juntos e superando as contradições. Vamos fortalecer ações de desenvolvimento sustentável, esse é o novo ciclo de prosperidade. Esse ciclo combate à desigualdade, gera emprego, gera renda e melhora a qualidade de vida das pessoas”, destacou. 

A primeira atividade do evento foi o lançamento do Plano de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024 (PNDF), que traz a atualização da Política Agrícola de Florestas Plantadas para contribuir com o aumento da produtividade e a utilização do potencial produtivo de bens e serviços da economia de base florestal.

As iniciativas vão auxiliar na diminuição da pressão sobre as florestas nativas, na melhoria da renda, na qualidade de vida do meio rural e na integração entre produtores rurais e agroindústrias, que utilizam madeira como matéria-prima. 

Painel Floresta+

Num segundo momento, a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda, apresentou o Painel Floresta+.

A ferramenta de acesso público contém dados atualizados, verificáveis e universais do setor de árvores cultivadas em todos os biomas do Brasil, mapeando a extensão, produção e economia florestal brasileira. 

Além de promover a transparência, o Painel Floresta+ vai fortalecer a colaboração entre os diversos atores envolvidos no setor por meio da Rede Floresta+, com projetos que permitam investimentos na silvicultura sustentável a partir da integração entre empreendedores, apoiadores institucionais, empresas e investidores, impulsionando seu crescimento de forma responsável e integrada. 

A secretária Renata Miranda destacou a importância das entregas, feitas hoje pelo Mapa.

“O que trazemos aqui representa uma fatia muito significativa do crescimento econômico do país, que trabalha não somente para gerar riqueza, mas com a redução desigualdades, trazendo ao pequeno agricultor mais opções de renda e emprego.”  

A presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Mapa e da Associação Mineira da Indústria Florestal, Adriana Maugeri, viu com muita satisfação as entregas para o setor florestal.

“As perceptivas são as melhores possíveis, porque pela primeira vez, historicamente, nós teremos uma publicação e diversas ações do governo brasileiro que destacam a importância e a relevância do setor de florestas plantadas para o Brasil, valorizando uma cultura agrícola que possui alta escala e capacidade de produção e conservação ambiental”. 

Ao final, o ministro Fávaro lançou o edital para a Chamada Pública Para Projetos Florestais, que visa fomentar a inovação na produção de sementes e mudas florestais e incentivar práticas sustentáveis no setor, como os sistemas agroflorestais e a recuperação de áreas de pastagens degradadas, a partir de parcerias entre detentores de projetos florestais e investidores. 

O que são Florestas Plantadas?

Florestas Plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais.

No Brasil, este setor desempenha um papel fundamental na economia, pois possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas que são essenciais para a sustentabilidade ambiental e econômica do país. 

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Com 1,3 milhão de floresta plantada em MS, Governo Federal abre chamada pública

Edital visa fomentar a inovação na produção de sementes e mudas florestais e incentivar práticas sustentáveis

Está aberto o edital de Chamada Pública para seleção de pessoas jurídicas interessadas em celebrar Acordos de Cooperação Técnica no âmbito do projeto Rede Floresta+ Iniciativa Conexão Florestal. O objetivo é fomentar a inovação na produção de sementes e mudas florestais e incentivar práticas sustentáveis.

O chamamento foi feito na quinta-feira (21), pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Na oportunidade, outras ações que vão contribuir no desenvolvimento da cadeia produtiva de florestas plantadas e na consolidação da política agrícola florestal brasileira foram divulgadas.

A silvicultura é o setor que mais cresce em Mato Grosso do Sul. O governador Eduardo Riedel (PSDB) participou do evento e ressaltou que o Estado tem interesse em ampliar a área de floresta plantada que já chega a 1,3 milhão de hectares.

“O lançamento desse plano é importante, tem um simbolismo de passar a mensagem de que a floresta plantada, além de toda consequência econômica, social e de desenvolvimento, ela também é altamente sustentável no processo de captura de carbono, de contribuição para o balanço de carbono que Mato Grosso do Sul tanto almeja chegar até 2030, com o carbono neutro”, disse Riedel.

O governador ainda seguiu destacando que parte do crescimento de 6,6% do PIB (Produto Interno Bruto) sul-mato-grossense em 2023 ocorre pelo desenvolvimento do setor florestal. “Temos o terceiro maior crescimento do país, taxa de desemprego baixa, a segunda menor taxa de pobreza. Isso é consequência não só de vários investimentos, mas dessa contribuição”.

Também foi atualizada a Política Agrícola de Florestas Plantadas para contribuir com o aumento da produtividade e a utilização do potencial produtivo de bens e serviços da economia de base florestal.

As iniciativas vão auxiliar na diminuição da pressão sobre as florestas nativas, na melhoria da renda, na qualidade de vida do meio rural e na integração entre produtores rurais e agroindústrias, que utilizam madeira como matéria-prima.

E ainda houve a apresentação do Painel Floresta+. A ferramenta de acesso público contém dados atualizados, verificáveis e universais do setor de árvores cultivadas em todos os biomas do Brasil, mapeando a extensão, produção e economia florestal brasileira.

As entregas visam a expansão da silvicultura de forma estratégica e responsável atendendo os ONFs (Objetivos Nacionais Florestais), as metas do Plano ABC+ (Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura) e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU (Organização das Nações Unidas).

Informações: Campo Grande News.

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Ibá participa de lançamento do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024

A Ibá | Indústria Brasileira de Árvores esteve presente no lançamento do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024, da Chamada Pública para Projetos Florestais e do Painel da Floresta+, em evento com o Ministro Carlos Fávaro e a Ministra Marina Silva.

O Embaixador José Carlos da Fonseca, representando a Indústria Brasileira de Árvores, participou da cerimônia no Ministerio Da Agricultura Pecuaria E Abastecimento (MAPA), realizada em comemoração ao Dia Internacional das Florestas, que se observou na quinta-feira (21).

Ministro Carlos Fávaro e Embaixador Ibá José Carlos da Fonseca.

Na ocasião, foi lançada a versão atualizada do Plano de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024, que apresenta adequação das estratégias de sustentabilidade para a silvicultura brasileira, trabalho realizado com o apoio de diferentes atores, incluindo o setor produtivo. Também foram oficializados o Painel Floresta+ para acesso público aos dados do setor florestal brasileiro.

Durante o evento, o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou a importância das Câmaras Técnicas Setoriais no processo de direcionamento das políticas públicas, ecoando o interesse da sociedade brasileira pela agropecuária. O Ministro destacou também que o setor de florestas plantadas é a evidência mais explicita da responsabilidade ambiental dos brasileiros e dos setores econômicos, com aproximadamente 7 milhões de hectares de áreas conservadas.

Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que também participou da solenidade, ressaltou a importância da restauração em áreas antropizadas, tanto com florestas nativas quanto destinadas à produção, considerando-as modalidades complementares. Marina enfatizou que as florestas são essenciais para o equilíbrio hídrico, climático e para a economia nacional, sendo a proteção dessas florestas um trabalho compartilhado entre todos os ministérios de governo.

Também estiveram presentes outras autoridades, como o Governador do Mato Grosso do Sul, @Eduardo Riedel, a Secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda, a presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas, Adriana Maugeri, que é a Presidente da AMIF – Associação Mineira da Indústria Florestal e integra o Conselho Deliberativo da Ibá, além do Coordenador de Sustentabilidade da @CNA, @Nelson Ananias, e do diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanian. Em sua apresentação, o Governador Eduardo Riedel, registrou que o Estado em parte deve seu avanço como nova fronteira de desenvolvimento da agroindústria de base florestal a Paulo Hartung, que reiteradamente divulga oportunidades que lá se apresentam. De igual modo, mencionou que representantes do MS haviam participado de missão do setor à União Europeia.

Prestigiando o evento, também compareceram vários dirigentes de Associações Florestais Estaduais, assim como dirigentes e lideranças de empresas associadas à Ibá.

Informações: Ibá/LinkedIn.

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