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Três Lagoas é o maior produtor de eucalipto do Brasil, diz IBGE

Mato Grosso do Sul tem os quatro maiores municípios produtores de eucalipto do Brasil, segundo levantamento do IBGE

Mato Grosso do Sul tem os quatro maiores municípios produtores de Eucalipto do Brasil. Entre os cinco municípios com as maiores áreas de florestas plantadas do Brasil, quatro estão em Mato Grosso do Sul: Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Brasilândia e Água Clara. O município de Selvíria aparece em 7º lugar em área de floresta plantada. A espécie cultivada é o eucalipto seguido por pinus – madeira resultante do reflorestamento.

A área destinada a eucaliptos aumentou de 1.045.765 ha para 1.181.536 ha em 2022, o que faz com que 99,5% da área destinada à silvicultura em Mato Grosso do Sul tenha eucalipto como produção florestal. Isso se deve a demanda das fábricas de celulose instaladas e operando em Três Lagoas, e, em breve, a de Ribas do Rio Pardo, em fase de construção, bem como para atender a demanda da fábrica de celulose que será construída em Inocência. Além disso, parte do eucalipto plantado em Mato Grosso do Sul também abastece uma fábrica de celulose no interior do Estado de São Paulo. 

Juntos, eucalipto e pinus foram responsáveis pela cobertura total das áreas cultivadas em florestas plantadas para fins comerciais no Estado. As áreas de eucalipto somaram 1,18 milhão de hectares. Na indústria de papel e celulose, enquanto o eucalipto serve de matéria-prima para a produção de celulose de fibra curta, utilizada principalmente na fabricação de papéis, como os de imprimir, escrever e para fins sanitários, a madeira do pinus é destinada à produção de celulose de fibra longa, utilizada na fabricação de papel de qualidade superior, que demanda maior resistência.

Área

A área plantada de silvicultura no Estado subiu cerca de 13,2% de 2021 (1.048.485 ha) para 2022 (1.186.894 ha). Mato Grosso do Sul abriga 12,5% da área destinada a silvicultura do país e ocupa a 3ª posição na comparação entre os estados, ficando atrás de Minas Gerais (2.089.969 ha) e São Paulo (1.230.671 ha).

Valor

O Valor da produção florestal de Mato Grosso do Sul atingiu o recorde de R$ 2 bilhões, com alta de 45,1% e produção em 79 municípios. O valor da produção da silvicultura (florestas plantadas) continua superando o da extração vegetal, o que ocorre desde o ano 1998. Verificou-se, em 2022, aumento do valor da produção da silvicultura em Mato Grosso do Sul, que atingiu R$ 1,9 bilhão, o que representa um crescimento de 46,3% em relação ao ano anterior, confirmando a tendência de ampliação no setor que, em 2021, registrou um aumento de 20,3% em relação a 2020.

Produção

No nível municipal, cinco municípios sul-mato-grossenses estão entre os 15 do Brasil com maiores valores de produção na silvicultura. O destaque foi para o município de Três Lagoas, que ocupa a 6ª posição no ranking nacional (em 2021 ocupava a 4ª posição). Em seguida, vem Ribas do Rio Pardo (8º), Brasilândia (9º). Os outros dois municípios estrearam o top 15 em 2022: Selvíria (11º) e Água Clara (13º). Os dados fazem parte de uma pesquisa sobre produção da extração vegetal e da silvicultura, divulgados pelo IBGE, referente ao ano de 2022.

Fonte: RCN67

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MS tem 6 fazendas selecionadas para disseminação de tecnologias de ILPF

No total, 18 propriedades em 3 estados foram selecionadas em projeto de difusão do sistema de integração

Após um processo de avaliação foram selecionadas  propriedades para participar do Projeto SustenAgro, que é financiado pela Land Innovation Fund e Executado pela Rede ILPF, que tem como objetivo promover a sustentabilidade na cadeia da soja nos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso. O projeto SustenAgro recebeu uma grande quantidade de inscrições de propriedades interessadas em se tornarem UDT (Unidades de Disseminação de Tecnologia).

Em Mato Grosso do Sul foram selecionadas 6 propriedades, dos produtores rurais: Marcileide Marques, Marilza Coelho de Lima Silva e Paula Pantalena (todas de Sidrolândia), Jonei Schirmann (de Guia Lopes da Laguna), Max Willian Alencar Da Silva (de Campo Grande) e Wilson Gomes Fortes (de Bonito).

Um estudo realizado em 2020 e divulgado pela Associação Rede ILPF constatou que Mato Grosso do Sul é o estado com maior área destinada aos sistemas integrados na produção agropecuária, seguido pelo Mato Grosso e Rio Grande do Sul. São mais de 3,1 milhões de hectares com integração lavoura-pecuária-floresta em diferentes configurações, mesclando dois ou três componentes de cultura no sistema produtivo.

As UDT (Unidades de Disseminação de Tecnologia) terão um papel fundamental na disseminação de conhecimento, inovação e melhores práticas agrícolas sustentáveis.

O projeto SustentAgro terá dois anos de execução e está estruturado em três pilares:

1) monitoramento de diferentes sistemas de ILPF, com o desenvolvimento de um protocolo de uso da terra e práticas sustentáveis, criando um banco de dados de emissões de carbono e gases de efeito estufa para a cultura da soja e promover discussões e treinamentos sobre mecanismos financeiros e negócios verdes;

2) promoção de oficinas, treinamento técnico e atividades de transferência de tecnologia para técnicos e agricultores sobre ILPF e agricultura digital;

3) desenvolvimento uma plataforma integrada com dados de monitoramento e verificação das cadeias produtivas da soja, abrangendo parâmetros e requisitos de sustentabilidade, incluindo cálculos de inventário de carbono e gestão de produtos ESG.

O objetivo é promover a ILPF como estratégia para a sustentabilidade rural, integrando diferentes sistemas de produção em uma mesma área, visando aumentar a produtividade na cadeia da soja.


O que é ILPF

A ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta) é uma estratégia de produção que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área. Pode ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades.

Esta forma de sistema integrado busca otimizar o uso da terra, elevando os patamares de produtividade, diversificando a produção e gerando produtos de qualidade. Com isso reduz a pressão sobre a abertura de novas áreas.

A ILPF é uma estratégia de produção que pode ser utilizada em quatro possíveis modalidades: integração lavoura-pecuária, integração lavoura-pecuária-floresta, integração pecuária-floresta e integração lavoura-floresta.

O que é a Rede ILPF

A Associação Rede ILPF é formada e co-financiada pelas empresas Bradesco, Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Suzano, Syngenta, Timac Agro  e pela Embrapa. Teve início em 2012 com o objetivo de acelerar uma ampla adoção das tecnologias de ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta) por produtores rurais como parte de um esforço visando a intensificação sustentável da agricultura brasileira.

A Rede ILPF atualmente apoia uma rede com 16 Unidades de Referência Tecnológica e 12 Unidades de Referência Tecnológica e de Pesquisa, distribuídas entre os biomas brasileiros e envolvendo a participação de 22 unidades de pesquisa da Embrapa.

Em 2018 a Rede ILPF transformou-se em uma associação. A nova estrutura jurídica visa ampliar a atuação do grupo e facilitar a entrada de novas empresas interessadas no projeto. A expectativa é que além do recurso destinado pelas empresas participantes, possa ser feita captação em fundos internacionais.

Nesta nova fase, a Rede ILPF continuará o trabalho de transferência de tecnologia, capacitação de assistência técnica e de comunicação que já vem sendo feito, buscando aperfeiçoá-lo. Além disso, terá foco na internacionalização, na agregação de valor por meio da certificação e na inovação.

FONTE: CAMPO GRANDE NEWS

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Audiência pública vai debater impactos ambientais de nova fábrica de celulose da Arauco em MS

O encontro está marcado para acontecer dia 17 de agosto com equipes da Arauco e da Prefeitura de Inocência

A audiência pública para debater os impactos ambientais da fábrica de celulose da Arauco, em Inocência, está marcada para acontecer no dia 17 de agosto, conforme informado pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck. O município fica localizado a 331 km de Campo Grande.

O EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental) foi apresentado pela empresa com uma série de documentações com passos para a implantação da nova fábrica em Mato Grosso do Sul. O projeto é denominado como “Sucuriú” e terá investimento de R$ 15 bilhões. Serão 12 mil trabalhadores no pico da obra.

No dia 27 de junho, Verruck se reuniu com as equipes da diretoria da Arauco e da Prefeitura de Inocência. “O objetivo da reunião foi fazer um acompanhamento de como está o processo de implementação da fábrica. Por isso tivemos a participação do Imasul para debater a questão de meio ambiente e secretarias de qualificação e trabalho”, salientou.

Outro ponto debatido é a demanda das estradas e de infraestrutura que estão sendo trabalhadas conjuntamente com a Seilog (Secretaria de Estado de Obras, Infraestrutura e Logística).

Prioridades – Estão na lista de prioridades de infraestrutura do município a construção de um acesso rodoviário à fábrica, pela MS-377; a instalação de terceira faixa em pontos estratégicos da mesma rodovia; a pavimentação de 38 quilômetros da MS-316, entre Inocência e Paraíso das Águas.

Além da implantação de um aeroporto na cidade; e a construção de moradias, entre outras obras. As medidas estão previstas no Peot (Plano Estratégico de Organização de Territorial) de Inocência. –

Fonte: Campo Grande News

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Governador de MS confirma investimentos para instalar fábrica da Arauco em Inocência

Compromissos do Estado irão garantir estradas, pavimentação e fibra óptica para implantação do investimento

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), se reuniu nesta terça-feira (31) com o diretor da empresa chilena Arauco para discutir os investimentos do grupo no município de Inocência, a 331 quilômetros da Capital. O projeto prevê investimento privado de 3 bilhões de dólares para a exploração de celulose na região do Bolsão.

Durante a conversa, o diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios Mário José de Souza Neto apresentou o planejamento de investimentos da empresa para o município, que incluirá a mão de obra de 12 mil pessoas apenas para a construção da fábrica. “Estamos muito confiantes com o projeto e com a cooperação do governo. Desde o início, o projeto sempre foi estruturado dessa forma e está fortemente calcado nos três pilares das melhores práticas ambientais, sociais e da sustentabilidade”, explicou.

O tucano afirmou que investirá em contrapartidas, que deverão garantir estradas, pavimentação, linha férrea e fibra óptica para um dos maiores investimentos privados do Brasil.

Riedel disse que Mato Grosso do Sul é um dos estados que mais cresceu no Brasil, e que o investimento da multinacional poderá transformar a região Centro-Oeste no Vale da Celulose. “Esse investimento vai trazer empregos, renda, oportunidade para as pessoas de Inocência e trazer gente para Inocência também para aproveitar essas oportunidades. Saímos dessa reunião muito satisfeitos com tudo o que tem acontecido e iremos continuar trabalhando para viabilizar esse tipo de desenvolvimento para o nosso estado”, pontuou.

Fábrica em Ribas – O início da construção de uma fábrica da Suzano Papel e Celulose em Ribas do Rio Pardo – cidade da região leste a 98 km de Campo Grande – triplicou o número de empresas abertas, segundo a Jucems (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul). A indústria só deve operar a partir de 2024. Questionado sobre os investimentos no interior, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, destacou que o Mato Grosso do Sul será o maior produtor de celulose do mundo durante a reunião. “Somos o segundo em produção de celulose, o primeiro em exportação, agora com esses projetos, nós seremos o maior produtor de celulose do mundo e com projetos altamente sustentáveis”, concluiu.

Fonte: Campo Grande News

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