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Suzano celebra centenário com a intenção de investir US$ 100 milhões em Pesquisa e Educação para a Sustentabilidade 

Os primeiros acordos consideram projetos com a Universidade de Cambridge, com a Escola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e com a rede de organizações ambientais IUCN 

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, completa 100 anos de história no dia 22 de janeiro e, para celebrar este marco, anuncia investimentos de até U$ 100 milhões no seu projeto de legado. Inicialmente, US$ 30 milhões serão destinados a iniciativas de pesquisa, geração de conhecimento e educação para a sustentabilidade, a serem realizadas em parceria com a Universidade de Cambridge,com aEscola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e com a organização não-governamental IUCN. 

Os primeiros memorandos de entendimento formalizados com essas instituições têm o objetivo de impulsionar os esforços globais para proteger e restaurar a natureza, posicionar o Brasil como referência global em sustentabilidade, e contribuir para a formação da próxima geração de especialistas e líderes em sustentabilidade. Também visam acelerar a pesquisa em conservação, biodiversidade, água e mudanças climáticas, com foco particular nos ecossistemas brasileiros, bem como o desenvolvimento de novas ferramentas e abordagens para orientar relatórios corporativos e ações sobre a natureza. 

A colaboração com a Universidade de Cambridge, do Reino Unido, e com a Escola Doerr de Sustentabilidade de Stanford, dos Estados Unidos, abrirá novas oportunidades educacionais e de pesquisa para estudantes de pós-graduação e doutorado em áreas como conservação da biodiversidade, mudanças climáticas, gestão de recursos hídricos e sustentabilidade corporativa, e terá importante papel na formação de lideranças em sustentabilidade. A Suzano construirá parcerias também com universidades brasileiras e disponibilizará seus negócios e áreas de conservação no Brasil para fins de pesquisa em sustentabilidade e conservação e outras disciplinas associadas à agenda da sustentabilidade.  

Além do foco educacional, a Suzano estreita laços com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), a maior rede global de organizações ambientais, com sede na Suíça. Nesta frente, a Suzano apoiará o desenvolvimento de novas pesquisas, ferramentas e abordagens para ajudar o setor privado a desenvolver ações a favor da biodiversidade e apoiar a entrega do Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework, que estabelece metas globais para proteger e promover o uso sustentável da biodiversidade. Também visa promover a discussão do tema em um maior número de eventos internacionais, como as conferências da Biodiversidade (CBD) e do Clima (UNFCCC), incluindo a COP30, em Belém (PA), e o Congresso Mundial de Conservação da IUCN, em Abu Dhabi. 

“Por meio dessas e de outras parcerias, esperamos ajudar a criar e capacitar especialistas e lideranças que ajudarão os governos, as empresas e a sociedade civil a tomarem medidas para proteger e restaurar a natureza ao longo do próximo século”, afirma David Feffer, presidente do Conselho de Administração da Suzano. “Acreditamos que educação, ciência, dados de alta qualidade e relatórios transparentes são armas poderosas para lutarmos contra a perda da biodiversidade, a degradação dos solos e a poluição de nossas águas e da atmosfera. Não podemos mais postergar, o mundo deve parar e reverter a perda da natureza até 2030. Nossa ambição é impulsionar esse movimento agora, com o olhar para os próximos 100 anos, fazendo parte da solução”, complementa o executivo. 

Fundada em 1924, a Suzano construiu sua história tendo a sustentabilidade e a inovação como pilares, buscando se transformar e evoluir constantemente ao longo dos anos. Hoje, é reconhecida globalmente por sua excelência produtiva e por seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, alinhado ao seu propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e aos seus “Compromissos para renovar a vida”. Estabelecido em 2020, esse conjunto de metas de longo prazo inclui a retirada de 200 mil pessoas da linha da pobreza em suas áreas de operação e a conexão de 500 mil hectares de fragmentos de vegetação nativa em áreas consideradas prioritárias. 

Maior produtora de celulose do mundo e eleita a empresa mais inovadora do Brasil em 2023, a Suzano se reconhece como uma startup de 100 anos e um agente relevante na solução para a descarbonização da economia global e dos desafios climáticos a serem enfrentados por essa e pelas próximas gerações.  

Com investimentos superiores a R$ 50 bilhões nos últimos três anos, a Suzano tem se destacado no desenvolvimento de produtos fabricados a partir de matéria-prima de origem renovável e que possuem características biodegradáveis, impulsionando a bioeconomia. Hoje, a companhia está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas por meio de seus produtos, tais como papéis sanitários e itens absorventes, papéis para copos, canudos e embalagens, tecidos derivados de celulose, além do desenvolvimento de lignina e bio-óleo para substituir materiais fósseis.  

“É um momento para honrarmos e relembrarmos nossa história, mas, também, para focarmos no futuro e em tudo o que ainda podemos construir de legado para a sociedade e para o planeta. Essa visão é a base para sermos protagonistas na transição para uma economia mais verde, fornecendo bioprodutos que atendam os novos desejos da sociedade, e promovendo modelos de negócio regenerativo e o desenvolvimento social”, ressalta o presidente da Suzano, Walter Schalka. 

Para garantir ações de maior impacto, a Suzano continuará desenvolvendo parcerias com instituições de ensino e organizações da sociedade civil, no Brasil e no exterior, além de estimular o engajamento em escala global de temas relacionados à agenda socioambiental. 

Depoimentos da Universidade de Cambridge, daEscola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e da IUCN: 

Estamos muito felizes com essa parceria entre a Universidade de Cambridge e a Suzano, que representa um marco significativo no nosso compromisso com a colaboração em nível global. A Suzano traz uma ampla gama de ativos únicos e valiosos para essa parceria, e sua contribuição multimilionária não apenas ajudará a consolidar Cambridge como líder nos estudos dos ecossistemas, biodiversidade e fatores socioeconômicos no cenário brasileiro, como também desempenhará um papel decisivo no desenvolvimento da próxima geração de líderes em sustentabilidade do Brasil. Também estamos contentes em trabalhar com Stanford e IUCN como parte dessa iniciativa, aproveitando os vínculos que já temos com ambas as instituições devido ao nosso trabalho com conservação e sustentabilidade.” – Bhaskar Vira, vice-reitor de Educação da Universidade de Cambridge. 

Na Stanford Doerr School of Sustainability, estamos educando e capacitando líderes em sustentabilidade para o presente e o futuro. Estamos muito felizes em trabalhar com a Suzano, uma vez que esse acordo cria um potencial imenso para a expansão do conhecimento e das habilidades necessárias para lidarmos com os desafios de sustentabilidade do planeta, fazendo isso em uma indústria e um país que são fundamentais para a garantia de um futuro sustentável para todos.” – Arun Majumdar, reitor da Stanford Doerr School of Sustainability. 

Enfrentar a perda de biodiversidade por meio da proteção e restauração da natureza é vital para a saúde e a prosperidade das comunidades e ecossistemas. A IUCN, a maior rede ambiental do mundo, é uma união única de membros que reúne governos e sociedade civil para conservar a natureza e garantir o uso sustentável e equitativo dos recursos naturais. Empresas como a Suzano têm um papel essencial na implementação do Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework, por meio de ações e ciência baseadas em conhecimento científico. A IUCN é incentivada pelo impulso crescente das empresas que pensam mais sobre seus riscos e impactos naturais, e espera construir sólidas colaborações, com todas as partes interessadas, incluindo o setor privado, na condução e aceleração dos esforços para reverter a perda de biodiversidade.” – SungAh Lee, Vice-Diretora Geral e Membro do Conselho Executivo da UICN. 

*A Suzano foi eleita a empresa mais inovadora do Brasil em 2023 em análise conduzida pela consultoria PwC Strategy& e pelo jornal Valor Econômico.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br 

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Para avançar em novos mercados, setor de base florestal de MT precisa seguir unido

Para seguir ganhando mercado, no Brasil e no exterior, o setor de base florestal de Mato Grosso precisa seguir organizado e unido. Este foi um dos pontos abordado por representantes do setor, durante a Assembleia Geral Ordinária do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte), realizado na última semana. O evento contou com mais de 60 participantes e integrantes dos órgãos governamentais.

Presente ao evento, o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri, ressaltou o fato de o Brasil possuir a maior floresta tropical do mundo, mas estar longe de muitos outros países quando os dados tratam da comercialização de madeira extraída de forma sustentável.

“Temos o projeto de alcançar novos mercados e vamos fazer um investimento para estar em Nantes, na França, no maior evento do setor no mundo. Lá, apresentaremos nossas madeiras nativas, mostrando a sustentabilidade da nossa indústria e a transparência do setor. Precisamos alcançar novos mercados para nos colocarmos entre os maiores”, salientou o presidente do FNBF.

Na mesma linha, o presidente do Simenorte, Ednei Blasius, que também comanda o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), destacou a importância da assembleia para informações aos produtores, tirar dúvidas e ouvir as demandas.

“Esse é um evento muito importante para o nosso setor. Estamos organizados, com produtos de procedência e a assembleia é o momento em que podemos dialogar, construir novas pautas e ter um processo de melhoramento contínuo. Precisamos trabalhar unidos para buscar novos mercados”

A atuação do setor de base florestal seguirá com o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), informou o presidente da entidade, Silvio Rangel. “Este é um setor que gera muita riqueza, muito emprego e a Fiemt seguirá apoiando o Simenorte em suas ações que visem o aumento do mercado, sustentabilidade e preservação”.

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Lei do Pantanal passará a valer no dia 18 de fevereiro já com regulamentação

Secretarias executivas estão alinhando últimas regras que passarão a valer no próximo mês para o bioma

A lei que dispõe sobre a conservação, a proteção, a restauração e a exploração ecologicamente sustentável da Área de Uso Restrito da Planície Pantaneira, chamada de Lei do Pantanal, entra em vigor no dia 18 de fevereiro.

O prazo de 60 dias já estava previsto dentro do texto homologado no final do ano passado. Desta forma, o Governo do Estado tem trabalhado para regulamentar a legislação e a meta das secretarias executivas é apresentar as normas para a aplicabilidade dos artigos até o próximo mês.

A regulamentação da lei é o processo pelo qual as autoridades competentes detalham e esclarecem como ela será aplicada na prática. Em outras palavras, é como traduzir as palavras da lei em ações concretas. A regulamentação de uma lei é fundamental para garantir sua efetividade e aplicação correta.

Os secretários executivos de Desenvolvimento Sustentável, Rogério Beretta, e de Meio Ambiente, Artur Falcette, ambos da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), estão na fase final de discussões para que não haja dúvidas por farte dos ambientalistas, produtores rurais e pantaneiros.

Também estão previstos os detalhes para a implantação do Programa de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) que o Governo do Estado pretende desenvolver no Pantanal. Vale ressaltar que na Lei do Pantanal ficou aprovado o orçamento do Fundo Estadual de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Pantanal (Fundo Clima Pantanal) para o exercício financeiro de 2024.

Imagem aérea da maior planície alagável do mundo, com o braço do Rio Paraguai (Foto: Foto: Leomar Rosa)

Relembre – A Lei do Pantanal foi sancionada pelo governador Eduardo Riedel em ato público realizado no dia 18 de dezembro, no Bioparque Pantanal, na presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Participaram ainda os ministros de Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, e do Planejamento, Simone Tebet.

O texto resultou de um trabalho intenso e exaustivo, conduzido por um Grupo de Trabalho nomeado pelo Ministério do Meio Ambiente que fez quatro reuniões presenciais e inúmeros encontros e contatos virtuais para acertar detalhes.

Foram ouvidos representantes de organizações não governamentais, produtores rurais, órgãos ambientais estadual e federal, instituições de pesquisa como a Embrapa e entidades representativas das comunidades que habitam o Pantanal.

A lei faz uma extensa definição de termos, atividades e aspectos geográficos próprios do Pantanal, fundamentais para direcionar as normativas propostas e que virão com a regulamentação.

Importante ressaltar que o projeto se destina a regulamentar o Artigo 10 do Código Florestal Brasileiro, atendo-se, portanto, apenas à planície pantaneira. A definição geográfica da Área de Uso Restrito Pantaneira orienta-se pelos limites delineados no mapa de 2019 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), excetuando as áreas urbanas.

Informações: Campo Grande News.

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Cultivo de seringueira avança em MS e está presente em 29 municípios

Maior concentração da cultura está na região nordeste do Estado, com 53% da área de produção

O cultivo da seringueira avançou em Mato Grosso do Sul e hoje ocupa pouco mais de 22,6 mil hectares e está presente em 29 municípios do Estado, impulsionado pela valorização do coágulo. A maior concentração de plantios encontra-se na região nordeste de MS.

O município de Cassilândia é o que apresenta maior área plantada, respondendo por 31%, seguido de Aparecida do Taboado e Paranaíba, com 16% e 9% respectivamente.

Segundo o Boletim “Florestas Plantadas”, publicado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), o preço médio do coágulo de seringueira continua em processo de valorização no Estado. Em dezembro houve variação positiva de 5,12% em reação ao mês anterior, fechando em R$ 2,67/Kg no coágulo.

De agosto a dezembro, a cotação do do coágulo acumulou ganhos superiores a 17% na Bolsa de Singapura, refletindo positivamente nos preços locais.

Mercado externo instável

No mês de dezembro, segundo o boletim, o preço de referência de importação da borracha natural apresentou queda de 2,26% em relação a novembro. Mesmo com a valorização no preço da matéria-prima na bolsa de Singapura, a variação no preço médio do dólar e a cotação do frete internacional levaram o preço de referência de importação a R$ 9,94/kg em dezembro.

Informações: Campo Grande News.

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Suzano abre três vagas de trabalho para atender suas operações em Três Lagoas (MS)


As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com três vagas abertas para atender a demanda de suas operações em Três Lagoas (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Um dos processos seletivos é para uma oportunidade exclusiva para mulheres na função de Coordenadora de Logística Florestal. Para participar da seleção, mulheres interessadas precisam atender aos seguintes pré-requisitos: ter Ensino Superior Completo; disponibilidade para atuar presencial em Três Lagoas/MS; possuir Experiência em Logística Florestal ou Agro. As inscrições ficam abertas até o dia 22 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5380187?jobBoardSource=gupy_portal.

Outra oportunidade aberta é para a função de Operador(a) Assistente de Área Preparo Madeira. Os pré-requisitos são: ter Ensino Médio completo; possuir nível técnico na área de Química e/ou Celulose, Mecânica, Elétrica, Automação, Instrumentação, Produção ou afins, e ter conhecimento em informática: Pacote Office e em programa SAP. Experiência em retífica de facas será considerado um diferencial para a vaga. As inscrições ficam abertas até o dia 22 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6584357?jobBoardSource=gupy_portal.

Por fim, ainda há um processo seletivo aberto para a função de Supervisor(a) de Manutenção II. Para concorrer, os pré-requisitos são: ter Ensino Superior completo, preferencialmente nas áreas de Engenharia/tecnólogo em Elétrica, Eletrônica, Mecânica, Mecatrônica, Automação, Civil, Produção e afins; possuir experiência intermediária em manutenção industrial focada no pátio de madeiras; e experiência com gestão de pessoas; pessoas que possuam Pós-graduação ou MBA relacionado a Manutenção será um diferencial. As inscrições ficam abertas até o dia 23 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6599195?jobBoardSource=gupy_portal.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Bosque de Curitiba reduz a temperatura em até 4ºC

Uma das mais bem preservadas florestas urbanas da capital paranaense, o Bosque Reinhard Maack, foi cenário de um estudo realizado, ao longo de três anos, pela Embrapa Florestas (PR) para avaliar a temperatura e o fluxo de gases de efeito estufa (GEE). Com o tema Contribuição de uma floresta urbana na atenuação da temperatura do ar para enfrentamento da mudança do clima: caso do Bosque Reinhard Maack, o trabalho apresenta resultados importantes, com destaque para a significativa redução da temperatura média do ano no interior da floresta, de até 4°C, quando comparada com áreas externas próximas ao bosque. Os dados mostram e reiteram a importância dos remanescentes florestais urbanos, no âmbito dos microclimas, para o enfrentamento de mudanças climáticas, diante das altas emissões de gases de efeito estufa nas cidades.

Esses resultados provêm de um amplo estudo componente da Rede Saltus, no projeto “Dinâmica de gases de efeito estufa e dos estoques de carbono em florestas naturais e plantadas: práticas silviculturais para mitigação e adaptação à mudança climática”. De forma complementar, outro estudo associado a esse que avaliou a temperatura e identificou a possível contribuição do bosque para o microclima local foi o trabalho de conclusão de curso (TCC) da aluna de agronomia Laura Malage, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na Embrapa Florestas.

Nesse estudo foi feita a fitossociologia da área para indicar as espécies florestais de maior ocorrência, além da avaliação dos gases de efeito estufa e a determinação do estoque de carbono no solo e na vegetação, considerando a sua relação com a estrutura e a composição do remanescente florestal. Os dados finais permitiram avaliar o potencial do bosque na mitigação de GEE. Segundo os pesquisadores da Embrapa responsáveis pelo estudo, Marcos Rachwal (foto) e Josiléia Zanatta, o diferencial desse trabalho se dá pelo amplo escopo de aspectos avaliados e pelo tempo de monitoramento da área urbana.

O bosque urbano Reinhard Maack, onde o estudo foi desenvolvido, é um remanescente de Floresta Ombrófila Mista (FOM), também conhecido como floresta com araucária ou pinheiral, localizado ao sul da capital paranaense. Em 1989, ano de sua implantação, o principal objetivo era a promoção da educação ambiental. “O alto grau de conservação desse bosque, aliado ao fato de estar localizado em uma região onde os remanescentes florestais nativos e arborização urbana são escassos, foi um dos motivos da escolha”, explica Rachwal.

Resultados sugerem políticas públicas de conservação desses espaços em centros urbanos

As temperaturas no bosque foram monitoradas entre abril de 2019 e junho de 2022, em quatro locais preestabelecidos: na rua externa ao bosque, no estacionamento externo, na borda próxima à entrada da trilha, e no interior da mata. No período observado, a amplitude térmica nas áreas avaliadas foi de 8,7 °C a 33,6 °C, com variações em função das diferentes posições e estações do ano. No interior, a temperatura média anual foi de 17,1 °C. Na entrada do remanescente, o valor médio foi de 19,1 °C. No estacionamento, posicionado um pouco mais longe do bosque, mas com algum sombreamento de árvores, a temperatura foi de 19,7 °C. No local mais afastado, em frente a um sobrado residencial, na esquina do bosque, o valor médio de temperatura foi de 20,9 °C.

“No caso desse estudo, a presença de árvores no estacionamento e mesmo na borda da mata nativa já amenizou a temperatura do ar observada na rua, em mais de 1 ºC, em praticamente todas as estações”, observa Rachwal. “É importante que tenhamos mais áreas verdes para multiplicar o efeito de arrefecimento da temperatura, mesmo em uma escala local”, complementa Zanatta.

Além desse trabalho, poucos estudos abordaram o potencial de contribuição dos bosques urbanos. Entre eles, está o que avaliou o parque Chapultepec, no México, ao apresentar no interior da floresta urbana uma redução de 2 ºC a 3 ºC de temperatura, comparada aos arredores construídos. Outra avaliação feita em praças de Maringá (PR) apontou diferenças de 2 ºC a 3,8 ºC entre áreas sombreadas pelas árvores e áreas com radiação direta. Também em Curitiba, mais um trabalho mostrou temperaturas de 2,3 ºC maiores em áreas da cidade do que no interior de florestas urbanas. Esses estudos e outros que vêm sendo realizados reforçam a diferença microclimática proporcionada pela vegetação nos centros urbanos.

De acordo com os pesquisadores, é perceptível um padrão de redução da temperatura à medida que a mata nativa se torna mais próxima. Isso se deve à interceptação da radiação pela copa das árvores, que converte a energia em calor, proporciona sombreamento e assim reduz as temperaturas das superfícies dos objetos sombreados. Também ocorre a liberação de água pela respiração das folhas, resfriando o ambiente. “Esses mecanismos são exemplos de como os ecossistemas florestais urbanos atuam em diferentes esferas no enfrentamento às mudanças climáticas, seja para atenuação da temperatura e conforto térmico, ou para infiltração e armazenamento de água no solo. Esses aspectos justificam a necessidade de políticas públicas que estimulem a conservação e ampliação desses espaços, visando atenuar os impactos da mudança do clima”, destaca Rachwal.

Figura 1 – Ao longo dos anos a urbanização na região próxima ao Bosque Reinhard Maack transformou a paisagem, com a conversão de áreas naturais em estruturas urbanas (Figura 1). Imagem superior corresponde ao ano de 1952, e inferior ao ano de 1990. Fonte: Adaptado de IPPUC (2021).
Figura 2 – Imagem 3D do Bosque Reinhard Maack e indicação dos pontos de investigação da temperatura do ar. (1) Rua externa ao bosque, esquina das ruas Waldemar Kost e Conde de São João das Duas Barras; (2) estacionamento externo do bosque; (3) borda do bosque próxima à entrada da trilha; e (4) interior da mata. Fonte: Adaptado de IPPUC (2019).

Araucária tem papel fundamental no estoque de carbono

Um importante resultado do estudo foi a realização do inventário florestal no Bosque Reinhard Maack. O trabalho fez também estimativas do estoque de carbono nos compartimentos vegetais e no solo, bem como o monitoramento da temperatura e dos fluxos de N2O (óxido nitroso), CH4 (metano) e CO2 (dióxido de carbono) durante três anos.

No inventário florestal e no estudo fitossociológico que integraram a pesquisa, foram amostrados 501 indivíduos, que estão distribuídos em 27 famílias botânicas e 39 espécies lenhosas conhecidas. “O estudo apontou que o carbono da biomassa de Araucaria angustifolia, em conjunto com Allophylus edulis e Jacaranda micrantha representou 54% do total armazenado”, afirma a graduanda. A Araucaria angustifolia desempenhou papel fundamental no estoque de carbono, com valor de 40 toneladas por hectare (t/ha). Laura Malage afirma que a árvore-símbolo do estado do Paraná representou 39% do estoque de carbono contido na biomassa do bosque, ressaltando a importância dessa espécie longeva para o carbono.

O remanescente apresentou estoques de carbono correspondentes a 260 t/ha, compostos por 6 t/ha na serrapilheira, 102 t/ha na biomassa vegetal e 152 t/ha no solo na profundidade de até 1 metro. Com área de 7,8 ha, o carbono armazenado no bosque foi de mais de 2 mil toneladas. A emissão acumulada anual de óxido nitroso foi de 1 kg/ha de nitrogênio na forma de N2O por hectare por ano; a absorção de metano foi de 7 kg de carbono na forma de CH4 por hectare por ano, e a emissão de gás carbônico igual a 11 kg de carbono/ha/ano. Houve uma compensação de 51% da emissão de N2O pela absorção de CH4.

Mitigação x adaptação

Entre as ações possíveis para atenuar os efeitos das mudanças climáticas está a mitigação. Esta se relaciona com a redução de emissões de GEE. Por outro lado, a adaptação indica mecanismos que auxiliam as comunidades na resiliência diante dos impactos causados. Nesse sentido, os ecossistemas florestais em meio urbano podem atuar como serviços ecossistêmicos no sequestro e estoque de carbono, regulação climática, regulação dos fluxos de água, purificação do ar, além de proporcionar bem-estar à comunidade.

Informações: Embrapa Florestas.

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Embrapa Acre apresenta uso de drone e inteligência artificial para o manejo florestal na COP28

Conhecido como manejo florestal 4.0, as tecnologias compõem o Projeto Geoflora

O uso de drones para monitorar a dinâmica da floresta, aliado à inteligência artificial para automatizar etapas do  inventário florestal e métodos de monitoramento dos gases de efeito estufa (GEE) em florestas nativas serão apresentados na 28ª conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que segue até 12 de dezembro em Dubai.

Conhecido como manejo florestal 4.0, as tecnologias compõem o Projeto Geoflora, que reúne geotecnologias aplicadas à automação florestal e espacialização dos estoques de carbono em áreas de floresta nativa na Amazônia Ocidental, uma iniciativa da Embrapa Acre com apoio do Fundo JBS pela Amazônia.

Bruno Pena, chefe-geral da Embrapa Acre, e Andrea Azevedo, diretora executiva do Fundo JBS pela Amazônia, compõem a comitiva brasileira que participa do evento. Pena e Azevedo vão apresentar os principais resultados já obtidos com o projeto Geoflora.

“A ideia é mostrar que temos tecnologias inovadoras para o uso sustentável da floresta no manejo florestal de espécies madeireiras e não-madeireiras e na valorização de ativos ambientais importantes, como créditos de carbono”, afirma Pena.

Na opinião de Azevedo, os componentes do projeto Geoflora podem contribuir não apenas para subsidiar a atuação do poder público com relação às políticas florestais, mas também para colaborar no monitoramento dos impactos de projetos dedicados ao bioma Amazônia, fatores que convergem com a temática da COP.

Dinâmica da floresta e de gases de efeito estufa

As atividades do projeto Geoflora envolvem o monitoramento  dos gases de efeito estufa (GEE) e estoques de carbono do solo em florestas nativas. Os resultados mostrarão se o sistema florestal está sequestrando ou emitindo carbono equivalente para a atmosfera, o que permitirá calcular o balanço de carbono nos sistemas florestais avaliados.

Além disso, os pesquisadores usam um sensor de perfilamento a laser (LIDAR – Light Detection And Ranging) acoplado em drone   para estimar com maior precisão  os estoques de biomassa em diferentes ambientes da Amazônia.

A técnica empregada permite escalonar as estimativas obtidas com os dados LiDAR e produzir mapas de biomassa em alta resolução para áreas de interesse estratégico. Os resultados irão subsidiar políticas públicas de uso sustentável, como manejo florestal e pagamento por serviços ambientais.

Inventário Florestal com uso de drones

Outro componente do projeto utiliza drones e inteligência artificial para automatizar etapas do inventário florestal na identificação de espécies estratégicas. Mais de 40 mil hectares de áreas na Amazônia já foram mapeados com o objetivo de coletar informações para compor um banco  de dados de  imagens de espécies florestais obtidas por meio de câmeras RGB a bordo de drones (ortofotos).

No Laboratório de Geotecnologias, da Embrapa Acre, os dados são analisados e o algoritmo de inteligência artificial é treinado para identificar espécies florestais. Esse trabalho já foi realizado em áreas da floresta na Reserva Extrativista Chico Mendes, Floresta Estadual do Antimary (Acre), florestas nacionais de Jacundá e Jamary (Rondônia), parques municipais de Rio Branco e áreas de manejo florestal em propriedades privadas no Acre e Amazonas.

COP28 

A COP28 é composta por três ambientes. O primeiro é o de Promoção, onde estão todos os países, instituições internacionais como FAO, IICA, Banco Mundial, e empresas privadas, com um formato de uma grande feira climática, com diversos pavilhões. Neste local, acontecem grandes eventos, como congressos, palestras, assinatura de acordos bilaterais e lançamento de iniciativas.

No total, deverão ocorrer 120 painéis promovidos pelos governos, sociedade civil e iniciativa privada. A recuperação de pastagens será tema de painel no Pavilhão Brasil na COP28, com o lançamento pelo Mapa do programa de recuperação de áreas degradadas, no qual a Embrapa tem participação direta.

No pavilhão, a Embrapa apresentará suas iniciativas na produção de bioinsumos, tecnologias do Plano ABC, bioeconomia e pastagens e também estará presente em outros painéis temáticos. O chefe-geral da Embrapa Acre participa dos eventos apresentando o Sistema Guaxupé, modelo de intensificação sustentável da produção pecuária.

O segundo ambiente é o chamado Negociação, onde acontecem as negociações e acordos sobre a Convenção do Clima. São mais de cem itens de agenda, organizados em grandes áreas como Ciência e Tecnologia, Adaptação, Mitigação, Mercado de Carbono, Agricultura, entre outras.

E o terceiro ambiente será o espaço de discussão do balanço da implementação do Acordo de Paris (2015) no relatório chamado Global Stocktake (GST). Segundo o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o Brasil reforça o seu compromisso de limitar o aumento da temperatura média global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

Para Pena, a COP28 representa uma oportunidade para a Embrapa mostrar que há ferramentas sustentáveis com foco na  produção de grãos e carne, além de ser um espaço propício para articulação de parcerias com interesse nessas temáticas. “Precisamos unir esforços para continuar gerando tecnologias que cheguem aos produtores rurais e contribuam para uma agricultura mais sustentável e produtiva”, afirma.

Para saber mais sobre as tecnologias da Embrapa presentes na COP28 acesse : https://brunopena.myportfolio.com/work

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ABAF contribui com o IF Baiano na criação do curso de Engenharia Florestal

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) participou em 28/11/23, da reunião com representantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) e do setor florestal, especialmente aqueles com atuação no extremo sul da Bahia, como a Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia (Aspex), a Suzano e a Veracel. Na pauta, a apresentação do projeto político pedagógico do curso superior em Engenharia Florestal, com o objetivo de adequar o projeto e o perfil do futuro profissional às demandas do setor.

O reitor Aécio José Araújo dos Passos Duarte informou que o IF Baiano tem uma história sólida com o Curso Técnico em Floresta no campus de Teixeira de Freitas. “Além disso, temos uma excelente estrutura física,   professores engenheiros florestais, agrônomos e demais profissionais de outras áreas com mestrado e doutorado que atuarão nos novos cursos. Aliado a isso, existe uma demanda grande para verticalizar o ensino de floresta no sul da Bahia e por isso, estamos criando o curso de Engenharia Florestal. Essa reunião busca atender a nossa necessidade de adequação formativa. Precisamos que a sociedade nos informe quais profissionais o mercado está buscando para que nossa Instituição consiga trilhar o melhor caminho e possamos seguir juntos”, declarou. 

“A contribuição do setor privado é muito importante, pois são as empresas de base florestal que absorverão esses profissionais. Precisamos que essas empresas participem e nos deem orientações e sugestões para que esse novo curso forme profissionais com as habilidades e as competências que de fato possam contribuir para que os egressos do curso de Engenharia Florestal sejam absorvidos no mercado da região e por outros estados também. Como o campus de Teixeira de Freitas já tem experiência e uma trajetória na área florestal, isso contribui para que em um futuro próximo possamos oferecer cursos de especialização, mestrado e até doutorado na respectiva área”, acrescentou o assessor especial do reitor, Rodney Alves Barbosa. 

O diretor geral do campus Teixeira de Freitas, João Botton, acrescentou que estão formatando dois novos cursos de Bacharelado para 2024, sendo o de Engenharia Florestal e o de Administração. “Esses cursos podem e vão conversar entre eles para formar futuros profissionais que contribuam com o desenvolvimento socioambiental da região. Por isso queremos ouvir as empresas para que os novos cursos sejam os mais eficientes possíveis”, disse. 

Já o diretor executivo Wilson Andrade, lembrou que a ABAF vem acompanhando e apoiando o trabalho do Senai (que tem oferecido alto nível de educação e capacitação profissional para vários segmentos econômicos) e das instituições de ensino superior que formam engenheiros florestais na Bahia (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) em Vitória da Conquista; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em Cruz das Almas; Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) em Itabuna e Faculdade Pitágoras, em Teixeira de Freitas), além da UFBA que tem um Laboratório de Madeiras. 

“Nos interessa contribuir com o IF Baiano e voltar articular com as outras instituições que formam engenheiros florestais. Estamos lançando o Plano Bahia Florestal 2033, cujo objetivo principal é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas no estado e, com isso, vai também crescer a demanda de novos e mais qualificados profissionais para o setor. Também vamos intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e estimular ainda mais a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), a diversificação e a sustentabilidade das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira no estado da Bahia”, explica.

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ABAF inicia a compensação do carbono da Constru Nordeste

Na manhã de 24/11, a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) iniciou a compensação do carbono da feira Constru Nordeste 2023, realizada de 20 a 22/09 no Centro de Convenções de Salvador (BA) com o apoio da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon) e do Sebrae. Além do apoio ao evento, de levar informações sobre o setor da madeira na Bahia, a ABAF também intermediou a vinda de uma importante empresa que utiliza madeira na construção civil (TimBau Estruturas) e está fazendo a compensação ambiental do evento.

A compensação ambiental se dá por meio do cálculo de carbono emitido pelo evento e do plantio de mudas nativas para sequestrar a quantidade correspondente dessas emissões. “Esta é uma estratégia poderosa para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Ao adotar essa abordagem, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, contribuindo para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável”, informa Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

A primeira parte dessa compensação aconteceu na manhã de 24/11 com o plantio simbólico das 500 mudas (entre arbóreas, frutíferas e melíferas) doadas para a Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Santo Amaro (BA). As demais 1.163 mudas indicadas pelo relatório do cálculo de carbono, deverão ser plantadas em Salvador. 

O plantio em Santo Amaro fez parte da comemoração do “Dia Mundial do Rio” e contou com a participação da Secretária do Meio Ambiente Ana Lícia Marins, de estudantes da rede pública, representantes de diversas secretarias da Prefeitura, da Caetá Ambiental, da Bracell e da ABAF.

ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana.

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Bahia Florestal 2023 – ABAF lança dados setoriais como oportunidades de investimentos verdes

A Bahia é o quinto maior estado brasileiro em área, são 564.760 quilômetros quadrados. Agropecuária, mineração e atividades industriais são os principais pilares da economia do estado, que tem quase 15 milhões de habitantes. Nestes três segmentos está inserida uma importante atividade, com potencial para ser ainda maior: a silvicultura.

De acordo com um levantamento feito pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), o estado detém 700 mil hectares (ha) com florestas plantadas, ocupando o 4º lugar no ranking nacional de cultivo deste gênero. As associadas da ABAF são responsáveis por 74% do total plantado no estado, demonstrando seu protagonismo. Além disso, as associadas preservam mais 400 mil hectares em suas propriedades, desempenhando papel importante na preservação do meio ambiente.

Esses e outros dados estão presentes no “Bahia Florestal 2023”, um relatório bienal produzido pela ABAF que é uma ferramenta para o planejamento de atuais e novos investimentos no estado. “O trabalho realizado para a construção do relatório desempenha um papel essencial, pois não apenas assegura nossa transparência diante de todas as partes interessadas em relação à nossa atuação, mas também destaca o impacto significativo que temos. Por meio deste documento, conseguimos visualizar os resultados positivos e o impacto benéfico que o setor desempenha no desenvolvimento sustentável da Bahia”, declara Mariana Lisbôa, presidente da ABAF e Líder Global de Relações Corporativas da Suzano S.A..

Na Bahia, as florestas plantadas representam apenas 1,2% da extensão territorial do estado, porém são responsáveis por 98% da produção de madeira destinada à indústria. A interação entre diversas cadeias produtivas no estado é evidente, especialmente aquelas que utilizam madeira em seus processos, como construção civil, papel e celulose, energia, agronegócio (secagem de grãos), carvão vegetal, movelaria, mineração, têxtil, entre outras.

Estes produtos, de base renovável, vêm de florestas plantadas para fins comerciais. São plantios planejados e manejados por um setor compromissado sob o ponto de vista social, econômico e ambiental. É um setor que planta árvores, colhe e depois planta de novo. Sempre em áreas antes degradadas (zero desmatamento) e sem vocação agrícola para outras culturas. Também contribuem para a preservação das matas nativas, para a mitigação de mudanças climáticas, têm um enorme valor na regulação do fluxo hídrico, conservação do solo, manutenção da biodiversidade, entre outros serviços ambientais fundamentais para produção agrícola e qualidade de vida.   

Vale lembrar ainda que o setor movimenta o comércio e os serviços locais dos municípios onde estão instalados os plantios, bem como as indústrias e toda a cadeia de suprimentos que faz desta uma das atividades que mais tem contribuído para a transformação social e econômica de diferentes regiões da Bahia. Na Bahia, o setor que está presente em quatro polos de produção – Sul e Extremo Sul, Sudoeste, Oeste e Litoral Norte – contribui para a desconcentração do desenvolvimento econômico do estado, levando ao interior mais empregos qualificados, renda, impostos e contribuições ambientais de elevada significância.

“Destacamos que o setor florestal é uma atividade de médio e longo prazo e por isso precisa ser planejada para um perfeito equilíbrio entre a oferta e demanda de madeira e seus diversos usos múltiplos e integrando ainda mais os pequenos e médios produtores e processadores de madeira de florestas plantadas. Esta é a proposta da Bahia e a ABAF está preparada, juntamente com seus parceiros governamentais e da iniciativa privada, para ampliar a produção tendo em vista as boas condições já existentes de solo, clima e com as novas infraestruturas. Nosso lema é: plantar para não faltar”, explica o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade.

De forma a incrementar essa ação, a ABAF está planejando juntamente com o Governo do Estado (e outros parceiros) o Plano Bahia Florestal 2033, cujo principal objetivo é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas no estado, de forma que a Bahia atenda plenamente sua própria demanda de madeira. “Com isso também vamos intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e estimular ainda mais a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), a diversificação e a sustentabilidade das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira no estado da Bahia”, completa a presidente da ABAF.

ACESSE o documento:

https://www.abaf.org.br/bahia-florestal-2023-sintese-do-setor-florestal-baiano-dados-2022/

ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana.

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