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Suzano eleva preços da celulose para Europa e América do Norte em US$80 a partir de fevereiro

A Suzano (BVMF:SUZB3) anunciou nesta última terça-feira (23) que vai aumentar em 80 dólares os preços da celulose para clientes na Europa e América do Norte a partir de fevereiro, o sexto reajuste consecutivo desde setembro.

Com o aumento, o preço da celulose da empresa na Europa vai para 1.220 dólares a tonelada enquanto o valor na América do Norte será de 1.410 dólares, afirmou a companhia.

A elevação segue-se a reajuste de mesma intensidade promovido pela companhia este mês nas mesmas regiões.

A companhia afirmou que os reajustes não incluem clientes na Ásia, que tiveram alta de preço de 10 dólares neste mês.

Informações: Investing.com / Reuters.

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Setor florestal acende alerta para risco de incêndios florestais no verão

CMPC inicia movimento de conscientização e prevenção a ocorrências no Estado

O início da temporada mais seca do ano coloca o setor de base florestal de prontidão no Rio Grande do Sul. Maior empresa do setor no território gaúcho, a CMPC lançou uma campanha de conscientização para prevenir incêndios e minimizar riscos ao ambiente e à saúde das pessoas. Conforme a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), 98% das ocorrências de incêndios florestais têm origem em atividades humanas fora das áreas de responsabilidade das companhias.

“Temos dados de empresas associadas de que, por muitas vezes, 90% das ações de controle e combate a incêndios florestais acabam ocorrendo em áreas vizinhas e próximas, de outros produtores, florestais ou não, que não sejam associados da Ageflor”, afirma Daniel Chies, novo presidente da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) e coordenador da Câmara Setorial das Florestas Plantadas da Secretaria da Agricultura, Pecuária, produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

A CMPC tem 1.041 propriedades em 73 municípios, perfazendo área de 496 mil hectares, com conservação de 210 mil hectares (41% das áreas florestais) de áreas nativas, de preservação permanente e/ou reserva legal, e o restante voltado para o plantio de eucalipto. A campanha lançada pela empresa contempla ações de conscientização com comunidades do interior, para sensibilizar a população e transmitir orientações para evitar o surgimento de focos de incêndio e a propagação das chamas. A empresa conta com estrutura para combater incêndios com aeronaves, caminhões pipa e equipes de brigadistas.

Conforme o presidente da Ageflor, é comum que incêndios tenham origem em áreas próximas das propriedades de empresas florestais e à beira de estradas e rodovias. “Normalmente, as empresas têm uma estrutura de controle, monitoramento e prevenção de incêndios e acabam ficando menos expostas aos focos iniciais de incêndios florestais. Por esse motivo temos esse dado de que em grande parte das vezes as ações de combate a incêndios não se dão dentro das áreas de empresas associadas, mas em áreas próximas, de pequenos e médios produtores”, afirma Chies.

A preocupação com riscos de incêndios mobiliza associados da Ageflor para discutir prevenção, monitoramento, controle e combate a incêndios florestais, promovendo sinergia entre empresas, formas de atuação, equipamentos e infraestrutura. “Ainda estamos longe do ideal, mas já há uma cultura bastante forte em todas as empresas associadas e estão enraizados na atividade florestal os objetivos de monitorar, prevenir, controlar e estar preparados para agir no momento de ocorrência de incêndios”, destaca Chies.

A Ageflor alerta que o fogo é perigoso, pode destruir plantações, provocar perda de biodiversidade, empobrecimento do solo, poluição do ar, maior risco de acidentes em rodovias por ponta da fumaça, risco de morte de pessoas e animais, além de prejuízos econômicos. “Só quem atuou no combate e controle sabe o quanto é difícil, perigoso e desafiador atuar e conseguir controlar incêndios florestais, que normalmente são de grande magnitude e risco”, salienta o presidente da Ageflor.

Fique atento

  • Não queimar lixo.
  • Não jogar lixo próximo às florestas.
  • Não descartar pontas de cigarro próximo à vegetação.
  • Evitar acender fogueiras em áreas verdes.
  • Ter cuidado ao usar equipamentos que geram faíscas.
  • Em rituais religiosos, acender velas em espaços limpos e apagar fogo ao deixar o local.
  • Em caso de focos de incêndio, o Corpo de Bombeiros pode ser acionado pelo fone 193.
  • Para notificar ocorrências em áreas florestais, a Central de Atendimento a Emergências da CMPC tem profissionais 24 horas por dia e atende pelo fone 0800 726-7333.
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Suzano vê disparada da celulose puxada por escassez de terra

Dados da maior fornecedora mundial de celulose apontam aumento de 62% no preço de terras no Brasil nos últimos cinco anos

Suzano (SUZB3), maior fornecedora mundial de celulose, se prepara para uma disparada no custo da commodity em meio ao aumento dos preços de terras no Brasil.

Os fabricantes de celulose enfrentam concorrência acirrada com outros produtores agrícolas, o que levou a Suzano a buscar “novas fronteiras” para plantar eucalipto, disse em entrevista o CEO Walter Schalka.

“Não acho que o preço da celulose nos próximos dez anos será igual ao preço de celulose dos últimos dez anos. Na minha opinião, será maior”, disse Schalka antes do aniversário de 100 anos de sua empresa, nesta segunda-feira (22). “O agro cresceu numa velocidade muito grande no Brasil e a tecnologia do agro também vem aumentando, permitindo com que produtos como soja e milho entrem em áreas que antigamente não conseguiam entrar e não eram competitivas.”

A demanda mundial por celulose cresce com o uso cada vez maior do tipo produzido na América do Sul. O produto à base de eucalipto da região entra em novos nichos. Um exemplo é o mercado de produtos absorventes como fraldas, que antes era exclusividade das fibras mais premium de árvores no hemisfério norte. Hoje, nenhum outro país do mundo envia mais celulose para o exterior do que o Brasil.

Os dados da Suzano mostram um aumento de 62% no preço de terras no Brasil nos últimos cinco anos. Isso também impulsionou o preço da madeira, que quase dobrou no período, disse a empresa.

A Suzano espera continuar plantando cerca de 1,2 milhão de eucaliptos por dia, o ritmo mais ambicioso de sua história. No entanto, a empresa pretende expandir em áreas que atualmente não são utilizadas para o cultivo de árvores, mas que agora poderão ser.

Essa estratégia tem o potencial de criar um boom em torno das plantações de eucalipto, como ocorreu recentemente no Mato Grosso do Sul. O estado, mais conhecido pela pecuária, abriga duas fábricas de celulose e uma nova unidade da Suzano está prevista para começar já em junho. A região também foi escolhida pela família bilionária chilena Angelini para um investimento de US$ 3 bilhões em uma fábrica que será inaugurada em 2028.

Informações: Invest News.

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Com ambiente positivo de negócio, empreendedores investem no novo polo de celulose do Brasil

Com menor ICMS do Brasil e condições positivas de negócio, Mato Grosso do Sul se tornou atrativo para novos empreendedores. Esse cenário se tornou realidade no novo polo de celulose do Brasil, que se concentra em Ribas do Rio Pardo, com a construção da fábrica da Suzano.

Elaine Ribeiro montou nova empresa em Ribas do Rio Pardo

Essa nova realidade chamou atenção de Elaine Ribeiro, que em maio de 2021 decidiu abrir seu negócio em Ribas. “Neste período fiquei viúva por causa da covid e na fila da vacina assisti a um vídeo que mostrava a vinda da fábrica para Ribas, aquilo me tocou e entendi que era hora de arriscar. Estava há dez anos fora do mercado de trabalho e senti a necessidade de voltar a trabalhar e empreender”.

Ela morava em Brasilândia, na região de Três Lagoas, e na hora ligou para seu irmão que tinha quase 30 anos de experiência como torneio mecânico. Surgiu então a ideia de abrir um negócio nesta área, que teria muita demanda em função da fábrica. “Liguei para ele, que também tinha pensando no assunto. Em junho ele foi para Ribas, se estabeleceu na cidade, procurou locais para nos instalarmos e nossa empresa foi aberta em dezembro de 2021”.

Junto com seu irmão Lúcio Flávio Ribeiro, eles montaram a Usinagem Ribeiro, uma empresa que faz a confecção de peças para implementos agrícolas, manutenção, além de serviços relacionados a tornearia, solda e alvenaria. “Já tinha a experiência de empresário em loja de roupas e doces em Catanduva, mas agora abrimos um negócio que teria grande demanda na cidade. Também em função da experiência do meu irmão na área”.

Elaine reconhece que estes primeiros anos é de investimento e pouco retorno, mas estão confiantes com o futuro. “Estamos correndo atrás e temos foco onde queremos chegar. Estamos inclusive mudando de local para se instalar no Polo Industrial da cidade e após a mudança vamos começar a contratar. As perspectivas são positivas”.

O “boom” econômico da cidade é uma realidade, ela já sente a diferença do período que chegou. “Este processo de crescimento do município te apresenta grandes desafios, mas estamos se adaptando e sabemos que em breve vai ficar ainda melhor. Percebo este grande movimento de empresas. O boom aqui é real, não está só na promessa ou no papel”.

Empresa foi montada para atender demanda em Ribas do Rio Pardo

Boas condições

Elaine Ribeiro reconhece que as medidas adotadas pelo Estado, como a manutenção do ICMS padrão em 17%, sem aumento de impostos, ajuda e contribui com os empreendedores, que ficaram aliviados com esta decisão do governador Eduardo Riedel.

“Esta decisão do govenador de segurar o aumento de impostos sempre nos ajuda, se tivesse aumentado poderia nos prejudicar. Inclusive já tínhamos ouvido falar que iria aumentar e todos estavam apreensivos. Estamos em um Estado que proporciona boas condições para se empreender, não dificulta a vida do empresário”.

Ribeiro inclusive incentiva novos empreendedores a abrir seu negócio e apostar suas fichas em Mato Grosso do Sul. “Quem deseja empreender pode apostar aqui no Estado. Aqui por exemplo temos este polo de celulose em Ribas e se alguém tiver uma ideia boa é muito válido colocar em prática na cidade, tem muita coisa ainda para se fazer e oferecer”.

Ribas do Rio Parto fábrica da Suzano - Foto Saul Schramm
Fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (Foto: Saul Schramm)

Além do polo de celulose em Ribas, novas oportunidades aparecem em todas as regiões do Estado, com a chegada da fábrica da Arauco (celulose) em Inocência, a implantação da rota bioceânica e as diversas cadeias produtivas em pleno vigor em diferentes cidades.

A decisão de manter o menor ICMS do Brasil não foi a única medida positiva do governador na área econômica, ele também construiu um cenário positivo no Estado para atrair novos investimentos privados e lançou um pacote de redução e isenção de tributos em diversos setores, que tiveram grande impacto nos pequenos e médios empresários.

Nesta lista entrou a erva-mate para o preparo do tradicional tereré, produtos como vinagre farinha de mandioca, farinha de milho e fubá e sabonete, se igualando na carga tributária de ICMS ao arroz e feijão, com uma redução (imposto) de 58%. Além disso, foram isentos desse imposto os produtos da hortifruticultura para a merenda escolar de associações de produtores rurais.

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Voith Paper celebra fabricação do 5000º revestimento em São Paulo

SÃO PAULO, Brasil. A Voith Paper, líder global em soluções para a indústria de papel e celulose, acaba de anunciar um marco significativo em seu serviço de revestimento de cilindros. A empresa alcançou a marca impressionante de 5000 rolos e cilindros revestidos desde a inauguração da sua avançada área de revestimento de rolos em 2002.

A Voith Paper tem desempenhado um papel vital no aprimoramento da eficiência e no desempenho da indústria de papel e celulose, fornecendo revestimentos de alta qualidade, incluindo borracha, poliuretano, compósitos e revestimentos metálicos.

Os revestimentos de rolos e cilindros desempenham várias funções na fabricação de papel e celulose (proteção contra corrosão, secagem, desaguamento, propriedades ópticas, entre outras). Ao longo desses 20 anos de operação desta área em São Paulo, a Voith Paper tornou-se uma referência no serviço, reconhecida por sua dedicação à inovação e qualidade.

Diferenciais dos revestimentos Voith:

Tecnologia superior em resistência ao desgaste: os revestimentos da Voith destacam-se por sua tecnologia avançada, oferecendo resistência ao desgaste. Isso resulta em uma vida útil prolongada dos cilindros, contribuindo para a eficiência operacional de nossos clientes.

Propriedades aprimoradas de desaguamento: a Voith Paper compromete-se em fornecer revestimentos que melhoram as propriedades de desaguamento, otimizando os processos de produção de papel e celulose.

Estabilidade dimensional excepcional: os revestimentos da Voith garantem estabilidade dimensional superior, assegurando a precisão e consistência no desempenho dos rolos e cilindros ao longo do tempo.

Dureza uniforme: a uniformidade da dureza ao longo de todo o comprimento do rolo é uma característica distintiva dos revestimentos Voith. Isso se traduz em resultados de papel mais consistentes e de alta qualidade.

A Voith foi pioneira em revestimentos de Poliuretano e Composites fabricados na América do Sul. Os produtos da empresa atendem todas as posições das máquinas de papel e celulose e no portfólio de produtos há Revestimentos de Borracha, Poliuretano, Compósites e Metálicos por Aspersão Térmica (Metalização).

O mercado respondeu positivamente à tecnologia e ao suporte da empresa e com isso houve a expansão da capacidade em 2016 com a revestidora em Coronel, Chile.

Conectada diretamente ao R&D, localizado em Wimpassing, na Áustria, a Voith sempre atualiza seus produtos e traz o que há de mais avançado em revestimentos para o mercado sul-americano

“Alcançar o revestimento do cilindro de número 5000 é mais do que um marco numérico; é a expressão tangível do compromisso da Voith Paper com a excelência. Nossa dedicação à inovação e qualidade impulsiona a indústria de papel e celulose para frente, contribuindo para a eficiência operacional e a qualidade final do papel que chega às mãos dos consumidores.” Sergio Takasu, Gerente de Aplicação e Vendas, Voith Paper.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 21.000 colaboradores, gera € 4,9 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

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Site Mais Floresta completa 10 anos pautando a cadeia produtiva de florestas cultivadas

O site que nasceu em Mato Grosso do Sul é atualmente uma das principais referências nacionais no setor, e comemora uma década de história de ‘cara nova’

Foi no ano de 2014, em Campo Grande (MS), que nasceu o Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) como forma de dar continuidade ao trabalho do jornalista Paulo Cardoso, até então, diretor e co-fundador do site Painel Florestal – hoje extinto –, em pautar o setor florestal com informações, vídeos e eventos.

Paulo Cardoso na Elmia Wood 2013, na Suécia, como fundador e diretor do Painel Florestal.

Ao completar 10 anos de atividades, o site que passou a ser referência quando o assunto é “florestas plantadas”, comemora sua primeira década com novos conteúdos, e está de ‘cara nova’, garantindo acessibilidade às informações com mais oportunidades e modernidade para seus leitores e clientes.

O Mais Floresta comemora 10 anos de história de ´cara nova´. Números que crescem: são mais de 30 mil acessos mensais para informações sobre o setor florestal através do site. Clique aqui e se inscreva: https://informacao.maisfloresta.com.br/receba-nossos-emails

Em seu histórico de crescimento, aprendizados e vitórias adquiridas com o passar dos anos, Paulo Cardoso se tornou amplamente conhecido na área de comunicação como especialista e um conceituado influencer do setor florestal.

O Mais Floresta, por meio da Paulo Cardoso Comunicações, empresa da qual o jornalista é CEO, também é responsável pela realização de dezenas de eventos que reuniram nos últimos anos profissionais do setor, grandes empresas nacionais e internacionais, estudantes e imprensa. Os encontros que acontecem de forma presencial e online, sempre trazem as principais tendências do setor e do mercado, e contam com a participação de renomados palestrantes.

Paulo Cardoso, jornalista e diretor do Mais Floresta, CEO da Paulo Cardoso Comunicações.

Visando melhorias em engajamento nas redes sociais, gestão e atendimento de seus clientes, o site comemora 10 anos com novo time de marketing, designer, criação, vídeo e jornalismo. Com visão de inovação, o time Mais Floresta agrega aos objetivos do site de estimular o negócio, as oportunidades comerciais e o aprimoramento de profissionais ligados ao setor florestal.

Mais Floresta em números

O setor florestal cresceu, e o Mais Floresta também. Nesses dez anos de história, o site captou mais de 60 mil seguidores (LinkedIn, Facebook e Instagram). O site também possuiu números expressivos em seu canal Youtube, com mais de 700 mil visualizações, e em sua Página Oficial no Facebook, com mais de 15 mil seguidores, possui também mais de 42 mil leads para envio de e-mail marketing.

Em suas redes sociais, onde também compartilha conteúdos Mais Floresta, Paulo Cardoso também possui números surpreendentes, tais como os dados de seu LinkedIn, onde nos últimos 90 dias, teve um resultado de mais de 500 mil impressões. Métricas recentes apontam crescimento em novos seguidores, impressões, e em interações totais nas redes Mais Floresta e Paulo Cardoso Comunicações.

Confira quais redes oficiais são ligadas ao site:

Sobre o Mais Floresta

Com 10 anos de história, o Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) tem como objetivo estimular o negócio, as oportunidades comerciais e o aprimoramento de profissionais ligados ao setor florestal, por meio de uma plataforma única onde o setor se encontra e gera oportunidades. É um site que abre espaço para que as pessoas tenham condições de se informar melhor sobre o setor e progredir em suas carreiras e as empresas possam divulgar seus produtos. É um espaço disponível para aproximar empresas e fornecedores para que possam gerar negócios e parcerias lucrativas.

História contada

A redação do Mais Floresta, fez uma entrevista exclusiva com o diretor do site, Paulo Cardoso, que conta os desafios e também frisa a sua paixão pela comunicação, movida por uma maior valorização da cadeia produtiva de florestas cultivadas.

Qual foi a principal motivação de criar o site?                                                                                        A ideia surgiu em meados de 2013, com o objetivo de dar continuidade ao trabalho que eu já fazia na empresa Painel Florestal, da qual fui sócio e também fundador. E então, veio a se concretizar em 2014, com o nascimento do site Mais Floresta.

Paulo coleciona anos em experiência no ramo de comunicação, com direcionamento e dedicação ao setor florestal.

Por que fazer um site voltado para o setor florestal?                                                     Pela necessidade que o setor tem de estar bem informado, e também ajudar os profissionais atuantes a crescerem profissionalmente, bem como no desenvolvimento do próprio setor.

Quais os principais desafios encontrados na área da comunicação nesses 10 anos de história, na consolidação do site?                                                                                                                                 Em um mundo onde vivemos, com uma nova era de informações e tecnologias, saber filtrar e estar sempre antenado em todas as novidades, notícias e conseguir passar com clareza para os profissionais florestais, com certeza é um dos principais desafios enfrentados para quem atua na área. Produzir vídeos nas mais diversas situações, tais como feiras, e eventos em geral, onde envolve todo um processo com certa complexidade, para a captação de informações e de imagens, equipamentos corretos e investimentos, e conseguir que as empresas reconheçam este trabalho, também é um desafio de rotina.

Como começou, e como está hoje o site em relação a números e redes ligadas ao site?                                                                                                                                     Começamos com um site de vídeos, currículos, empregos, classificados e eventos direcionados para o setor. Depois atualizamos e passamos a ter notícias diárias no lugar da página de currículos e vagas de empregos, que o LinkedIn hoje faz com mais profissionalismo. Hoje, nós somos referência na mídia da cadeia produtiva de florestas cultivadas, e já contamos com mais de 60 mil seguidores nas redes sociais e cerca de 42 mil leads conquistados nesses últimos anos, graças a um trabalho sério e dedicado, visando sempre o melhor para o setor e nossos clientes.

O que considera primordial para o crescimento do Mais Floresta no decorrer desta década de história?                                                                                                                                 O grande desafio sempre foi ter mais notícias e vídeos de produção própria, participar mais ativamente de eventos e firmar novas parcerias com os clientes. E por meio de um trabalho sério e transparente, que prioriza o setor, e nossos clientes, tem sido possível alcançar resultados significativos no decorrer destes anos.

Em seu ponto de vista, o que mudou de lá pra cá de quando começou até os dias atuais em relação a modernidade e facilidades em comunicação?                                                                         Muito mudou. Hoje as mídias sociais são mais atuantes. Um exemplo disso são os números de acessos nas nossas redes sociais, tais como no Facebook, LinkedIn e WhatsApp (onde participamos de 68 grupos do setor). A informação chega com muito mais rapidez e mais qualidade.

Faria tudo de novo, e tudo igual ou mudaria algo no decorrer desses anos?                                        Não mudaria uma vírgula, porque cada passo serviu para o crescimento do site. Erros e acertos fizeram com que chegássemos na qualidade e eficiência atual, a qual vamos aprimorar ainda mais agora, a partir de 2024.

Qual seu ponto de vista sobre o setor de árvores plantadas, e a relevância do mesmo para a economia do país?                                                                                                                                                     A indústria de base florestal é um dos setores mais importantes da economia brasileira e mais ainda, pelo fato de produzir bens de consumo que ajudam as pessoas no seu dia a dia. Pena que ainda falta muito para sermos reconhecidos pela população como tal. Por isso, acredito na importância da comunicação para o grande público e na divulgação do que de melhor o setor produz e realiza para os brasileiros e para o mundo.

O que te motiva a atuar na comunicação voltada para o setor florestal?                                          Poder fazer parte da história, e contribuir para o crescimento e engrandecimento da cadeia produtiva de florestas cultivadas do país, pela minha natureza de ser um profissional de comunicação com formação em jornalismo, é o que mais me motiva a continuar atuando na área. Fui repórter de rádio, jornal e TV por muitos anos, e de produção de vídeo desde 1986 com a Bit Vídeo, uma das empresas da Paulo Cardoso Comunicações. História que começou em 2007 quando criamos a Painel Florestal. Comunicar faz parte de minha história e legado.

Promoção e cobertura de eventos

Além de promover os eventos e contar com uma estrutura de veículos de comunicação com site, canal de Youtube e redes sociais, a Paulo Cardoso Comunicações, juntamente com a produtora Bit Vídeo, ambas do jornalista, vieram para agregar mais conteúdo ao Mais Floresta. Por meio de suas empresas, Paulo promove, acompanha e registra eventos do setor florestal, em feiras, stands, ou ocasiões isoladas, quando o cliente solicita. Esses serviços colaboram para elevar o patamar na promoção e divulgação dos produtos e ações das empresas, e podem ser transmitidos ao vivo ou gravados em todos os canais Mais Floresta.

Produção de vídeos pela Paulo Cardoso Comunicações.

Calendário de eventos

Para este ano de 2024, A Paulo Cardoso Comunicações já está preparando um novo calendário de eventos com oportunidades únicas, em networking, mais conhecimento sobre os temas abordados e trocas de experiências. Cada evento terá detalhes de datas, horários e inscrições divulgados em seus respectivos sites:

Escrito por: redação Mais Floresta.

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J&F perde outra vez ao tentar usar Justiça para não entregar Eldorado Brasil

A J&F apresentou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) novo pedido para impedir que a Paper Excellence assuma o controle da Eldorado Celulose. Além da suspensão da transferência de ações da Eldorado, a holding dos irmãos Batista resolveu agora pedir que a Paper deposite em juízo os 753,7 milhões de ações, equivalentes aos 49,41% já transferidas à multinacional e integralmente pagos. O desembargador Rogério Favreto, no entanto, negou os pedidos da J&F na terça-feira (17). Vale lembrar que parte dos 49.41% detidos pela Paper foram adquiridos de fundos de investimento, o que reforça o caráter inusitado e criativo da empresa dos Batista.

Os pedidos da J&F foram incluídos em uma ação popular que tramita no TRF4 ajuizada pelo ex-prefeito de Chapecó (SC) Luciano José Bulligon. A ação foi baseada em uma ata notarial fraudulenta, que afirma, sem apresentar nenhuma prova, que representantes da Paper estariam negociando terras no estado de Santa Catarina após ter comprado a Eldorado Brasil Celulose, que seria proprietária de 249 mil hectares de florestas de eucalipto plantadas em áreas rurais nacionais – o que não é verdade.

As terras rurais que fornecem madeira para a fábrica da Eldorado são todas de propriedade de brasileiros. Além disso, de acordo com especialistas do setor de papel e celulose, não é viável economicamente para o negócio comprar terras em Santa Catarina para fornecimento de matéria prima para uma fábrica que fica localizada em Três Lagoas (MS), a mil quilômetros de distância. A Paper Excellence esclarece que adquiriu uma fábrica de celulose, em que a madeira é insumo e não a atividade principal, não sendo necessário, portanto, ter propriedades rurais ou arrendamentos de terras. Em nenhuma de suas operações nos países onde atua a empresa possui terras.

Segundo parecer do ex-Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, a Eldorado é uma empresa operacional cuja atividade principal é de fabricação e comercialização de celulose e papel e suas atividades empresariais não teriam relação direta com quaisquer dos motivos que levaram às restrições impostas pela Lei nº 5.709, que baseou a Nota Técnica do Incra.

A J&F tenta impedir a transferência da Eldorado para Paper Excellence desde que perdeu uma arbitragem por unanimidade em 2021. A holding dos irmãos Batista ajuizou uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para anular a sentença arbitral e perdeu em primeira instância. O julgamento na segunda instância teve início em 20 de setembro de 2023, quando o relator, desembargador Franco de Godoi, da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, votou contra a anulação e para que a J&F pague R$ 30 milhões por litigância de má-fé. A sessão foi retomada em 27 de setembro com o voto do desembargador Alexandre Lazzarini, que acompanhou integralmente o relator. O julgamento foi suspenso por um pedido de vistas e deve ser retomado no próximo dia 24 de janeiro.

Informações: Diário do Poder.

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Suzano celebra centenário com a intenção de investir US$ 100 milhões em Pesquisa e Educação para a Sustentabilidade 

Os primeiros acordos consideram projetos com a Universidade de Cambridge, com a Escola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e com a rede de organizações ambientais IUCN 

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, completa 100 anos de história no dia 22 de janeiro e, para celebrar este marco, anuncia investimentos de até U$ 100 milhões no seu projeto de legado. Inicialmente, US$ 30 milhões serão destinados a iniciativas de pesquisa, geração de conhecimento e educação para a sustentabilidade, a serem realizadas em parceria com a Universidade de Cambridge,com aEscola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e com a organização não-governamental IUCN. 

Os primeiros memorandos de entendimento formalizados com essas instituições têm o objetivo de impulsionar os esforços globais para proteger e restaurar a natureza, posicionar o Brasil como referência global em sustentabilidade, e contribuir para a formação da próxima geração de especialistas e líderes em sustentabilidade. Também visam acelerar a pesquisa em conservação, biodiversidade, água e mudanças climáticas, com foco particular nos ecossistemas brasileiros, bem como o desenvolvimento de novas ferramentas e abordagens para orientar relatórios corporativos e ações sobre a natureza. 

A colaboração com a Universidade de Cambridge, do Reino Unido, e com a Escola Doerr de Sustentabilidade de Stanford, dos Estados Unidos, abrirá novas oportunidades educacionais e de pesquisa para estudantes de pós-graduação e doutorado em áreas como conservação da biodiversidade, mudanças climáticas, gestão de recursos hídricos e sustentabilidade corporativa, e terá importante papel na formação de lideranças em sustentabilidade. A Suzano construirá parcerias também com universidades brasileiras e disponibilizará seus negócios e áreas de conservação no Brasil para fins de pesquisa em sustentabilidade e conservação e outras disciplinas associadas à agenda da sustentabilidade.  

Além do foco educacional, a Suzano estreita laços com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), a maior rede global de organizações ambientais, com sede na Suíça. Nesta frente, a Suzano apoiará o desenvolvimento de novas pesquisas, ferramentas e abordagens para ajudar o setor privado a desenvolver ações a favor da biodiversidade e apoiar a entrega do Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework, que estabelece metas globais para proteger e promover o uso sustentável da biodiversidade. Também visa promover a discussão do tema em um maior número de eventos internacionais, como as conferências da Biodiversidade (CBD) e do Clima (UNFCCC), incluindo a COP30, em Belém (PA), e o Congresso Mundial de Conservação da IUCN, em Abu Dhabi. 

“Por meio dessas e de outras parcerias, esperamos ajudar a criar e capacitar especialistas e lideranças que ajudarão os governos, as empresas e a sociedade civil a tomarem medidas para proteger e restaurar a natureza ao longo do próximo século”, afirma David Feffer, presidente do Conselho de Administração da Suzano. “Acreditamos que educação, ciência, dados de alta qualidade e relatórios transparentes são armas poderosas para lutarmos contra a perda da biodiversidade, a degradação dos solos e a poluição de nossas águas e da atmosfera. Não podemos mais postergar, o mundo deve parar e reverter a perda da natureza até 2030. Nossa ambição é impulsionar esse movimento agora, com o olhar para os próximos 100 anos, fazendo parte da solução”, complementa o executivo. 

Fundada em 1924, a Suzano construiu sua história tendo a sustentabilidade e a inovação como pilares, buscando se transformar e evoluir constantemente ao longo dos anos. Hoje, é reconhecida globalmente por sua excelência produtiva e por seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, alinhado ao seu propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e aos seus “Compromissos para renovar a vida”. Estabelecido em 2020, esse conjunto de metas de longo prazo inclui a retirada de 200 mil pessoas da linha da pobreza em suas áreas de operação e a conexão de 500 mil hectares de fragmentos de vegetação nativa em áreas consideradas prioritárias. 

Maior produtora de celulose do mundo e eleita a empresa mais inovadora do Brasil em 2023, a Suzano se reconhece como uma startup de 100 anos e um agente relevante na solução para a descarbonização da economia global e dos desafios climáticos a serem enfrentados por essa e pelas próximas gerações.  

Com investimentos superiores a R$ 50 bilhões nos últimos três anos, a Suzano tem se destacado no desenvolvimento de produtos fabricados a partir de matéria-prima de origem renovável e que possuem características biodegradáveis, impulsionando a bioeconomia. Hoje, a companhia está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas por meio de seus produtos, tais como papéis sanitários e itens absorventes, papéis para copos, canudos e embalagens, tecidos derivados de celulose, além do desenvolvimento de lignina e bio-óleo para substituir materiais fósseis.  

“É um momento para honrarmos e relembrarmos nossa história, mas, também, para focarmos no futuro e em tudo o que ainda podemos construir de legado para a sociedade e para o planeta. Essa visão é a base para sermos protagonistas na transição para uma economia mais verde, fornecendo bioprodutos que atendam os novos desejos da sociedade, e promovendo modelos de negócio regenerativo e o desenvolvimento social”, ressalta o presidente da Suzano, Walter Schalka. 

Para garantir ações de maior impacto, a Suzano continuará desenvolvendo parcerias com instituições de ensino e organizações da sociedade civil, no Brasil e no exterior, além de estimular o engajamento em escala global de temas relacionados à agenda socioambiental. 

Depoimentos da Universidade de Cambridge, daEscola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e da IUCN: 

Estamos muito felizes com essa parceria entre a Universidade de Cambridge e a Suzano, que representa um marco significativo no nosso compromisso com a colaboração em nível global. A Suzano traz uma ampla gama de ativos únicos e valiosos para essa parceria, e sua contribuição multimilionária não apenas ajudará a consolidar Cambridge como líder nos estudos dos ecossistemas, biodiversidade e fatores socioeconômicos no cenário brasileiro, como também desempenhará um papel decisivo no desenvolvimento da próxima geração de líderes em sustentabilidade do Brasil. Também estamos contentes em trabalhar com Stanford e IUCN como parte dessa iniciativa, aproveitando os vínculos que já temos com ambas as instituições devido ao nosso trabalho com conservação e sustentabilidade.” – Bhaskar Vira, vice-reitor de Educação da Universidade de Cambridge. 

Na Stanford Doerr School of Sustainability, estamos educando e capacitando líderes em sustentabilidade para o presente e o futuro. Estamos muito felizes em trabalhar com a Suzano, uma vez que esse acordo cria um potencial imenso para a expansão do conhecimento e das habilidades necessárias para lidarmos com os desafios de sustentabilidade do planeta, fazendo isso em uma indústria e um país que são fundamentais para a garantia de um futuro sustentável para todos.” – Arun Majumdar, reitor da Stanford Doerr School of Sustainability. 

Enfrentar a perda de biodiversidade por meio da proteção e restauração da natureza é vital para a saúde e a prosperidade das comunidades e ecossistemas. A IUCN, a maior rede ambiental do mundo, é uma união única de membros que reúne governos e sociedade civil para conservar a natureza e garantir o uso sustentável e equitativo dos recursos naturais. Empresas como a Suzano têm um papel essencial na implementação do Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework, por meio de ações e ciência baseadas em conhecimento científico. A IUCN é incentivada pelo impulso crescente das empresas que pensam mais sobre seus riscos e impactos naturais, e espera construir sólidas colaborações, com todas as partes interessadas, incluindo o setor privado, na condução e aceleração dos esforços para reverter a perda de biodiversidade.” – SungAh Lee, Vice-Diretora Geral e Membro do Conselho Executivo da UICN. 

*A Suzano foi eleita a empresa mais inovadora do Brasil em 2023 em análise conduzida pela consultoria PwC Strategy& e pelo jornal Valor Econômico.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br 

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Para avançar em novos mercados, setor de base florestal de MT precisa seguir unido

Para seguir ganhando mercado, no Brasil e no exterior, o setor de base florestal de Mato Grosso precisa seguir organizado e unido. Este foi um dos pontos abordado por representantes do setor, durante a Assembleia Geral Ordinária do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte), realizado na última semana. O evento contou com mais de 60 participantes e integrantes dos órgãos governamentais.

Presente ao evento, o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri, ressaltou o fato de o Brasil possuir a maior floresta tropical do mundo, mas estar longe de muitos outros países quando os dados tratam da comercialização de madeira extraída de forma sustentável.

“Temos o projeto de alcançar novos mercados e vamos fazer um investimento para estar em Nantes, na França, no maior evento do setor no mundo. Lá, apresentaremos nossas madeiras nativas, mostrando a sustentabilidade da nossa indústria e a transparência do setor. Precisamos alcançar novos mercados para nos colocarmos entre os maiores”, salientou o presidente do FNBF.

Na mesma linha, o presidente do Simenorte, Ednei Blasius, que também comanda o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), destacou a importância da assembleia para informações aos produtores, tirar dúvidas e ouvir as demandas.

“Esse é um evento muito importante para o nosso setor. Estamos organizados, com produtos de procedência e a assembleia é o momento em que podemos dialogar, construir novas pautas e ter um processo de melhoramento contínuo. Precisamos trabalhar unidos para buscar novos mercados”

A atuação do setor de base florestal seguirá com o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), informou o presidente da entidade, Silvio Rangel. “Este é um setor que gera muita riqueza, muito emprego e a Fiemt seguirá apoiando o Simenorte em suas ações que visem o aumento do mercado, sustentabilidade e preservação”.

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Lei do Pantanal passará a valer no dia 18 de fevereiro já com regulamentação

Secretarias executivas estão alinhando últimas regras que passarão a valer no próximo mês para o bioma

A lei que dispõe sobre a conservação, a proteção, a restauração e a exploração ecologicamente sustentável da Área de Uso Restrito da Planície Pantaneira, chamada de Lei do Pantanal, entra em vigor no dia 18 de fevereiro.

O prazo de 60 dias já estava previsto dentro do texto homologado no final do ano passado. Desta forma, o Governo do Estado tem trabalhado para regulamentar a legislação e a meta das secretarias executivas é apresentar as normas para a aplicabilidade dos artigos até o próximo mês.

A regulamentação da lei é o processo pelo qual as autoridades competentes detalham e esclarecem como ela será aplicada na prática. Em outras palavras, é como traduzir as palavras da lei em ações concretas. A regulamentação de uma lei é fundamental para garantir sua efetividade e aplicação correta.

Os secretários executivos de Desenvolvimento Sustentável, Rogério Beretta, e de Meio Ambiente, Artur Falcette, ambos da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), estão na fase final de discussões para que não haja dúvidas por farte dos ambientalistas, produtores rurais e pantaneiros.

Também estão previstos os detalhes para a implantação do Programa de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) que o Governo do Estado pretende desenvolver no Pantanal. Vale ressaltar que na Lei do Pantanal ficou aprovado o orçamento do Fundo Estadual de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Pantanal (Fundo Clima Pantanal) para o exercício financeiro de 2024.

Imagem aérea da maior planície alagável do mundo, com o braço do Rio Paraguai (Foto: Foto: Leomar Rosa)

Relembre – A Lei do Pantanal foi sancionada pelo governador Eduardo Riedel em ato público realizado no dia 18 de dezembro, no Bioparque Pantanal, na presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Participaram ainda os ministros de Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, e do Planejamento, Simone Tebet.

O texto resultou de um trabalho intenso e exaustivo, conduzido por um Grupo de Trabalho nomeado pelo Ministério do Meio Ambiente que fez quatro reuniões presenciais e inúmeros encontros e contatos virtuais para acertar detalhes.

Foram ouvidos representantes de organizações não governamentais, produtores rurais, órgãos ambientais estadual e federal, instituições de pesquisa como a Embrapa e entidades representativas das comunidades que habitam o Pantanal.

A lei faz uma extensa definição de termos, atividades e aspectos geográficos próprios do Pantanal, fundamentais para direcionar as normativas propostas e que virão com a regulamentação.

Importante ressaltar que o projeto se destina a regulamentar o Artigo 10 do Código Florestal Brasileiro, atendo-se, portanto, apenas à planície pantaneira. A definição geográfica da Área de Uso Restrito Pantaneira orienta-se pelos limites delineados no mapa de 2019 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), excetuando as áreas urbanas.

Informações: Campo Grande News.

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