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Embrapa divulga estudo sobre armazenagem de carbono em florestas de eucalipto

De acordo com a pesquisa, os plantios de florestas de eucalipto podem armazenar grandes quantidades de carbono na biomassa da parte aérea e no solo

De acordo com uma pesquisa coordenada pela Embrapa Cerrados, no Distrito Federal, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), os plantios de florestas de eucalipto são capazes de armazenar grandes quantidades de carbono na biomassa da parte aérea e no solo, bem como as áreas de Cerrado nativo, contribuindo com a mitigação dos gases de efeito estufa (GEE), em especial o gás carbônico (CO2).

Os dados coletados revelaram elevados níveis de carbono em plantios de eucalipto e em uma área de vegetação natural analisados (acima de 183,99 toneladas por hectare – t/ha), acumulado principalmente no solo, demonstrando que a espécie pode contribuir para a fixação de mais de 674,17 t/ha de CO2.

Nesse sentido, as árvores podem atuar como drenos de carbono, fixando grande quantidade de carbono pelo processo de fotossíntese e o alocando na biomassa da parte aérea (tronco e copa), nas raízes e na adição de resíduos orgânicos ao solo. Conforme outras pesquisas já revelaram, de modo geral, as florestas têm papel fundamental não apenas no ciclo do carbono, mas também contribuem para minimizar o aquecimento global reduzindo a circulação de GEE como óxido nitroso (N2O), metano (CH4) e gás carbônico (CO2).

O estudo foi realizado na zona rural do Paranoá (DF) em áreas vizinhas com dois plantios de eucalipto, sendo uma espécie de quatro anos e a outra com seis anos, além de uma área de Cerradão – uma das formações vegetais de Cerrado. O objetivo era quantificar o estoque de carbono e a biomassa por compartimentos em plantios de eucalipto (híbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis) de diferentes idades e estimar –  por métodos diretos e indiretos – a biomassa e o estoque de carbono de uma área com vegetação nativa de Cerrado.

CARBONO DAS ÁRVORES

Durante a pesquisa, as espécies nativas demonstraram diferentes capacidades de armazenamento de biomassa e carbono. No eucalipto, a madeira é a parte da planta que mais acumula biomassa e carbono, enquanto nas demais partes, como a casca, folhas e galhos, o acúmulo varia de acordo com as características da área estudada.

Também foi identificado que o estoque de biomassa e o armazenamento de carbono aumentaram com a idade do plantio das árvores. No eucalipto de quatro anos, o carbono e a biomassa acumulados na parte aérea foram respectivamente de 62,1 t/ha (27,5% do total) e 141,1 t/ha, enquanto no plantio com seis anos foram de 81,7 t/ha (37,78% do total) e 189,7 t/ha.

Nas três áreas estudadas, a principal reserva de carbono foi encontrada no solo, que fixou cerca de 68% nas áreas de eucalipto de quatro anos, 58% eucalipto de seis anos e 84% do carbono total de Cerrado nativo.  Observou-se ainda que a concentração total de carbono no solo diminui exponencialmente com a profundidade.

Já as raízes tiveram menor contribuição para o armazenamento total de carbono – 4,9 t/ha na área com eucalipto de quatro anos, 1,9 t/ha no eucalipto de seis anos e 3,1 t/ha no Cerrado nativo, considerando uma profundidade de 0 a 60 cm de profundidade, o que representa, respectivamente, 2,16%, 0,88% e 1,68% do carbono total nas áreas analisadas.

A publicação do estudo na íntegra está disponível neste link.

Informações: Portal da Celulose.

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Engenheiro Agrônomo e Silvicultor Paulo Ferreira de Souza – Patrono da Engenharia Florestal no Brasil

Paulo Ferreira de Souza nasceu em 7 de março 1898, Engenheiro Agrônomo formado pela Escola Agrícola Luiz de Queiroz, em Piracicaba-SP no ano de 1917, especializou-se em Silvicultura pela Universidade de Yale, Estados Unidos (1918-1920).

A proposta de criação da Escola Nacional de Florestas (ENF) foi elaborada por Paulo Ferreira de Souza, que encontrou respaldo no movimento ambientalista e ajudou a mobilizar a opinião pública a respeito dos problemas da exploração florestal, a trajetória do Professor Paulo Ferreira de Souza nem sempre amplamente divulgada e reconhecida no meio florestal.

Antes da implantação do primeiro curso de Engenharia Florestal, os especialistas que atuavam na área florestal eram os agrônomos silvicultores. Após concluírem a graduação, eles precisavam realizar um curso complementar com duração aproximada de 2 anos para se especializarem nessa área específica.

Em 1929, Paulo Ferreira de Souza, que já possuía expertise na área florestal, expõe a realidade do ensino da Silvicultura no Brasil. O ensino da ciência florestal se limitava à disciplina ou abordagens de Silvicultura, em cursos de Agronomia, sem maiores ênfases.

O Decreto n° 23.196 de 12 de outubro de 1933 regulamenta o exercício da atividade agronômica (reflorestamento, conservação, defesa, exploração e industrialização de matas). A exploração das florestas da bacia amazônica ocorria de maneira empírica, sem a aplicação de métodos específicos para garantir sua sustentabilidade e conservação.

Os cursos de Engenharia Florestal surgiram na América Latina por meio interferência da Sub-Comissão sobre Florestas Inexploradas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), isso ocorreu devido à importância ambiental e econômica das florestas nativas no pós-guerra, buscando a produção de produtos florestais como madeira e energia.

No ano de 1948 foi realizada a primeira Conferência Latino-americana de Florestas e Produtos Florestais no Brasil que recomendou a criação de escolas florestais, de grau universitário, para a formação de engenheiros florestais, capazes de realizarem trabalhos de direção, de política florestal, de administrações, etc

Em 1953,  no I Congresso Florestal Brasileiro promovido pelo Instituto Nacional do Pinho, foram abordados diversos temas, como  a deficiência do ensino superior da silvicultura no Brasil, no programa de Horticultura e Silvicultura, do 3° ano dos cursos de agronomia, era praticamente impossível de ser ministrado em sua totalidade, em virtude da exiguidade de tempo no ano letivo – o qual, sem dúvida, reflete no deficiência dos conhecimentos que deve possuir o agrônomo recém-formado, para enfrentar os problemas práticos de sua profissão.

A Alemanha, no que tange o cuidado quanto à Silvicultura está na vanguarda com os suas diversas Escolas Superiores. Também na Rússia há numerosos estabelecimentos de ensino de Engenharia florestal. Na França funcionam diversas escolas superiores do especialização, notadamente a Escola Nacional de Águas e Florestas, bem como a Escola Superior da Madeira. O ensino da Silvicultura na Inglaterra, é ministrado inclusive no Universidade de Oxford, onde funciona o Forestry lnstitute of the Commonweolth. No Bélgica a École Forestiere de I’Etot, em cursos gerais e técnicos, prepara especialistas em Silvicultura, exploração de florestas, afiação, comércio de madeiros, com teoria e prática nas florestas, estabelecimentos industriais, oficinas e escritórios

No Brasil o ensino do Silvicultura limita-se ao que resultar pode do desdobramento do cadeira de Horticultura e Silvicultura, no 3° ano do Escola Superior de Agronomia.

Na proposição, moção e recomendação n° 45 apresentada e aprovada pelo Plenário do 1° Congresso Florestal Brasileiro:

Considerando a grande extensão territorial brasileiro, onde existe um patrimônio florestal que preciso ser preservado e explorado racional e economicamente como fonte de renda;

Considerando que há no Brasil, escassez de técnicos florestais, devido justamente ao foto de não existir no País uma escola especializado para a formação de tais técnicos;

Considerando que todos os Países adiantados já compreenderam que a técnica florestal difere do técnico agrícola e, por isso mesmo, já possuem Escolas Florestais;

Considerando que o Governo Federal mantém, no Km 47 do antigo rodovia Rio-São Paulo, uma Universidade de assuntos rurais, o qual, possuindo amplos edifícios, é constituída de apenas duas Escolas – Agronomia e Veterinária, propomos ao 1° Congresso Florestal que recomende ao Congresso Nacional:

A decretação de uma lei criando a Escola Nacional de Florestas, nos moldes dos Escolas Nacional de Agronomia e Nacional de Veterinária, como porte integrante da mesmo Universidade Rural.

Os agrônomos foram os primeiros a discutir e propagar a importância da criação de uma escola de ensino superior em Engenharia Florestal.

Em 1956 o Engenheiro Agrônomo Silvicultor David de Azambuja publica “Problemas florestais brasileiros”, pelo Serviço Florestal, resultado de uma exposição apresentada à Comissão de Recursos Naturais da Câmara Federal, onde foi revelado que em 1955 existiam apenas 20 Engenheiros Agrônomos Silvicultores no país; não havia técnicos suficientes e nem programa de pesquisa florestal; o autor propunha a criação de estações florestais experimentais nas distintas regiões do país e afirmava que o curso de Tecnologia da Madeira criado no Instituto Tecnológico de São Paulo era uma forma de fortalecer o setor.

Alguns países sul-americanos já haviam implantado Escolas de Engenharia Florestal, como na Venezuela em 1948, a Colômbia em 1950, o Chile em 1952 e a Argentina em 1958.

Em 1958, Paulo Ferreira de Souza apresenta um panorama relevante do ensino de florestas brasileiro em seu livro “Escola Nacional de Florestas, Necessidade de sua criação”. O país precisava de uma política florestal que incentivasse o conhecimento de nossas próprias árvores e florestas para que pudesse conter a devastação.

Ainda em 1958, Paulo Ferreira de Souza juntamente com o Prof. Wanderbilt Duarte de Barros, acompanharam uma delegação da FAO em um despacho com Juscelino Kubitschek, onde foi levada a proposta de uma Escola de Florestas no Brasil. Antes, queriam que fosse em Seropédica, no Rio de Janeiro. Juscelino concordou, no entanto, determinou que fosse em Viçosa, Minas Gerais. Em 1960 a escola foi criada com o nome de ENF – Escola Nacional de Florestas. O professor Paulo Mário del Giudice deu uma aula no dia 09/05/1960.

Paulo Ferreira de Souza foi o primeiro diretor nomeado pelo Governo para exercer o cargo e implantar a Escola Nacional de Florestas, tomou posse em março de 1962, tendo exercido o cargo até ser substituído pelo Dr. João Maria Belo Lisboa, teve uma vida dedicada a engenharia florestal, ocupou funções técnicas e magistério, participou de várias reuniões científicas e de várias entidades de classe e várias honrarias, possuindo ainda vasta publicação, esse entusiasta da Engenharia Florestal, faleceu em 2 de maio de 1973.

No mesmo ano é publicada em 29 de junho a Resolução Confea n° 218, que discrimina as atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia que traz no  Art. 10 – Competência  do engenheiro florestal:  Desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a engenharia rural; construções para fins florestais e suas instalações complementares, silvimetria e inventário florestal; melhoramento florestal; recursos naturais renováveis; ecologia, climatologia, defesa sanitária florestal; produtos florestais, sua tecnologia e sua industrialização; edafologia; processos de utilização de solo e de floresta; ordenamento e manejo florestal; mecanização na floresta; implementos florestais; economia e crédito rural para fins florestais; seus serviços afins e correlatos.

A engenharia florestal contribuiu para os avanços no Código Florestal de 1965, que aperfeiçoou o Código de 1934, incluindo a proibição da exploração empírica das florestas primitivas da região amazônica, que só poderiam ser exploradas mediante planos técnicos de condução e manejo.

O Professor Paulo Ferreira de Souza, que trabalhou incansavelmente, lançou a semente da engenharia florestal, resultando em excelentes frutos. Atualmente, o Brasil conta com 66 cursos de Engenharia Florestal e 24 programas de pós-graduação na área florestal.

A Engenharia Florestal surgiu a partir da determinação dos corajosos Agrônomos Silvicultores que que perceberam a carência de ensino da ciência florestal no Brasil em comparação com outros países.

Informações: CREA-MT.

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Bracell contribui com desenvolvimento de Lençóis Paulista em meio a saldo positivo na geração de emprego

Segundo dados do Caged, o município conquistou 15ª posição no Estado com empregos formais, com destaque para a indústria. Companhia fechou 2023 com mais de 650 pessoas qualificadas em cursos gratuitos e aproximadamente 7 mil colaboradores

São Paulo, 26 de fevereiro de 2024 – Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Fazenda no início deste ano, mostram que, no balanço de 2023, Lençóis Paulista se destacou significativamente na geração de emprego e renda no estado de São Paulo. O município acumulou um saldo positivo de 4.268 empregos formais no ano passado, o que elevou a cidade a 15ª posição no Estado, ficando na frente de cidades como Bauru (16ª posição), Marília (34ª posição) e Botucatu (36ª posição). O saldo positivo representa um crescimento de 16,19% no número de empregados com Carteira de Trabalho assinada no município em relação ao número observado ao final de 2022.

A área que mais emprega na cidade continua sendo a indústria, com 14.150 vínculos empregatícios. Esse setor também foi o que mais cresceu em 2023, com variação de 23,73% no estoque em relação a 2022. A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, tem contribuído com esses saldos. Desde 2019, a companhia disponibiliza por meio de parcerias, cursos de qualificação profissional à comunidade, reiterando um de seus valores que é colaborar com o desenvolvimento das cidades onde mantém suas operações.

Somente em 2023, os cursos de formação contemplaram diversas áreas relacionadas à indústria: colheita florestal, transporte de madeira, manutenção automotiva, malha viária e carregamento de madeira. Ao todo, 477 pessoas foram qualificadas gratuitamente por meio dos cursos realizados em parceria com instituições de ensino e empresas especializadas, como Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte), SENAI, SEST/SENAT, Agilis, Contremp e Consefor.

Alessandra Regiane Tiburcio, profissional que foi contratada como mecânica, reforça a importância dos cursos de capacitação. “Antes de fazer o curso de formação eu trabalhava como frentista. Quando fiquei sabendo sobre o curso de qualificação profissional em mecânico de veículos pesados, quis tentar uma nova profissão e fiz o cadastro. O curso foi ótimo, aprendi muita coisa e me deu a oportunidade de atuar na companhia que sempre sonhei e agora tenho a possibilidade de crescer profissionalmente”.

Além disso, ainda no ano passado, a empresa também disponibilizou cursos de formação de comunidade, ou seja, profissionais com interesse em ingressar no setor de indústria de celulose puderam participar de capacitações gratuitas, realizadas também em parceria com o SENAI, SEST/SENAT e Fabet. O objetivo da companhia com essas ações, é ofertar os cursos para que as pessoas possam buscar novas oportunidades profissionais. Nesse sentido, foram 179 pessoas certificadas para diversas áreas como motoristas, operadores de máquinas florestais e informática.

A companhia segue em expansão e no ano passado chegou a mais de 7 mil colaboradores atuando na unidade localizada em Lençóis Paulista e demais regiões do estado de SP. Thiago Petine, Gerente de Desenvolvimento e Projetos da Bracell, enfatizou a importância dessas iniciativas para o desenvolvimento da região ao gerar novas oportunidades aos profissionais. “Investir na educação e na capacitação profissional é fundamental para impulsionar o desenvolvimento de Lençóis Paulista e também toda a região. Os cursos oferecidos gratuitamente pela Bracell não apenas ampliam as oportunidades de emprego, mas também fortalecem nossa comunidade, preparando-a para enfrentar os desafios do mercado de trabalho”, destacou.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com  

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Área queimada no Brasil aumentou 248% em janeiro de 2024, estima pesquisa

O Monitor do Fogo, do MapBiomas, calculou o aumento em relação ao mesmo mês de 2023; o bioma mais afetado foi a Amazônia, seguido pelo Pantanal

Em janeiro de 2024, foram queimados 1,03 milhão de hectares no Brasil — um aumento de 248% em relação ao mesmo mês do ano passado, que contabilizou 287 mil hectares queimados. Os dados são da plataforma Monitor do Fogo, do MapBiomas.

O Monitor do Fogo é um mapeamento mensal com dados a partir de 2019 que mostra a extensão e a localização de áreas queimadas. Ele se baseia em mosaicos mensais de imagens multiespectrais do satélite Sentinel-2.

Embora janeiro de 2023 tenha apresentado uma diminuição das queimadas em relação a 2022, o problema voltou a aumentar no primeiro mês de 2024, quando o tamanho do total queimado foi comparável a 10 estados do Sergipe — um aumento de 266% em relação a dezembro do ano passado.

Amazônia em chamas

Do total de área queimada no Brasil em janeiro de 2024, 91% está localizado no bioma amazônico, que foi o bioma mais afetado pelo fogo no período. O segundo bioma mais atingido foi o Pantanal, com 40.626 hectares.

“É normal que a Amazônia lidere em disparada a área queimada no início do ano por conta da estação seca de Roraima acontecer justamente nesse período”, conta Ane Alencar, coordenadora do MapBiomas Fogo, em comunicado. A proximidade de Roraima com a Linha do Equador resulta em uma estação seca que dura de dezembro a abril.

Estados e vegetação mais atingidos

Os três estados com maior área queimada em janeiro de 2024 foram Roraima (representando 40% do total), Pará (30%) e Amazonas. Em Roraima, o aumento de áreas queimadas foi de 250% em comparação a janeiro do ano anterior.

Já os tipos de vegetação mais afetados pelo fogo foram formações campestres, que representam 95% do total queimado em Roraima; e florestas e pastagens (41% e 49%, respectivamente, das queimadas no Pará).

Neste ano de 2024, a região de Roraima ficou “ainda mais inflamável”, segundo Alencar, devido ao agravante da seca extrema, que retardou e diminuiu a quantidade de chuva.

Informações: Revista Galileu.

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Exclusiva – Clube de Investimentos Ipê: oportunidade para alavancar novas startups do setor florestal

Com aporte financeiro e conhecimento técnico, o Clube de Investimentos Ipê nasce para guiar startups do setor para caminhos de sucesso

O Clube de Investimentos Ipê é afiliado à empresa Filius Venture do Grupo Innovatech. Atualmente composto por oito investidores reconhecidos e renomados no setor florestal brasileiro, o Clube foi fundado em dezembro de 2023, com o propósito de investir em tecnologias disruptivas, visando auxiliar o crescimento e sustentabilidade do setor.

O Clube nasce com o objetivo de investir em startups do agronegócio (Agtechs) com direcionamento para o setor Florestal, que estejam em estágios Early Stage ou Serie A de captação de investimentos.

Para o time do Clube Ipê, a sustentabilidade é um dos principais pilares para o crescimento do setor.

O seu maior diferencial são os investidores, todos com grande conhecimento do setor, experiência executiva em empresas multinacionais e disponibilidade para atuar ativamente no direcionamento das startups. O Clube também possui a capacidade de testar tecnologias em áreas de plantio, podendo auxiliar as startups em testes de Provas de Conceito (POCs).

Definição & escolha de projetos

O Clube vai selecionar startups com base em critérios consolidados no mercado de Venture Capital:

  • Mercado (se há mercado identificado para aquele produto ou serviço fornecido);
  • Pessoas (qual a composição de pessoas, bem como capacidade técnica e comportamental da equipe);
  • Processos (qual a maturidade de processos e indicadores utilizados para tomada de decisão);
  • Governança (relacionamento entre fundadores, papeis e responsabilidades, documentos societários);
  • Financeiro (saúde financeira daquela startup e para que o investimento será utilizado).

A redação do Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br), falou com João Comério, investidor do Clube de Investimentos Ipê e sócio fundador do Grupo Innovatech e José Totti, investidor e líder do Comitê de M&A do Clube de Investimentos Ipê, que com entusiasmo demonstraram conhecimento sobre o tema e que estão prontos para acompanharem e direcionarem as startups.

Investidores do Clube, José Totti e João Comério.

Como foi o processo de convidar os  investidores para o Clube de Investimentos Ipê?

“A ideia de montar o Clube nasceu através de uma conversa na qual identificamos algumas lacunas existentes no setor. A primeira delas era que ainda não existia um clube específico de investimentos para o setor florestal.”

“A segunda lacuna identificada, é a necessidade de desenvolvimento do setor com mais inovação e capacitação de pessoas. Startups formam líderes, empresários e empreendedores que muitas vezes precisam de uma ajuda financeira e/ou mentoria técnica/comercial para começar.”

“Então, amadurecemos a ideia para abrirmos o Clube. A princípio, listamos alguns nomes de amigos com ampla atuação no setor. Estes profissionais também possuem alto senso de inovação e grande interesse em evoluir o setor florestal.”

“Quando falamos em inovação, falamos não somente em novas tecnologias, falamos do ‘novo’, do avanço em serviços e produtos, de gestão de pessoas, de sistemas e processos e também de sustentabilidade e temas socioambientais, como captura de carbono e preservação de biodiversidade. Assim, pretendemos ‘pulverizar’ um pouco mais de nosso conhecimento em inovação para diversos segmentos, não somente direcionando para papel e celulose, por exemplo, pois queremos atuar com uma capilaridade maior dentro do setor de florestas plantadas.”

Qual o objetivo principal do Clube ao investir em Agtechs?

“Nosso principal intuito é contribuir para o mundo da inovação em startups do agronegócio, com direcionamento principal para o setor de florestas plantadas. Captamos recursos com pessoas conhecidas e influentes desse segmento. Queremos incentivar empreendedores que estão iniciando seus projetos, para que tenham uma jornada de sucesso, com benefícios e ganhos mútuos.”

“Acompanharemos a maioria das startups investidas por nós por pelo menos cinco anos. Acreditamos que este é o período suficiente para as startups terem projetos evoluídos e atuação mais consolidada no mercado.”

“Prazos de investimentos preestabelecidos, mentoria, suporte técnico robusto, para que os empreendedores tenham posteriormente um plano de gestão bem estabelecido e concreto, faz parte de nossa missão.”

Como o grupo de investidores do Clube enxerga a evolução das Agtechs no Brasil? O que precisa melhorar?

“Já existem algumas Agtechs que conseguiram escalar e que possuem produtos e serviços conhecidos no mercado. Porém, em nosso setor (florestal) é raro encontrarmos algo direcionado… A área de sensoriamento remoto talvez tenha sido a que mais tenha avançado até o momento. Nesse sentido, estamos dando os primeiros passos para agregar mais inovação no setor..”

Qual o olhar que o Clube de Investimentos Ipê tem para o cenário econômico do setor de base florestal para 2024?

“Vemos que o setor está em consolidação. Questões socioambientais e de redução de carbono, por exemplo, estão cada vez mais relevantes. Em contrapartida, o setor tem vivido uma inflação muito maior que a capacidade de reposição através de ganhos de produtividade. Assim, temos tópicos emergenciais para atuação e precisamos pensar no médio e longo prazo do setor.”

“As empresas e áreas florestais no país estão crescendo muito, o setor de florestas plantadas já é um dos pilares da economia brasileira e constantemente pede novidades em novos produtos e tecnologias.”

Quais são as principais metas do Clube para 2024? E para os próximos anos?

“A meta do Clube de Investimentos Ipê a curto prazo é encontrar parceiros estratégicos que auxiliem no seu posicionamento de mercado, bem como as primeiras startups para investimento. A longo prazo é se consolidar e ser reconhecido no mercado de Inovação e Venture Capital no setor do agronegócio, fomentando a sustentabilidade e gerando retorno para investidores e empreendedores.”

Time de investidores do Clube

Composto atualmente por oito investidores com know how na área florestal e amplo conhecimento técnico e executivo, o Clube de Investimentos Ipê, quer crescer ainda mais.

Profissionais da área, que se adequem ao perfil e objetivos do Clube, são bem-vindos para somar à equipe”, informa João Comério.

Conheça os atuais investidores cotistas do Clube:

  • Geraldo Colli Junior
  • Henry Watanabe
  • João Comério
  • José Maria Filho
  • José Totti
  • Nelson Donizete Luciano
  • Reinoldo Poernbacher
  • Teotônio Francisco de Assis

Contato Clube Ipê

Startups interessadas em buscar parcerias para investimentos em seus projetos, podem contatar o Clube de Investimentos Ipê, através do site oficial: https://www.filiusventure.com.br/ipe-clube-de-investimentos.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Vem aí o 5º Congresso Brasileiro de Eucalipto em Vitória (ES)

O Congresso Brasileiro de Eucalipto (CBE) está de volta em sua quinta edição, prometendo ser um dos mais importantes Fóruns Brasileiros de intercâmbio e atualização sobre o setor florestal. O evento, que ocorrerá nos dias 08 e 09 de maio, no Auditório do Centro de Treinamento Dom João Batista, na Praia do Canto, em Vitória (ES), é uma realização do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro). A última edição do evento foi realizada em 2019.

Este ano, o tema central do congresso será “Uso Múltiplo Sustentável”, refletindo o compromisso do setor com práticas que respeitam o meio ambiente e promovem o desenvolvimento econômico e social. O evento visa reunir empresários, gestores, pesquisadores, professores, profissionais do setor, produtores rurais, entre outros agentes de desenvolvimento.

Com a participação esperada de diversos segmentos, como celulose e papel, indústria moveleira e madeireira, carvão vegetal, energia, e atividades afins, o congresso oferecerá oportunidades únicas de aprendizado, networking e troca de experiências. As inscrições já estão abertas no site oficial e as vagas são limitadas.

O setor florestal baseado em florestas plantadas tem ganhado reconhecimento nos últimos anos pela sua importância e contribuição ao desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil. Com 9,94 milhões de hectares plantados de eucalipto, pinus e outras espécies, o Brasil se destaca na produção de celulose, papel, painéis de madeira, pisos laminados, biomassa, entre outros usos.

O eucalipto, representando 76% da área total de florestas plantadas no país, se destaca pela sua diversidade de uso, adaptação a diferentes ambientes naturais, velocidade de crescimento, desenvolvimento tecnológico e retorno econômico. O Estado do Espírito Santo se destaca como líder, possuindo a 9ª maior área plantada de eucalipto no Brasil.

Foto da última edição do evento, em 2019. (*Reprodução site oficial)

Apesar das condições favoráveis, o setor enfrenta desafios como adversidades climáticas, burocratização do licenciamento ambiental, exigências legais e tributárias, e infraestrutura deficiente. O Congresso Brasileiro de Eucalipto surge como uma iniciativa para discutir, sugerir e encaminhar alternativas que solucionem esses desafios, além de apresentar avanços tecnológicos e cenários prospectivos do complexo florestal brasileiro.

Com uma programação rica e diversificada, o congresso abordará temas como cenários e tendências do setor de florestas plantadas, mercado consumidor da madeira de eucalipto, mercado de créditos de carbono, inovação tecnológica, sustentabilidade, restauração florestal, Código Florestal Brasileiro, uso múltiplo de eucaliptos, sistemas agroflorestais, impacto de projetos florestais nas comunidades e mecanização florestal em áreas acidentadas.

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Com fábrica quase pronta, Ribas do Rio Pardo viverá “nova dor do crescimento”

Prefeitura aponta que chegarão os moradores definitivos e exigirão infraestrutura e lazer

O prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (PT), acredita que a cidade viverá uma “nova dor do crescimento”, agora que se aproxima a conclusão da obra da fábrica da Suzano, prevista para ser ativada em junho, e chegarão à cidade os trabalhadores permanentes e suas famílias. Ele comentou que no segundo semestre do ano passado houve o pico da obra, com cerca de 12 mil pessoas envolvidas.

O empreendimento envolve cerca de R$ 22 bilhões, segundo a empresa divulga em seu site, com a criação da maior fábrica de celulose do mundo. Esse é o maior volume de recursos privados sendo investidos no País.

A chamada dor do crescimento vira e mexe é mencionada. A cidade vivenciou um crescimento abrupto e demanda emergencial de serviços públicos. Já agora em março, o prefeito estima que ocorrerá nova redução do fluxo de pessoas temporárias na cidade, com cerca de cinco a seis mil pessoas.

Ele elenca dois gargalos que precisam de solução : habitação e a BR-262, que, com o aumento considerável do tráfego de veículos pesados passou a ser palco de muitos acidentes. A BR atravessa a cidade. O governador Eduardo Riedel disse que pretende vê-la entregue ao setor privado este ano, junto com trecho da 267, entre Bataguassu e Nova Alvorada do Sul, e a MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo. Há estimativa de sejam necessários R$ 5 bilhões para melhorar as condições das rodovias.

Danieze explica que os “moradores definitivos” demandarão mais oportunidades de lazer e iniciativas culturais, já que permanecerão na cidade. Outros serviços essenciais ele aponta como encaminhados. Na educação, o Estado tem duas escolas, fez reformas e ampliação e há uma terceira prevista. Para as crianças de até 3 anos, a prefeitura vai entregar duas unidades, mas há falta de cerca de 200 vagas enquanto isso.

Na saúde, o prefeito mencionou que o hospital local saltou de um para três médicos atendendo, com mais dois disponíveis para emergências. O quadro subiu de 14 para 53 médicos prestando serviço na cidade, disse.

A cidade se deparou com mais problemas, mas também passou a contar um volume muito maior de recursos, diante do crescimento econômico. Em receita própria, a prefeitura recolhe mais ISS (Imposto Sobre Serviços) e dos repasses constitucionais, como cota de ICMS e demais receitas do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), Danieze estimou que o incremento tenha sido de 40%.

Moradores definitivos- Quando a fábrica da Suzano começar a operar, a unidade terá quadro de cerca de 600 trabalhadores. Já a cadeia de produção deve envolver 3 mil pessoas.  Os envolvidos com a produção da celulose tiveram acesso a cursos e receberam bolsa durante os estudos. A prática na atividade envolveu atuar por seis meses na unidade da Suzano em Três Lagoas.

A empresa está construindo na cidade 950 moradias para os funcionários, segundo o gerente industrial da unidade, Leonardo Pimenta. Além disso, a empresa já tinha informado em 2023 que fez parceria com o poder público em uma série de ações, como a melhoria da estrutura do hospital local e na segurança pública, somando cerca de R$ 32 milhões.

Escola particular – Ribas também ganhará uma escola particular a partir do ano que vem, tendo como público prioritário os filhos dos industriários. Trata-se de um empreendimento do Sesi (Serviço Social da Indústria), que utilizará salas de aula contêiner, o que permitirá a ampliação conforme a demanda. Segundo o superintendente do Sesi, Regis Borges, os filhos de funcionários da indústria terão descontos a partir de 20% nas mensalidades.

Informações: Campo Grande News.

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Mecanização é o caminho para a produtividade na silvicultura

A mecanização veio trazer novos ventos de prosperidade para a silvicultura. Nos últimos anos, a pesquisa e o investimento em maquinários mostraram-se como as soluções mais sábias para impulsionar o segmento, trazendo mais produtividade e melhores condições de trabalho na área. Atualmente, no Brasil, o plantio de florestas é predominantemente manual ou semimecanizado, por isso, a mecanização deste processo se faz tão desafiadora.

A ideia é nova e como tudo que sai do senso comum é preciso conhecimento, análise, visão de mercado a longo prazo e planejamento para ser solidificado. Atuando há mais de uma década na área, o gerente de Operações Florestais de Silvicultura da Reflorestar Soluções Florestais, Paulo Gustavo Souza, acredita que o mercado da silvicultura “demorou muito para evoluir”.

“Percebo que, neste momento, não existe outro caminho a não ser o da mecanização para manter o setor produtivo”, avalia Souza. O silvicultor descreve que o setor demorou muito tempo para investir “de fato” em projetos voltados especificamente para a área. “Isso acabou trazendo dificuldades para muitas companhias em relação à sua produção”, pontua.

PIONEIRISMO – Na contramão do tradicionalismo da atividade, que é essencialmente manual no país, nos últimos meses, a Reflorestar ingressou no mercado da silvicultura, mas com um diferencial já de início: ao oferecer serviços 100% mecanizados na área.

A empresa já é reconhecida por oferecer soluções totalmente mecanizadas nas fases da colheita e do carregamento de madeira. “Acreditamos ser a primeira empresa prestadora de serviços (EPS) no Brasil a investir totalmente na mecanização da silvicultura. É uma proposta promissora para nosso setor”, prevê o gerente, que é especialista em Gestão Florestal pela Universidade Federal do Paraná.

Além do plantio mecanizado, explica, com diferentes modelos de plantadoras, a Reflorestar está investindo e desenhando em seu escopo de soluções, todas as demais operações mecanizadas para silvicultura. “Nisso, inclui desde preparo especializado de solo (da limpeza à sulcagem antes do plantio), à pulverização feita com drone”, exemplifica.

A tecnologia por meio dos “drones agrícolas” ou “drones pulverizadores”, por exemplo, promove mais segurança para o profissional técnico, rapidez no trabalho e versatilidade na aplicação de defensivos, já que atua em terrenos com qualquer tipo de declividade. Neste caso, o processo de mecanização já evolui quase que à automatização, devido ao controle remoto do equipamento. “Nas áreas mais declivosas, até então, estas operações eram realizadas em sua maioria, apenas de forma manual”, lembra Souza, sobre outras empresas no setor.

O processo da silvicultura mecanizada não só proporciona alta performance, integrando plantio, adubação e irrigação, mas também, resulta em baixo índice de reposição de mudas. Além disso, destaca-se pelo baixo consumo de combustível, contribuindo para uma eficiência energética aprimorada e garantindo total segurança para o operador. “Este é um projeto desafiador além de totalmente inovador e promissor para nosso setor”, anuncia Souza.

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Greenplac anuncia investimento de R$ 70 Milhões para 2024

Fabricante de painéis de madeira Greenplac anuncia investimento em mais performance industrial, florestal e consolidação de seus produtos

A Greenplac, indústria brasileira fabricante de painéis de madeira em MDF, anunciou investimento para conquistar ainda mais performance industrial, florestal e de consolidação de seus produtos unicolores e madeirados no setor moveleiro. Serão investidos R$ 70 milhões para o ano de 2024 especialmente direcionados para algumas áreas da empresa.

“Como o mercado está cada mais competitivo, temos que dedicar nossos esforços para alcançar o máximo de performance no que já foi investido do marco zero da indústria até o momento e desta forma, contribuir com o crescimento previsto para o segmento moveleiro brasileiro.”, disse José Roberto Colnaghi, presidente do conselho administrativo da Asperbras Brasil.

Dos R$ 70 milhões, R$ 50 milhões serão investidos na frente florestal, dedicados ao plantio e manutenção. Além disso, R$ 20 milhões serão investidos na planta industrial para expansões, bem como em software para automatização de processos para obter melhorias em estoque e expedição.

– Abicol realiza I Encontro Mundial da Indústria de Colchões

A empresa também investirá novamente em sistemas e softwares para acompanhar a constante evolução da tecnologia na automatização de processos nas frentes administrativas, PPCP (Planejamento, Programação e Controle da Produção), expedição e estoque, além de, atualizar as versões atuais de B.I. (Business Intelligence) para um atendimento cada vez mais otimizado e independente.

Além disso, a Greenplac MDF tem como objetivo alcançar um crescimento de 9% para 2024. “É uma projeção de crescimento ousada, considerando que a Greenplac é uma indústria nova e enfrentará o mercado moveleiro ainda mais concorrido em 2024. Por esse motivo, queremos entregar nosso melhor em atendimento, agilidade, além de excelente qualidade.” diz Valmir Souza, diretor geral da Greenplac MDF.

Para José Roberto Colnaghi, o sucesso do ano está em resgatar o que a Greenplac tem de melhor como diferencial. “Vamos buscar nosso melhor dentro de casa para entregar aos nossos clientes, uma ampla satisfação em todas as frentes de atendimento.”, conclui.

Padrões

Além do olhar atento às questões ambientais, a companhia atua com foco na qualidade e variedade de padrões do MDF oferecido à indústria moveleira. Atualmente oferece seis linhas de produtos que totalizam 40 padrões distintos.

Em 2023, a GreenPlac conquistou o Prêmio Internacional IF Design Award, o mais importante do mundo, na categoria Feiras de Tendências e Exibições. O troféu se refere ao estande da empresa na Formóbile 2022, onde foi lançada a coleção Estilo. A instalação, projetada pelo Estúdio Brunato de arquitetura, homenageou a natureza e a beleza árida do cerrado brasileiro, reforçando o futuro de um design cada vez mais sustentável e natural.

Além disso, seus produtos já foram contemplados nacionalmente com o Prêmio POPAI – Oscar do Varejo em 2021 e internacionalmente com a textura da linha Essenziale, premiada na Interzum, a maior feira da Alemanha, em 2017.

Greenplac

Inaugurada em 2018, a Greenplac se destaca por ser uma indústria moderna, com tecnologia alemã e ter seus processos produtivos pautados na transparência, qualidade e responsabilidade socioambiental. Está entre os principais players do setor moveleiro no Brasil e tem seu complexo industrial instalado na cidade de Água Clara (MS).

Atualmente gera 1.200 empregos, entre diretos e indiretos. A Greenplac se mantém alinhada com as principais tendências e oferece ao mercado padrões e texturas de revestimentos, que atendem aos mais diferentes gostos, culturas e necessidades.

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O uso da biomassa florestal como fonte energética no Brasil

Artigo de Marcelo Schmid, CSO do Grupo Index.

A energia de biomassa representa atualmente menos de 10% da capacidade instalada de energia elétrica no país, apesar de ser a terceira forma de energia mais competitiva no Brasil perdendo apenas para a energia eólica e para as centrais geradoras hidrelétricas.

Entre as fontes de biomassa utilizadas, destaca-se o bagaço da cana-de-açúcar como a principal delas, seguida do licor negro (bastante utilizado pelas fábricas de celulose) e, em terceiro lugar, os resíduos de origem florestal.

Muito embora o setor florestal tenha se agitado por anos diante da oportunidade de fazer do mercado de energia um novo e importante nicho para produtos de base florestal, até então nosso setor se depara sempre com os mesmos gargalos: baixa viabilidade (ou inviabilidade) de projetos florestais dedicados, falta de suprimento diante da demanda crescente por madeira, que leva à competição com mercados muito maiores, que não estão dispostos a perder suprimento para os rivais, como a celulose. 

Por outro lado, mesmo com todos os desafios na mesa, sabemos que a demanda energética do Brasil é constante e que a matriz energética precisa de diversificação, para que não tenhamos que enfrentar novamente o perigo de um apagão. Soma-se à demanda nacional, a pressão mundial pela redução das emissões de gases de efeito estufa, tornando a energia de biomassa florestal uma opção interessante.

Mas se há demanda de mercado e anseio da sociedade, como superar as barreiras que impedem o desenvolvimento da energia de biomassa florestal? Será que não está na hora de se pensar mais criativamente e parar de fazer mais do mesmo? Um sistema adequado e criativo de gestão de suprimentos pode certamente resolver ou minimizar as dificuldades, mesmo nos mercados mais competitivos! 

Ao invés de depender somente de plantios dedicados, que tal combinar um volume menor de plantios com aquisição de biomassa de outras fontes disponíveis no mercado, tirando vantagem da sazonalidade (e preço) de cada produto? A tecnologia das caldeiras permite tirar vantagem do uso diversificado de biomassa, então porque não explorá-la?

Ao invés de competir com grandes players pela floresta, que tal deixar os troncos das árvores para eles e explorar energeticamente resíduos, casca, tocos, e galhadas? Temos exemplos de países que estão utilizando resíduos florestais com excelência, alguns desses, países com muito menos tradição florestal que o Brasil!

A biomassa está em uma região de grande competição por madeira, altamente industrializada? Melhor ainda, pois nesse ambiente diversificado há grande volume de geração de resíduos, pequenos e médios produtores, negócios paralelos, vantagens logística, ou seja, diversas oportunidades que permitirão criar uma rede de fornecimento sustentável. 

A gestão adequada e dinâmica é a solução que empresas modernas estão utilizando para sobrepor os desafios do mercado de energia de biomassa. Para que colocar todos os ovos na mesma cesta? A resposta para tornar a energia de biomassa florestal viável, pode estar justamente não na floresta, mas em volta dela!

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