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Suzano abre 40 vagas em cursos do Senai para qualificar mão de obra em Ribas do Rio Pardo (MS)

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, em parceria com a Prefeitura de Ribas do Rio Pardo (MS), abriu 40 novas vagas para cursos profissionalizantes no município, onde constrói sua nova fábrica, oferecidos por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Pessoas interessadas podem escolher entre os cursos de Mecânica Básica de Veículos a Diesel e de Mecânica Básica de Veículos Leves, com 20 vagas cada um.

As inscrições ficam abertas até o dia 2 de fevereiro ou até o preenchimento das vagas e devem ser feitas somente no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Central de Ribas do Rio Pardo, que fica na Rua José Coletto Garcia, n. 1430, das 8h às 11 horas e das 13h às 16 horas, de segunda a quinta-feira. Para participar, candidatos(as) devem ter idade mínima de 16 anos e o quinto ano completo (4ª série) do Ensino Fundamental.

“A promoção de cursos de formação profissional faz parte do compromisso da companhia de contribuir para o desenvolvimento social e a geração de trabalho e renda na região, cujo mercado de trabalho segue aquecido devido às obras de construção da nova fábrica da empresa na região. Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, e entendemos que, por meio dessas várias qualificações, estamos formando a mão de obra para atender a uma demanda crescente do setor de serviços local, fomentando assim o desenvolvimento socioeconômico da região”, destaca Maurício Miranda, Diretor de Engenharia da Suzano.

Os cursos de Mecânica Básica de Veículos a Diesel e de Mecânica Básica de Veículos Leves têm início marcado para dia 5 de fevereiro, com aulas ministradas no período noturno. As inscrições ficam abertas até o dia 2 de fevereiro e podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual. As capacitações estão vinculadas a uma das metas de longo prazo da empresa, que é a de reduzir as desigualdades sociais e retirar mais de 200 mil famílias da linha da pobreza em suas áreas de atuação até 2030.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Descobrimos a maior floresta do planeta, e não é a Amazônia!

Com uma área de cerca de 17 milhões de quilômetros quadrados, ela cobre 15% da superfície terrestre, superando os 6 milhões da Amazônia. Saiba mais;

Não é a Amazônia, nem mesmo a vasta floresta tropical da bacia do rio Congo, na África Central. A maior floresta da Terra é a taiga euro-asiática, conhecida como “floresta boreal”, uma gigantesca floresta de coníferas que desde a Escandinávia, passando pela Rússia europeia, irrompe na fronteira dos Montes Urais, para atravessar toda a Sibéria, até ao Oceano Pacífico.

Pelo seu tamanho, a taiga é a maior área florestal do nosso planeta, pois abrange não só a área da Eurásia, mas também o território canadense. Esta imensa floresta de coníferas tem uma função muito importante para o nosso planeta, pois ajuda a absorver carbono, produzindo oxigênio.

Quais suas dimensões?

Com base nesta descrição é fácil entender porque ela pode ser considerada a maior floresta do mundo. Com área aproximada de 17 milhões de quilômetros quadrados, cobre 15% da superfície terrestre terrestre, superando os 6 milhões do Amazonas. No entanto, esta medida é aproximada porque, ao cobrir uma porção tão grande do planeta, os próprios especialistas não costumam dar uma estimativa definitiva.

Naturalmente, dada a sua enorme extensão, a sua composição difere de uma área para outra. No extremo norte encontramos a tundra ártica, enquanto que avançando para o sul encontramos a porção de floresta formada por espécies definidas como caducifólias, ou seja, aquelas que perdem naturalmente suas folhas no outono.

É claro que, dado o seu enorme tamanho, a sua composição difere de uma área para outra.
O clima é seco e rígido, caracterizado por invernos rigorosos e verões curtos, e seu desenvolvimento ocorre em solos predominantemente úmidos. No seu interior, podemos encontrar zonas com elevado nível de umidade como pântanos, poças e turfeiras que congelam durante o inverno.

Fauna e flora da taiga

Ao contrário da crença popular, a taiga é caracterizada por uma considerável biodiversidade vegetal, com abetos siberianos e finlandeses, e pinheiros silvestres. Muitas endêmicas estão presentes em algumas áreas remotas do território siberiano. Esta é a parte da Eurásia.

Passando para a parte canadense, porém, encontramos ainda mais flora como o abeto negro, rochoso ou bálsamo, o lariço-americano ou do Alasca e até a bétula e o licopódio, além de alguns tipos de ericáceas e cornáceas.

A presença de vida selvagem é igualmente surpreendente, com uma longa lista de espécies como alces europeus, siberianos e do Alasca, diferentes tipos de veados, raposas, lobos e linces. Também encontramos espécies raras, como o famoso tigre siberiano, depois ursos, arminhos, mas também doninhas-fedorentas, castores e guaxinins.

As graves ameaças que a taiga enfrenta hoje

Se sempre estivemos atentos aos riscos e perigos para a floresta amazônica, os que dizem respeito à Taiga são os mesmos: o desmatamento excessivo, os incêndios e os efeitos das mudanças climáticas, com períodos quentes cada vez mais longos nos meses de verão que podem favorecer a eclosão de grandes incêndios florestais (muitas vezes provocados pelo homem).

Especialistas apontam esse problema principalmente na região da Sibéria, devido à demanda excessiva por madeira. Outro grande problema é, naturalmente, aquele que afeta o planeta como um todo: as mudanças climáticas são, sem dúvida, a emergência mais urgente e preocupante.

Secas e inundações afetam o delicado ecossistema da taiga todos os dias. Segundo os especialistas, os governos de todo o mundo devem tomar medidas para remediar o problema, caso contrário corremos o risco de comprometer a sobrevivência deste ‘pulmão verde’, permitindo que as áreas florestais diminuam em favor das pastagens.

Informações: tempo.com

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82% das espécies de árvores que só ocorrem na Mata Atlântica estão ameaçadas de extinção

Estudo liderado por pesquisadores da USP e publicado na Science avaliou categorias de risco de todas as espécies arbóreas da Mata Atlântica; 13 espécies exclusivas daquele bioma podem já ter sido extintas

A extinção de espécies é um dos impactos mais extremos que o ser humano tem sobre a natureza. Extinção é para sempre e, a cada espécie perdida, perdemos milhões de anos de uma história evolutiva única e a oportunidade de aprender com essa história. Assim, evitar a extinção de espécies é o maior desafio para combater a atual crise global de perda da biodiversidade, que tem impacto direto nas nossas vidas, incluindo questões ligadas ao risco de pandemias, bioeconomia, biomateriais, desenvolvimento de medicamentos e vários outros serviços ecossistêmicos. O primeiro passo para frear esse processo de extinção de espécies é saber onde estão e qual é o grau de ameaça de cada espécie, o que permite a construção das chamadas Listas Vermelhas de Espécies. Estas listas nos ajudam a tomar a decisão de quais são as espécies prioritárias para investir tempo e recursos de conservação da biodiversidade.

Um estudo publicado recentemente na revista Science apresentou a Lista Vermelha das quase 5.000 espécies de árvores que ocorrem na Mata Atlântica, uma das florestas mais biodiversas e ameaçadas do mundo. “O quadro geral é muito preocupante”, diz Renato Lima, professor da USP que liderou o estudo. “A maioria das espécies de árvores da Mata Atlântica foi classificada em alguma das categorias de ameaça da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN). Isso era esperado, pois a Mata Atlântica perdeu a maioria das suas florestas e, com elas, as suas árvores. Mesmo assim, ficamos assustados quando vimos que 82% das mais de 2.000 espécies exclusivas desse hotspot global de biodiversidade estão ameaçadas”, completa Lima.

Muitas espécies emblemáticas da Mata Atlântica, como o pau-brasil, araucária, palmito-juçara, jequitibá-rosa, jacarandá-da-bahia, braúna, cabreúva, canela-sassafrás, imbuia, angico e peroba, foram classificadas como espécies ameaçadas de extinção. Um total de 13 espécies endêmicas – espécies que ocorrem apenas na Mata Atlântica e em nenhum outro lugar do mundo – foram classificadas como possivelmente extintas, ou seja, podem ter desaparecido do planeta. Por outro lado, cinco espécies que antes eram consideradas extintas na natureza foram redescobertas pelo estudo. O trabalho usou mais de 3 milhões de registros de herbários e de inventários florestais, além de informações detalhadas sobre a biologia, ecologia e usos das espécies de árvores, palmeiras e samambaiaçús.

A construção da lista de espécies ameaçadas da Mata Atlântica se baseou em diferentes critérios da IUCN. “E esse foi um outro aspecto importante do trabalho”, acrescenta Lima. “Se tivéssemos usado menos critérios da IUCN nas avaliações de risco de extinção das espécies, o que geralmente tem sido feito até então, nós teríamos detectado seis vezes menos espécies ameaçadas. Em especial, o uso de critérios que incorporam os impactos do desmatamento aumenta drasticamente o nosso entendimento sobre o grau de ameaça das espécies da Mata Atlântica, que é bem maior do que pensávamos anteriormente”, finaliza Lima.

Resultados do estudo para a proporção de espécies de árvores endêmicas da Mata Atlântica classificadas em cada categoria de ameaça da IUCN: LC= Menos preocupante (verde); NT= Quase ameaçada (verde-claro); VU= Vulnerável (amarelo); EN= Em perigo (laranja); CR= Criticamente em Perigo (vermelho). Créditos: R.A.F. Lima.

A maior parte das informações necessárias para avaliações usando muitos critérios da IUCN é difícil de obter ou estimar a partir de outras fontes de dados. Consequentemente, a maioria das avaliações de risco de extinção atualmente disponíveis na IUCN se baseia apenas na distribuição geográfica das espécies, o chamado critério B. Mas o declínio no número de árvores adultas causado pelo desmatamento (investigado pelo critério A) é a principal causa de ameaça das espécies, principalmente em hotspots globais de biodiversidade altamente alterados como a Mata Atlântica. Ou seja, utilizar vários critérios da IUCN para a construção de listas vermelhas pode evitar uma grave subestimação do grau de ameaça das espécies. Para estimar o declínio das populações, dados de inventários florestais ao longo de toda a Mata Atlântica foram reunidos em uma única base de dados (TreeCo), permitindo entender como o número de árvores foi reduzido pelo desmatamento ao longo do tempo.

Hans ter Steege (Naturalis Biodiversity Center, Holanda), coautor do trabalho, relembra que o estudo não se limitou à avaliação da ameaça de extinção apenas na Mata Atlântica. “Fizemos projeções sobre qual seria a magnitude do impacto da perda de florestas sobre as espécies de árvores em escala global.” Essas projeções incluíram os principais maciços de florestas tropicais do mundo. “As projeções indicam que entre 35-50% das espécies de árvores do planeta podem estar ameaçadas apenas devido ao desmatamento”, conclui Ter Steege. Além destas projeções, o estudo propõe um fluxo metodológico  e ferramentas para implementá-lo em larga escala, permitindo avaliar o grau de ameaça de milhares de espécies simultaneamente. “Isso também permite aplicar a mesma abordagem para outras regiões do mundo ou até outras formas de vida, como orquídeas ou bromélias, por exemplo”, lembra Gilles Dauby (IRD, França), também coautor do estudo.

Espécies emblemáticas da Mata Atlântica, como o pau-brrasil, araucária, palmito-juçara, jequitibá-rosa, jacarandá-da-bahia, braúna, cabreúva, canela-sassafrás, imbuia, angico e peroba foram classificadas como ameaçadas de extinção. Na imagem, a araucária – Foto: Hans Ter Steege.

Segundo Marinez Siqueira e Eduardo Fernandez, do Centro Nacional de Conservação da Flora, órgão do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro responsável pela elaboração da Lista Vermelha Oficial da Flora do Brasil, a abordagem usada no estudo é robusta para avaliar o grau de ameaça das espécies, e será utilizada de forma sistematizada a partir de 2024 para avaliar as cerca de 12.000 espécies de plantas que ocorrem apenas no Brasil e que ainda não tiveram o seu grau de ameaça avaliado oficialmente. “Isso será um ganho em escala sem precedentes para avaliar a megadiversa flora do Brasil, em um período de tempo muito mais compatível com as necessidades urgentes de políticas públicas e planos de ação para protegê-las”, avaliam Marinez e Eduardo.

A abordagem inovadora proposta pelo estudo se propõe a avançar com a utilização de dados populacionais das espécies de árvores da Mata Atlântica, que muitas vezes acabaram sendo negligenciados durante o processo de avaliação de risco de extinção por não estarem prontamente disponíveis em repositórios digitais ou por se encontrarem pulverizados em diferentes  banco de dados. “Por fim, entender onde se situam as espécies ameaçadas e quais vetores estão promovendo a ampliação de seus riscos de extinção nos permitirá agir no sentido de reverter esse cenário”, finalizam. 

O cenário é muito preocupante, principalmente porque o estudo considerou apenas ameaças passadas (desmatamento) e não as ameaças futuras, como as mudanças climáticas, que podem acelerar os riscos de extinção de espécies. O que podemos fazer frente a esse cenário? Além da conservação das espécies em jardins botânicos e bancos de germoplasma, existem os chamados Planos de Ação Nacionais (PANs), instrumentos de promoção de políticas públicas direcionadas à conservação e à recuperação de espécies ameaçadas no Brasil, em especial àquelas em risco iminente de desaparecer.

Outra saída para buscar reverter as perdas de espécies de árvores na Mata Atlântica é a restauração florestal, como comenta André de Gasper, professor da FURB e coautor do estudo. “Projetos de restauração, em áreas abertas ou em fragmentos degradados, podem selecionar preferencialmente as espécies regionais mais ameaçadas da Mata Atlântica, visando estimular a produção de sementes e mudas destas espécies e a recuperação das suas populações de árvores na natureza.” Estamos em plena Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas, o que favorece iniciativas regionais e a criação de políticas públicas capazes de usar a restauração para reverter esse triste cenário enfrentado pelas árvores da Mata Atlântica e dos demais hotspots globais de biodiversidade.

Link para o trabalho: https://doi.org/10.1126/science.abq5099

Informações: Jornal USP.

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Suzano ingressa na Coalizão Florestal Sustentável Internacional

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, se tornou membro da Coalizão Florestal Sustentável Internacional (em inglês, International Sustainable Forestry Coalition – ISFC). Lançada há quatro meses, por um grupo de empresas líderes do setor de florestas sustentáveis de todo mundo, a Coalizão tem como objetivo contribuir de forma positiva com os diálogos globais focados na transição de uma economia baseada em combustíveis fósseis para uma bioeconomia circular.

“Com a inclusão da Suzano na ISFC, o grupo representa mais de 12,6 milhões de hectares (31 milhões de acres) de florestas destinadas à conservação e produção em 30 países em todos os seis continentes que cultivam florestas. As empresas-membros da ISFC possuem operações em geografias que abrangem desde as florestas boreais do Norte até os trópicos do sudeste da África e da Ásia e as florestas plantadas da América do Sul, Austrália e Nova Zelândia”, explica David Brand, presidente da ISFC. “O que os membros têm em comum é que todos eles reconhecem a crescente importância do setor florestal em apoiar as transições para uma bioeconomia circular e para sistemas de uso sustentável da terra que ajudam a mitigar as mudanças climáticas e contribuem com a adaptação e a conservação da natureza”, complementa.

“É um enorme prazer fazer parte da Coalizão Florestal Sustentável Internacional (ISFC) porque reconhecemos a importância da união com outras empresas, grupos e o nosso próprio setor para sermos protagonistas na transição para a bioeconomia, trazendo soluções sustentáveis para toda a sociedade. Entendemos que somos parte da solução para os desafios climáticos e de biodiversidade, uma temática essencial para a estratégia da companhia, e estamos constantemente vendo oportunidades para desempenhar um papel de liderança”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano.

A Suzano possui um conjunto de 15 metas de longo prazo na frente ESG, também chamadas de “Compromissos para Renovar a Vida”, que mostram a atuação e o desempenho da companhia para os desafios climáticos, ambientais e sociais. A evolução das metas da companhia pode ser acessada na Central de Sustentabilidade: https://centraldesustentabilidade.suzano.com.br/

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a vida a partir da árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br   

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ANAC aprova 3 novos modelos chineses de drones para pulverização agrícola

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprovou, em dezembro de 2023, três novos modelos chineses de drones para uso em pulverização agrícola no Brasil. Fabricados pela empresa chinesa DJI, uma das maiores fabricantes desse tipo de drone no mundo, os projetos aprovados abrem portas para o lançamento de novos modelos no país e reforça as relações de cooperação na aviação entre Brasil e China. 

A parceria entre os países na aviação mantém atividades de cooperação desde 2011, por meio de um Memorando de Entendimento e um Procedimento de Implementação Técnica, sendo a autoridade chinesa, Civil Aviation Administration of China (CAAC), um importante parceiro de cooperação com a ANAC. 

Atualmente, as duas autoridades de aviação civil estão trabalhando em conjunto na revisão de procedimentos de implementação técnica para modernizar e otimizar ferramentas de trabalho, bem como ampliar reconhecimentos entre a ANAC e a CAAC. 

Os modelos chineses aprovados pela Agência são: 

Todos os modelos foram aprovados para operar a 120 metros acima do nível do solo e com alcance de até 1.000 metros para operações em linha de visada visual (VLOS) ou visual estendida (EVLOS). A comercialização dos equipamentos deverá ser realizada pelo próprio fabricante no país. 

A aprovação dos drones de pulverização agrícola pela ANAC é um processo de certificação voluntária de projetos visando promover um diferencial na segurança operacional dos produtos por iniciativa do próprio fabricante. Com a autorização, os modelos aprovados poderão operar com um Certificado de Aeronavegabilidade Especial para RPA (CAER), que demanda uma declaração de conformidade do fabricante para cada número de série do equipamento. A declaração será gerada diretamente no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (SISANT)

Dessa forma, o fabricante e os representantes legais podem realizar um acompanhamento da frota, permitindo uma avaliação mais rápida para a implantação de melhorias operacionais dos drones.  

Informações: ANAC.

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MS deixa de ser apenas “celeiro” e torna-se “supermercado” do mundo

Produção industrial já representa 50% das exportações; na venda per capita, Estado é o segundo maior do País

Com forte atuação nos produtos primários, Mato Grosso do Sul caminha para ser mais que “celeiro” e se tornar “supermercado” do mundo. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) mostram recorde da balança comercial, com acentuada participação da indústria de transformação na economia em 2023.

O resultado alcançado na balança comercial do Estado, resultado da diferença entre importações e exportações, conforme divulgado pelo Correio do Estado na edição do dia 8 de janeiro, é de US$ 7,56 bilhões (R$ 36,9 bilhões). Os destaques são a celulose, o açúcar, os farelos de soja, as gorduras e os óleos vegetais, itens que passam por processo industrial e que representaram cerca de 50% de toda a produção comercializada com o mercado internacional no ano passado.

O segundo maior produto da pauta de exportações de Mato Grosso do Sul foi a celulose. Foi negociado US$ 1,48 bilhão de janeiro a dezembro de 2023, o que representa 14% do volume financeiro arrecadado com vendas externas no ano. O açúcar representou 8,1% das vendas, seguido pelo farelo de soja, com 7%, e as gorduras vegetais, com 2,6% do total.

De acordo com o titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, Mato Grosso do Sul é um “celeiro”. “Passamos, nos últimos anos de produtor de grãos e carne, a industrializadores de matérias-primas. Agora, temos o desafio de levar isso até as prateleiras”, analisa.

Verruck ainda destaca que a produção com valor agregado já vem ocorrendo com eficiência nos últimos anos no Estado.

“Fomos muito bem como ‘celeiro’ em produzir com competitividade. Agora é a nova fase do ‘celeiro’, e precisamos industrializar nossa matéria-prima e fazer com que ela chegue nas prateleiras de qualquer lugar do mundo. Temos um conjunto de novos produtos e vamos dar valor agregado e levar a marca de nosso Estado”, salienta.

O especialista em mercado exterior, Aldo Barrigosse acompanha a balança comercial desde os anos 1990 e destaca o crescimento estadual. 

“O Estado não exportava mais do que US$ 200 milhões ao ano e hoje exporta US$ 10 bilhões. Então, o nosso estado cresceu muito, mostrando a potência de MS com auxílio dos produtos industrializados”, analisa.

Enfatizando a capacidade dos produtos que passam pela indústria de transformação, Barrigosse destaca a soja, que é plantada, colhida e transformada, em óleo de soja, em farelo, no Estado. O mesmo vale para celulose, milho, cana-de-açúcar e outros produtos.

“A gente vê essas transformações em vários segmentos, por meio das indústrias que acabam por fomentar toda a cadeia de econômica. É nítido quando se observa segmentos como esses, que representam 50% de tudo que nós exportamos para o mercado internacional. A indústria, aqui, tem a vocação de produzir e vender, não só para o Brasil, como para o mundo”, afirma Barrigosse.

A China permanece como principal parceira comercial de Mato Grosso do Sul, e o crescimento das vendas contribuiu para o salto na balança comercial local.

Foram vendidos ao país asiático um total de US$ 4,2 bilhões em produtos, 43,4% a mais que em 2022. A China foi responsável por 39,9% das importações de produtos feitos por Mato Grosso do Sul ao mercado externo.

O segundo maior destino comercial do Estado foi a Argentina. O país vizinho desbancou os Estados Unidos no comércio exterior: as vendas foram de US$ 1,1 bilhão, US$ 802 milhões a mais que em 2022. A participação no comércio exterior de MS foi de pouco mais de 10%.

Os Estados Unidos são o terceiro maior parceiro, destino de 4,96% das vendas. Foram vendidos US$ 521 milhões aos EUA.

COMPARATIVO

Outro dado que mostra a importância do comércio exterior é que Mato Grosso do Sul aparece como o segundo no ranking de maior valor exportado por habitante. 

Ao dividir o total exportado em 2023 pelo número de habitantes de MS é possível perceber que o Estado é o segundo maior em venda bruta per capita, perdendo apenas para Mato Grosso. 

Em todo o ano passado, MS vendeu para o mercado exterior R$ 18,111 mil per capita, considerando produtos in natura e processados. O Estado comercializou R$ 51,323 bilhões de janeiro a dezembro de 2023, com população estimada em 2,8 milhões de habitantes. 

Mato Grosso lidera o ranking, com R$ 41,281 mil vendidos per capita, resultado de R$ 156,118 bilhões em exportação e população estimada em 3,7 milhões de pessoas. 

Utilizando o mesmo parâmetro de comparação, o Rio de Janeiro tem o terceiro maior índice, com R$ 13,470 mil por habitante. A unidade da Federação exportou R$ 223,823 bilhões em 2023 e tem população estimada em 16,6 milhões de habitantes. 

CELEIRO

Apesar do peso dos produtos transformados, as commodities agrícolas foram os destaques nas exportações recordes de 2023. A soja em grão dominou, sendo responsável por 37% da pauta de exportações durante todo o ano passado.

A comercialização da oleaginosa resultou em um montante de US$ 3,9 bilhões, quase o dobro (91,2%) do volume exportado no ano anterior. Os números da soja são expressivos em função da produção recorde, mesmo com a queda no preço da saca da oleaginosa.

O milho em grão foi o terceiro produto da pauta de exportações de MS. Foram US$ 960 milhões vendidos ao mercado externo, volume que representa 9,1% das vendas externas do Estado em 2023.

A exportação de carne bovina, por sua vez, teve um revés financeiro no ano passado e caiu da terceira para a quarta posição na balança comercial do Estado. Foram comercializados com outros países um total de US$ 916 milhões, US$ 185 milhões a menos que em 2022. As vendas de carne bovina representaram 8,7% do volume comercializado por Mato Grosso do Sul.

“Soja e celulose seguem se destacando, mas nós tivemos outro movimento importante. O milho, que respondeu por praticamente 10% das exportações, com cerca de US$ 1 bilhão. Também tivemos bom desempenho do açúcar, do farelo e da carne bovina”, acrescenta o titular da Semadesc. 

BALANÇA COMERCIAL

Mato Grosso do Sul encerrou 2023 com o maior saldo na balança comercial de toda a série histórica. Os 12 meses do ano passado registraram recorde de exportações e atingiram um total de US$ 7,56 bilhões (R$ 36,9 bilhões).

O expressivo resultado na balança comercial do Estado teve como um dos motores o aumento nas exportações. Na comparação com 2022, MS exportou US$ 10,5 bilhões, valor 28,1% maior que os US$ 8,2 bilhões de 2022.

Para contribuir com o sucesso da balança comercial de Mato Grosso do Sul em 2023, as importações tiveram queda de 10,8%. Enquanto, em 2022, o Estado importou US$ 3,3 bilhões em mercadorias, no ano passado, foram importados US$ 2,95 bilhões em produtos.

Informações: Correio do Estado.

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Extrativistas se reúnem para garantir revitalização da cadeia produtiva de borracha nativa da Amazônia

Fortalecer a cadeia de borracha nativa da Amazônia, defender os territórios em prol do extrativismo sustentável, combater o êxodo rural, aumentar o valor pago pela produção, valorizar os seringueiros, entre outros assuntos, fazem parte da carta de compromisso apresentada no primeiro Encontro Municipal dos Extrativistas da Borracha. O evento foi realizado no último sábado, dia 13 de janeiro, no município de Pauini, localizado no interior do Amazonas (a 926 quilômetros da capital Manaus) com a participação de mais de 80 pessoas.

O encontro é uma iniciativa do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) e do Memorial Chico Mendes, com o apoio de parceiros, que estão implementando, desde 2016, o projeto de revitalização da cadeia produtiva de borracha nativa do Amazonas. Em Pauini, o evento foi realizado com a coordenação da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Município (Atramp), Prefeitura de Pauini, Aliança para o Desenvolvimento Sustentável do Sul do Amazonas e WWF-Brasil.    

Segundo o secretário-executivo do CNS, Dione Torquato, o principal objetivo do Encontro Municipal dos Extrativistas da Borracha foi realizar um diálogo entre extrativistas, lideranças da sociedade civil, instituições parceiras e autoridades políticas para fortalecer o retorno da cadeia produtiva da borracha. “Além disso, abordamos os desafios e avanços em 2022 e 2023 por meio do projeto de revitalização da cadeia da borracha extrativista do Amazonas. Também foi um momento para debater melhorias e o fortalecimento da cadeia produtiva da borracha no município de Pauini”, comentou.

Dados do WWF-Brasil apontam que, em 2022, o projeto contribuiu diretamente para a conservação de mais de 60 mil hectares da Amazônia a partir do manejo para a produção da borracha. Em 2023, a expectativa é alcançar 150 mil hectares conservados. A iniciativa está sendo implementada em Canutama, Pauini, Manicoré, Eirunepé e Itacoatiara. Todos são municípios do Amazonas.

“Com a rede de parceiros temos a convicção que as associações extrativistas se fortalecerão, vamos atrair mais compradores e teremos uma indústria em Manaus, sem precisar levar a borracha para ser beneficiada em outros estados. Precisamos ter uma cadeia sólida a partir do envolvimento de todos. Tivemos uma safra de mais de sete toneladas, em 2022, e a previsão é termos mais de 20 toneladas em 2023. Vamos aumentar ainda mais, organizando as nossas e as cadeias do outros municípios”, disse o presidente da Atramp.

A Carta de Compromissos solicita da Prefeitura de Pauini o pagamento da subvenção da safra 2022 no valor de R$ 0,60;  Aumento no pagamento da subvenção da safra 2023; e a premiação de produtores destaques da safra. O prefeito da cidade, Renato Afonso, participou do evento e se comprometeu em alterar o valor de R$ 0,60 para R$ 1,20 na safra de 2023.

“Sou o primeiro prefeito a pagar a subversão e me comprometo em dobrar o valor para R$ 1,20 na próxima safra. Com isso, queremos alavancar a produção da borracha em nosso município”, afirmou o prefeito.

Já da Câmara Municipal de Vereadores de Pauini, o documento indica a revisão da Lei nº 185, de 28 de dezembro de 2007, e atualização da política municipal da subvenção da borracha, corrigindo o valor de R$ 0,60 com plano de progressão e valorização.

Do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), a carta compromisso solicita a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para os extrativistas da borracha com foco em boas práticas e capacitações para o avanço da qualidade; Auxílio na pesagem e registro da produção; e a certificação de qualidade.

O documento completo com todas as reivindicações pode ser acessado no site do CNS (cnsbrasil.org) e do Memorial Chico Mendes (www.memorialchicomendes.org). Durante o evento, a Prefeitura de Pauini também entregou um cheque com o valor da subversão referente ao ano de 2022 e ainda premiou os melhores produtores com a entrega de um motor no estilo “rabeta” para canoas. Um dos destaques foi a entrega de um motor para uma produtora de uma comunidade no Rio Pauini, como um incentivo para que outras mulheres também participem da cadeia extrativista da borracha.

O evento contou com a parceria estratégica da Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), USAID, Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamadi de Boca do Acre (OPIAJBAM), Alliance Bioversity International, Coordenação Territorial Local da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Michelin Brasil e Fundação Michelin.

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Sensores monitoram evolução das florestas de eucalipto da Suzano, no Espírito Santo

Investimentos em inovação e sustentabilidade permitem aumentar produção sem ter de ampliar área de plantio

Referência mundial em celulose, a indústria capixaba está atenta às inovações no manejo das florestas de eucalipto e no aprimoramento de toda a cadeia produtiva para tornar a produção mais sustentável e competitiva. As novidades abrangem variedades de plantas mais resistentes a pragas e tolerantes a herbicidas, automação e inteligência artificial (IA).

Na avaliação do engenheiro, PhD florestal e membro da Academia Nacional de Engenharia Renato Moraes de Jesus, essas iniciativas contribuem para que o Espírito Santo continue se destacando no setor de celulose. “Hoje, temos estimativas volumétricas, podemos calcular o volume da floresta com drones. É possível mapear, contar o plantio por talhão (unidade de plantio), sem ter de ir a campo, o que é muito mais rápido e efetivo. Tudo evoluiu a partir do sensoriamento remoto. O custo é muito menor e mais imediato”, explica.

Ele destaca o impacto na produção. “Tivemos ganhos impressionantes, antes eram em torno de 15 estéreos (unidade de medida) por hectare, agora são 60. Foi possível selecionar material genético que produz mais e aumentar a capacidade da fábrica sem a necessidade de ampliar a área de plantio. Tudo é mapeado para definir o que deve ser plantado em cada local. É possível fazer o mapa de produtividade com maior teor de celulose e menor teor de extrativos”, compara o engenheiro.

No Espírito Santo, essas inovações já estão incorporadas ao processo produtivo da Suzano, maior exportadora de celulose do mundo. O gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, Diogo Strapasson, conta que 2023 foi um ano marcado pela aprovação de novas mudas de eucalipto, que melhoraram a competitividade das florestas da companhia.

“Sem dúvida, um dos principais objetivos da inovação é reduzir custos de produção, como um diferencial competitivo dos nossos negócios. Na produção de madeira, celulose ou de diversos tipos de papéis, sempre buscamos qualidade e diversificação, com redução de custos. Nesse ponto, o aumento da produtividade é importante em todas as etapas, com iniciativas na formação de florestas, com cultivares de eucaliptos cada vez mais produtivas e sustentáveis, na logística florestal e de celulose, nas unidades industriais, bem como no modelo de negócio”, avalia.

Tendência em diversos segmentos da economia por superar algumas limitações tecnológicas, a inteligência artificial também foi adotada pela companhia. Na planta de Três Lagoas (MS), a empresa faz o uso de uma ferramenta que permite detectar falhas em maquinários industriais antes mesmo de elas ocorrerem. Outro sistema, de monitoramento em tempo real, utiliza sensores para analisar a condição dos equipamentos por meio de vibração, garantindo uma manutenção mais célere. “O orçamento em inovação cresceu consistentemente ao longo dos últimos cinco anos. O valor dedicado às inovações representa 1% do faturamento anual da empresa”, aponta Strapasson.

Em Aracruz, no Norte do Estado, a companhia investe na construção de uma caldeira de biomassa. A unidade está inserida em uma nova onda de modernização alinhada à preocupação com a sustentabilidade da floresta, como explica o gerente-executivo de Engenharia da Suzano, James Ferretti.

“Essa caldeira será instalada com as melhores tecnologias do mercado, aumentando a eficiência da fábrica, ampliando a estabilidade da unidade, reduzindo custos e resultando em ganhos ambientais à operação. A nova caldeira de biomassa trará maior estabilidade à geração de vapor, menor custo de manutenção, maior geração de energia e menor consumo de óleo combustível”, projeta. O principal ganho ambiental dessa nova caldeira está no menor consumo de óleo combustível e na redução da emissão de CO2.

Outras inovações relacionadas à preocupação em ter a cadeia de produção mais eficiente e, ao mesmo tempo, sustentável estão presentes no lançamento de novos produtos, como os papéis Greenpack e Greenbag, que possibilitam a substituição de embalagens de plástico. O objetivo é reduzir o uso de produtos derivados do petróleo, trocando-os por soluções sustentáveis, produzidas a partir da árvore de eucalipto.

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Com investimento em florestas no MS, Suzano busca garantia de madeira para expansão futura

Da área adquirida, 50 mil hectares estão aptos para plantio e 20 mil hectares têm de ser conservadas pela empresa

No apagar das luzes de 2023, a Suzano – maior companhia de produção de celulose de fibra curta de eucalipto do mundo – fechou uma aquisição estratégica de terras em Mato Grosso do Sul, estado em que a companhia da família Feffer está finalizando seu maior empreendimento, o Projeto Cerrado, de R$ 22,2 bilhões. A empresa adquiriu de fundos específicos 70 mil hectares de terras na região Centro Leste, que abriga suas duas unidades industriais: uma em Três Lagoas e a outra em Ribas do Rio Pardo, sendo a primeira em plena operação e a segunda com 80% das obras já realizadas.

“A aquisição tem foco mais voltado para o futuro, pois no momento já temos uma base de suprimento no estado que dá conforto para nossas operações”, disse Marcelo Bacci, Diretor Executivo de Finanças, Relações com Investidores e Jurídico da Suzano, ao IM Business. “O balanço de madeira da empresa em MS, hoje, está praticamente equacionado”, acrescenta o executivo.

O negócio, de R$ 1,83 bilhão, envolveu a compra integral da Timber VII SPE e da Timber XX SPE, ambas sob o guarda-chuva do BTG Pactual Timberland Investiment Group. Da área adquirida, 50 mil hectares estão aptos para plantios (são regiões de pastagens degradadas), com uma parcela já com eucaliptos de diferentes idades plantados. Os demais 20 mil hectares são de preservação do bioma existente e têm de ser conservadas pela empresa. A operação financeira deve ser concluída, com ajustes, em março.

Base florestal é o coração de uma indústria de celulose e papel, o que garante sustentação futura ao negócio. Segundo Bacci, esse movimento da Suzano vai em duas frentes: primeiro, gera uma opção de crescimento no longo prazo e, segundo, aumenta o nível de segurança operacional de geração de madeira. Principalmente, devido à questão climática vista atualmente, que pode influir no rendimento da produção florestal. Para menos, em caso de secas fortes, ou para mais, em épocas de muita chuva.

Marcelo Bacci, Diretor Executivo de Finanças, Relações com Investidores e Jurídico da Suzano (Divulgação).

O executivo informa que a área adquirida  vai entrar no programa anual de plantio de eucalipto da Suzano, que gira na faixa de 300 mil hectares. Ele abrange renovação de florestas existentes e plantios de áreas novas. O orçamento para 2024, já influindo a aquisição, é de R$ 3,3 bilhões em terras e florestas (20% do capex total da companhia). O eucalipto demanda de seis a sete anos para atingir o ponto de corte e então ser levado à unidade industrial para se obter a celulose.

Em Mato Grosso do Sul, a empresa tem atualmente uma grande área de florestas plantadas – não revela números por unidades estaduais. Com o Projeto Cerrado, a capacidade de produção de celulose da Suzano irá das atuais 3,2 milhões de toneladas por ano (em Três Lagoas) para quase 5,8 milhões de toneladas. A unidade de Ribas do Rio Pardo, a 100 quilômetros da capital Campo Campo, adicionará 2,55 milhões de toneladas/ano, sendo a maior fábrica de celulose de eucalipto do mundo em linha de produção única.

Bacci informa que atualmente dois terços do balanço de oferta de madeira da empresa são próprios. A diferença de fornecimento vem de terceiros que são donos de florestas de eucalipto no raio de atuação de suas fábricas. “Nossa meta é atingir, entre 2029 e 2032, próximo de 90% de base própria. Vamos trazer mais áreas, a exemplo dessa que adquirimos do BTG. É fundamental estar sempre plantado”.

A indústria de celulose no Brasil, como um todo, enfrenta uma competição acirrada por terras com o agronegócio, o que levou ao encarecimento das aquisições. Em Mato Grosso do Sul, de acordo com informações do governo estadual, áreas de plantios de grãos (soja e milho) ocupam mais de 4 milhões de hectares. Florestas plantadas, 1,3 milhão de hectares, com crescente expansão devido a novos projetos previstos de fábricas de celulose no estado. A predominância é de culturas de eucalipto (há apenas pequenas áreas de pinus). De cana de açúcar, eram 832 mil hectares em 2023.

As áreas de pastagens vêm se reduzindo ao longo dos últimos anos com a corrida verificada por terras, pelo agronegócio e indústria papeleira em MS. Em 2023 somavam 17,6 milhões de hectares – menos 4,2 milhões comparado a anos anteriores. Por sua vez, áreas remanescentes, com biomas a serem preservados, registraram aumento, alcançado 10,8 milhões no ano passado.

“Vimos um aumento do preço da terra nos últimos anos, de forma geral, devido a essa demanda nos grãos e cana e não foi diferente no Mato Grosso do Sul”, comenta o diretor da Suzano. Ele informa que em cinco anos a área florestal plantada no país cresceu 10%, porém, o consumo de eucalipto para processamento de celulose e outras aplicações teve aumento de 26%, ocorrendo um descasamento entre oferta e demanda.

Há outro fator importante ligado à recente aquisição: ganho de competitividade relativo ao custo logístico de movimentação da matéria-prima. Isso é medido pelo raio médio, em quilometragem. de transporte da madeira desde a área de colheita até a unidade industrial. “Hoje estamos em 200 quilômetros; queremos reduzir para 150 quilômetros dentro de seis anos, para adiante”, informa.

Bacci destaca que a empresa olha constantemente oportunidades de compra de novas áreas de terras e florestas dentro de sua estratégia de assegurar solidez ao negócio. Ele diz que apesar de preços da commodity em período de baixa, como se verificou no ano passado, essa estratégia de incorporar novos ativos imobiliários e florestais não é freada. “Mesmo o preço de celulose ficando bastante pressionado em 2023, a companhia realizou no ano o maior investimento da sua história”, afirmou.

Além de Mato Grosso do Sul, a Suzano tem unidades operacionais de celulose nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Maranhão, com capacidade instalada atual de fazer 11 milhões de toneladas ao ano. No todo, são 1,67 milhão de hectares de áreas plantadas de eucalipto mais 1,18 milhão de áreas de reservas protegidas. “Toda a nossa madeira vem de plantios; não entra nada de florestas naturais”, destaca o executivo. A empresa tem ainda florestas em estados vizinhos, caso de  Minas Gerais.

Além da fibra curta de eucalipto (celulose de mercado), que exporta a quase totalidade da produção para diversos mercados, em especial de Ásia (a China é o grande comprador) e Europa, a companhia é fabricante de papéis de escrever e imprimir (revestidos e não revestidos), papel cartão, papel tissue (para fins sanitários) e celulose tipo fluff (usada na fabricação de fraldas, lenços umedecidos e outros itens de proteção higiênica).

No ano passado, a Suzano gerou receita líquida acumulada, até o final do terceiro trimestre, em base acumulada anual, de R$ 43,75 bilhões, com resultado líquido no mesmo período de R$ 17 bilhões. A dívida líquida consolidada era de US$ 11,5 bilhões em 30 de setembro, com alavancagem de 2,7 vezes na relação com o Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado. O montante é atribuído ao maior ciclo de investimento na história da empresa.

Informações: Notícias do Cerrado.

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Suzano está com três oportunidades abertas para atender as suas demandas em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com três processos seletivos abertos para atender suas demandas em Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Para concorrer à vaga de Analista de Operações Logísticas Júnior, pessoas interessadas precisam atender aos seguintes pré-requisitos: ter Ensino Médio completo; afinidade com Pacote Office; e é desejável conhecimento em SAP e Power BIA. As inscrições ficam abertas até o dia 19 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6527865?jobBoardSource=gupy_portal

Para concorrer à vaga de Analista de Logística Sênior, os pré-requisitos são: ter Ensino Superior Completo; é desejável Pós – Graduação em Logística ou áreas afins;

conhecimento avançado em Pacote Office; é desejável conhecimento em Sistemas de Gestão integrada (ERP), Sistema Dynaweb (associação de cargas), Sistema Dynasys (portaria), Manuseio de Coletores de dados via radiofrequência, Recebimento de Materiais via SAP e Inspeção de produto acabado. Também é desejável nível avançado em Inglês. As inscrições ficam abertas até o dia 21 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6034632?jobBoardSource=gupy_portal.

Por fim, ainda há uma oportunidade aberta para Operador(a) de Área de Utilidades – Turbogerador, os pré-requisitos são: ter o Ensino Técnico completo em Mecânica, Elétrica, Mecatrônica, Química, Automação ou áreas afins; possuir experiência em operação de área de turbogeradores, sistema de vapor e energia, compressores, central de água gelada e torre de resfriamento; é desejável experiência turbinas Siemens e experiência em operação de painel SDCD, assim como ter experiência em processo de fabricação de celulose; Domínio do Pacote Office e vivência em sistemas e aplicações (SAP, PI e Power BI). As inscrições ficam abertas até o dia 17 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6510694?jobBoardSource=gupy_portal.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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