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Exclusiva – Clube de Investimentos Ipê: oportunidade para alavancar novas startups do setor florestal

Com aporte financeiro e conhecimento técnico, o Clube de Investimentos Ipê nasce para guiar startups do setor para caminhos de sucesso

O Clube de Investimentos Ipê é afiliado à empresa Filius Venture do Grupo Innovatech. Atualmente composto por oito investidores reconhecidos e renomados no setor florestal brasileiro, o Clube foi fundado em dezembro de 2023, com o propósito de investir em tecnologias disruptivas, visando auxiliar o crescimento e sustentabilidade do setor.

O Clube nasce com o objetivo de investir em startups do agronegócio (Agtechs) com direcionamento para o setor Florestal, que estejam em estágios Early Stage ou Serie A de captação de investimentos.

Para o time do Clube Ipê, a sustentabilidade é um dos principais pilares para o crescimento do setor.

O seu maior diferencial são os investidores, todos com grande conhecimento do setor, experiência executiva em empresas multinacionais e disponibilidade para atuar ativamente no direcionamento das startups. O Clube também possui a capacidade de testar tecnologias em áreas de plantio, podendo auxiliar as startups em testes de Provas de Conceito (POCs).

Definição & escolha de projetos

O Clube vai selecionar startups com base em critérios consolidados no mercado de Venture Capital:

  • Mercado (se há mercado identificado para aquele produto ou serviço fornecido);
  • Pessoas (qual a composição de pessoas, bem como capacidade técnica e comportamental da equipe);
  • Processos (qual a maturidade de processos e indicadores utilizados para tomada de decisão);
  • Governança (relacionamento entre fundadores, papeis e responsabilidades, documentos societários);
  • Financeiro (saúde financeira daquela startup e para que o investimento será utilizado).

A redação do Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br), falou com João Comério, investidor do Clube de Investimentos Ipê e sócio fundador do Grupo Innovatech e José Totti, investidor e líder do Comitê de M&A do Clube de Investimentos Ipê, que com entusiasmo demonstraram conhecimento sobre o tema e que estão prontos para acompanharem e direcionarem as startups.

Investidores do Clube, José Totti e João Comério.

Como foi o processo de convidar os  investidores para o Clube de Investimentos Ipê?

“A ideia de montar o Clube nasceu através de uma conversa na qual identificamos algumas lacunas existentes no setor. A primeira delas era que ainda não existia um clube específico de investimentos para o setor florestal.”

“A segunda lacuna identificada, é a necessidade de desenvolvimento do setor com mais inovação e capacitação de pessoas. Startups formam líderes, empresários e empreendedores que muitas vezes precisam de uma ajuda financeira e/ou mentoria técnica/comercial para começar.”

“Então, amadurecemos a ideia para abrirmos o Clube. A princípio, listamos alguns nomes de amigos com ampla atuação no setor. Estes profissionais também possuem alto senso de inovação e grande interesse em evoluir o setor florestal.”

“Quando falamos em inovação, falamos não somente em novas tecnologias, falamos do ‘novo’, do avanço em serviços e produtos, de gestão de pessoas, de sistemas e processos e também de sustentabilidade e temas socioambientais, como captura de carbono e preservação de biodiversidade. Assim, pretendemos ‘pulverizar’ um pouco mais de nosso conhecimento em inovação para diversos segmentos, não somente direcionando para papel e celulose, por exemplo, pois queremos atuar com uma capilaridade maior dentro do setor de florestas plantadas.”

Qual o objetivo principal do Clube ao investir em Agtechs?

“Nosso principal intuito é contribuir para o mundo da inovação em startups do agronegócio, com direcionamento principal para o setor de florestas plantadas. Captamos recursos com pessoas conhecidas e influentes desse segmento. Queremos incentivar empreendedores que estão iniciando seus projetos, para que tenham uma jornada de sucesso, com benefícios e ganhos mútuos.”

“Acompanharemos a maioria das startups investidas por nós por pelo menos cinco anos. Acreditamos que este é o período suficiente para as startups terem projetos evoluídos e atuação mais consolidada no mercado.”

“Prazos de investimentos preestabelecidos, mentoria, suporte técnico robusto, para que os empreendedores tenham posteriormente um plano de gestão bem estabelecido e concreto, faz parte de nossa missão.”

Como o grupo de investidores do Clube enxerga a evolução das Agtechs no Brasil? O que precisa melhorar?

“Já existem algumas Agtechs que conseguiram escalar e que possuem produtos e serviços conhecidos no mercado. Porém, em nosso setor (florestal) é raro encontrarmos algo direcionado… A área de sensoriamento remoto talvez tenha sido a que mais tenha avançado até o momento. Nesse sentido, estamos dando os primeiros passos para agregar mais inovação no setor..”

Qual o olhar que o Clube de Investimentos Ipê tem para o cenário econômico do setor de base florestal para 2024?

“Vemos que o setor está em consolidação. Questões socioambientais e de redução de carbono, por exemplo, estão cada vez mais relevantes. Em contrapartida, o setor tem vivido uma inflação muito maior que a capacidade de reposição através de ganhos de produtividade. Assim, temos tópicos emergenciais para atuação e precisamos pensar no médio e longo prazo do setor.”

“As empresas e áreas florestais no país estão crescendo muito, o setor de florestas plantadas já é um dos pilares da economia brasileira e constantemente pede novidades em novos produtos e tecnologias.”

Quais são as principais metas do Clube para 2024? E para os próximos anos?

“A meta do Clube de Investimentos Ipê a curto prazo é encontrar parceiros estratégicos que auxiliem no seu posicionamento de mercado, bem como as primeiras startups para investimento. A longo prazo é se consolidar e ser reconhecido no mercado de Inovação e Venture Capital no setor do agronegócio, fomentando a sustentabilidade e gerando retorno para investidores e empreendedores.”

Time de investidores do Clube

Composto atualmente por oito investidores com know how na área florestal e amplo conhecimento técnico e executivo, o Clube de Investimentos Ipê, quer crescer ainda mais.

Profissionais da área, que se adequem ao perfil e objetivos do Clube, são bem-vindos para somar à equipe”, informa João Comério.

Conheça os atuais investidores cotistas do Clube:

  • Geraldo Colli Junior
  • Henry Watanabe
  • João Comério
  • José Maria Filho
  • José Totti
  • Nelson Donizete Luciano
  • Reinoldo Poernbacher
  • Teotônio Francisco de Assis

Contato Clube Ipê

Startups interessadas em buscar parcerias para investimentos em seus projetos, podem contatar o Clube de Investimentos Ipê, através do site oficial: https://www.filiusventure.com.br/ipe-clube-de-investimentos.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Vem aí o 5º Congresso Brasileiro de Eucalipto em Vitória (ES)

O Congresso Brasileiro de Eucalipto (CBE) está de volta em sua quinta edição, prometendo ser um dos mais importantes Fóruns Brasileiros de intercâmbio e atualização sobre o setor florestal. O evento, que ocorrerá nos dias 08 e 09 de maio, no Auditório do Centro de Treinamento Dom João Batista, na Praia do Canto, em Vitória (ES), é uma realização do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro). A última edição do evento foi realizada em 2019.

Este ano, o tema central do congresso será “Uso Múltiplo Sustentável”, refletindo o compromisso do setor com práticas que respeitam o meio ambiente e promovem o desenvolvimento econômico e social. O evento visa reunir empresários, gestores, pesquisadores, professores, profissionais do setor, produtores rurais, entre outros agentes de desenvolvimento.

Com a participação esperada de diversos segmentos, como celulose e papel, indústria moveleira e madeireira, carvão vegetal, energia, e atividades afins, o congresso oferecerá oportunidades únicas de aprendizado, networking e troca de experiências. As inscrições já estão abertas no site oficial e as vagas são limitadas.

O setor florestal baseado em florestas plantadas tem ganhado reconhecimento nos últimos anos pela sua importância e contribuição ao desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil. Com 9,94 milhões de hectares plantados de eucalipto, pinus e outras espécies, o Brasil se destaca na produção de celulose, papel, painéis de madeira, pisos laminados, biomassa, entre outros usos.

O eucalipto, representando 76% da área total de florestas plantadas no país, se destaca pela sua diversidade de uso, adaptação a diferentes ambientes naturais, velocidade de crescimento, desenvolvimento tecnológico e retorno econômico. O Estado do Espírito Santo se destaca como líder, possuindo a 9ª maior área plantada de eucalipto no Brasil.

Foto da última edição do evento, em 2019. (*Reprodução site oficial)

Apesar das condições favoráveis, o setor enfrenta desafios como adversidades climáticas, burocratização do licenciamento ambiental, exigências legais e tributárias, e infraestrutura deficiente. O Congresso Brasileiro de Eucalipto surge como uma iniciativa para discutir, sugerir e encaminhar alternativas que solucionem esses desafios, além de apresentar avanços tecnológicos e cenários prospectivos do complexo florestal brasileiro.

Com uma programação rica e diversificada, o congresso abordará temas como cenários e tendências do setor de florestas plantadas, mercado consumidor da madeira de eucalipto, mercado de créditos de carbono, inovação tecnológica, sustentabilidade, restauração florestal, Código Florestal Brasileiro, uso múltiplo de eucaliptos, sistemas agroflorestais, impacto de projetos florestais nas comunidades e mecanização florestal em áreas acidentadas.

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Com fábrica quase pronta, Ribas do Rio Pardo viverá “nova dor do crescimento”

Prefeitura aponta que chegarão os moradores definitivos e exigirão infraestrutura e lazer

O prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (PT), acredita que a cidade viverá uma “nova dor do crescimento”, agora que se aproxima a conclusão da obra da fábrica da Suzano, prevista para ser ativada em junho, e chegarão à cidade os trabalhadores permanentes e suas famílias. Ele comentou que no segundo semestre do ano passado houve o pico da obra, com cerca de 12 mil pessoas envolvidas.

O empreendimento envolve cerca de R$ 22 bilhões, segundo a empresa divulga em seu site, com a criação da maior fábrica de celulose do mundo. Esse é o maior volume de recursos privados sendo investidos no País.

A chamada dor do crescimento vira e mexe é mencionada. A cidade vivenciou um crescimento abrupto e demanda emergencial de serviços públicos. Já agora em março, o prefeito estima que ocorrerá nova redução do fluxo de pessoas temporárias na cidade, com cerca de cinco a seis mil pessoas.

Ele elenca dois gargalos que precisam de solução : habitação e a BR-262, que, com o aumento considerável do tráfego de veículos pesados passou a ser palco de muitos acidentes. A BR atravessa a cidade. O governador Eduardo Riedel disse que pretende vê-la entregue ao setor privado este ano, junto com trecho da 267, entre Bataguassu e Nova Alvorada do Sul, e a MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo. Há estimativa de sejam necessários R$ 5 bilhões para melhorar as condições das rodovias.

Danieze explica que os “moradores definitivos” demandarão mais oportunidades de lazer e iniciativas culturais, já que permanecerão na cidade. Outros serviços essenciais ele aponta como encaminhados. Na educação, o Estado tem duas escolas, fez reformas e ampliação e há uma terceira prevista. Para as crianças de até 3 anos, a prefeitura vai entregar duas unidades, mas há falta de cerca de 200 vagas enquanto isso.

Na saúde, o prefeito mencionou que o hospital local saltou de um para três médicos atendendo, com mais dois disponíveis para emergências. O quadro subiu de 14 para 53 médicos prestando serviço na cidade, disse.

A cidade se deparou com mais problemas, mas também passou a contar um volume muito maior de recursos, diante do crescimento econômico. Em receita própria, a prefeitura recolhe mais ISS (Imposto Sobre Serviços) e dos repasses constitucionais, como cota de ICMS e demais receitas do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), Danieze estimou que o incremento tenha sido de 40%.

Moradores definitivos- Quando a fábrica da Suzano começar a operar, a unidade terá quadro de cerca de 600 trabalhadores. Já a cadeia de produção deve envolver 3 mil pessoas.  Os envolvidos com a produção da celulose tiveram acesso a cursos e receberam bolsa durante os estudos. A prática na atividade envolveu atuar por seis meses na unidade da Suzano em Três Lagoas.

A empresa está construindo na cidade 950 moradias para os funcionários, segundo o gerente industrial da unidade, Leonardo Pimenta. Além disso, a empresa já tinha informado em 2023 que fez parceria com o poder público em uma série de ações, como a melhoria da estrutura do hospital local e na segurança pública, somando cerca de R$ 32 milhões.

Escola particular – Ribas também ganhará uma escola particular a partir do ano que vem, tendo como público prioritário os filhos dos industriários. Trata-se de um empreendimento do Sesi (Serviço Social da Indústria), que utilizará salas de aula contêiner, o que permitirá a ampliação conforme a demanda. Segundo o superintendente do Sesi, Regis Borges, os filhos de funcionários da indústria terão descontos a partir de 20% nas mensalidades.

Informações: Campo Grande News.

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Mecanização é o caminho para a produtividade na silvicultura

A mecanização veio trazer novos ventos de prosperidade para a silvicultura. Nos últimos anos, a pesquisa e o investimento em maquinários mostraram-se como as soluções mais sábias para impulsionar o segmento, trazendo mais produtividade e melhores condições de trabalho na área. Atualmente, no Brasil, o plantio de florestas é predominantemente manual ou semimecanizado, por isso, a mecanização deste processo se faz tão desafiadora.

A ideia é nova e como tudo que sai do senso comum é preciso conhecimento, análise, visão de mercado a longo prazo e planejamento para ser solidificado. Atuando há mais de uma década na área, o gerente de Operações Florestais de Silvicultura da Reflorestar Soluções Florestais, Paulo Gustavo Souza, acredita que o mercado da silvicultura “demorou muito para evoluir”.

“Percebo que, neste momento, não existe outro caminho a não ser o da mecanização para manter o setor produtivo”, avalia Souza. O silvicultor descreve que o setor demorou muito tempo para investir “de fato” em projetos voltados especificamente para a área. “Isso acabou trazendo dificuldades para muitas companhias em relação à sua produção”, pontua.

PIONEIRISMO – Na contramão do tradicionalismo da atividade, que é essencialmente manual no país, nos últimos meses, a Reflorestar ingressou no mercado da silvicultura, mas com um diferencial já de início: ao oferecer serviços 100% mecanizados na área.

A empresa já é reconhecida por oferecer soluções totalmente mecanizadas nas fases da colheita e do carregamento de madeira. “Acreditamos ser a primeira empresa prestadora de serviços (EPS) no Brasil a investir totalmente na mecanização da silvicultura. É uma proposta promissora para nosso setor”, prevê o gerente, que é especialista em Gestão Florestal pela Universidade Federal do Paraná.

Além do plantio mecanizado, explica, com diferentes modelos de plantadoras, a Reflorestar está investindo e desenhando em seu escopo de soluções, todas as demais operações mecanizadas para silvicultura. “Nisso, inclui desde preparo especializado de solo (da limpeza à sulcagem antes do plantio), à pulverização feita com drone”, exemplifica.

A tecnologia por meio dos “drones agrícolas” ou “drones pulverizadores”, por exemplo, promove mais segurança para o profissional técnico, rapidez no trabalho e versatilidade na aplicação de defensivos, já que atua em terrenos com qualquer tipo de declividade. Neste caso, o processo de mecanização já evolui quase que à automatização, devido ao controle remoto do equipamento. “Nas áreas mais declivosas, até então, estas operações eram realizadas em sua maioria, apenas de forma manual”, lembra Souza, sobre outras empresas no setor.

O processo da silvicultura mecanizada não só proporciona alta performance, integrando plantio, adubação e irrigação, mas também, resulta em baixo índice de reposição de mudas. Além disso, destaca-se pelo baixo consumo de combustível, contribuindo para uma eficiência energética aprimorada e garantindo total segurança para o operador. “Este é um projeto desafiador além de totalmente inovador e promissor para nosso setor”, anuncia Souza.

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Greenplac anuncia investimento de R$ 70 Milhões para 2024

Fabricante de painéis de madeira Greenplac anuncia investimento em mais performance industrial, florestal e consolidação de seus produtos

A Greenplac, indústria brasileira fabricante de painéis de madeira em MDF, anunciou investimento para conquistar ainda mais performance industrial, florestal e de consolidação de seus produtos unicolores e madeirados no setor moveleiro. Serão investidos R$ 70 milhões para o ano de 2024 especialmente direcionados para algumas áreas da empresa.

“Como o mercado está cada mais competitivo, temos que dedicar nossos esforços para alcançar o máximo de performance no que já foi investido do marco zero da indústria até o momento e desta forma, contribuir com o crescimento previsto para o segmento moveleiro brasileiro.”, disse José Roberto Colnaghi, presidente do conselho administrativo da Asperbras Brasil.

Dos R$ 70 milhões, R$ 50 milhões serão investidos na frente florestal, dedicados ao plantio e manutenção. Além disso, R$ 20 milhões serão investidos na planta industrial para expansões, bem como em software para automatização de processos para obter melhorias em estoque e expedição.

– Abicol realiza I Encontro Mundial da Indústria de Colchões

A empresa também investirá novamente em sistemas e softwares para acompanhar a constante evolução da tecnologia na automatização de processos nas frentes administrativas, PPCP (Planejamento, Programação e Controle da Produção), expedição e estoque, além de, atualizar as versões atuais de B.I. (Business Intelligence) para um atendimento cada vez mais otimizado e independente.

Além disso, a Greenplac MDF tem como objetivo alcançar um crescimento de 9% para 2024. “É uma projeção de crescimento ousada, considerando que a Greenplac é uma indústria nova e enfrentará o mercado moveleiro ainda mais concorrido em 2024. Por esse motivo, queremos entregar nosso melhor em atendimento, agilidade, além de excelente qualidade.” diz Valmir Souza, diretor geral da Greenplac MDF.

Para José Roberto Colnaghi, o sucesso do ano está em resgatar o que a Greenplac tem de melhor como diferencial. “Vamos buscar nosso melhor dentro de casa para entregar aos nossos clientes, uma ampla satisfação em todas as frentes de atendimento.”, conclui.

Padrões

Além do olhar atento às questões ambientais, a companhia atua com foco na qualidade e variedade de padrões do MDF oferecido à indústria moveleira. Atualmente oferece seis linhas de produtos que totalizam 40 padrões distintos.

Em 2023, a GreenPlac conquistou o Prêmio Internacional IF Design Award, o mais importante do mundo, na categoria Feiras de Tendências e Exibições. O troféu se refere ao estande da empresa na Formóbile 2022, onde foi lançada a coleção Estilo. A instalação, projetada pelo Estúdio Brunato de arquitetura, homenageou a natureza e a beleza árida do cerrado brasileiro, reforçando o futuro de um design cada vez mais sustentável e natural.

Além disso, seus produtos já foram contemplados nacionalmente com o Prêmio POPAI – Oscar do Varejo em 2021 e internacionalmente com a textura da linha Essenziale, premiada na Interzum, a maior feira da Alemanha, em 2017.

Greenplac

Inaugurada em 2018, a Greenplac se destaca por ser uma indústria moderna, com tecnologia alemã e ter seus processos produtivos pautados na transparência, qualidade e responsabilidade socioambiental. Está entre os principais players do setor moveleiro no Brasil e tem seu complexo industrial instalado na cidade de Água Clara (MS).

Atualmente gera 1.200 empregos, entre diretos e indiretos. A Greenplac se mantém alinhada com as principais tendências e oferece ao mercado padrões e texturas de revestimentos, que atendem aos mais diferentes gostos, culturas e necessidades.

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O uso da biomassa florestal como fonte energética no Brasil

Artigo de Marcelo Schmid, CSO do Grupo Index.

A energia de biomassa representa atualmente menos de 10% da capacidade instalada de energia elétrica no país, apesar de ser a terceira forma de energia mais competitiva no Brasil perdendo apenas para a energia eólica e para as centrais geradoras hidrelétricas.

Entre as fontes de biomassa utilizadas, destaca-se o bagaço da cana-de-açúcar como a principal delas, seguida do licor negro (bastante utilizado pelas fábricas de celulose) e, em terceiro lugar, os resíduos de origem florestal.

Muito embora o setor florestal tenha se agitado por anos diante da oportunidade de fazer do mercado de energia um novo e importante nicho para produtos de base florestal, até então nosso setor se depara sempre com os mesmos gargalos: baixa viabilidade (ou inviabilidade) de projetos florestais dedicados, falta de suprimento diante da demanda crescente por madeira, que leva à competição com mercados muito maiores, que não estão dispostos a perder suprimento para os rivais, como a celulose. 

Por outro lado, mesmo com todos os desafios na mesa, sabemos que a demanda energética do Brasil é constante e que a matriz energética precisa de diversificação, para que não tenhamos que enfrentar novamente o perigo de um apagão. Soma-se à demanda nacional, a pressão mundial pela redução das emissões de gases de efeito estufa, tornando a energia de biomassa florestal uma opção interessante.

Mas se há demanda de mercado e anseio da sociedade, como superar as barreiras que impedem o desenvolvimento da energia de biomassa florestal? Será que não está na hora de se pensar mais criativamente e parar de fazer mais do mesmo? Um sistema adequado e criativo de gestão de suprimentos pode certamente resolver ou minimizar as dificuldades, mesmo nos mercados mais competitivos! 

Ao invés de depender somente de plantios dedicados, que tal combinar um volume menor de plantios com aquisição de biomassa de outras fontes disponíveis no mercado, tirando vantagem da sazonalidade (e preço) de cada produto? A tecnologia das caldeiras permite tirar vantagem do uso diversificado de biomassa, então porque não explorá-la?

Ao invés de competir com grandes players pela floresta, que tal deixar os troncos das árvores para eles e explorar energeticamente resíduos, casca, tocos, e galhadas? Temos exemplos de países que estão utilizando resíduos florestais com excelência, alguns desses, países com muito menos tradição florestal que o Brasil!

A biomassa está em uma região de grande competição por madeira, altamente industrializada? Melhor ainda, pois nesse ambiente diversificado há grande volume de geração de resíduos, pequenos e médios produtores, negócios paralelos, vantagens logística, ou seja, diversas oportunidades que permitirão criar uma rede de fornecimento sustentável. 

A gestão adequada e dinâmica é a solução que empresas modernas estão utilizando para sobrepor os desafios do mercado de energia de biomassa. Para que colocar todos os ovos na mesma cesta? A resposta para tornar a energia de biomassa florestal viável, pode estar justamente não na floresta, mas em volta dela!

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Ciência atualiza dados de estoque de carbono em plantios de eucalipto de MS e mais 8 Estados

Estudos da Embrapa Florestas (PR) mostram que a perda de carbono em solos convertidos para plantios florestais é de apenas 5% e não de 33%, como se acreditava anteriormente. A atualização desse dado é fruto da evolução da ciência brasileira, que passou a utilizar o índice de alteração de carbono no solo (IAC) com base em informações oriundas de pesquisas nacionais.

Dessa forma, o índice representa com mais fidelidade as especificidades do País e mostra maior potencial de mitigação dos gases de efeito estufa (GEEs) pelos plantios florestais (clique aqui para acessar o estudo).

O trabalho utilizou como base estudos realizados no Brasil e publicados entre os anos de 2002 e 2019, em áreas convertidas para florestas plantadas de eucaliptos, pínus e acácia-negra. Os dados envolveram informações obtidas em nove estados: RS, SC, PR, SP, ES, MG, BA, PA e MS, que abrangem mais de 8,6 milhões de hectares de plantios florestais.

“No caso desse índice, o valor de cálculo não estava condizente à realidade dos plantios florestais. No entanto, à medida que os estudos avançam, cada país pode ajustar e refinar esses índices para as realidades de seus cultivos, que foi o que fizemos com os cultivos florestais analisados,” conta a pesquisadora da Embrapa Josileia Zanatta, que coordenou o estudo.

De acordo com a Embrapa, o tipo da planta cultivada interfere na cobertura vegetal e, portanto, pode influenciar os estoques de carbono do solo, alterando o equilíbrio entre o sequestro e as taxas de perdas de carbono.

“O fato de usar um índice da agricultura acabava por penalizar os plantios florestais, pois indicava que cerca de 33% do carbono armazenado no solo era perdido após a retirada de vegetação nativa, pastagem ou agricultura, seguido de conversão para plantios florestais”, analisa o pesquisador da Embrapa Marcos Rachwal, que participou do estudo. “Comprovamos que, na realidade, esse índice é de 0,95, ou seja, considera uma perda de apenas 5%, o que representa uma grande diferença”, completa.

“Quando consideramos a conversão de pastagens para plantios de eucaliptos, observamos um ganho ainda maior, de 10% nos estoques de carbono no solo. Historicamente, as conversões de pastagens para plantios florestais prevalecem nos biomas brasileiros, desconsiderando a Amazônia, e isso mostra a participação do setor de base florestal no enfrentamento às mudanças do clima”, declara Zanatta.

Altos estoques de carbono no solo

Outra constatação desses estudos foi a alta performance do solo como estocador de carbono. O volume armazenado é equivalente ao carbono acumulado na biomassa florestal e, por vezes, até maior. Além disso, os solos dos plantios florestais podem agir como sumidouros de metano, por meio de microrganismos presentes no solo, as bactérias metanotróficas, que consomem o metano e contribuem para a redução da concentração desse gás na atmosfera.

“Todos os solos bem aerados e sem excesso de umidade, sob florestas plantadas ou nativas, têm essa capacidade”, explica Rachwal.

Dados embasaram documento apresentado na COP26

Os estudos da Embrapa Florestas possibilitaram ainda que a categoria “Reflorestamento” no Quarto Inventário Nacional de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa, parte integrante da Quarta Comunicação Nacional do Brasil à Convenção do Clima (Quarta Comunicação Nacional – 4CN), submetida e publicada em dezembro de 2020, apresentasse dados mais condizentes à realidade brasileira.

A Comunicação Nacional (CN) é realizada a cada quatro anos, em média, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para relatar todos os esforços nacionais no sentido de implementar a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Esse reporte atualiza informações sobre emissões e remoções de GEE no Brasil e contribui significativamente para o aperfeiçoamento das políticas públicas no âmbito da agenda climática nacional e internacional.

“Trata-se de garantir que os mais diversos tomadores de decisão tenham por subsídio o melhor conhecimento científico disponível. Nesse cenário, o envolvimento da Embrapa, em particular no caso da Embrapa Florestas com estudos em estoque de carbono em plantios florestais, é fundamental para que a iniciativa seja bem-sucedida”, afirma o coordenador-geral de Ciência do Clima e Sustentabilidade do MCTI, Márcio Rojas, que é também diretor Nacional do Projeto da Quarta Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

A evolução dos estudos

A Embrapa Florestas vem atuando na pesquisa com florestas e mudanças do clima desde o ano 2000. As florestas apresentam potencial de mitigação da emissão de gases do efeito estufa (GEEs), por meio do sequestro de carbono e da retirada de gases, como metano, da atmosfera. Elas acumulam carbono na sua biomassa e no solo, e também em produtos de origem madeireira.

A partir de 2012, com o início do Projeto Saltus, a Unidade iniciou um conjunto de ações para investigar como as florestas brasileiras contribuem para o enfrentamento das mudanças climáticas.

A primeira fase desse projeto, de 2012 e 2017, elaborou um diagnóstico integral dos balanços de carbono dos sistemas florestais (em plantios de eucalipto, pínus e acácia-negra), avaliando seus compartimentos, e seu potencial de armazenar carbono ou de remover gases de efeito estufa da atmosfera. Esse trabalho permitiu que os protocolos de diagnóstico fossem uniformizados, facilitando a obtenção dos balanços de carbono em trabalhos futuros, sendo, também, mais uma contribuição incorporada à 4CN.

Em 2017, teve início uma nova fase do projeto Saltus, com o objetivo de identificar práticas mitigadoras em florestas plantadas, sendo mantido o foco nos plantios de eucalipto e pínus. Nessa etapa, buscou-se ampliar o conhecimento dos compartimentos de carbono em tipologias florestais da Mata Atlântica, inclusive em florestas urbanas. Segundo a pesquisadora

Josileia Zanatta, o reforço do foco na Mata Atlântica é necessário porque esse bioma ainda não possui indicadores capazes de estimar o Nível de Referência, vinculado à política de Redução de emissões por desmatamento evitado (REDD).

“A pesquisa concentrou-se na Mata Atlântica, um dos biomas que está muito fragmentado e, principalmente, em pínus e eucalipto, buscando identificar e qualificar práticas silviculturais que podem ter algum potencial de mitigar emissões de gases de efeito estufa ou então de aumentar estoques de carbono”, explica.

Benefícios do estoque de carbono no solo

Plantios florestais são alternativas viáveis à redução das emissões totais de GEEs devido à redução da pressão por extração de madeira de florestas nativas, o que evita também as emissões por desmatamento.

Produtos advindos das florestas plantadas acumulam carbono por longo período de tempo e, quando produzidos de forma adequada, são muito eficientes no sequestro de carbono e emitem menos gases de efeito estufa, o que faz com que tenham pegada de carbono menor do que derivados de petróleo ou sintéticos com origens diversas.

Florestas plantadas têm elevado potencial de remover CO2 da atmosfera, incorporando carbono (C) na biomassa vegetal e por conseguinte no solo, permitindo um balanço de carbono muito positivo

Solos florestais mantêm a capacidade de consumir metano atmosférico, sendo um mecanismo adicional de redução desse gás na atmosfera.

Essas vantagens permitem que o balanço de carbono de sistemas florestais plantados seja muito positivo, possibilitando até mesmo a geração de receita a partir da certificação de produtos florestais com baixa emissão e também a comercialização de créditos de carbono. É preciso que os empreendimentos florestais estejam preparados para acessar essas oportunidades de economia “verde”.

Informações: Perfil News / Foto: Fabiana Piontekowski Ribeiro.

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ICMBio convoca sociedade para analisar propostas de novas UCs

Ao todo, foram analisadas 219 propostas de criação ou ampliação de unidades de conservação em todos os biomas do país. Maior parte delas na zona costeira e marinha

Convocar a sociedade para colaborar e analisar propostas de novas unidades de conservação (UCs) na retomada da agenda de áreas protegidas pelo governo brasileiro. Essa foi a missão da oficina de trabalho de critérios e priorização para criação de UCs federais organizada pelo ICMBio, que reuniu servidores ambientais, universidades, povos tradicionais, ONGs e secretarias estaduais de meio ambiente. Numa força-tarefa coletiva que durou cinco dias, os participantes analisaram mais de 200 propostas em todos os biomas do país que estavam na gaveta do instituto, em diferentes estágios de elaboração. Dessas, foram indicadas 91, que seguirão para aprofundamento de estudos e análise dentro do ICMBio. 

De acordo com informações do ICMBio, foram analisadas um total de 219 propostas de criação e ampliação de unidades de conservação, a maior parte delas (66) na Zona Costeira Marinha, seguido por propostas no Cerrado (50), na Amazônia (36), na Mata Atlântica (28), na Caatinga (19), no Pantanal (13) e no Pampa (07).

O ICMBio não deu mais detalhes sobre os biomas das 91 propostas indicadas como resultado da oficina, porém afirmou que há propostas em todos os biomas. 

“Nós tínhamos no ICMBio mais de 200 processos em andamento com propostas de criação em diferentes fases de estudo, consulta pública e etc. Nós precisávamos qualificar isso. O primeiro objetivo da oficina foi qualificar esses processos que estavam em andamento no ICMBio, mas a gente também abriu a possibilidade de acolher novas propostas, que foram trazidas por esses participantes”, explica a diretora da Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação (DIMAN) do ICMBio, Iara Vasco Ferreira.

Cinco propostas já estão em fase avançada e podem ser criadas ainda este ano. Duas delas, inclusive, já foram encaminhadas ao Ministério do Meio Ambiente e estão na Casa Civil. Ambas são reservas extrativistas (Resex) marinhas na região nordeste do estado do Pará – Filhos do Mangue e Viriandeua – e a ideia é que as reservas funcionem dentro de um mosaico, com outras UCs e em cooperação com o governo estadual, que sinalizou anuência às propostas. 

A criação das resex é pleiteada pelas comunidades tradicionais paraenses há mais de duas décadas. O território está localizado na região marinha costeira e abrange uma faixa contínua de manguezal de grande importância socioambiental. 

Outras duas propostas de unidade de conservação federal tiveram suas consultas públicas realizadas no ano passado: a de um Monumento Natural em São Desidério, no oeste da Bahia, que abriga cavernas de grande relevância espeleológica; e uma Área de Proteção Ambiental (APA) na Foz do Rio Doce, no litoral norte do Espírito Santo – região impactada pelo rompimento da barragem da Samarco, subsidiária da Vale, em Mariana (MG), 2015.

No Amazonas, a proposta de criação do Refúgio de Vida Silvestre Sauim-de-Coleiras já está em debate com o governo estadual e proprietários rurais. A área protegida é considerada fundamental para garantir a conservação do sauim-de-coleira (Saguinus bicolor), espécie de macaco ameaçado que vive apenas numa pequena porção da Amazônia, parcialmente sobreposta à Região Metropolitana de Manaus.

O ameaçado sauim-de-coleira, até hoje desprotegido por unidades de conservação federais de proteção integral. Foto: Diogo Lagroteria

Durante a oficina foram levados em conta critérios administrativos, ambientais, de ameaça, fundiários e sociopolíticos para análise e priorização das propostas, com base nas áreas consideradas prioritárias para conservação definidas pelo Ministério do Meio Ambiente em 2018. “Os critérios administrativos representam a etapa em que a proposta se encontra, de acordo com normativas do Instituto Chico Mendes sobre criação de Unidades de Conservação; os ambientais indicam a importância e sensibilidade ambiental das áreas; os de ameaça abrangem a pressão e degradação que as áreas estão sofrendo; os fundiários tratam a situação fundiária onde a proposta está inserida; e os critérios sociopolíticos refletem a situação social e política na qual a proposta está envolvida”, detalha o órgão ambiental em nota enviada a ((o))eco.

“Outro objetivo da oficina foi a pactuação dos critérios de priorização dessas propostas para criação das novas UCs em todos os biomas e na zona Costeira e Marinha. Com foco na conservação, no uso sustentável e na repartição de benefícios da biodiversidade. E nessa perspectiva a gente tinha como objetivo não só a qualificação desses processos, compartilhando e legitimando critérios para priorização, mas também de identificação de conjuntos de áreas protegidas com foco na gestão integrada de paisagens mais amplas, incluindo conectividade a partir de mosaicos, corredores e Reservas da Biosfera também. Porque a nossa preocupação não é só criar, mas também gerir essas áreas. A efetividade dos sistemas de áreas protegidas depende desse conjunto de instrumentos”, destaca a diretora do ICMBio que liderou a realização da oficina.

Entre os próximos passos está a sistematização dos resultados, que serão apresentados ao Ministério do Meio Ambiente, para aprovação, e o compartilhamento das informações com parceiros e demais interessados nesses processos.

A diretora pontua ainda que foram estabelecidos dois marcos temporais para criação das UCs prioritárias, o ano de 2026, quando se encerra o atual ciclo do governo federal; e o ano de 2030, para fazer cumprir a meta “30×30”, estabelecida na Conferência de Diversidade Biológica (COP15), realizada em dezembro de 2022, em Montreal. O acordo, do qual o Brasil é signatário, visa a proteção de 30% dos ecossistemas terrestres e marinhos.

Engajamento social e apoio aos servidores ambientais

A oficina, que foi realizada em Brasília entre os dias 29 de janeiro e 2 de fevereiro, reuniu um total de 215 participantes. Além de servidores do ICMBio e do Ministério do Meio Ambiente, participaram representantes de universidades, povos e comunidades tradicionais, movimentos sociais, ONGs e secretarias estaduais de meio ambiente.

Para além dos resultados traduzidos em números, a diretora do DIMAN destaca o engajamento e mobilização dos participantes em prol desse esforço coletivo para criação e gestão das áreas propostas ou indicadas. “Nos encaminhamentos, os próprios participantes indicaram, e a gente acolheu com muita felicidade, a proposição de criação de Grupos de Trabalho por biomas, onde esses participantes se reúnam e se mobilizem para complementação de estudos, apoio à realização de consultas públicas, divulgação… Um trabalho fundamental de interlocução com a sociedade e com os agentes políticos para importância da criação dessas áreas”, conta Iara. 

Uma das organizações sociais presentes na oficina, o Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais destacou o papel do modo de vida dos povos tradicionais na conservação da natureza e no combate à crise climática. Em uma carta aberta ao ICMBio, o conselho pontua o ineditismo de sua participação no processo institucional para criação de UCs, que “historicamente foram feitas de modo unilateral”. 

Além da análise das propostas de UCs, os participantes fizeram uma moção de apoio à atual batalha dos servidores ambientais por melhores condições de carreira. No documento, eles solicitam ao governo que “as necessidades dos Servidores do ICMBio sejam consideradas prioritárias no processo de recuperação da deterioração institucional ocorrida nos últimos anos, especialmente com a urgente reestruturação da carreira, melhoria das condições de trabalho em campo, atualização salarial e aumento de pessoal por meio de concurso público”.

O texto da moção destaca o atual quadro insuficiente de servidores no órgão – que será agravado com a criação de novas UCs – e as precariedades nas condições de trabalho dos servidores, “que são um grave limitante na sua capacidade de atuação”.

Informações: O Eco.

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Gigante árabe investirá R$ 12 bilhões em megaplanta para geração de combustível sustentável no Brasil

A nova megaplanta de geração de combustível sustentável era uma refinaria da Petrobras e, agora, foi adquirida pela Acelen 

A Acelen, empresa controlada pelo fundo árabe Mubadala Capital, está pronta para investir pelo menos R$ 12 bilhões em uma iniciativa para transformar uma planta no Brasil em um centro de produção de combustível sustentável. A empresa adquiriu da Petrobras a Refinaria de Mataripe, localizada em Camaçari (BA), e agora tem grandes planos para seus investimentos no país, conforme o site Gizmodo.

Planos ambiciosos de combustível sustentável da Acelen no Brasil

A Acelen planeja usar o fruto da palmeira nativa do Brasil  Macaúba para produzir 1 bilhão de litros de diesel verde e combustível sustentável de aviação por ano. A empresa está finalizando os detalhes sobre o investimento e espera fechar o negócio no primeiro semestre do próximo ano.

A ideia da empresa é construir uma biorrefinaria de combustível sustentável na mesma área onde fica a refinaria de Mataripe no Brasil. Além disso, o plano inclui o plantio da palmeira em 200 mil hectares de áreas degradadas na Bahia e no norte de Minas Gerais.

Potencial da macaúba para produção de combustível sustentável

A macaúba é uma palmeira nativa do Brasil com grande potencial, mas ainda pouco explorada comercialmente. Ela pode ser fundamental para o Brasil aumentar sua produção de biodiesel e combustível sustentável sem a necessidade de abrir novas áreas ou competir com culturas destinadas à alimentação, como a soja.

Com uma produção cinco vezes maior de óleo do que outras culturas, a macaúba tem o potencial de contribuir significativamente para a recuperação de pastagens e áreas degradadas. Além disso, a palmeira pode ser uma alternativa viável para aumentar a rentabilidade em fazendas pecuárias no país.

Redução do uso de energias fósseis

A macaúba também pode ser uma solução importante para reduzir o uso de energias fósseis, como o querosene, no setor de aviação. Com a busca por combustíveis mais limpos, a palmeira pode ser uma excelente opção para gerar energia renovável e combustível para aviões no Brasil.

Além do biodiesel e do bioquerosene, a macaúba pode ser utilizada na produção de tortas e rações de alta qualidade para a alimentação animal, assim como em produtos alimentícios, farmacêuticos e cosméticos diversos. Isso pode ajudar a introduzir a agroindústria em regiões com economias pouco dinâmicas, promovendo a geração de renda e empregos.

Informações: CPG.

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