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Suzano tem seis processos seletivos abertos para Três Lagoas (MS)


As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com seis processos seletivos abertos para atender suas operações em Três Lagoas (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

O primeiro processo seletivo é para a vaga de Comboista. As pessoas interessadas precisam atender aos seguintes pré-requisitos para concorrer: ter Ensino Fundamental completo; é obrigatório possuir Curso MOPP; ter certificado NR20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis e Carteira Nacional de Habilitação na categoria “D” ou acima. As inscrições ficam abertas até o dia 14 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6005027?jobBoardSource=gupy_portal.

Já para concorrer a uma vaga para Consultor(a) Manutenção Florestal I, é preciso ter Ensino Superior em Administração, Engenharia ou áreas afins; possuir afinidade com Pacote Office e Power BI; ter conhecimento em Sistemas de Gestão e Administração de Custos, assim como conhecimento em engenharia de confiabilidade (ferramentas como Análise de Weibull, Análise de árvore de falhas (FTA), Análise de Modo e Efeitos de Falha (FMEA), Manutenção centrada na confiabilidade (RCM); importante ter afinidade com Gestão de Pessoas e Gestão de Projetos. As inscrições ficam abertas até o dia 17 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6483458?jobBoardSource=gupy_portal.

Ainda para a Unidade de Três Lagoas, está em andamento processo seletivo para Mecânico I.  Os pré-requisitos da vaga são: ter Ensino Fundamental completo e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Categoria “C”; é importante possuir conhecimento do processo de colheita florestal e residir ou fixar residência em Três Lagoas (MS). As inscrições ficam abertas até o dia 11 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5262529?jobBoardSource=gupy_portal.

Outro processo seletivo aberto é para a vaga de Operador(a) de Abastecimento de Madeira I. Para concorrer, os pré-requisitos são: é obrigatório ter Ensino Médio Completo; possuir Carteira Nacional de Habilitação “B”; e ter experiência com Pacote Office e com rotinas administrativas. As inscrições ficam abertas até o dia 17 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6002223?jobBoardSource=gupy_portal.

Por fim, as pessoas interessadas em concorrer à vaga para Técnico(a) de Logística Florestal I, precisam atender aos seguintes requisitoster Ensino Médio completo; possuir treinamento para calibração do sistema de apuração do peso específico transportado (SAPET); ter experiência básica na área de Logística; e afinidade com Pacote Office e sistema SAP. As inscrições ficam abertas até o dia 14 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6112477?jobBoardSource=gupy_portal.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Floresta mais antiga da História encontrada num lugar inesperado

Datada há mais de 380 milhões de anos, a floresta mais antiga no mundo ficava em Cairo (Nova Iorque)

Na pequena cidade de Cairo, no estado de Nova Iorque – e não na capital do Egito –, encontra-se a floresta mais antiga do mundo, datada de há 386 milhões de anos.

A descoberta foi realizada em 2019, no fundo de uma pedreira de arenito por investigadores da Universidade de Cardiff, incluindo o paleobotânico Christopher Berry, e publicada na revista Current Biology.

Os cientistas mapearam mais de 3000 metros quadrados desta floresta do período Devoniano. Esta floresta antiga, localizada nas encostas das Montanhas Catskill, no Vale do Hudson, teria se estendido ao longo de cerca de 400 quilômetros.

A floresta era composta por dois tipos principais de árvores: os cladoxylopsida, semelhantes a fetos, e os Archaeopteris, que possuíam troncos lenhosos e folhas verdes achatadas. Uma possível terceira espécie de árvore, que se reproduzia através de esporos em vez de sementes, também pode ter existido na área.

“A descoberta, que revela espécies de plantas diversas que coexistiram no antigo delta de Catskill, desafia as suposições anteriores sobre as preferências de habitat destas plantas primitivas”, explica Christopher Berry em nota de imprensa publicada no EurekAlert.

Um dos achados mais notáveis são os sistemas de raízes complexos das árvores Archaeopteris, alguns estendendo-se por mais de 11 metros de comprimento.

O surgimento de árvores maiores com sistemas de raízes mais complexos iniciou um processo conhecido como “meteorização”, que envolveu a redução do dióxido de carbono da atmosfera.

Esta diminuição nos níveis de dióxido de carbono facilitou um aumento do oxigênio, promovendo a evolução de animais e insetos maiores dentro destas florestas antigas.

Estes são alguns dos primeiros exemplos de uma arquitetura de raiz sofisticada, representando uma evolução significativa em relação às raízes mais simples e não ramificadas de plantas anteriores.

O local também revelou inúmeros fósseis de peixes, sugerindo que a vasta floresta pode ter sido destruída por inundações. Esta descoberta supera a idade da floresta anteriormente considerada a mais antiga, a Floresta de Gilboa, localizada a apenas 40 quilómetros de distância, por entre 2 e 3 milhões de anos.

A mesma equipe de investigação tinha descoberto anteriormente uma enorme floresta tropical fóssil na Noruega, em 2016.

Informações: ZAP.aeiou

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Com distribuição recorde, Paraná vai alcançar 10 milhões de mudas plantadas em 2024

O ano de 2023 deixou o Paraná mais verde. O IAT entregou 1.850.427 mudas de espécies nativas em todo o Estado, um aumento de 6% em relação a 2022. Esse foi o maior volume de distribuição desde 2019, quando o programa Paraná Mais Verde foi implementado pelo Governo do Estado. Nos últimos cinco anos, o projeto superou a marca de nove milhões e 300 mil plantas, o equivalente a 8.300 campos de futebol de restauração florestal. A perspectiva, ao manter a média, é que o Paraná alcance 10 milhões de mudas distribuídas ainda neste semestre. O gerente de restauração ambiental do IAT, Mauro Scharnik, destacou fatores que colaboraram com esse resultado.

Ele reforça que boa parte das autorizações ambientais ou penas por supressão vegetal emitidas pelo IAT incluem como condicionante o replantio com plantas na nativas do Estado, fornecidas em grande parte pelo instituto.

De acordo com levantamento da diretoria de Patrimônio Natural do órgão ambiental, os núcleos regionais de Curitiba, Guarapuava e Campo Mourão lideraram o ranking de distribuição, respondendo por 30% do total de plantas. As mudas que ajudam no reflorestamento do Paraná são cultivadas nos 19 viveiros florestais e nos dois laboratórios de sementes do IAT. O órgão produz plantas de mais de 100 espécies diferentes, incluindo 25 ameaçadas de extinção, como a araucária e a imbuia.

O programa foi criado em 2019 e tem como objetivo despertar a consciência ambiental e aliar o desenvolvimento ambiental, econômico e social, por meio da produção e plantio de árvores nativas nas áreas urbanas e rurais. As mudas são plantadas em locais que precisam ser recuperados ou melhor arborizados, bem como incentivar a população a cultivar árvores para colaborar no equilíbrio do clima.

Informações: GOVPR.

Imagem: Blog da Plantei.

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Ibama suspende cautelarmente aplicação de agrotóxicos à base de fipronil

No final de dezembro de 2023, o Ibama publicou um comunicado para suspender, como medida cautelar, a aplicação de agrotóxicos à base de fipronil por meio de pulverização foliar em área total, ou seja, não dirigida ao solo ou às plantas. A medida visa a proteção aos insetos polinizadores até que o referido procedimento de reanálise do agrotóxico seja concluído pelo Ibama.

O fipronil, ingrediente ativo de vários agrotóxicos, encontra-se sob reavaliação ambiental pelo Ibama desde setembro de 2022, em razão dos indícios de efeitos adversos graves às abelhas associados ao uso desses agrotóxicos, observados em estudos científicos e relatados em diversas partes do mundo.

As avaliações já realizadas indicam a potencial existência de risco ambiental inaceitável às abelhas, decorrente da deriva da pulverização, para todos os produtos à base de fipronil com indicação de uso via aplicação foliar.

O comunicado justifica a suspensão com base no “direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado” e que a “proteção do meio ambiente auferida pelos princípios da precaução e da prevenção se dá com a implementação de medidas que possam prevenir a ocorrência de danos”.

Os titulares de registro de agrotóxicos que contenham fipronil como ingrediente ativo têm prazo de 90 dias, contados a partir da publicação do Comunicado, para publicar folheto complementar, etiqueta ou outro meio eficaz, com a frase de advertência:

“Este produto é tóxico às abelhas. A aplicação aérea não é permitida. A pulverização foliar não dirigida ao solo ou às plantas, ou seja, aplicações em área total, não é permitida. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades.”

Informações: gov.br

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A biofábrica Ence Navia continua avançando em sustentabilidade e competitividade na Espanha

A empresa foi reconhecida com a medalha de platina da Ecovadis: a mais alta classificação concedida por esta plataforma, especializada em avaliar a sustentabilidade das empresas

Avançar na diversificação da sua produção, aumentar ainda mais a sua eficiência se possível e continuar a ser uma referência em excelência ambiental. Com estes objetivos, a biofábrica Ence Navia inicia este novo ano, depois de fechar um 2023 repleto de desafios e conquistas para a empresa, e com bons resultados para as instalações asturianas do grupo. 

O projecto de diversificação da produção para a celulose para produtos absorventes, ou celulose fluff, já está em curso em Navia. Esta linha permitirá, a partir de 2025, aumentar a competitividade das instalações da Ence Navia, disponibilizando ao mercado um produto de maior valor acrescentado. 

A primeira pasta fluff produzida na Europa

Será a primeira celulose fluff produzida na Europa (até agora importada da América do Norte) a partir de madeira de eucalipto local e certificada, e permitirá reduzir a pegada de carbono e melhorar o desempenho de uma longa lista de produtos de higiene devido à sua características diferenciadoras: maior maciez, menor volume e, portanto, maior discrição e economia em embalagens e materiais de transporte, maior ressecamento do produto em contato com a pele do usuário e redução do risco de dermatites. 

Celulosa fluff
Pasta fluff CEDIDA AO LNE.

Além disso, 2023 foi um ano em que a biofábrica asturiana de Ence manteve e reforçou a excelência do seu desempenho ambiental. Este ano foi renovado o certificado europeu voluntário EMAS (Eco-Management and Audit Scheme), um regulamento comunitário de ecogestão e ecoauditoria que promove a melhoria contínua do desempenho ambiental das organizações. Através do mesmo processo de auditoria, foi renovada a certificação ISO 14.001 dos sistemas de gestão ambiental e renovado o seu sistema de gestão energética com a norma internacional ISO 50.001 de Eficiência Energética. Além disso, em maio, a fábrica revalidou a certificação SURE para sustentabilidade de biomassa obtida em 2021.

Na vanguarda global em sustentabilidade

Na mesma linha, no mês de julho, a Ence Energía y Celulosa foi reconhecida com a medalha de platina da Ecovadis: a classificação mais elevada concedida por esta plataforma, especializada na avaliação da sustentabilidade das empresas . A pontuação recebida pela Ence a coloca na vanguarda mundial em termos de sustentabilidade. Especificamente, a Ence está localizada no percentil 99, à frente das demais empresas do seu setor.

Em termos energéticos, a biofábrica Navia também se destacou em 2023. Aliás, no mês de outubro a central superou o recorde de eficiência energética na sua caldeira de biomassa . A turbina de condensação associada a esta instalação estabeleceu um novo recorde histórico de geração de energia renovável num dia de trabalho, a partir de restos vegetais, como ramos e cascas de culturas florestais geridas de forma sustentável. 

A Ence utiliza como matéria-prima um produto natural e renovável como a madeira e a transforma em um material biodegradável e reciclável, a celulose.

Em suas biofábricas, a Ence utiliza como matéria-prima um produto natural e renovável como a madeira e a transforma em um material biodegradável e reciclável, a celulose. Nesse processo produtivo, componentes da madeira que não podem ser aproveitados para obtenção de celulose, como casca (biomassa) e lignina, são utilizados como fonte de energia renovável, gerando não apenas energia térmica e elétrica suficiente para atender às necessidades da planta, mas também exportar para a rede e assim contribuir para a descarbonização do mix eléctrico. 

Ence mantiene su compromiso con la sostenibilidad
Ence mantém o seu compromisso com a sustentabilidade.

Para melhorar a eficiência no aproveitamento energético desta biomassa, a Ence implementou processos como o descascamento a seco e o arranque em Navia de um secador para biomassa, aproveitando o excesso de calor de outros processos. Desta forma, a umidade é retirada da biomassa antes do uso, aumentando assim o seu potencial térmico e sendo uma referência em eficiência energética. 

E tudo isto foi realizado na Ence Navia cumprindo as prioridades estratégicas da empresa, como a segurança e a sustentabilidade de todos os seus processos. A Ence Navia inicia 2024 com a firme intenção de continuar a promover, a partir do oeste das Astúrias, o desenvolvimento sustentável da nossa região.

Fonte: La Nueva España.

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Bracell finaliza Projeto Conexão e capacita mais de 97 gestores de organizações da sociedade civil

Com duração de dez meses, o projeto foi uma ação do Bracell Social com execução do Instituto Ekloos envolvendo oito municípios do interior de SP

São Paulo, 10 de janeiro de 2024 – A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, realizou no dia 07 de dezembro o evento de encerramento do “Projeto Conexão”, uma iniciativa da companhia com o objetivo de fortalecer institucionalmente organizações da sociedade civil. O projeto, realizado por meio do Bracell Social em parceria com o Instituto Ekloos – que apoia o desenvolvimento e a inovação de iniciativas de impacto social, promovendo a inclusão social -, beneficiou 25 instituições ao longo deste ano com a capacitação de 97 gestores. As instituições beneficiadas possuem 566 colaboradores e atendem 179 mil pessoas.

Organizações de oito municípios de atuação da Bracell participaram ativamente do projeto, com instituições de Agudos, Lençóis Paulista, Macatuba, Pederneiras, Itatinga, Barra Bonita, Bauru e Botucatu.

Andréa Gomides, fundadora do Instituto Ekloos diz que “o fortalecimento das organizações da sociedade civil é fundamental para que as pessoas de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social, participem de projetos mais inovadores e com mais qualidade, aumentando as oportunidades de transformação das realidades sociais”.

O projeto que iniciou em fevereiro de 2023, proporcionou mais de 342 horas de formação com 136 encontros online e 07 encontros presenciais. O programa abordou temas essenciais para o fortalecimento e gestão das organizações, como elaboração de projetos sociais, captação de recursos, planejamento estratégico, administração, comunicação, gestão financeira e questões legais.

Para a coordenadora de Responsabilidade Social da Bracell em SP, Francine Mendonça, o projeto cumpriu sua missão de ampliar o conhecimento dos gestores das entidades e, assim, expandir as possibilidades e estratégias de mobilização de recursos.

“O Conexão tem como propósito fortalecer institucionalmente as organizações da nossa região, visando a autonomia e a sustentabilidade dessas entidades, além de promover uma rede colaborativa entre os participantes. Acreditamos que, unindo forças, conseguimos potencializar o impacto social dos nossos projetos no território em que atuamos”, avaliou.

Uma das organizações beneficiadas pelo “Projeto Conexão” foi a APAE de Agudos, que passou a ter uma melhor gestão financeira. Elisângela Carvalho de Oliveira, responsável pela captação de recursos da instituição, explica que o projeto trouxe ‘novos horizontes’. “Antes do Conexão tínhamos o costume de buscar sempre uma ou duas fontes de receita. Com o projeto entendemos que podemos ir além! Criamos um planejamento, alinhamos uma estratégia de comunicação e fomos em busca de novas oportunidades e novos parceiros. Foi muito bom!”, disse. Segundo ela, muitas pessoas tinham a impressão de que a associação não passava por dificuldades e o Projeto Conexão trouxe vários ‘insights’. “Começamos a desenvolver várias ações que melhoraram muito a situação da APAE e também como a comunidade via a instituição. A gente saiu de uma situação de risco de fechamento para uma situação mais confortável agora. Sabemos que ainda temos uma jornada a percorrer, mas agora temos o conhecimento para seguir e ampliar”, disse Elisângela.

Já para o Recanto dos Velhinhos de Macatuba, o programa foi essencial para aprimorar as técnicas de gestão da instituição. “Antes achávamos que tínhamos conhecimento total de gestão e de alinhamentos técnicos de equipe. Depois do projeto, conseguimos aprimorar as nossas técnicas e alinhar todos os meios operacionais da nossa instituição. Tivemos resultados positivos. Ficamos muito felizes pela oportunidade e pelo projeto”, celebrou a assistente social, Letícia Corrêa Santos.

Após o evento de encerramento, o “Projeto Conexão” deve seguir com o acompanhamento das ações das instituições participantes e realizar um novo diagnóstico após um ano, avaliando o real impacto das estratégias aplicadas. Com isso, a Bracell reafirma seu compromisso de atuar como agente de transformação e desenvolvimento em suas áreas de atuação.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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A importância do papelão ondulado no avanço do e-commerce no Brasil

Artigo de Cícero Mário*

O papelão ondulado desempenha um papel crucial no impulso do e-commerce, especialmente diante das mudanças no comportamento de consumo desencadeadas pela pandemia. Com a ascensão do comércio online, notadamente no Brasil, as embalagens de papelão se destacaram como soluções versáteis e econômicas, garantindo a proteção e o transporte eficiente de diversos produtos.

O Brasil, quinto país mais conectado do mundo, figura entre os principais mercados mundiais para o comércio eletrônico. Nesse cenário de evolução tecnológica contínua, a indústria de papelão enfrenta o desafio de acompanhar o ritmo, mantendo-se competitiva, ao mesmo tempo que presenciamos uma expansão significativa na oferta de produtos em ambientes virtuais e no crescimento de marketplaces.

Com o aumento das compras no varejo digital, o mercado corporativo está constantemente se reinventando. Ao considerar eventos como a Black Friday e as festas de final de ano, essenciais para o comércio, é fundamental que a indústria de papelão esteja preparada para atender a uma demanda crescente.

A expectativa de aumento nas compras durante esses períodos destaca a importância estratégica de um estoque bem planejado, garantindo a eficiência na entrega e a satisfação dos consumidores ávidos por ofertas e presentes.

A embalagem de papelão ondulado, graças a sua versatilidade, permite assumir vários formatos além da caixa tradicional, tornando-se um dos principais instrumentos quando o assunto é o e-commerce. Além disso, devido à sua superfície plana, possibilita a impressão de logotipos e slogans das empresas, servindo assim como uma excelente ferramenta de marketing.

Dessa forma, a indústria, que conta com um parque fabril moderno com impressoras de última geração, ao oferecer essa opção aos clientes, confere um diferencial, permitindo formatos personalizados que vão além da simples proteção do produto.

Além de suas características únicas, a indústria de papelão ondulado trabalha com matéria-prima sustentável, consolidando-se como uma alternativa ecologicamente consciente. Este material ocupa cada vez mais espaço no e-commerce, em detrimento da utilização de outros materiais menos sustentáveis.

O comportamento irreversível do consumidor no consumo online destaca a presença onipresente das embalagens de papelão. Eles embalam, protegem e transportam com segurança, atendendo tanto às necessidades quanto aos desejos do consumidor que, cada vez mais, busca comparativos de preços na internet para garantir um excelente negócio.

*Cícero Mário é diretor comercial da Delta Indústria de Caixas de Papelão Ondulado. www.deltacaixaspapelao.com.br

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Segmento agropecuário foi responsável por 70% da exportação paranaense em 2023

O setor agropecuário, que inclui alimentos, madeira compensada, papel e celulose, foi responsável por 70% do volume exportado em 2023 pelo Paraná. O montante estadual no período foi de US$ 25,2 bilhões, enquanto os produtos que compõem a agropecuária somaram valor superior a US$ 17,6 bilhões.

Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Eles apontam que, em relação a 2022, o crescimento do setor agropecuário foi de 21%. Naquele período o segmento exportou US$ 14,5 bilhões.

A análise feita pelo Ipardes mostra que os US$ 25,2 bilhões oriundos de vendas do Paraná em 2023 superaram em 13,7% os US$ 22,1 bilhões acumulados ao longo de 2022, estabelecendo um novo recorde de exportações pelo Estado. Com isso, o Paraná passou de sexto para quinto maior exportador do País, ultrapassando o Rio Grande do Sul, que alcançou US$ 22,3 no ano passado.

“O Paraná viveu um ano muito difícil em 2022 devido às geadas e sobretudo a estiagem, que nos tirou mais de 31 bilhões de reais da produção agrícola”, analisou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “No ano passado, ainda que tenha havido excesso de chuva entre outubro e novembro, conseguimos recuperar aquilo que o Estado é capaz”. Somente em grãos, a safra ultrapassou 45,6 milhões de toneladas.

PRODUTOS – Entre eles, a soja segue como principal produto paranaense de exportação. Em 2023 o item campeão de vendas ao exterior bateu a marca de US$ 5,9 bilhões comercializados, respondendo por 23,5% de toda a exportação paranaense. Na segunda colocação veio a carne de frango in natura, com US$ 3,6 bilhões (14,5% de participação). O terceiro produto mais exportado no período foi o farelo de soja (US$ 1,9 bilhão) e em quarto, os cereais (US$ 1,2 bilhão).

Nos últimos cinco anos o Paraná acumula consecutivas altas nas exportações anuais de alimentos, passando de US$ 9,7 bilhões em 2019 para US$ 15,8 bilhões em 2023. No entanto, os segmentos de madeira, papel e celulose, que também fazem parte do setor agropecuário, não tiveram o mesmo desempenho positivo, em consequência da redução nos preços.

O papel, que tinha alcançado US$ 871 milhões em 2022, reduziu para US$ 758 milhões, queda de 12,9%. A celulose teve decréscimo ainda mais acentuado, passando de US$ 766 milhões para US$ 599 milhões (-21,8%). A principal redução ficou com a madeira compensada ou contraplacada, com 26,9% a menos de arrecadação nas vendas exteriores, vindo de US$ 643 milhões para US$ 470 milhões.

De acordo com o estudo do Ipardes, apesar da preponderância dos produtos do agronegócio na pauta de exportações do Paraná, os bens manufaturados de alta tecnologia também tiveram importante participação. Como no caso dos automóveis, cujas vendas ao mercado internacional totalizaram US$ 545 milhões, alta de 3,6% em relação aos US$ 526 milhões de 2022.

DESTINOS – No total, as mercadorias produzidas no Paraná desembarcaram em 215 destinos. Os maiores compradores foram a China (US$ 7,1 bilhões), a Argentina (US$ 1,5 bilhão) e os Estados Unidos (US$ 1,4 bilhão), responsáveis por 28%, 6,3% e 5,8%, respectivamente, do total comercializado pelo Paraná em 2023. O México aparece em quarto, com US$ 1 bilhão.

No caso da China, que já era a maior compradora dos produtos paranaenses em 2022, o volume de exportações quase dobrou no último ano. O valor passou de US$ 3,6 bilhões para cerca de US$ 7,1 bilhões, correspondendo por boa parte do superávit anual. 

Mesmo pequenos países como Tuvalu e Papua Nova Guiné, ambos da Oceania, também adquiriram produtos paranaenses.

IMPORTAÇÕES – Em sentido oposto, as importações estaduais de itens fabricados no exterior somaram US$ 18,2 bilhões no ano passado, uma queda de 18,8% em relação a 2022, quando houve US$ 22,4 bilhões em compras externas. Com isso o saldo da balança comercial no Paraná terminou o ano com um superávit de US$ 7 bilhões.

Adubos e fertilizantes lideraram as importações pelo Estado, totalizando US$ 2,1 bilhões. O volume, entretanto, foi 40% menor do que os US$ 3,5 bilhões comprados pelo Paraná em 2022.

Na segunda colocação apareceram os óleos e combustíveis, que também tiveram redução na importação. Enquanto em 2022 esses produtos movimentaram US$ 2,5 bilhões, no ano passado o montante caiu para US$ 1,8 bilhão – redução de 27,6%.

Confira o relatório AQUI.

Informações: Notícias Agrícolas.

Foto: GOVPR.

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Novo negócio da Votorantim mistura floresta e agro e fatura no Cerrado e no Pantanal

CEO da Reservas Votorantim, David Canassa fala das parcerias recentes com o agronegócio e diz já estar gerando receitas com arrendamento de terras conservadas e a venda de créditos de carbono em dois biomas

O faturamento de R$ 53 bilhões do grupo Votorantim envolve diversos produtos como cimento, alumínio, energia renovável e até suco de laranja, mas a mais nova fonte de receita é “a árvore em pé”, por meio de uma de suas empresas investidas – a Reservas Votorantim. Em entrevista ao AgFeed o diretor executivo da Reservas Votorantim, David Canassa, fala entusiasmado das oportunidades de negócio que vem sendo geradas pela empresa.

Um dos principais pilares da companhia é a gestão de territórios conservados, aqueles que tem vegetação nativa preservada, mesmo que em conjunto com atividades agropecuárias. Além de cumprir a legislação e ajudar produtores e empresas a atingir metas de sustentabilidade, a missão é criar oportunidades de negócio, o que está ocorrendo, na prática.

“Fomos os primeiros a produzir crédito de carbono no Cerrado brasileiro, o que abriu uma vertente muito importante. É uma receita que antes não existia”, conta o executivo. Ele se refere ao chamado “Legado Verdes do Cerrado”, uma área de 32 mil hectares, em Niquelândia, no Norte de Goiás, administrada pela Reservas Votorantim.

Deste total, uma porção de 10,5 mil hectares foi certificada, internacionalmente, para gerar 50 mil créditos de carbono por ano. A primeira comercialização foi feita em 2023 por US$ 15 por tonelada, quando a empresa embolsou cerca de R$ 3,8 milhões.

A certificação foi atingida à medida que a empresa se comprometeu a preservar uma área que, por lei, estava apta a ser desmatada. Mas esse foi o primeiro passo e a expectativa é seguir avançando, inclusive em outros biomas, não apenas gerando créditos para a própria empresa, mas também atuando como uma espécie de consultoria para outros interessados.

“É um projeto muito importante de possibilidades para proprietários rurais que queiram pensar em outras oportunidades que não apenas o agronegócio em si”, explica Canassa.

O executivo diz que a empresa já está auxiliando produtores que queiram ter projetos
semelhantes, mas todos estão em andamento, levando até dois anos para ficar pronto. “Quando fizemos no Cerrado, era o primeiro fora do bioma amazônico, por isso fomos extremamente conservadores. Agora, vamos avançar, talvez incluir também áreas de APPs e reserva legal”, disse.

Projeto no Pantanal

David Canassa revelou ao AgFeed que a Reservas Votorantim está finalizando um novo projeto de créditos de carbono, desta vez no Pantanal. Será uma área da famosa Fazenda Bodoquena, em Mato Grosso do Sul, que hoje pertence à Votorantim, mas até a década de 1950 era da família Moreira Salles, e ficou conhecida por receber ilustres como os integrantes da banda Rolling Stones.

O diretor prefere não revelar, por enquanto, qual o tamanho da área que foi destinada ao projeto de carbono na fazenda. Mas admite que será superior aos 10 mil hectares do projeto do Cerrado.

A expectativa é de que a certificação para o projeto do Pantanal saia ao longo de 2024 (o chamado concept note, com a metodologia da Verra, já foi feito), mas a primeira comercialização de carbono pode ficar para o início de 2025.

Canassa explica que a cotação do carbono oscila bastante e que as melhores oportunidades de venda costumam ocorrer no primeiro quadrimestre do ano. Além da área própria, o projeto no Pantanal também deve envolver parceria com outros produtores rurais.

Ao todo, a Reservas Votorantim administra atualmente 150 mil hectares de terra, que englobam 3 diferentes biomas: Mata Atlântica, Pantanal e Cerrado.

Na Mata Atlântica a empresa também já começou a faturar com a venda de créditos de carbono. Para isso, foi lançada em setembro de 2023 uma nova metodologia, já que a Verra não aceitava gerar este crédito pelo mecanismo conhecido como REDD. A metodologia é chamada de PSA Carbonflor, foi lançada em Nova York e permitiu a geração de 20 mil créditos de carbono.

David Canassa disse que estavam acumulados os créditos dos últimos 6 anos, portanto o total é de 120 mil. Segundo ele, uma pequena parte já foi vendida. Como se trata de algo novo, o valor foi de US$ 10 por tonelada, mas a empresa agora espera nova oportunidade de mercado para o comercializar o restante.

Parcerias no agronegócio

A Reservas Votorantim espera avançar também em outra vertente de negócio, as oportunidades em conservação e reflorestamento. Durante a COP 28, anunciou uma parceria com a Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável, grupo que reúne 70 organizações de produtores rurais, venda de insumos, frigoríficos e até restaurantes.

Pelo acordo, as chamadas “soluções baseadas na natureza”, da Reservas Votorantim, serão oferecidas no marketplace da organização.

Um dos principais serviços é o chamado “arrendamento de reserva legal”. Proprietários rurais que precisem se adequar ao Código Florestal e não queiram substituir lavouras por espécies nativas pagam um valor anual por hectare à Reservas Votorantim, que cuida não apenas da vegetação, mas também da burocracia envolvida.

Vista aérea do Legado Verdes do Cerrado, em Niquelândia, no Norte de Goiás (Foto: Luciano Candisani/Divulgação).

“Ajudamos o proprietário com o CAR. É um processo rápido, em 2 meses resolve o problema. É uma solução mais atrativa do ponto de vista de custo para o agricultor”, explicou o CEO da empresa.

Um acordo semelhante também já existe com a cooperativa Canaoeste, segundo Canassa, e a intenção é conquistar novos clientes no agro. “No último ano fechamos 25 novos contratos, agora que os produtores estão conhecendo essa modalidade de arrendamento de reserva. Muitos achavam que não era possível do ponto de vista legal, mas é”, acrescentou.

A empresa está oferecendo reserva legal para arrendamento nos estados do Paraná, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. “É pouco mais de mil hectares já arrendados até agora, mas temos muita área ainda pra arrendar”.

Outro serviço oferecido ao produtor rural é o plantio de espécies nativas. Como nas APPs não é possível fazer este arrendamento, a saída é reflorestar, uma atividade que a Votorantim faz há bastante tempo.

No reflorestamento, a empresa também sugere alternativas de receita, como o plantio de frutíferas, por exemplo. Em 2023, a Reservas Votorantim diz ter plantado 150 hectares para recuperar APPs em propriedades de terceiros, uma tarefa trabalhosa, segundo Canassa.

A Reservas foi criada em 2015, mas já existia como projeto na Votorantim, desde 2012. “Somente em 2022 fomos a mercado, nossa aproximação com os agricultores é bem recente”, afirma o CEO.

Em 2023, foi o ano do crescimento e de “escalar a receita”, segundo ele, embora não revele os números. A Votorantim deve divulgar os resultados do último ano somente em março.

Canassa garante que não é um “braço” do grupo para cumprir metas. “Se as outras investidas da Votorantim quiserem contratar nossos serviços, podem, vou cobrar preço de mercado”.

O terceiro pilar estratégico está relacionado à biodiversidade das áreas nativas. O diretor diz que estão estudando o futuro mercado de créditos de biodiversidade, ainda muito incipiente. Mas diz que a prioridade é reinvestir os recursos que vem arrecadando em ações de pesquisa, para descobrir mais riquezas na floresta.

“Temos parcerias com universidades e outras instituições para ver o que pode virar produto, como seivas e extratos. Não é só remédio, mas pode vir adstringentes, novos bioprodutos pra agricultura, tem muita coisa interessante para ser pesquisada. É uma vertente de longo prazo”, concluiu.

Informações: Agfeed.

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Impacto na indústria: Klabin adquire ativos da Arauco por R$ 6 bilhões

A Klabin (KLBN11) protagonizou uma das mais notáveis movimentações no cenário atual da indústria recente ao anunciar a aquisição dos ativos florestais da chilena Arauco, no Paraná, pelo valor expressivo de R$ 6 bilhões. Este passo estratégico representa um dos maiores negócios do ano, marcando significativamente o setor de papel e celulose.

Em suma, a transação envolve a aquisição do “Projeto Caetê”, composto por 150 mil hectares no estado paranaense, dos quais 85 mil hectares correspondem a áreas produtivas. Além disso, o projeto considera a posse de cerca de 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé, além de maquinários e equipamentos essenciais para a produção.

Desse modo, a Klabin adquire diretamente 100% dos empreendimentos florestais Santa Cruz e 49% da Vale do Corisco. Em suma, essa aquisição não apenas consolida a presença da Klabin no Paraná, mas também complementa os recursos destinados ao “Projeto Puma II”, gerando sinergias operacionais cruciais para seu desenvolvimento.

Enquanto isso, para a Arauco, o negócio representa um redirecionamento estratégico. Já que planeja investir expressivos R$ 15 bilhões na construção de uma fábrica de celulose de eucalipto em Mato Grosso do Sul ao longo da presente década.

Análise do mercado e projeções futuras

Resumidamente, especialistas do mercado avaliam essa transação como positiva para a Klabin, apesar de um possível impacto inicial no seu endividamento. Uma vez que a antecipação das despesas de capital para os próximos anos permite à Klabin otimizar seus processos de colheita e transporte. Assim, resultando em melhorias significativas nos custos operacionais da empresa.

Rafael Passos, analista da Ajax Asset, destaca que a Klabin prevê alcançar sua meta de autossuficiência em madeira, o que resultará na redução dos investimentos futuros projetados.

Concisamente, o BTG Pactual destaca a lógica por trás dessa aquisição, vendo-a como um desembolso inicial que trará economias anuais consideráveis. Contudo, apesar do potencial aumento do endividamento em 2024, o banco acredita que a transação é sensata e terá efeitos positivos a longo prazo.

Impactos financeiros e tendências na indústria

Em geral, há projeções sobre o impacto financeiro imediato desta aquisição. Em suma, a Genial Investimentos alerta para a possibilidade de um aumento no Capex (Despesas de Capital), podendo afetar a geração de caixa da Klabin e, consequentemente, exercer pressão sobre as unidades da empresa na Bolsa de Valores.

No entanto, o planejamento da Klabin indica uma redução substancial do Capex em anos subsequentes, indicando um desembolso de R$ 3,3 bilhões em 2024, seguido por valores menores nos anos subsequentes, até um retorno gradual a partir de 2027.

Além disso, o JPMorgan também ressalta a pressão no caixa resultante dos custos e investimentos associados ao crescimento orgânico. Assim, apontando os investimentos no Puma II e a flutuação nos preços da celulose como os principais riscos para a Klabin, especialmente considerando a valorização da moeda nacional.

Estratégia industrial

Certamente, a aquisição dos ativos da Arauco pela Klabin representa um movimento estratégico de grande relevância para a indústria de papel e celulose. No entanto, apesar dos desafios financeiros imediatos e da pressão no caixa, a expectativa é de que, a médio e longo prazo, essa transação gere eficiências operacionais significativas.

Sendo assim, esse processo deve consolidar ainda mais a posição da Klabin como um player de destaque nesse setor em constante evolução. Do ponto de vista macroeconômico, a transação também pode ter influência na balança comercial, especialmente se houver um aumento na produção e exportação de produtos relacionados à celulose.

Certamente, isso pode contribuir positivamente para a economia do país. Assim, gerando receitas com exportações e fortalecendo a posição da indústria de celulose brasileira no mercado internacional. Portanto, movimentações como essas são de extrema relevância de forma abrangente, considerando a indústria e a economia.

Informações: PETROSOLGAS.

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