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Manejo sustentável de florestas pode acrescentar R$ 3,3 bilhões no PIB

Setor madeireiro estima que ampliar área de concessão aumentaria arrecadação de impostos, criaria novos empregos e aumentaria o faturamento bruto de produção

A ampliação das áreas de concessão de florestas para o manejo sustentável, dos atuais 1,4 milhão de hectares para 20 milhões de hectares, poderia incrementar R$ 3,3 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, de acordo com estimativa do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF).

Com mais de 450 milhões de hectares de florestas nativas no país, a entidade vê espaço para ampliar a atuação de forma controlada e legal. O aumento exponencial das concessões geraria a arrecadação de R$ 250 milhões em impostos, a criação de 170 mil empregos e um faturamento bruto de produção madeireira perto de R$ 6,3 bilhões até o final desta década, segundo estudo do FNBF.

Mas há barreiras a serem superadas para expandir a produção, aponta Frank Rogieri, presidente do FNBF. A entidade ainda articula a criação de linha de crédito específica para a atividade com o governo federal e tenta reverter a imagem distorcida que muitos têm do setor.

“A confusão do desmatamento ilegal com manejo florestal sustentável leva muitos profissionais da área de arquitetura, urbanismo, engenharia a não indicarem o uso da madeira nos projetos para não contribuir com o desmatamento da Floresta Amazônica, e isso não tem nada a ver.”

— Frank Rogieri

Em março, o FNBF e o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem) vão promover o evento “Madeira Sustentável: O Futuro do Mercado”, no Rio de Janeiro, para fomentar as discussões sobre a atividade. O objetivo também é aproveitar a realização das reuniões do G20 no país para divulgar o setor.

A maior parte da atividade madeireira no país ainda ocorre em áreas privadas, exploradas principalmente em Mato Grosso, com quase 5 milhões de hectares manejados. No país, o total é de 8,5 milhões de hectares, contando também os 1,4 milhão de hectares de áreas públicas de florestas concedidas por Estados ou pela União.

No entanto, a produção em florestas com concessão representa apenas 6% do suprimento industrial de madeira. O restante vem de florestas plantadas.

No Pará, que têm áreas de concessão, o manejo florestal gera 90 mil empregos e produz seis milhões de metros cúbicos de madeira por ano, com faturamento de US$ 200 milhões em exportações para Estados Unidos e Europa.

Informações: Globo Rural.

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Imasul repassa equipamentos ao Comitê do Fogo para o combate a incêndios em unidades de conservação em MS

Dois kits de motobomba pick-up de 660 litros foram repassados pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) nesta quarta-feira (21) à Defesa Civil do Estado e ao SOS Pantanal para serem utilizados em ações de combate a incêndios florestais em unidades de conservação sul-mato-grossenses.

As duas instituições são integrantes do Comitê do Fogo de MS (Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul).

A entrega foi realizada durante o 1º Seminário de Incêndios Florestais 2024 de Mato Grosso do Sul, evento realizado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia) e o Comitê do Fogo de MS, que acontece nos dias 21 e 22 de fevereiro no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo.

De acordo com o gerente de Unidades de Conservação do Imasul, Leonardo Tostes Palma, os equipamentos foram adquiridos e doados ao Imasul, com o compromisso de que eles fossem repassados ao Comitê do Fogo.

“A SOS Pantanal e a Defesa Civil assinaram um termo de Guarda e Fiel depositário dos equipamentos. O objetivo é fazer a proteção de áreas protegidas, por isso eles vão ficar próximos às áreas de Conservação, um deles próximo ao Parque Estadual do Prosa e outra na região do Parque Estadual do Rio Negro”, afirmou.

Sobre o Seminário

O 1º Seminário de Prevenção aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul é voltado às entidades e população em geral com interesse pelo tema. Na oportunidade, tamb´m será realizado o encontro de bombeiros militares para realização do balanço operacional das ações relativas à temporada de incêndios florestais de 2023 e formulação de atividades e ações para o ano de 2024.

Os eventos presenciais ocorrem nos auditórios Pedro de Medeiros e Tertuliano Amarilha no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. No auditório Pedro de Medeiros ocorrerá o 1º Seminário de Incêndios Florestais 2024 de Mato Grosso do Sul aberto às instituições e comunidade em geral.

No auditório Tertuliano Amarilha os bombeiros militares que atuaram ativamente na Temporada de Incêndios Florestais de 2023 em todo o Estado vão avaliar os serviços prestados e proporem oportunidades de melhorias para o ano de 2024.

A ação é uma das diversas ações planejadas para ocorrer ao longo do ano de 2024, com a finalidade de fortalecer o Plano Estadual de Manejo Integrado do Fogo, conforme previsto no decreto estadual n.º 15.654 de 15 de abril de 2021.

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Estudo revela viabilidade econômica da restauração florestal em fazendas de café na Mata Atlântica

Resultados indicam que serviços ecossistêmicos impulsionados pelo reflorestamento, entre eles a polinização, proporcionam maior produtividade e compensam os custos associados à restauração

A restauração florestal é reconhecida como uma das medidas mais eficazes para combater as mudanças climáticas e promover a proteção à biodiversidade. No entanto, os custos elevados – associados tanto diretamente ao plantio de árvores quanto à perda de áreas agriculturáveis ou de pastagem – costumam ser uma barreira para a sua implementação em larga escala. Mas uma pesquisa inédita conduzida em áreas de cafeicultura da Mata Atlântica revela que a restauração pode, ao contrário, ser uma abordagem economicamente viável.

Publicado na revista científica norte-americana One Earth, o estudo é assinado por Francisco d’Albertas, doutor em Ecologia pela USP, Gerd Sparovek, coordenador do Geolab (Esalq-USP), Luís Fernando Guedes Pinto, engenheiro agrônomo e diretor-executivo da Fundação SOS Mata Atlântica, Camila Hohlenwerger, doutora em Ecologia pela USP, e Jean-Paul Metzger, professor do departamento de Ecologia da USP.

Os resultados demonstram que o aumento dos serviços ecossistêmicos impulsionados pelo reflorestamento, entre eles a polinização, resulta em um incremento na produção de café, compensando os custos referentes à restauração da floresta. Essa descoberta pode auxiliar os formuladores de políticas públicas a promover a adoção generalizada da restauração em paisagens agrícolas, aliando a mitigação das mudanças climáticas, a conservação da biodiversidade e a produção agrícola. Além disso, no caso do Brasil, em que a legislação ambiental já prevê a restauração/conservação de vegetação nativa em propriedades rurais, o estudo pode servir como um estímulo adicional para o cumprimento da lei.

O levantamento analisa diferentes cenários, estabelecendo um limiar em torno de 25% de cobertura florestal nas fazendas como ponto de equilíbrio para que, ao longo de 20 anos, os custos de restauração possam ser compensados pelos benefícios dos serviços ecossistêmicos no aumento da produção de café. Os resultados apontam ainda que um valor de CO₂ de pelo menos 20 dólares seria o ideal para aumentar a viabilidade financeira da restauração.

“Nossa pesquisa mostra que, ao impulsionar os rendimentos das colheitas e combinando ganhos provenientes do sequestro de carbono, a restauração se torna uma abordagem economicamente eficaz em paisagens agrícolas, indo na contramão do senso comum que considera o agronegócio e a conservação ambiental como atividades incompatíveis”, explica Francisco d’Albertas. “São, entretanto, necessárias medidas adicionais, como a consolidação do mercado de carbono, para tornar a restauração amplamente viável e imediatamente atraente para os agricultores”, completa.

A Organização das Nações Unidas (ONU) designou o período de 2021 a 2030 como a Década da Restauração de Ecossistemas. Na Conferência de Biodiversidade da ONU de 2022, a COP 15, a Mata Atlântica foi reconhecida como um dos dez ecossistemas emblemáticos nessa iniciativa. Além disso, evidências indicam o bioma como uma das áreas prioritárias para a restauração global, dada sua capacidade de combater as mudanças climáticas e preservar a biodiversidade e os recursos hídricos.

Nesse sentido, Luís Fernando Guedes Pinto ressalta a importância das descobertas apresentadas pela pesquisa. “Para atender aos compromissos do Acordo de Paris, o Brasil deve eliminar completamente o desmatamento e restaurar em grande escala. Para a Mata Atlântica, a meta mais ambiciosa são 15 milhões de hectares de florestas naturais até 2030, estabelecida pelo Pacto pela Restauração do Bioma, que só poderá ser atingida com o apoio do agronegócio. E agora está evidente que o reflorestamento é uma abordagem positiva para todas as pessoas e setores econômicos”, afirma.

A pesquisa traz um estudo de caso ilustrativo que, para ampliar o entendimento sobre em que medida e em quais condições os benefícios da restauração compensam os custos, pode ser expandido para outras regiões do Brasil e do mundo. O estudo completo, intitulado Yield increases mediated by pollination and carbon payments can offset restoration costs in coffee landscapes (“Aumentos na produção, mediados pela polinização e pagamentos de carbono, podem compensar os custos de restauração em paisagens de café”, em tradução livre), está disponível, em inglês, no site da OneEarth.

Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica 

A Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização da sociedade civil brasileira sem fins lucrativos. Fundada em 1986, tem como missão inspirar a sociedade na defesa do bioma mais devastado do país. Atua para promover políticas públicas para conservar e restaurar a Mata Atlântica, trabalhando de maneira integrada as temáticas de água, biodiversidade e clima. Monitora a situação das florestas e ecossistemas associados, além de trabalhar para recuperar áreas já degradadas. Também defende e cria políticas públicas em prol do bioma. Essa causa beneficia diretamente mais de 70% da população brasileira, que vive na Mata Atlântica e depende dela para ter qualidade de vida.

Informações: Revista Cafeicultura.

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Eldorado Brasil está com inscrições abertas para o Programa Jovem Aprendiz

Vagas disponíveis são para o município de Três Lagoas (MS)

A fábrica de celulose Eldorado Brasil está com as inscrições abertas no Programa Jovem Aprendiz. Ao todo são disponibilizadas 50 vagas para o município de Três Lagoas.

As inscrições seguem até a próxima sexta-feira (23). Cada aprendiz será direcionado para realizar um curso específico, alinhado com a vaga de trabalho disponível, dentre as três opções: Eletromecânica, Assistente Administrativo e Celulose e Papel.

Sendo que na área de Eletromecânica, são ofertadas 20 vagas, onde será fornecido uma formação técnica especializada em manutenção de equipamentos industriais.

Para Assistentes Administrativos são 15 vagas, proporcionando experiência prática em gestão de documentos e suporte administrativo, habilidades essenciais para o funcionamento da empresa.

E para Celulose e Papel, são 15 vagas, abrangendo todos os aspectos da produção e processamento do setor. Os participantes aprenderão técnicas avançadas de fabricação, controle de qualidade e práticas sustentáveis.

Os candidatos devem ter entre 18 e 22 anos, ensino médio completo e disponibilidade para residir em Três Lagoas ou ser residente na cidade.

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Ribas do Rio Pardo (MS) recebe presidente da Suzano e Governador Riedel dia 23 em grande evento

Será assinada a obra do CISS (Centro Integrado SESI SENAI) de Ribas do Rio Pardo e também entrega das obras da Escola JOPA

A cidade de Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul, vai viver um importante momento na próxima sexta-feira, 23 de fevereiro, fruto do grande desenvolvimento econômico que vive desde maio de 2021, quando foi anunciada pela Suzano, a construção do Projeto Cerrado (a nova fábrica de celulose da empresa), considerada a maior do mundo em linha única.

De acordo com o que confirmaram as assessorias ao Jornal Notícias do Cerrado, estarão em Ribas do Rio Pardo para lançamento das obras do Centro Integrado Sesi Senai (CISS), o presidente da Suzano, Walter Schalka, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) e comitiva, e o presidente da Fiems Sérgio Longen.

Participa do evento também, o prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (PT), entre outras autoridades municipais e estaduais. O evento começa às 8h e será realizado na Rua Joaquim Gonçalves Pontes, 1352, Parque Estoril 1.

Projeto do Centro Integrado Sesi Senai (CISS) (Castro Arquitetos)

CISS (CENTRO INTEGRADO SESI SENAI)

A obra do CISS (Centro Integrado SESI SENAI) de Ribas do Rio Pardo, representa um investimento por parte do Sistema Fiems de mais de R$ 40 milhões, mais cerca de R$ 15 milhões em equipamentos. A área em quer será construído foi doada pela Prefeitura Municipal.

A nova unidade do CISS, em Ribas do Rio Pardo, terá capacidade de suprir as demandas relacionadas à capacitação de mão de obra para o município, a Suzano e as demais empresas locais. Além disso, trará uma proposta pedagógica inovadora em que o aluno é protagonista em sua formação intelectual.

ESCOLA JOPA

Em seguida, às 9h30, o Governador Eduardo Riedel (PSDB), entrega a reforma e ampliação da Escola Estadual Dr. João Ponce de Arruda.

Informações: Notícias do Cerrado.

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Revitalização de pastagens degradadas e áreas sustentáveis

Um passo importante foi dado para a regulamentação do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) com a primeira reunião, em 25 de janeiro, do Comitê Gestor Interministerial que vai gerir o programa.

De acordo com o artigo 12 do Decreto Federal 11.815/23, que criou o PNCPD, o comitê tem 90 dias, a partir da sua primeira reunião, para publicar resolução que defina eixos, diretrizes, metas e ações do PNCPD, cujo objetivo é promover e coordenar políticas públicas destinadas à conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis.

Com a iniciativa, espera-se estimular o uso de boas práticas de manejo que promovam a captura de carbono em locais antes ocupados por pastagem degradada.

Além disso, o PNCPD tem a finalidade de:

  • Contribuir para o cumprimento das metas de recuperação de pastagens degradadas, redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa previstas nos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil e previstos em planos e políticas nacionais de preservação; e
  • Incentivar as instituições financeiras e o mercado de capitais a viabilizar soluções para a implementação e a sustentabilidade do PNCPD, a descarbonização e o aumento da sustentabilidade social e ambiental da atividade agropecuária dos produtores rurais. Isso deverá ser feito com a priorização de empreendimentos do agronegócio que invistam em tecnologia, utilizem práticas agropecuárias sustentáveis, implementem a recuperação ambiental e contribuam para a segurança alimentar e o aumento da resiliência climática.

Conceitos estabelecidos no PNCPD

De acordo com o Decreto Federal 11.815/23, consideram-se pastagens degradadas aquelas resultantes do processo evolutivo da perda de vigor, produtividade e capacidade de recuperação natural que:

  • Gera sua incapacidade para sustentar os níveis de produção e a qualidade exigida pelos animais; e
  • Culmina em degradação avançada dos recursos naturais, devido a manejos inadequados, não se enquadrando no conceito de vegetação secundária definido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O conceito de vegetação secundária — a vegetação resultante dos processos naturais de sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação primária por ações antrópicas ou causas naturais — foi definido pelo Conama em diversas resoluções. Entre elas:

Resolução Conama 417/09, que dispõe sobre parâmetros básicos para definição de vegetação primária e dos estágios sucessionais secundários da vegetação de restinga na Mata Atlântica; e

Resolução Conama 423/10, que dispõe sobre parâmetros básicos para identificação e análise da vegetação primária e dos estágios sucessionais da vegetação secundária nos campos de altitude associados ou abrangidos pela Mata Atlântica.

Já os chamados sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis são definidos como aqueles que, respeitadas as normas de uso da terra de cada território, podem incluir modelos produtivos que convertam pastagens degradadas em:

  • Lavoura, unicamente com culturas temporárias ou em sistema integrado, como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), a integração lavoura-pecuária (ILP) ou a integração lavoura-floresta (ILF), conforme as condições de solo e clima. Isso pode ser feito em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, desde que haja benefícios mútuos para todas as atividades e se tenha como meta otimizar o uso de recursos naturais, principalmente a terra, para elevar os patamares de produtividade, diversificar a produção e gerar produtos de qualidade;
  • Pastagem melhorada, entendida como uma estratégia destinada à intensificação dos sistemas pecuários, com o objetivo principal de recuperação do vigor, da produtividade e da capacidade de regeneração natural da forrageira, para sustentar os níveis de produção e qualidade exigidos pelos animais;
  • Floresta plantada, entendida como uma estratégia viável para a recuperação de pastagens com média-alta degradação e com alta produção de biomassa e captura de carbono, na qual podem ser utilizadas espécies florestais para diversos fins madeireiros e não madeireiros; ou
  • Agrofloresta, entendida como uma forma de uso e ocupação do solo em que espécies arbustivas e ou arbóreas são plantadas ou manejadas em associação com culturas agrícolas ou forrageiras para compor sistemas produtivos mais próximos da natureza. O objetivo, nesse caso, é fornecer alimentos, especiarias, plantas medicinais, produtos madeireiros e não madeireiros, bioativos, produtos para alimentação animal, matéria-prima para construção civil — como palha e bambu — e para artesanato — como sementes e fibras.

Ainda de acordo com o Decreto Federal 11.815/23, as boas práticas agropecuárias sustentáveis são compreendidas como aquelas que envolvem o uso de bioinsumos, plantio direto, sistema sempre verde, rastreabilidade agropecuária, certificações trabalhistas no campo, certificações produtivas, agricultura digital e avaliação da descarbonização.

Captação de recursos

O PNCPD buscará viabilizar o acesso a financiamentos com recursos externos sem subvenção ou com recursos de programas existentes, que deverão estar vinculados à obrigação de investimento na conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis (artigo 3º).

Para isso, caberá ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), auxiliar na captação de recursos externos, sem a necessidade de subvenção do governo federal, para financiar as atividades desenvolvidas no âmbito do PNCPD.

Empreendimentos com excedente de reserva legal que preencham os requisitos para a obtenção da cota de reserva ambiental prevista no Código Florestal terão preferência. O apoio do PNCPD se dará exclusivamente àqueles que:

  • Estejam inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e em conformidade com o disposto no Código Florestal ou cumpram o Programa de Regularização Ambiental (PRA), previsto no Decreto 7.830/12;
  • No prazo de dez anos, contado da data de ingresso no PNCPD, reduzam as suas emissões ou aumentem a absorção de gases de efeito estufa, por meio do uso de práticas sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e de governança, e não apresentem aumento das emissões de gases de efeito estufa advindas da mudança no uso da terra; e
  • Observem, no caso de financiamento, as condições previstas em normas relativas a crédito rural, aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional.

Informações: Conjur.

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Suzano faz registro raro de grupo de cachorros-vinagre em área florestal de Mato Grosso do Sul

Por meio de câmeras trap, Programa de Monitoramento da Biodiversidade conseguiu flagrar quatro animais da espécie, ameaçada de extinção

O Programa de Monitoramento da Biodiversidade da Suzano, referência global de fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, conseguiu, com o apoio de armadilhas fotográficas (câmeras trap), o raro registro de um grupo da espécie cachorro-vinagre (Speothos venaticus) em área florestal da empresa em Mato Grosso do Sul.

O registro de pelo menos quatro indivíduos da espécie, realizado no fim de 2023, com a confirmação da espécie no início deste ano, foi celebrado pela companhia, uma vez que atestam as boas práticas de manejo florestal da empresa, voltado para a conservação da biodiversidade. Além da baixa abundância, esses animais são nômades, possuem hábito semifossorial (acostumado a cavar e viver debaixo do solo), usando tocas como refúgio, e precisam de grandes áreas conservadas e contínuas ou conectadas, compondo no mínimo 10 mil hectares com vegetação nativa.

“O cachorro-vinagre é parente dos conhecidos lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e cachorro-do-mato (Cerdocyon thous). Porém, diferente deles, é muito raro ser encontrado. Como os cachorros-vinagre se locomovem por grandes áreas e se escondem em tocas, é quase como procurar uma agulha em um palheiro. Por isso, esse registro, de um grupo de pelo menos quatro indivíduos, é tão importante”, destaca Renato Cipriano Rocha, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Suzano em Mato Grosso do Sul.

O cachorro-vinagre vive em grupos familiares de seis a 12 indivíduos. A espécie se alimenta de animais de pequeno e médio porte e é classificada como “em perigo de extinção” no bioma Cerrado pelo ICMBio-MMA (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Ministério do Meio Ambiente). A Suzano não divulga a área em que foi realizado o registro para a segurança dos animais.

“A conservação da biodiversidade faz parte de um dos compromissos públicos da Suzano, assumidos em 2021. A companhia acredita que é possível seguir produzindo e respeitando o meio ambiente, e registros como este nos mostram que estamos no caminho certo. Entre os compromissos da companhia, está o da implantação de corredores ecológicos que conectem esses remanescentes naturais de florestas e savanas para garantir a circulação da vida silvestres e, consequentemente, a conservação de espécies ameaçadas como a do cachorro-vinagre”, completa Rocha.

Em 2021, a Suzano assumiu o compromisso público de conectar meio milhão de hectares de fragmentos florestais naturais no Cerrado, Mata Atlântica e Amazônica até 2030. Em Mato Grosso do Sul, serão conectados 139 mil hectares de áreas prioritárias de conservação ambiental. Ao todo, serão 430 quilômetros de corredores ecológicos em seis municípios da região leste (Água Clara, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas) para a circulação segura de animais silvestres.

Programa de Monitoramento

Implantado em 2007 no Estado, o Programa de Monitoramento e Conservação da Biodiversidade da Suzano já catalogou 784 espécies de animais silvestres, sendo 400 aves, 136 de artrópodes, 96 espécies de mamíferos, 59 répteis e 53 peixes.

Deste total, 32 figuram na lista de espécies ameaçadas de extinção pela IUCN e 34 ameaçadas pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), sendo oito plantas, 20 mamíferos, quatro aves, um peixe e um artrópode.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referên-cia no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósi-to de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página https://www.suzano.com.br/

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Eucalipto é capaz de armazenar grandes quantidades de carbono

Estudo coordenado pela Embrapa Cerrados (DF) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) mostra que os plantios de povoamentos de eucalipto podem armazenar grandes quantidades de carbono na biomassa da parte aérea e no solo, assim como as áreas de Cerrado nativo, contribuindo para a mitigação de gases de efeito estufa (GEE), em especial o gás carbônico (CO2). Os resultados indicam elevados níveis de carbono em plantios de eucalipto e em uma área de vegetação natural analisados (acima de 183,99 toneladas por hectare – t/ha), acumulado principalmente no solo, demonstrando que a espécie pode contribuir para a fixação de mais de 674,17 t/ha de CO2.

As árvores, tanto naturais como plantadas, podem atuar como drenos de carbono, pois fixam grande quantidade de carbono pelo processo da fotossíntese e o alocam na biomassa da parte aérea (tronco e copa), nas raízes e na adição de resíduos orgânicos ao solo. Pesquisas sugerem que as florestas, de modo geral, têm papel fundamental não apenas no ciclo do carbono, mas também podem contribuir para minimizar o aquecimento global reduzindo a circulação de GEE como o óxido nitroso (N2O), o metano (CH4) e o gás carbônico (CO2).

“Nesse sentido, a remoção de GEE da atmosfera por plantios florestais em savanas deve ser considerada, se não para longo prazo, pelo menos para compensações de carbono no curto prazo. No caso de povoamentos de eucalipto, o corte é realizado aos 7, aos 14, e aos 21 anos do plantio para papel e celulose, que é o principal uso no Brasil”, aponta o pesquisador da UnB Alcides Gatto, um dos autores do trabalho.

De acordo com o Relatório Anual 2022 da Indústria Brasileira de Árvores, o Brasil tem uma área aproximada de 10 milhões de hectares de florestas plantadas, sendo 76% plantações de eucalipto destinadas a diversos fins comerciais, desde a produção de carvão, papel e celulose, mourões para cerca, postes de eletrificação e madeira para móveis e construção civil, com ciclos do plantio ao corte variando de cinco a vinte anos, dependendo do destino da madeira produzida.

A pesquisadora da Embrapa Alexsandra de Oliveira lembra que há diversos estudos sobre estoque de carbono no solo e mitigação de GEE em áreas de Cerrado convertidas em lavouras ou pastagens. Por outro lado, apesar da expansão da cultura do eucalipto no bioma, ainda há pouca informação quanto ao impacto dos plantios sobre os estoques de carbono e as emissões de GEE.

Além disso, os pesquisadores apontam que muitas pesquisas estão restritas a mensurações do carbono na biomassa do solo e acima do solo, enquanto havia uma lacuna em estimar a quantidade de carbono nos diferentes compartimentos de plantios de eucalipto, como raízes e biomassa morta no Cerrado.

“Dada a importância das florestas na fixação de carbono, e como nos ecossistemas terrestres a vegetação e o solo são os principais drenos de carbono, informações sobre o carbono acima do solo e nas raízes são essenciais para reduzir incertezas em métricas regionais sobre áreas de plantio de eucalipto no Cerrado, além de alimentarem modelos nacionais de armazenamento de carbono e mudanças climáticas”, completa Eloisa Ferreira, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF).

Assim, o estudo buscou quantificar o estoque de carbono e a biomassa por compartimentos em plantios de eucalipto (híbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis) de diferentes idades e estimar, por métodos diretos e indiretos, a biomassa e o estoque de carbono de uma área com vegetação nativa de Cerrado. O trabalho foi realizado na zona rural do Paranoá (DF), em áreas vizinhas com dois plantios de eucalipto – uma com o clone EAC1528 de quatro anos e outra com o clone GG100 de seis anos – e uma área de Cerradão, uma das formações vegetais de Cerrado.

Carbono das árvores

A equipe realizou um inventário florestal para estudar a composição florística da área de Cerrado nativo. Foram encontradas 84 espécies de 41 famílias botânicas. As espécies nativas mostraram diferentes capacidades de armazenamento de biomassa e carbono. O pau-terra (Qualea grandiflora), com 161 árvores/ha, foi a espécie que estocou mais carbono, 2,87 t/ha (13% do total), cerca de 17,88 kg/ha de carbono por árvore. Por outro lado, o pau-terrinha (Q. parviflora), com 24 árvores/ha, foi a espécie que mais estocou carbono por indivíduo: 77,88 kg/ha.

Para a biomassa e o carbono acumulado na parte aérea das árvores, foi observado que a madeira foi o componente com a maior contribuição (81,35% no plantio mais jovem e 88,46% no eucalipto mais velho). Segundo os pesquisadores, no eucalipto, a madeira é a parte da planta que mais acumula biomassa e carbono, sendo que nas demais partes, como a casca, folhas e galhos, o acúmulo pode variar de acordo com as características da área estudada.

O estoque de biomassa e o armazenamento de carbono aumentaram com a idade do plantio das árvores. No de quatro anos, o carbono e a biomassa acumulados na parte aérea foram respectivamente de 62,1 t/ha (27,5% do total) e 141,1 t/ha, enquanto no plantio com seis anos foram de 81,7 t/ha (37,78% do total) e 189,7 t/ha.

Carbono no solo e nas raízes

A principal reserva de carbono nas três áreas estudadas está no solo, que fixou cerca de 68%, 58% e 84% do carbono total, respectivamente, nas áreas de eucalipto de quatro anos, de eucalipto de seis anos e de Cerrado nativo. Foi observado que a concentração total de carbono no solo diminui exponencialmente com a profundidade.

Detalhes da pesquisa

A pesquisadora Karina Pulrolnik, da Embrapa Cerrados, explica que a maior concentração de carbono na camada superficial (0 a 5 cm) se deve à deposição de material orgânico e à lenta decomposição em florestas plantadas e naturais, ricas em lignina e com uma alta relação carbono/nitrogênio, fatores que aumentam o tempo de decomposição da serapilheira e os níveis de carbono no solo. A densidade das raízes finas também contribui para o aumento dos níveis de carbono no solo, mesmo naqueles com baixa fertilidade natural, como os de Cerrado.

Do total de carbono encontrado no perfil do solo de 0 a 100 cm de profundidade, a camada de 0 a 30 cm representou 48% do total na área de plantio de eucalipto de quatro anos, 50% no plantio de eucalipto de seis anos e 52% no Cerrado nativo. As áreas de plantio de eucalipto com quatro anos de idade (154,23 t/ha) e de Cerrado nativo (154,69 t/ha) estocaram as maiores quantidades de carbono para todas as camadas de solo estudadas. Ou seja, após quatro anos da implantação do eucalipto, não houve redução de carbono no solo, enquanto o plantio de eucalipto de seis anos apresentou os menores valores de carbono no solo (126,26 t/ha).

“O plantio de eucalipto de quatro anos pareceu ter reposto os estoques de carbono do solo no primeiro metro de profundidade, apesar de algumas perdas que possam ter ocorrido logo após o estabelecimento. Por outro lado, uma perda significativa de carbono no solo de 18% (28,43 t/ha) foi observada devido ao uso alternativo, onde uma área natural similar foi convertida em agricultura, principalmente lavoura de soja e, anos depois, transformada em um plantio de eucalipto de seis anos”, comenta Alexsandra de Oliveira.

Ela acrescenta que estudos científicos mostram diminuição nos níveis de carbono nos primeiros anos de conversão da vegetação natural para outros tipos de uso do solo, como lavouras de grãos, período em que uma proporção significativa de carbono do solo que estava fisicamente protegida em agregados estáveis é abruptamente oxidada, resultando na mineralização e na perda para a atmosfera sob a forma de CO2.

As raízes tiveram menor contribuição para o armazenamento total de carbono – 4,9 t/ha na área com eucalipto de quatro anos, 1,9 t/ha no eucalipto de seis anos e 3,1 t/ha no Cerrado nativo, considerando uma profundidade de 0 a 60 cm de profundidade, o que representa, respectivamente, 2,16%, 0,88% e 1,68% do carbono total nas áreas.

Assim, enquanto o eucalipto de seis anos teve o maior estoque de carbono na parte aérea, no eucalipto de quatro anos ocorreu o maior estoque de carbono nas raízes. Os pesquisadores apontam que a menor quantidade de raízes superficiais no plantio mais antigo pode estar relacionada à proporção de raízes que cresceram em profundidade à medida que a idade do plantio aumentava.

Eucalipto jovem estocou mais carbono

Apesar dos diferentes resultados de dinâmica de carbono entre os componentes das árvores, das raízes e do solo nas três áreas avaliadas, os estoques totais de carbono foram maiores no plantio de eucalipto mais jovem, com quatro anos de idade (226,23 t/ha), possivelmente em função da maior produção de biomassa nos estágios iniciais de crescimento – com o passar dos anos, o crescimento da planta diminui. Mas esse resultado, segundo os autores, indica a necessidade de mais estudos em escala de plantios comerciais e com diferentes idades para confirmar as similaridades dos dados encontrados nesse trabalho.

Os pesquisadores destacam a notável capacidade das espécies florestais, nativas ou plantadas, em fixar o gás carbônico (CO2), sempre apresentando saldo positivo (veja a ilustração), mesmo descontando as perdas por respiração, morte das plantas e retorno gradual do CO2 fixado inicialmente para a atmosfera. Eles lembram, no entanto, que o carbono estocado é mantido nas árvores enquanto vivas, na serapilheira e na matéria orgânica do solo por décadas e até milhares de anos em formas orgânicas estáveis no solo.

“Isso valida a importância de florestas nativas e plantadas como drenos de GEE, em especial o CO2, pois mitigam as mudanças climáticas, mostrando relevância para a sustentabilidade local e para a geração de mercado de carbono”, finaliza a engenheira-florestal Fabiana Piontekowski Ribeiro, doutoranda pela UnB à época da pesquisa.

Autores do estudo

A publicação, que está disponível na integra aqui, é assinada por Fabiana Piontekowski Ribeiro, Alcides Gatto, Alexsandra Duarte de Oliveira, Karina Pulrolnik, Marco Bruno Xavier Valadão, Juliana Baldan Costa Neves Araújo, Arminda Moreira de Carvalho e Eloisa Aparecida Belleza Ferreira.

Informações: Embrapa.

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Escassez na mão de obra do setor florestal

Artigo de Mauro Murara Jr.

A automação abrange tarefas rotineiras como o plantio de florestas, tratos silviculturais e certas operações padronizadas de transporte de madeira na floresta. A plantação mecanizada de florestas não é desconhecida no Brasil, embora as áreas plantadas até o momento tenham sido pequenas e a tecnologia em franca adaptação. 

O aumento da escassez de mão de obra no setor florestal tem andado com a redução da taxa de natalidade, uma megatendência que afeta este fenômeno é a urbanização, que leva os jovens a terem uma relação cada vez mais distante com as florestas e com o meio rural.

Os jovens não querem necessariamente trabalhar na floresta. E daqueles que o fazem, muitos gradualmente se afastam, sentindo que isso não era o seu estilo. Simplesmente não há pessoas dispostas a fazer isso”.

ESTAMOS EM PLENO EMPREGO, POREM NÃO EXISTEM PESSOAS DISPOSTAS A DESENVOLVER TAREFAS ESPECIFICAS, INDEPENDENTE DE SALÁRIO OFERTADO.

Uma área potencial de automação são os equipamentos de manuseio de materiais nas instalações de produção e a Realidade aumentada para auxiliar operadores. Uma tecnologia emergente é a realidade aumentada, que auxiliará o operador de um Harvester na tomada de decisões, silvicultura de precisão no quesito nutrição vegetal, robôs para realização de inventario florestal e controle de pragas, se acredita que isso estará disponível na década atual.

É verdade que o preço dos sensores caiu nos últimos anos. Há dez anos, um scanner laser móvel custava 500.000 euros, atualmente, apenas um décimo desse valor. Devemos equipar os tratores com sensores que possam criar um valor agregado significativo em toda a cadeia de aquisição de madeira.


Mauro Murara Jr., engenheiro Florestal – CREA 059.792-9 SC

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Senai e Bracell iniciam inscrições para curso de formação de profissionais para área florestal na Bahia

O programa “Colheita de Talentos” foca em candidatos, de ambos os sexos, que residem, preferencialmente, na cidade de Alagoinhas e região

Começam nesta terça-feira, 20, as inscrições gratuitas para o programa “Colheita de Talentos”, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Alagoinhas, com o apoio da Bracell Bahia. Ao todo, são disponibilizadas 14 vagas. A iniciativa visa à formação de profissionais que desejam atuar na área florestal, com destaque para a operação de máquinas florestais, corte e baldeio de madeira. As oportunidades são voltadas, preferencialmente, para os moradores do município de Alagoinhas e região. O curso tem duração de seis meses e são fornecidos transporte e alimentação durante o processo de formação dos candidatos.

Os interessados devem se inscrever no site https://www.senaibahia.com.br/cursogratuitoemalagoinhas/ até sexta, 23. O resultado dos candidatos pré-selecionados será divulgado na segunda, 26. Tanto homens como mulheres podem participar da seleção, que contará com mais três etapas: teste psicológico, entrevista técnica e exames médicos. As aulas estão previstas para serem iniciadas no dia 1º de abril.

Jennifer Almeida, especialista em Desenvolvimento Florestal da Bracell Bahia informa que, para participar da seleção, é necessário ter mais de 18 anos, ensino médio completo e habilitação B definitiva. Ela ainda explica que o curso, totalmente gratuito, terá aulas de segunda a sexta-feira, das 2h30 às 12h, com carga horária de 1.072 horas. Os aprovados na seleção terão aulas teóricas na sede do Senai Alagoinhas, na praça Barão do Rio Branco, 55, no Centro, e as práticas, em uma unidade móvel da instituição nos módulos de colheita da Bracell, também no município.

“O programa é uma oportunidade para a Bracell, juntamente com o Senai, potencializar e descobrir profissionais que ainda não sabiam da aptidão para atuar na área florestal. Por isso, a empresa apoia a iniciativa e procura perfis de profissionais proativos, que queiram se desenvolver e contribuir com o desenvolvimento das outras pessoas do time”, afirma Jennifer, acrescentando que o interessado no curso deve disponibilidade para viajar, caso seja necessário, após a formação, já que há a possibilidade de contração pela Bracell para a unidade da Bahia e até mesmo de outros estados.  

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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