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Alta Floresta (MT) sedia pela primeira vez encontro de identificadores de árvores

Profissionais que atuam na identificação de árvores no setor florestal poderão participar de evento inédito organizado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em parceria com o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). O evento será realizado nos dias 20 e 21 de setembro.

Haverá uma rodada de palestras no dia 20 no Museu da Unemat em Alta Floresta (MT) e no dia 21 de setembro será a parte prática na Fazenda Vaca Branca.

O 1º Encontro de Identificadores de Árvores em Mato Grosso oportuniza o intercâmbio de experiências, aprendizados e conexões para aprimorar a gestão das florestas. O evento também contará com premiações para os vencedores do “Desafio dos Identificadores”, um torneio que testará as habilidades dos participantes no reconhecimento das espécies arbóreas nativas.

Para o presidente do Cipem, Ednei Blasius é importante a participação de todos os profissionais da área para desenvolver ainda mais a coleta botânica e de madeira, além de conhecer as práticas essenciais para o aprimoramento dos inventários florestais em Mato Grosso.

“Participando, você estará contribuindo para o fortalecimento da rede de identificadores de árvores, ajudando a promover práticas florestais mais sustentáveis e eficientes em todo o estado”, reforça.

Aperfeiçoar a identificação botânica é fundamental para evitar divergências e equívocos em relação às espécies, gêneros e biomas de origem, garantindo segurança nas operações de colheita e comercialização da madeira nativa.

A identificação incorreta de espécies arbóreas, por sua vez, compromete a produção, transporte e comércio de madeira, resultando até mesmo em apreensão de carga, mesmo sendo provenientes de áreas de manejo florestal sustentável, aprovadas pelo órgão ambiental.

O 1º Encontro de Identificadores de Árvores possibilita aos participantes integrar um movimento que visa fortalecer e desenvolver o setor florestal de Mato Grosso.

Faça sua inscrição e acesse o regulamento do torneio pelo link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdmpZEC7MG9PAxiZTS4sKQc1TzsEnp8bk1DS4EkIYYf51epUw/viewform

Informações: Nativa News.

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Suzano adota tecnologia aplicada em missões espaciais para análise de áreas florestais

Em três anos, a solução já analisou fertilidade e nutrição em mais de 10 mil amostras de solos e folhas 

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está utilizando uma tecnologia empregada em missões espaciais para explorar Marte nas análises de solos e folhas de eucalipto em suas áreas florestais.

Pioneira no uso deste equipamento na silvicultura, a companhia vem aplicando a solução desde 2021 e já analisou mais de 10 mil amostras.

Conhecida como espectrometria de fluorescência de Raios X (XRF), a técnica é capaz de qualificar e quantificar os elementos químicos que compõe determinado objeto, sendo amplamente utilizada em laboratórios e indústrias de todo o mundo.

Com o equipamento, em menos de um minuto é possível obter uma análise química completa do solo, o que levaria mais de 30 dias pelos métodos convencionais de laboratório.

‘’Essa tecnologia tem mostrado excelentes resultados para a silvicultura, proporcionando mais sustentabilidade para o processo e informações que tornam nosso setor cada vez mais orientado por dados’’, enfatiza Luiz Felipe Mesquita, pesquisador de manejo florestal da Suzano.

“Essa é a aplicação da inovabilidade, a sustentabilidade por meio da inovação, que orienta nossa busca por soluções e tecnologias mais sustentáveis e que promovam um futuro melhor para toda companhia e setor’’, completa.

A meta é que 100% das análises das áreas florestais da companhia sejam feitas por esse método até 2025.

Saiba mais na página www.suzano.com.br 

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MS Florestal abre 12 vagas para menores aprendizes em Campo Grande e no interior

Além da capital, há vagas para os municípios de Bataguassu e Água Clara

A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense na área de florestas, tem atualmente 12 vagas abertas para menores aprendizes nos municípios de Bataguassu, Água Clara e Campo Grande. Os interessados devem entrar em contato via WhatsApp até esta sexta-feira (16) e não devem ter exercido anteriormente nenhuma função como menor aprendiz.

Para Bataguassu, a MS Florestal abriu 10 vagas, e os interessados devem fazer contato pelo número (67) 99963-5230. Para Água Clara, é oferecida uma vaga, e os candidatos podem se inscrever pelo número (67) 99878-6422. Já em Campo Grande, onde a disponibilidade também é de uma vaga, o contato para participar da seleção é o (67) 99943-9652. Entre as funções dos menores aprendizes selecionados estão o atendimento aos clientes internos e o apoio em fluxos e processos administrativos da empresa.

Entre os requisitos para as vagas estão a disponibilidade para trabalhar 4 horas diárias (das 8h às 12h ou das 13h às 17h), de segunda a sexta-feira, e ter entre 16 e 22 anos. A jornada semanal será composta por quatro dias na empresa e um dia de curso. Quanto aos benefícios, incluem vale-transporte, plano de saúde Unimed, plano odontológico, seguro de vida e Gympass.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece no Brasil as atividades de operação florestal do Grupo RGE, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada em silvicultura, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: https://msflorestal.com/

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Exclusiva – Expertise ArborGen garante excelência em performance silvicultural

Uma das principais referências mundiais no desenvolvimento e produção de mudas para a indústria de base florestal pretende ampliar presença no mercado

Com ampla presença no mercado brasileiro e norte-americano, a ArborGen (www.arborgen.com.br) se consolida como referência no fornecimento de mudas de Pinus taeda e clones de eucalipto. Com DNA de inovação, a empresa visa a maximização e aprimoramento de todas as áreas de seu negócio, e conta atualmente com capacidade de produção que supera 400 milhões de mudas anuais. Desenvolver florestas altamente produtivas que garantam matéria-prima de qualidade para as empresas do setor florestal é parte de sua missão. A expertise reforça o compromisso com o sucesso de seus clientes e a continuidade de suas operações por gerações.

Em 2024, a ArborGen celebra 20 anos de atuação no Brasil, com pesquisas em melhoramento clássico e biotecnologia, e 10 anos transformando o setor florestal comercializando mudas com genética altamente avançada. Comprometer-se com um ambiente onde o trabalho em equipe, a diversidade, a segurança e o desenvolvimento são valorizados faz parte de seus valores.

As avançadas tecnologias de melhoramento genético da empresa permitem o desenvolvimento de árvores que oferecem aos produtores florestais excelente performance silvicultural e maior retorno financeiro.

A empresa tem planos para ampliar presença no Brasil, seja nas regiões com tradição florestal mais desenvolvida, como o Sul, Sudeste e Centro-oeste. Como também nas regiões onde a tradição florestal está crescendo, mas ainda não atingiu todo o seu potencial, como as regiões Norte e Nordeste. Também estuda outros mercados na América do Sul, como o Paraguai, que avança na área plantada, principalmente após a chegada de grandes empresas do setor na região.

É sobre estes temas, entre outros, que Adriano Emanuel Amaral de Almeida, Diretor da ArborGen no Brasil, falou com exclusividade ao Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br).  Confira na entrevista logo abaixo.

Adriano Emanuel A. de Almeida, Diretor da ArborGen.

Mais Floresta – Depois de 10 anos no mercado de genética florestal, o que motivou a Arborgen a ampliar seu modelo de negócio para a produção de mudas e venda de genética de produção própria?

Adriano – Inicialmente, a ArborGen tinha como principal objetivo o desenvolvimento de produtos biotecnológicos, como os OGMs (Organismos Geneticamente Modificados). Entretanto, devido a vários fatores técnicos, regulatórios e de mercado, estas tecnologias não se mostraram viáveis para o setor florestal naquele momento.

Mediante a estas restrições, o desenvolvimento de materiais genéticos via técnicas de melhoramento clássico se tornou o caminho natural para que a ArborGen Brasil fornecesse ao mercado mudas com uma genética de alta performance, semelhantemente ao que é feito na ArborGen US.

Mais Floresta – ‘Produtividade, qualidade e tecnologia’ são palavras que definem a ArborGen. O que você considera como essencial nessa sinergia para o desenvolvimento de uma empresa inovadora e que se posiciona no mercado como referência no segmento em que atua?

Adriano – A ArborGen tem que estar muita alinhada com a demanda atual e futura das empresas de base florestal, desenvolvendo produtos e entregando soluções para os problemas que as empresas enfrentam dentro do contexto do setor florestal.

Cada vez mais a genética será determinante para que as empresas consigam enfrentar os desafios das mudanças climáticas, onde eventos extremos de seca, temperatura, vento, excesso de chuvas, entre outros, se tornaram cada vez mais frequentes.

E a reboque das mudanças climáticas e do desequilíbrio dos ecossistemas naturais, novas pragas e doenças também surgirão com mais frequência e intensidade, afetando a produtividade dos plantios florestais do Brasil e no mundo.

A melhor forma, se não a única, das empresas de base florestal se protegerem destes eventos é investindo em plantios com materiais genéticos superiores e, ao mesmo tempo, mantendo uma alta diversidade genética em sua cadeia produtiva. Evitando o plantio de extensas áreas com um único material genético, seja plantio clonal ou seminal. 

Mais Floresta – Quais são os desafios do mercado que a ArborGen, com sua expertise adquirida ao logo desses 10 anos, vem solucionando para seus clientes?

Adriano – Além da genética superior disponível, devidamente testada e aprovada tecnicamente para as diversas regiões e condições edafoclimáticas do Brasil, a ArborGen possui uma escala de produção e uma logística muito diferenciada, permitindo atender aos seus clientes de forma muito rápida, pontual e no volume desejado, por meio de seus diversos viveiros próprios e parceiros, localizados estrategicamente em praticamente todas as regiões do Brasil.

A ArborGen tem uma equipe dedicada ao pós-venda, garantindo ao cliente todo o suporte técnico desde do transporte, tratamento das mudas pré-plantio e o plantio propriamente dito.

Outro ponto que o produto da ArborGen proporciona ao mercado de forma diferenciada é a integridade genética de suas mudas, garantindo aos clientes que o material genético entregue corresponda ao contratado e que não haja mistura nas cargas de mudas expedidas.

Mais Floresta – Qual é o trabalho que a empresa vem fazendo para elevar o patamar de qualidade das mudas?

Adriano – É muito evidente que o nível de exigência por qualidade das mudas vem aumentando ano após ano e qualquer fornecedor que não atender a este novo padrão não irá permanecer no mercado por muito tempo.

Neste sentido, a ArborGen vem trabalhando muito forte para elevar o padrão de qualidade de suas mudas, investindo de forma muito séria no aprimoramento de seus processos, procedimentos, renovando e atualizando suas estruturas físicas, introduzindo novas tecnologias no processo de produção e realizando benchmarks internos e externos.

Também estamos muito próximos de nossos clientes, escutando atentamente suas demandas, preocupações, sugestões e trabalhando em conjunto para desenvolver protocolos de produção cada vez melhores, de forma a atender e superar as expectativas do mercado em geral.

E dentre tudo isso, o ponto mais importante é a capacitação técnica e comportamental dos colaboradores envolvidos em toda a cadeia produtiva. No final, nossa fortaleza são as pessoas, em todos os sentidos.

Mais Floresta – Inovação e pesquisa fazem parte do histórico ArborGen. Quais os principais produtos em destaque que a empresa trabalha atualmente? Há planos para expandir o leque de serviços e produtos?

Adriano – A ArborGen possui um leque de produtos de Eucalyptus e Pinus com uma genética muito avançada.

No que se refere ao Eucalyptus, temos clones licenciados em escala operacional de grandes empresas como a Gerdau, Sylvamo, Vallourec, entre outros. Podemos citar alguns dos clones que apresentam alta performance em várias regiões do Brasil, como o IPB58, IPB62, GG2808, GG2673 e o GG1923.

No que se refere ao Pinus, temos nossa base genética própria e pomares de produção de sementes provenientes de décadas de pesquisa e melhoramento genético. E em paralelo, temos parcerias estratégicas com empresas que fornecem sementes de alto grau de melhoramento genético, como a CMPC na Argentina.

Para o futuro, teremos novos produtos, com certeza, seja por meio do desenvolvimento interno da ArborGen ou por meio da colaboração com empresas parceiras, universidades e institutos de pesquisa.

Mais Floresta – Quais as expectativas da empresa daqui para frente em relação à presença de mercado e novos investimentos em inovação?

Adriano – Não temos dúvida que a ArborGen continuará expandindo sua produção e ampliando sua presença em todas as regiões do Brasil, em países da América do Sul e, no futuro, possivelmente em outros mercados fora do continente americano.

E não há como isso acontecer, se não pelo investimento em inovação, tecnologia e desenvolvimento de materiais genéticos superiores, mais adaptados às condições climáticas adversas, melhor qualidade da madeira e tolerância a pragas e doenças.

Temos um pipeline de desenvolvimento de novos materiais genéticos e, dentro de pouco tempo, teremos novidades em nosso portfólio de produtos.

Mais Floresta – Com 20 anos de inovação genética e 10 anos de atuação no Brasil, a empresa completa dois marcos importantes para sua própria história e para o setor florestal. Qual mensagem alusiva a estas comemorações deixaria para seus colaboradores, parceiros e clientes?

Adriano – O sucesso da ArborGen é devido ao time maravilhoso que ela possui. Sabemos muito bem que nossa principal missão é investir em pessoas e que todo o resto é consequência.

Diretor Adriano E. Amaral de Almeida compartilha sua visão sobre os diferenciais da ArborGen e planos para um futuro promissor da empresa.

Saiba mais em: https://arborgen.com.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Eldorado Brasil inaugura projeto inovador para geração de energia verde

O sistema inédito produz energia elétrica por meio do aproveitamento das águas de efluentes

A Eldorado Brasil Celulose (www.eldoradobrasil.com.br) inaugurou nesta última terça-feira (13), em solenidade no seu complexo industrial, um sistema inédito no mundo para a geração de energia verde. O BFTEs (Bombas Funcionando como Turbinas com Efluentes), que funciona como uma mini hidrelétrica, irá abastecer seu prédio administrativo e anexos, em Três Lagoas (MS). Com mais um case de inovação no segmento, desta vez aproveitando efluentes tratados para reverter o fluxo de água e gerar energia, a indústria otimiza o processo antes da devolução ao rio Paraná, tornando ainda mais eficiente a gestão operacional de seus recursos hídricos na região.

A tecnologia com bombas inversas, funcionando como turbinas, já é modelo no mercado de refluxo para águas, mas para fins de efluentes é algo inédito e reforça a essência da Companhia em ser inovadora e estar alinhada com práticas ESG (Ambiental, Social e Governança).

Participaram da solenidade, o Gerente Executivo de Águas e Biomassa, Sinesio Carvalho Soalheiro, que presidiu a cerimônia, também o Diretor Industrial Carlos Monteiro, Gerente Geral Industrial Marcelo Martins; Gerente de Sustentabilidade; Fabio de Paula; Diretor-presidente do Imasul, André Borges; Prof. Augusto Viera da UNIFEI/MG; equipe técnica da S.O.ESCO Ensaios; e equipes da ETE (Estação de Tratamento de Efluentes) e de engenharia da Eldorado Brasil, envolvidos diretamente nos estudos para o desenvolvimento do projeto, além de colaboradores de outras áreas.

Início de cerimônia, com o Gerente Executivo de Águas e Biomassa, Sinesio Carvalho Soalheiro.

Idealização do projeto

A ideia para a instalação da mini hidrelétrica surgiu do Diretor Industrial, Carlos Monteiro, que levou o desafio ao time de Inovação e Tecnologia e, em parceria com o Professor Augusto Viera da Universidade de Itajubá (MG), desenvolveu o sistema único no mundo já instalado em fábrica. “Enxergamos potencial energético e decidimos avançar. Nossa cultura de inovação nos traz diferenciais competitivos e de sustentabilidade com o uso responsável de recursos naturais. O papel da indústria de celulose ao trazer pesquisa e desenvolvimento, agrega para uma economia sustentável que resulta em benefícios ao planeta, como é o caso da energia verde”, informa.

Dir. Industrial Carlos Monteiro logo após dar o ‘start’ para o funcionamento do sistema inédito BFTEs.

Na cerimônia de inauguração do BFTEs, Monteiro fez elogios à equipe, e menciona o sentimento na concretização do projeto. “Hoje é realmente um dia de muita alegria e satisfação para nós, porque mostra que quando o nosso pessoal realmente pega algo para fazer, se dedica e chega ao ponto que a gente espera, ou além. Me sinto orgulhoso em ver se concretizar mais esse projeto inovador em nossa fábrica. Algo que saiu da ideia, foi para a prática e passou a ser realidade. Agradecemos a todos os envolvidos no projeto. A Eldorado estará sempre aberta a novas tecnologias e inovações”.

Descerramento feito na pedra fundamental, no local do projeto.

O projeto vem de encontro com o rigoroso controle ambiental que a Eldorado Brasil possui, para isso desenvolveu o IPA (Índice de Práticas Ambientais) com padrões internos superiores aos exigidos pela legislação e com monitoramento diário. A empresa, atualmente, possui um índice de devolução da água utilizada na fábrica de mais de 85%.

Presente durante a solenidade, o Professor Augusto Viera da Universidade de Itajubá (MG), destacou o pioneirismo e a inovação do projeto. “Trouxemos a base deste projeto da Europa, EUA, porém, com o uso de efluentes para a geração de energia, é inédito no mundo. Este é um projeto inovador, pioneiro e eficiente, e com certeza trará bons resultados para a empresa. É uma grande satisfação hoje estarmos aqui na inauguração do BFTEs.”

Professor Augusto Viera.

Também na ocasião, o Diretor-presidente do Imasul, André Borges comentou sobre as potencialidades do novo modelo, e relevância a nível estadual e ambiental. “Essa é uma ideia carregada de inovação, de tecnologia, de sustentabilidade e que soma para aumentar a eficiência da fábrica. Além disso, é um projeto que vem ao encontro do planejamento do Governo do Mato Grosso do Sul, que é um estado alinhado às metas de 2030 para a neutralidade de carbono. A nossa matriz energética no estado é 94% renovável. E temos também aqui, a termelétrica, que auxilia chegarmos a esse índice. E são iniciativas como essas, que estamos inaugurando hoje, que colaboram para aumentarmos cada vez mais a nossa eficiência energética e nossa sustentabilidade, alinhados com a agenda de 2030. Fiquei muito feliz pelo convite, e fiz questão de estar presente assim que soube o motivo do evento, por se tratar de uma ideia inovadora, um momento único no mundo”, enfatizou.

Diretor-presidente do Imasul, André Borges.

BFTEs na prática

O BFTEs contará com duas turbinas, que foram instaladas para reverter o fluxo da água e gerar energia antes da devolução ao rio. Cada uma delas tem capacidade de bombear, em sentido anti-horário, em média, 2,5 mil metros cúbicos por hora. Desta forma, a geração acontece a partir do volume total de 5 mil metros cúbicos por hora, o equivalente a 5 mil caixas d’água residenciais abastecidas nesse mesmo tempo.

Sistema BFTEs.
ETE Eldorado Brasil.

Nova nomenclatura

Uma curiosidade sobre a nomenclatura do projeto inédito também foi esclarecida durante a solenidade. Os equipamentos que normalmente são chamados de BFTs (Bombas Funcionando como Turbinas) receberão a nomenclatura BFTEs (Bombas Funcionando como Turbinas com Efluentes), devido a sua especificação e utilização das turbinas, que nunca haviam sido voltadas para esta finalidade, o que reafirma seu o diferencial no segmento.

Pioneirismo & ESG

Reforçando seu histórico em projetos pioneiros, inovadores e com foco em sustentabilidade, a Eldorado Brasil também é detentora de outra unidade geradora e autoautossuficiente em energia elétrica: a UTE Onça Pintada, que utiliza tecnologia desde a retirada de tocos e raízes de eucalipto – que antes seriam descartados –, até a transformação de energia verde com a biomassa, sem emissão de poluentes na atmosfera. A usina tem capacidade para abastecer uma cidade com 700 mil habitantes, utilizando madeira inservível de eucaliptos para gerar energia renovável. O excedente em energia é exportado para o sistema elétrico nacional.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas. Saiba mais: www.eldoradobrasil.com.br

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Armac celebra marco histórico com o milésimo diploma emitido pela Academia Bravos  

A Academia Bravos é o principal projeto educacional da Armac, oferecendo cursos híbridos e presenciais para funções essenciais para as operações da empresa

São Paulo, agosto de 2024 – A Armac, referência nacional em locação de equipamentos e prestação de serviços, acredita que a educação é um pilar estratégico para o crescimento dos negócios e a transformação social dos colaboradores. É também a base da reconhecida excelência operacional da empresa. Por isso, a emissão do milésimo diploma pela Academia Bravos em cursos de manutenção é um importante marco para a companhia e seus mais de 6 mil colaboradores. Ele comprova o compromisso da Armac com a qualificação técnica de seus mecânicos e operadores.
 

 


Desde sua reestruturação em 2021, a Academia Bravos (acima) se tornou o principal projeto educacional da Armac, oferecendo cursos híbridos e presenciais que visam à formação de operadores, mecânicos e outras funções essenciais para as operações da empresa. Localizada em Vargem Grande Paulista (SP), a Academia possui uma estrutura completa de 4 mil metros quadrados onde são ministrados cursos de manutenção de ar-condicionado, material rodante, pintura, borracharia, soldagem, lubrificação, lavagem e muitos outros. Com média de três meses de duração, as capacitações são oferecidas em formato híbrido e presencial.
 
Mikaele Maria dos Santos, assistente de Manutenção, é detentora do milésimo diploma. Ela está na Armac há um ano e concluiu o curso MEC2. “A Academia Bravos não é apenas uma ferramenta de aprendizado, mas sim um verdadeiro parceiro na construção do meu conhecimento e na minha evolução contínua. Estou profundamente emocionada e honrada. Este certificado simboliza não apenas a minha evolução profissional, mas também o compromisso da Bravos com o empoderamento e o crescimento de mulheres na área técnica. A qualidade e a relevância dos treinamentos oferecidos têm sido fundamentais para meu crescimento e sucesso na empresa,” destaca.
 

Além de garantir qualificação técnica dos colaboradores, a Academia Bravos é também um importante diferencial para a retenção dos talentos da companhia. Entre os profissionais formados na Tropa Mamute, curso de capacitação inicial, o índice de retenção dos profissionais é de mais de 75%.
 

A maior capacitação dos colaboradores reflete ainda na maior segurança e produtividade das operações. “Quando falamos sobre treinamentos técnicos de manutenção, não podemos deixar de abordar a influência positiva no número de acidentes e produtividade, além do reconhecimento profissional e o desenvolvimento pessoal dos colaboradores que participam dessas formações”, diz Rodrigo Sereno, gerente de Treinamentos da Armac. “Estamos empenhados em fazer com que a celebração da emissão de certificados seja recorrente, alcançando cada vez mais profissionais e comunidades que estejam ansiosas para crescer conosco.” 

Sobre a Armac

Há 30 anos no mercado, a Armac é referência nacional em prestação de serviços e locação de máquinas pesadas e equipamentos. A empresa tem 10 mil ativos entre Linha Amarela, caminhões e empilhadeiras, entre outros tipos. O propósito da companhia é servir quem constrói o Brasil. Os principais valores são segurança em primeiro lugar, disciplina e integridade, orgulho em servir, simplicidade e humildade, coragem para fazer acontecer e atitude de dono. A companhia mantém operações em todas as regiões do Brasil e conta com estruturas mecânicas, comerciais e administrativas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Pará e Amazonas. No total, são mais de 6 mil colaboradores. A Armac se destaca no mercado nacional pela excelência em manutenção. O complexo de oficinas tem 300 mil m², em Vargem Grande Paulista (SP), é uma das maiores estruturas de manutenção da América Latina. A empresa desenvolveu a Academia Bravos, uma escola própria para a formação, qualificação e treinamento de mecânicos especializados em máquinas pesadas, encarregados e outras atividades necessárias para o negócio. A companhia é listada na B3 Novo Mercado, que exige o mais alto nível de governança corporativa da Bolsa de Valores. 

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Estado de SP registrou aumento de 5% na área cultivada nos três últimos anos

As florestas plantadas compõem um setor essencial da cadeia produtiva da economia brasileira, que concilia o desenvolvimento econômico com a melhoria da qualidade ambiental e o bem-estar social.
Além do fornecimento de matéria-prima para as indústrias de base florestal, as árvores cultivadas contribuem na captação de carbono da atmosfera e regulação climática, na preservação de vegetação nativa, na proteção de recursos hídricos, na recuperação de solos degradados e na manutenção da biodiversidade. O setor impulsiona a economia, promovendo oportunidades de emprego, geração de renda e investimentos em comunidades locais e regionais.

São Paulo é um dos principais estados brasileiros com plantios florestais comerciais. As bases dessa cadeia produtiva são majoritariamente compostas por plantações de eucalipto e pinus, mas também incluem cultivos comerciais de seringueira, teca, araucária e acácia.

As florestas plantadas ocupam 1,28 milhão de hectares do território paulista, correspondendo a 13% dos plantios brasileiros. Nos últimos 3 anos, registrou-se um aumento de 5% na área cultivada, resultado de constantes investimentos em expansões e construção de novas fábricas.

As plantações de eucalipto predominam nas regiões Centro-Oeste, Sudoeste e Central do estado. O pinus é mais comum na Região Sudoeste. Já a seringueira concentra-se principalmente no Noroeste do estado.

Informações: Florestar | SP.

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Com mais de 700 brigadistas empenhados, Suzano reforça ações de prevenção e combate a incêndios florestais em MS

Além da brigada de incêndios, a companhia conta com 30 torres de monitoramento e empenho de satélites capazes de captar focos de calor em praticamente 100% das áreas florestais próprias e no seu entorno

Com a chegada do período de estiagem, a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, reforça as ações de prevenção e combate a incêndios florestais em Mato Grosso do Sul. A empresa conta hoje com uma brigada de combate a incêndios composta por mais de 700 profissionais altamente qualificados e com uma das centrais de monitoramento de incêndios mais modernas do país.

Central de monitoramento de logística florestal.

“O nosso trabalho de prevenção e combate a incêndios florestais está diretamente ligado ao compromisso da Suzano em contribuir para a conservação da biodiversidade. Combater foco de incêndios vai muito além de proteger o nosso negócio, é contribuir para a preservação de matas nativas, da nossa fauna e para a qualidade de vida das comunidades no nosso entorno. Por isso, todas as nossas ações visando, principalmente, a prevenção a focos de calor são intensificadas nessa época, mas se estendem por todo o ano com a busca e investimentos em qualificação profissional e em novas tecnologias visando soluções cada vez mais assertivas”, destaca Douglas Guedes de Oliveira, gerente Executivo de Inteligência Patrimonial da Suzano em Mato Grosso do Sul.

Além da Brigada de Incêndios Florestais, uma das mais numerosas da região, a companhia conta com praticamente 100% da sua área florestal monitorada. Ao todo, são utilizadas imagens geradas por satélites em tempo real e por 30 torres de observação, com uma altura entre 54 metros e 72 metros e dotadas de câmeras 360º, capazes de detectar focos de fumaça e/ou calor em um raio de até 15 quilômetros. Esses equipamentos também contribuem para o monitoramento de propriedades vizinhas e de unidades de conservação existentes na região.

“Sabemos do risco dos incêndios e, dependendo das condições climáticas, da velocidade com que ele se alastra. Por isso, a companhia investe constantemente na modernização da sua central de monitoramento visando dar uma resposta mais rápida a esses focos de incêndio, evitando assim os danos por eles e, principalmente, protegendo a nossa biodiversidade, que é tão rica”, complementa Oliveira.

A Brigada de Incêndios da Suzano também conta com uma infraestrutura para combater esses focos de incêndios composta por equipamentos de proteção individual e kits de emergência, caminhões de combate a incêndio de alta capacidade (18 mil litros); caminhonetes 4×4 com e caminhões pipas distribuídos em pontos estratégicos.

Durante o período mais crítico de estiagem, a companhia ainda mantém aeronaves de prontidão, uma na Unidade de Três Lagoas e outra na Unidade Ribas do Rio Pardo, para atuarem no combate aos incêndios caso haja necessidade.

Atualmente, a empresa possui uma área de 599,9 mil hectares de florestas plantadas de eucalipto, sendo 143,1 mil hectares destinados exclusivamente para a conservação da biodiversidade em Mato Grosso do Sul.

Programa Guardiões da Floresta

A Suzano também mantém o Programa Guardiões da Floresta, com um canal direto de comunicação com propriedades rurais vizinhas as áreas florestais da empresa para orientações, alertas e denúncias e emergências florestais, aberto em todas as épocas do ano.

A comunidade pode informar sobre ocorrências de incêndios em florestas de eucalipto ou nativas nas áreas da empresa ou vizinhas por meio de ligação gratuita para o número 0800 203 0000, com atendimento 24 horas.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Exclusiva – Forest Carbon abordará os principais desafios e tendências do mercado de carbono; valores especiais para inscrições vão até 15/08

Atualmente existem diversas iniciativas globais que visam a proteção e restauração de florestas e ecossistemas para promover o armazenamento de carbono e mitigar as mudanças climáticas. E é com esse intuito, que o Forest Carbon Brasil – 1º Congresso Internacional sobre o Mercado de Carbono (https://forestcarbon.com.br/), traz para debate os principais desafios e tendências do segmento. O evento será realizado no dia 04 de setembro, no Salão Nobre da Sala São Paulo, em São Paulo (SP). Clique aqui para adquirir seu ingresso com valor especial (até 15/08).

O evento contará com a participação de profissionais das principais instituições do mercado para debater os aspectos técnicos, legais e tecnológicos que certamente vão impactar positivamente o setor. No total serão 16 debatedores, quatro mediadores e dois convidados especiais, que irão compor a bancada de especialistas no evento.

As palestras do Forest Carbon Brasil foram especialmente pensadas para abranger os principais temas, iniciativas, projetos e negócios de carbono que estão movimentando as florestas brasileiras.

O que encontrar no Forest Carbon?

1º Congresso Internacional sobre o Mercado de Carbono é um evento 100% focado e específico sobre o segmento. E as principais vantagens é que no Forest Carbon os participantes irão encontrar:

  • Um dos principais encontros executivos do mercado de carbono;
  • Networking em debates e bate-papos durante coffee break;
  • Palestras focadas com temas atuais, direcionadas ao segmento (+10);
  • Profissionais e público seletos, com interesse direto no assunto;
  • Apoio das principais empresas e instituições do segmento no Brasil e no exterior;
  • Evento presencial, propiciando maior e melhor experiência e ganhos em conhecimentos.

O Forest Carbon é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, instituições, fornecedores e clientes. O evento já nasce como um dos maiores e mais inovadores no segmento, sendo uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a SIF -Sociedade de Investigações Florestais e organização técnica do sócio diretor do Grupo Index, Marcelo Schmid.

Marcelo Schmid e Paulo Cardoso.

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Estudo aponta razões de queimadas no Pantanal

Segundo estudo, alterações climáticas aumentaram as condições de seca, calor e vento no Pantanal, resultando em queimadas catastróficas

As mudanças climáticas intensificaram em 40% as condições propícias a secas, calor extremo e ventos fortes no Pantanal, fatores que contribuem para os incêndios devastadores que atingem a região neste ano. Um estudo divulgado na última quinta-feira, 8, pela rede internacional de cientistas World Weather Attribution (WWA) destaca que as ações humanas aumentaram de quatro a cinco vezes a probabilidade de queimadas catastróficas, especialmente no mês de junho, usado como base para a análise.

A cidade de Corumbá (MS) foi palco de um cenário perturbador em junho, enquanto se preparava para as festividades juninas. Um vídeo da celebração do Arraial do Banho de São João, com chamas consumindo a vegetação ao fundo, viralizou, ilustrando a gravidade da situação, registrou reportagem da Folha de S. Paulo.

Segundo Filippe Lemos Maia Santos, cientista brasileiro participante do estudo que falou ao jornal paulista, incêndios de grandes proporções estão se tornando comuns no bioma. A área alagada do Pantanal está diminuindo, e com o aumento das temperaturas, a vegetação se torna mais seca e inflamável, criando um ambiente propício para incêndios.

Condições favoráveis para queimadas

Esses fatores combinados criaram condições perfeitas para incêndios florestais de grandes proporções, pois a vegetação seca se torna altamente inflamável e as condições meteorológicas são favoráveis à propagação rápida das chamas“, afirmou Santos. A temporada de seca ainda não atingiu seu pico, o que sugere que a situação crítica pode persistir nos próximos meses. Tradicionalmente, o auge das queimadas ocorre em setembro, mas em 2024, a temporada de fogo começou mais cedo.

Para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, os cientistas enfatizam a necessidade urgente de substituir combustíveis fósseis por energias renováveis, além de reduzir o desmatamento e reforçar as proibições de queimadas controladas. Essas medidas são essenciais para enfrentar o impacto dos incêndios florestais, que afetam comunidades indígenas e agricultores.

A atribuição climática busca determinar a influência do aquecimento global em eventos climáticos extremos. O grupo WWA é pioneiro nessa área, realizando estudos rápidos com a participação de cientistas globais. Inicialmente, verificam se o evento foi extremo em comparação a registros históricos. Depois, utilizam um método revisado por pares para comparar cenários “com e sem” a influência humana no aquecimento global.

Eventos extremos fazem parte da variabilidade climática natural, mas é possível modelar cenários com a variável das emissões de gases de efeito estufa, que aumentaram significativamente desde a Revolução Industrial.

Antes das mudanças climáticas, as condições observadas em junho eram extremamente raras, esperadas apenas uma vez a cada 161 anos. Agora, são quase cinco vezes mais prováveis, ocorrendo cerca de uma vez a cada 35 anos. Se o aquecimento global alcançar 2°C, essas condições se tornarão 17% mais intensas e ocorrerão em média uma vez a cada 18 anos.

Pantanal em transformação

À medida que as emissões de combustíveis fósseis aquecem o clima, o Pantanal está esquentando, secando e se transformando em um barril de pólvora. Isso significa que pequenos incêndios podem rapidamente se transformar em devastadores“, explica Clair Barnes, pesquisadora do Instituto Grantham do Imperial College de Londres.

Os incêndios no Pantanal começaram no final de maio, mais cedo que o normal, após uma temporada de chuvas extremamente fraca. De janeiro até esta terça-feira, 6, o bioma registrou 6.655 focos de calor, um aumento de 1.973% em comparação com o mesmo período do ano passado, que teve 321 focos, segundo o programa BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O acumulado atual supera também o de 2020, considerado o ano mais crítico, quando 30% do bioma foi consumido pelo fogo.

O Ministério do Meio Ambiente informou que a área queimada no Pantanal, este ano, varia entre 1.027.075 e 1.245.175 hectares, cerca de 6,8% a 8,3% do território total do bioma, conforme análise do Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Informações: O Antagonista.

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