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Bracell recebe selo prata do Ecovadis em reconhecimento às práticas de ESG

O selo coloca a companhia entre as 25% melhores empresas avaliadas pelo Ecovadis

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, acaba de receber o selo prata do Ecovadis, um dos maiores fornecedores mundiais de classificações de sustentabilidade empresarial. O reconhecimento é uma comprovação das excelentes práticas de sustentabilidade da companhia no ano de 2023. Com o resultado, a Bracell está entre as 25% melhores empresas avaliadas pelo Ecovadis no mundo.

“Estamos muito satisfeitos com mais esse reconhecimento das práticas de sustentabilidade da Bracell. Esse resultado foi alcançado graças ao empenho de todo o time da companhia, que está 100% comprometido com as melhores práticas de ESG. Recentemente, a Bracell lançou seu compromisso de sustentabilidade para 2030, com metas ambiciosas. O recebimento de selos como esse mostra que estamos no caminho certo”, afirma Lais Drezza, gerente de sustentabilidade responsável pelo processo do Ecovadis.

O Ecovadis avalia e classifica a gestão de sustentabilidade das empresas nos pilares meio ambiente, práticas trabalhistas e direitos humanos, ética e compras sustentáveissendo um índice de sustentabilidade empresarial estratégico mundialmente reconhecido, que contempla o desempenho e compromisso na gestão de temas socioambientais.O questionário respondido pelas empresas é composto por 381 perguntas e, também, é necessário enviar evidências que comprovem as boas práticas de gestão.

As fábricas da Bracell na Bahia e em São Paulo receberam o selo. “A notícia é excelente! Foi a primeira avaliação da Bracell São Paulo no Ecovadis e estreamos com o selo prata. Já a Bracell na Bahia aumentou sua pontuação, saindo do selo bronze, em 2022, para o selo prata, em 2023. É muito gratificante poder trazer mais essa evidência das boas práticas ESG da companhia para os nossos clientes”, explica Andressa Malcher, especialista de sustentabilidade que coordenou o processo junto às áreas apoiadoras.

A metodologia do Ecovadis é baseada em padrões internacionais de sustentabilidade, incluindo a Global Reporting Initiative, o Pacto Global da ONU e a ISO 26000. Mais de 1,6 milhão de empresas no mundo, de 175 países e 200 indústrias, já foram analisadas.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Suzano recebe da Cosco Shipping navio especializado para o transporte de celulose

Com capacidade para 77 mil toneladas, embarcação é a maior do mundo desta categoria

Suzano, uma das principais referências globais na fabricação de bioprodutos a partir do cultivo de eucalipto, celebra com a Cosco Shipping Specialized Carriers a entrega do “Green Santos”, nome dado ao primeiro navio projetado especificamente pela empresa chinesa para atender a Suzano. A embarcação, lançada ao mar no dia 22 de dezembro, no Porto de Dalian, na província de Liaoning, na China, possui capacidade (deadweight tonnage – DWT, na sigla em inglês) para transportar 77 mil toneladas e é o maior navio desta categoria em todo o mundo. A maior capacidade da embarcação resulta em uma menor pegada de carbono por tonelada transportada, tornando o modelo mais amigável ao meio ambiente.

A partir desse semestre, o “Green Santos” terá um papel relevante no transporte da celulose da Suzano que parte do Porto de Santos, no estado de São Paulo, para vários destinos no mundo, principalmente a China. A embarcação, integrante de uma frota de navios com porte semelhante que deve ser entregue em 2024, foi construída para atender o aumento previsto das exportações de celulose proveniente da fábrica da Suzano em construção em Ribas do Rio Pardo (MS). Conhecida como Projeto Cerrado, a unidade entrará em operação até junho de 2024 e terá sua produção escoada a partir da cidade do litoral paulista, primeiro destino do “Green Santos”.

Uma vez iniciada, a nova unidade industrial será a maior fábrica de celulose de linha única do mundo e aumentará a capacidade de produção da Suzano em mais de 20%, ou 2,55 milhões de toneladas por ano. Além disso, a unidade será autossuficiente em energia, com 100% da energia proveniente de fontes renováveis, e exportará um excedente de 180 megawatts (MW) para o sistema nacional de energia.

‘’Estamos orgulhosos de testemunhar a entrega bem-sucedida do primeiro navio desse porte e que será operado pela Suzano. Essa embarcação nos permite atender a demanda crescente por produtos sustentáveis à base de celulose no mundo todo”, diz o diretor comercial da Suzano na Ásia, Jeff Yang.

“A ampliação da parceria com a Cosco Shipping reforça o nosso compromisso com o aumento de produtividade, com a qualidade do serviço prestado aos nossos clientes e com a sustentabilidade, uma vez que os novos navios terão maior capacidade de carregamento de celulose e permitirão a otimização do fluxo marítimo em nossas operações”, complementa a diretora de Logística e Planejamento Comercial da Suzano, Silvia Krueger Pela.

Inicialmente, a Suzano e a Cosco Shipping Corporation se tornaram parceiras no transporte de celulose em 2017. Desde então, a parceria se expandiu tanto em volume quanto no escopo do serviço, à medida que o negócio da Suzano crescia na China. Em 2022, as empresas assinaram um novo contrato de longo prazo, que prevê que Cosco Shipping irá construir um lote de novas embarcações customizadas para a Suzano.

O comunicado sobre a entrega do “Green Santos” foi feito pela companhia (BOV:SUZB3) nesta quarta-feira (03/01).

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Papel: vilão ou exemplo de sustentabilidade?

Artigo de Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva.

Há quem correlacione a produção de celulose e papel com o desmatamento da Amazônia, o que requer alguns esclarecimentos, haja vista que se trata de um assunto específico, longe de ser um conhecimento popular.

Quem tem mais de cinquenta anos, durante sua infância, ouviu pessoas a pé puxando carroças e gritando: “Olha o garrafeiro!,Olha o jornal!” Isso está fartamente descrito no livro “Quarto de Despejo, diário de uma favelada” de Carolina de Jesus. Naquele tempo, o papel para imprimir e escrever, como era classificado para fins de comércio exterior, era todo importado, sendo os jornais os maiores importadores. Assim, o comércio de papel reciclado tinha uma participação significativa no mercado.

Na verdade, até o século XIX, o papel era feito de trapos esgarçados e comprimidos depois de cozidos. Quanto mais ensebado o trapo, melhor seria o papel resultante. Os comerciantes de trapos eram chamados de trapistas. Foi nos Estados Unidos que se descobriu que a soda cáustica era capaz de digerir a lignina, mantendo a celulose, daí as primeiras fábricas de papel em larga escala. O processo começa com a decifragem dos troncos transformando-os numa massa, conhecida como pasta mecânica. Em seguida, essa pasta vai para os tanques de digestão, onde a lignina é atacada pela soda cáustica, até sobrar somente a celulose. É então que começa o processo de fabricação de papel. A massa é misturada a branqueadores químicos e ao caulim como alvejante. Finalmente, começa o processo de laminação, quando as trefiladoras comprimem a massa, expondo a água, que é separada por lâminas extremamente afiadas, deixando o papel quase seco para passar pela estufa e ser enrolado em bobinas. Claro  que essa foi uma explicação extremamente simplificada, haja vista que o papel pode ter inúmeros tipos de acabamento e texturas diversas conforme o uso.

Não é preciso ser muito versado em processos industriais para perceber que não é qualquer tipo de árvores que se presta à transformação em celulose e papel em escala. É preciso que o tronco seja o mais cilíndrico possível, o que descarta 99% das espécies. Em segundo lugar, é preciso que tenha crescimento rápido para reduzir custos. Em terceiro lugar, deve ter madeira macia para facilitar a desfibragem. Os dois últimos motivos descartam toda a madeira nobre porque ela demora para crescer e é muito dura e pesada, não se prestando ao maquinário. Aliás, as canaleta por onde correm os troncos têm tamanho fixo, o que requer padronização. Espera-se que o tronco tenha 40 cm de diâmetro para a colheita.

As coníferas como eucalipto e pinheiros são as espécies mais usadas porque seu fuste é reto, nunca se bifurca e crescem muito rapidamente, tornando sua madeira leve. Além disso, as florestas destinadas à produção de celulose estão sujeitas à poda de condução, cuja finalidade é homogeneizar o bosque. Os galhos resultantes da poda, também conhecidos como ponteiros, são destinados à produção de carvão ou lenha para padarias.

A rigor, qualquer fibra vegetal pode virar papel, até calças jeans velhas. Assim, existem fábricas especializadas na fabricação de celulose de cana, seja do bagaço, seja da palhada restante da colheita mecanizada. A sazonalidade faz com que elas percam em volume para a madeira que pode ser armazenada para que as fábricas funcionem o ano inteiro incessantemente. Independentemente do método, a lignina é queimada e transformada em energia elétrica, cujo excedente pode ser vendido à rede pública, e o vapor restante usado no processo produtivo. Isso permite que a soda seja reutilizada, evitando seu descarte nos cursos d’água.

Todas as exigências eliminam a possibilidade de haver qualquer correlação entre a produção de celulose e o desmatamento da Amazônia. Toda a produção desse item se dá no sudeste com plantio controlado, ocupando áreas anteriormente de pasto ou lavoura de cana cuja inclinação não permite a obrigatória colheita mecanizada. Não é à toa que o florestamento é crescente em São Paulo e Mato grosso do Sul. Ademais, o Canadá e várias regiões dos Estados Unidos vivem da exploração racional das florestas de coníferas, por que não nós?

Para quem se interessar, convido a ler o artigo homônimo a este, de autoria de Júlia Fraga, então minha orientanda. Ele está disponível em https://revistas.brazcubas.br/index.php/dialogos/article/view/22/31.

Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva é economista, estudou mestrado na PUC-SP, é pós-graduado em Economia Internacional pela Columbia University (NY) e doutor em História Econômica pela USP. No terceiro setor, sendo o mais antigo usuário vivo de cão-guia, foi o autor da primeira lei de livre acesso do Brasil (lei municipal de São Paulo 12492/1997), tem grande protagonismo na defesa dos direitos da pessoa com deficiência, sendo o presidente do Instituto Meus Olhos Têm Quatro Patas (MO4P). Nos esportes, foi, por mais de 20 anos, o único cavaleiro cego federado no mundo, o que o levou a representar o Brasil nos Emirados Árabes Unidos, a convite de seu presidente Khalifa bin Zayed al Nahyan, por 2 vezes.

Informações: Jornal GGN.

Imagem: Divulgação Tomgraf.

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Exclusivo – Suzano atinge marca de 30 milhões de toneladas de celulose em Três Lagoas

A indústria movimenta a economia no município e região; com o alcance, o município lidera o ranking nacional de plantio de eucalipto

Com 14 anos de operação em Mato Grosso do Sul, a Suzano Papel e Celulose atingiu recentemente – em dezembro de 2023 – a marca de produção de 30 milhões de toneladas de celulose. A unidade da indústria em Três Lagoas (MS), uma das referências na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, fechou o ano com um marco histórico. Com este alcance, o município lidera o ranking nacional de plantio de eucalipto.

De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso do Sul abriga os quatro maiores municípios produtores de eucalipto do país, sendo eles: Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Brasilândia e Água Clara. E a Suzano, colabora diretamente para esse para os resultados e dados do levantamento.

Árvores plantadas

O estado de Mato Grosso do Sul atualmente ocupa a 3º colocação como o maior produtor de eucalipto do país, ficando atrás apenas de Minas Gerais e São Paulo, de acordo com o Censo Agropecuário 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade movimenta a economia no município e região. Em Três Lagoas, são mais de 267.993 árvores plantadas destinadas para produção de celulose.

Para alcançar o resultado obtido pela Suzano, a companhia colheu 100 milhões de metros cúbicos de madeira, o que é equivalente a algo em torno de 500 milhões de eucaliptos plantados pela companhia ao longo de quase duas décadas.

Este recorde coloca a unidade da Suzano em Três Lagoas, como a primeira do mundo a alcançar esse marco em tão pouco tempo.

Áreas de cultivo e conservação

A Suzano foi uma das pioneiras na região a apostar e acreditar na silvicultura e produção de celulose e papel. Atualmente, a companhia mantém uma base florestal de 599.996 hectares de florestas plantadas de eucalipto e nativas em MS, deste total, 143.129 hectares são exclusivos para a conservação da biodiversidade.

Geração de empregos

Investindo há cerca de 90 anos em inovação e tecnologia, atualmente a Suzano possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. Para que todos esses avanços sejam possíveis, a companhia conta com equipes de aproximadamente 35 mil colaboradores. Em Três lagoas, no início de suas operações, em 2009, eram cerca de dois mil postos de trabalho. Os anos se passaram e a expectativa para o futuro é gerar cerca de 9 mil postos de trabalho diretos e indiretos no estado.

Novos investimentos

A todo vapor, a companhia constrói em Ribas do Rio Pardo (MS), com um investimento de R$ 22,2 bilhões,  o seu megaempreendimento denominado ‘Projeto Cerrado’, que compreende na maior fábrica de celulose em linha única do mundo, com capacidade produtiva de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano, um dos maiores do setor privado no Brasil na atualidade. Cerca de 10 mil empregos diretos foram gerados durante o pico da construção, além de milhares de empregos indiretos. Quando entrar em operação, no final do primeiro semestre de 2024, a nova unidade contará com 3 mil colaboradores próprios e terceiros.

Consolidada no setor, a Suzano anunciou recentemente, a assinatura de contrato para aquisição de ativos florestais geridos pelo BTG Pactual Timberland Investment Group no Mato Grosso do Sul. A transação foi avaliada em R$ 1,83 bilhão, informou a produtora de papel e celulose em fato relevante no final de dezembro de 2023, e envolve a compra de duas sociedades de propósito específico que detém aproximadamente 70 mil hectares de terra no MS, onde a empresa já possui operações. O objetivo da transação é aumentar o suprimento próprio da madeira, segundo a compradora.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Suzano é destaque nos principais índices e ratings que avaliam práticas ESG das empresas

Prestes a completar 100 anos, companhia obteve boa avaliação em critérios ambientais, sociais e de governança corporativa

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, prestes a completar 100 anos, aparece entre as empresas do Brasil e do mundo mais bem avaliadas em diferentes índices e ratings ESG divulgados nos últimos meses, que analisaram critérios ambientais, sociais e de governança corporativa.

Pela Sustainalytics, empresa global de pesquisa, classificações e dados, a avaliação da companhia teve sua atualização anual realizada, se manteve em ”Baixo risco”, melhor categoria na avaliação. Isso significa que, segundo a avaliadora, a Suzano tem baixa chance de sofrer impactos relevantes em decorrência de aspectos ESG, sigla utilizada mundialmente para sintetizar as práticas ambientais, sociais e de governança.

A Suzano também foi avaliada no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), um dos mais importantes índices de sustentabilidade no mundo. A companhia manteve sua posição sólida como a terceira empresa mais bem pontuada no setor, demonstrando consistência em práticas ESG e trazendo avanços nos temas de segurança da informação, estratégia climática, análise de ciclo de vida, saúde e segurança, diversidade e gestão de fornecedores.

            Além dessas classificações, em dezembro também foi anunciada a lista de companhias que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) 2024 da B3. E, mais uma vez, a Suzano está presente na carteira, apresentando evolução em sua nota de 81,8 para 85,3. O índice conta com 78 companhias de 36 setores, sendo uma ferramenta que avalia o desempenho das empresas listadas, considerando critérios como sustentabilidade corporativa, justiça social, equilíbrio ambiental e governança corporativa.

         Ainda em 2023, a companhia recebeu também o selo Platinum no EcoVadis Sustainability Rating 2023, organização de classificação de sustentabilidade empresarial que mensura a qualidade do processo de gestão de Responsabilidade Social de companhias em todo o mundo. Pelo segundo ano consecutivo de participação no rating, a companhia teve nota 78 – nove pontos a mais do que o resultado de 2022 –, o que a classificou entre as 1% melhores empresas avaliadas globalmente pela EcoVadis.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a vida a partir da árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br   

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Confira as vagas de emprego na Klabin

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, é líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, além de comercializar madeira em toras.

É também a única empresa do país a fornecer simultaneamente ao mercado celulose de fibra curta (eucalipto), celulose de fibra longa (pínus) e celulose fluff.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental.

Clique no titulo sublinhado abaixo  para saber mais detalhes das vagas:

Técnica (o) Eletrônica II

Mantenedora (or) Civil I

Aprendiz

Aprendiz

Banco de Talentos – Projeto Figueira – Vaga Exclusiva PCD

Engenheira(o) de desenvolvimento de processos júnior

Balanceiro

Coordenadora (or) Contábil

Operadora(or) de Embalagem III – Onduladeira

Consultora (or) de Valuation e M&A

Banco de Talentos Afirmativo para pessoas com deficiência- Ajudante de Expedicao II – Jundiaí/SP

Analista meio ambiente pleno

Analista de planejamento estratégico pleno – Inteligência de mercado

Analista de suprimentos pleno – Matéria prima

Supervisora (or) de Logística Internacional – Shipping

Observação: dependendo do dia que estiver vendo esta publicação a vaga poderá não estar mais disponível.

Para conferir mais oportunidades clique aqui.

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Arauco promove encontro com a comunidade de Inocência e aponta planejamento para o próximo ano

Balanço das ações realizadas neste ano e perspectivas para 2024 foram tratados em reuniões com a Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores e comunidade

Referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco apresentou nessa terça-feira, 19/12, em reuniões com lideranças da sociedade civil e representantes da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores de Inocência (MS), as ações desenvolvidas ao longo de 2023 e perspectivas para 2024 com foco no Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose da empresa no Brasil. Em mais uma edição do Encontro Aberto com a Comunidade, a empresa prestou esclarecimentos sobre sua atuação e apontou o cronograma para os próximos anos, além de anunciar o plano estratégico com ações que visam o desenvolvimento socioambiental na região.

“É importante que todos os moradores da cidade estejam envolvidos e conheçam cada etapa do nosso planejamento. A atuação conjunta com os governos do Estado e do município, com entidades do Sistema S e lideranças locais têm proporcionado um direcionamento de como podemos avançar. Enquanto aguardamos a licença ambiental, trabalhamos com foco em conhecer a realidade local e, assim, traçar um planejamento que permita que o crescimento da cidade aconteça em harmonia com as demandas que a indústria irá trazer, induzindo o desenvolvimento local de maneira inclusiva e equilibrada e construindo um legado positivo na região”, disse o gerente executivo de ESG & Relações Institucionais da Arauco, Theófilo Militão.

Na apresentação, os participantes puderam conhecer os principais marcos da Arauco na região desde a assinatura do termo de acordo, em julho de 2022, para instalação do Projeto Sucuriú. Entre as ações realizadas pela empresa, Militão destacou as capacitações educacionais e profissionalizantes realizadas em Inocência e região; a audiência pública para apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA); as reuniões mensais de alinhamento realizadas para garantir a infraestrutura necessária na cidade e no Estado para que a indústria possa se instalar e colaborar para o crescimento sustentável da região, entre outras iniciativas.

Presente nos encontros, o prefeito municipal Antônio Ângelo Garcia, trouxe um panorama das mudanças que a cidade tem vivido nos últimos meses. “Inocência já vem apresentando um crescimento não apenas pelo anúncio da chegada da Arauco, mas pela presença de outras indústrias na região, com trabalhadores que já atuam em áreas de plantio e movimentam a nossa cidade”, afirmou. Toninho reforçou o compromisso da Prefeitura para priorizar o ordenamento a partir do Plano Estratégico de Organização Territorial (PEOT), que colabora com a evolução de Inocência de forma estruturada.

Com previsão de início das obras em 2025 e operação em 2028, o Projeto Sucuriú estará localizado a 50km do centro da cidade de Inocência. No pico das obras, o contingente de trabalhadores deve chegar a 12 mil pessoas, que ficarão abrigadas em um alojamento centralizado, próximo à indústria, minimizando, desta forma, os impactos no dia a dia da cidade. “Atualmente apenas os trabalhadores da área florestal estão alojados na região, em estrutura localizada na entrada da cidade e distante do centro urbano. Somente com a obtenção da licença ambiental poderemos planejar as obras. A partir disso o volume de contratação deve aumentar, porém de forma faseada e planejada, já utilizando o alojamento centralizado da empresa”, explicou Theófilo Militão.

Para o alojamento, a Arauco prevê uma estrutura completa de moradia e lazer, centro médico para atendimento de emergências de média/alta complexidade, área de serviços, refeitórios, entre outras estruturas. O alojamento deve concentrar colaboradores próprios, terceiros, fornecedores e parceiros que não sejam moradores da cidade.

Dentre as medidas elencadas para 2024, a Arauco anunciou que estruturará um Plano Estratégico que contempla diferentes áreas, desenvolvido a partir de estudos feitos com a comunidade local de forma a apontar iniciativas que promovam a transformação social, econômica, cultural e ambiental de Inocência. “O plano irá possibilitar a pactuação de ações de curto, médio e longo prazo com a sociedade local”, finalizou Militão.

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Exclusivo – Diagnóstico inédito do IPEF e Reflore identifica principais demandas em recursos humanos para plantações florestais em MS

Para o estudo, foi desenvolvido um questionário respondido pelas principais empresas de base florestal que atuam na região, aplicado no período de maio a julho de 2023

O estado de Mato Grosso do Sul concentra o mais intenso desenvolvimento de ações ligadas ao setor de plantações florestais do Brasil. Diante deste cenário, o IPEF e a Reflore-MS (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas) realizaram um diagnóstico inédito visando o estabelecimento de estratégias de treinamento e qualificação de recursos humanos para o setor florestal do estado.

O estudo teve como base um questionário respondido pelas principais empresas de base florestal que atuam na região, aplicado no período de maio a julho de 2023, e que abordou itens das principais operações destinadas ao plantio de florestas, considerando as etapas de produção de mudas em viveiro, até a colheita de madeira.

Demandas que lideram

De acordo com o estudo, confirmou-se se que a demanda por recursos humanos para atuação na área de plantios florestais no MS é altamente expressiva, numa estimativa mínima total de 9.350 pessoas, considerando-se o contingente vinculado apenas às atividades de produção de mudas, operações de plantio, operações de colheita de madeira e atividades complementares afins.

O conjunto líderes-supervisores nas operações de plantio (4.350) foi a demanda mais expressiva dentre todos os resultados alcançados, distribuídos em cinco principais itens, que foram: o combate de pragas e doenças (975), o plantio (900), a irrigação (775) a mato competição (400) e a aplicação de fertilizante (400).

O segundo maior conjunto de demandas ficou por conta dos trabalhadores rurais polivalentes (1.450), divididos entre plantio (750) e viveiro (700). 

Em terceiro lugar ficaram as demandas por operadores de máquinas de plantio (1.850) com destaque para trator agrícola (675) e operadores de máquinas de colheita (800), sobretudo para operações de harvester e forwarder (450).

Operador em treinamento. Foto: Komatsu.

Segundo o diretor executivo da Reflores-MS, Benedito Mario Lazaro, a alta demanda por esses profissionais em específico, seria o aumento de áreas de florestas plantadas na região. “A expansão da silvicultura, são as principais causadoras do aumento dessas demandas por profissionais dessas áreas, como no plantio, por exemplo. Há o aumento das áreas, e também a instalação de novas empresas, e por vezes, não há mão de obra o suficiente para acompanhar o crescimento e desenvolvimento do setor. E este estudo que realizamos, visa estabelecer um treinamento e qualificação de recursos humanos para o setor florestal no estado”, destaca.

“Com a instalação das novas empresas do setor de celulose no estado, como a Suzano, com previsão de conclusão já para o primeiro semestre de 2024, e em seguida a Arauco, com previsão para 2028, temos ainda uma estimativa de expansão de área florestal de eucalipto de 2 milhões de hectares. Empresas desse setor são propulsoras na economia de Mato Grosso do Sul, e do país, têm alta relevância na geração de emprego, renda, e na parte socioeconômica nas regiões em que possuem atuação. O mercado segue aquecido, e demanda por profissionais preparados para atuação desde o plantio, máquinas pesadas, e indústria”, informa Benedito.

Outras áreas em destaque

Ainda de acordo com o levantamento, entre outras demandas gerais para o setor, destacaram-se os mecânicos para manutenção de máquinas e equipamentos (575), e os motoristas para transporte de caminhão em geral e motoristas para transporte de madeira (500).

Empresas participantes

No total, 11 empresas participaram, o que equivale à cerca de 1 milhão de hectares de plantações florestais, sendo ARAUCO, Brasilwood, Copa Investimentos, Eldorado Brasil Celulose S.A, Grupo Atallah, Grupo Innovatech, Manulife, Quilombo, Reflortec, TTG Brasil Investimentos Florestais LTDA e Suzano.

Confira a síntese do diagnóstico, disponível no site do IPEF:

Escrito por: redação Mais Floresta.

Foto em destaque: Mais Floresta.

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Como o Brasil se tornou líder mundial em celulose

São números impressionantes: em 2022, gerou 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos, alcançou uma receita bruta de R$ 260 bilhões e bateu recorde de produção, ao atingir 25 milhões de toneladas de celulose, 11 milhões de toneladas de papel e 8,5 milhões de m³ de painéis de madeira

O Brasil conta com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, abrindo uma nova fábrica a cada ano e meio, em média. É um setor que está do lado certo da equação climática e motivo de orgulho para os brasileiros e brasileiras. É, atualmente, um dos motores da economia brasileira. Para se ter uma ideia, foi o quarto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro em 2022, consolidando-se como um forte segmento da agroindústria. Gerou divisas no montante de US$ 14,29 bilhões, resultantes de exportações na ordem de 19,1 milhões de toneladas de celulose, 2,5 milhões de toneladas de papel e 1,5 milhão de m³ de painéis de madeira.

Setor consolidado

O Brasil é o maior exportador de celulose do mundo, segundo dados da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). A indústria de base florestal plantada vem se consolidando há décadas como um modelo de bioeconomia em larga escala, se submetendo voluntariamente a rigorosas certificações internacionais há anos.

Atua ao lado da sociedade para gerar valor compartilhado e crescimento mútuo, comprovando, todos os dias, a compatibilidade entre produzir e conservar. No Brasil, 100% do papel provém de árvores cultivadas para essa finalidade.

O setor planta, colhe e replanta em uma área de 9,94 milhões de hectares. A expansão dos cultivos tem ocorrido em áreas previamente antropizadas, substituindo pastos de baixa produtividade por florestas cultivadas, principalmente de pinus e eucalipto, manejadas com as mais modernas técnicas e amplamente apoiadas em ciência.

Esse processo de recuperação de áreas degradadas amplia ainda mais a relevância do segmento no importante desafio planetário de combate aos efeitos das mudanças climáticas, já que as árvores são a mais eficiente solução baseada na natureza para a mitigação das mudanças climáticas.
Sequestram e estocam gás carbônico, cujas altas concentrações são a principal responsável por empurrar o planeta para o aquecimento global.

Além das áreas produtivas, este setor conserva, simultaneamente, outros 6,7 milhões de hectares de mata nativa, o que equivale ao território do Estado do Rio de Janeiro.

Oportunidades

Paulo Hartung, presidente-executivo da Ibá, relata que, competitivo globalmente, o setor enxerga enormes oportunidades na economia de baixo carbono, por meio da oferta de produtos oriundos de fonte renovável, que são recicláveis e biodegradáveis.

Usando a árvore como uma biorrefinaria, este segmento separa duas matérias-primas centrais: a fibra da árvore, que é usada na fabricação de mais de 5.000 bioprodutos, como livros, embalagens de papel, roupas e lenços de papel; e a lignina, parte da estrutura que dá sustentação para as árvores, usada para produção de energia.

O executivo se orgulha de informar que quase toda a energia consumida pelo setor de árvores cultivadas para fins industriais é limpa, produzida pelo próprio setor a partir da biomassa florestal.

Setor de celulose não para de crescer

O Brasil é o maior exportador de celulose no mundo, e 2º maior produtor (atrás dos EUA). Foram 19,1 milhões de toneladas exportadas em 2022, um total de US$ 8,4 bi (EUA exportou US$ 7,7 mi).
Estima-se que 25 milhões de toneladas foram produzidas, sendo 22 mi para fibra curta; 2,5 mi fibra longa e 0,5 mi para pasta de alto rendimento (recorde do setor no Brasil); EUA produziu 49,7 milhões de toneladas, um crescimento de 10,9% na produção em relação a 2021. As informações são do Relatório Anual Ibá 2023.

Receita
R$ 260,0 bilhões/ano (RECORDE)
1,3% do PIB nacional
4,1% do PIB do Agro, 4º item da balança de exportação do agro
7,2% do PIB industrial

Empregos
614 mil diretos
2,6 milhões diretos e indiretos (RAIS & ESG Tech)

Tributos
R$ 25 bilhões/ano federais e estaduais

Presença
9,94 milhões de hectares de área de plantação (novo indicador com dados mais avançados)
6,7 milhões de hectares de florestas naturais para conservação

Exportação
US$ 14,3 bilhões (RECORDE)
19,1 milhões toneladas celulose
2,5 milhões toneladas papel
1,5 milhão m³ painéis de madeira

Produção
25 milhões de toneladas de celulose (RECORDE)
11 milhões de toneladas de papel (RECORDE)
8,5 milhões de m³ de painéis de madeira

Autogeração de fonte renovável
86% de tudo que consome (RECORDE)
+44% frente a 2021
132,5 milhões de GJ

Investimento até 2028
R$ 61,9 bilhões
Média de abertura de, pelo menos, 1 fábrica a cada ano e meio

Produtividade florestal: (novo indicador com dados mais avançados)
Eucalipto – 32,7 m³/há/ano
Pinus – 30,9 m³/há/ano

Remoção e estoque de CO2
4,8 milhões de toneladas

Ascensão

Paulo Hartung atribui o crescimento acelerado do setor de celulose no Brasil ao investimento maciço em ciência e tecnologia aplicada. “Na década de 70, a produtividade média era de aproximadamente 10 metros cúbicos por hectare/ano. Atualmente, o país atinge uma impressionante marca de 33 metros cúbicos por ano, posicionando-se como um dos líderes mundiais em produtividade na produção de pinos e eucaliptos”.
Ainda segundo ele, o setor abraçou a inovação como pilar fundamental para o sucesso, resultando em técnicas de silvicultura tropical que se destacam globalmente. Esse avanço é crucial para atender à crescente demanda por celulose de forma eficiente e sustentável.

Capital humano e formação profissional

Outro fator-chave é a formação de capital humano. Empresas como a antiga Aracruz Celulose (hoje Suzano) e a Klabin desempenharam um papel crucial na formação de profissionais do setor.

“O envio de funcionários para estudar no exterior possibilitou a aplicação de conhecimentos globais na silvicultura tropical brasileira. Essa estratégia não apenas impulsionou a eficiência operacional, mas também estimulou a inovação contínua”, opina o executivo.

Nos últimos 20 anos, o setor brasileiro de celulose desenvolveu uma abordagem proativa em relação à busca por certificações internacionais, como o FSC (Forest Stewardship Council) e o PFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification).

Tais certificações não apenas validam as práticas sustentáveis adotadas pelas empresas, mas também conferem substituição aos produtos no mercado internacional.

Expansão global e competitividade

Enquanto muitos setores industriais buscam subsídios, o setor de celulose brasileiro expande sua presença global. Com uma forte participação nas exportações para a Ásia, China, Europa, América do Norte e América Latina, as empresas brasileiras competem de igual para igual.

Paulo Hartung avalia que essa expansão é resultado de décadas de busca pelas melhores tecnologias industriais no mundo, resultando em um parque industrial avançado e sustentável.

“As plantas industriais, como o Projeto Puma II, da Klabin e Rio Pardo, da Suzano, estão utilizando tecnologias de descarbonização e gaseificação da biomassa, transformando resíduos em fertilizantes e buscando formas de reutilização na própria área agrícola. O sucesso do setor agrícola está mais ligado à ciência aplicada do que aos fatores naturais, como terra, clima e sol”, expõe.

Os fatores naturais ajudam, mas ter terra não é o suficiente para fazer o setor crescer. É preciso fazê-lo sem desmatar ou destruir as florestas nativas. “O setor não apenas utiliza a terra de forma inteligente, cuidando do meio ambiente e das pessoas, mas também a preserva. Nossa área de plantio é de 9,9 milhões de hectares, enquanto a área de conservação de florestas nativas em nossas fazendas é de 6,7 milhões de hectares. Você não encontrará nenhuma outra atividade que utiliza terra no Brasil com números tão impressionantes como esses”, garante Hartung.

Os olhos do mundo se voltam para nós

O Brasil abriga uma gama diversificada de players nacionais e internacionais no setor de base florestal. Entre os nomes nacionais, destacam-se Suzano, Klabin, Dexco e o grupo Berneck. A presença de investidores chilenos, como a CMPC Arauco, e de grupos tradicionais americanos, a exemplo da WestRock e Sylvamo, evidencia a importância do país no mapa global.

Hartung destaca ainda a entrada de gigantes asiáticos, como a RGE, detentora da Bracell, e o Paper Excellence, este último em processo de disputa pelo controle da Eldorado. O interesse estrangeiro e nacional no Brasil, segundo o presidente da Ibá, reflete a visão de que o país se configura como um terreno fértil para investimentos.

“O Brasil é a bola da vez”, ressalta Hartung, apontando para a vastidão de terras degradadas e a tecnologia tropicalizada, características que tornam o país singular no contexto global.

Floresta sustentável e biodiversidade

Além da quantidade abundante de terras disponíveis, o Brasil se destaca pelo desenvolvimento de tecnologias inteligentes, como o manejo florestal. Este sistema inovador utiliza mosaicos, nas quais árvores cultivadas coexistem harmoniosamente com espécies nativas, formando corredores ecológicos que enriquecem a biodiversidade no setor.

“Nossas plantas industriais são de última geração e estão entre as mais competitivas do mundo”, afirma Hartung, evidenciando o compromisso do setor com a sustentabilidade e a eficiência.

Apesar dos desafios globais, Hartung enfatiza que o Brasil possui ações ambientais competitivas, destacando a importância de aprender com setores bem-sucedidos, como o de tecnologia e agronegócio.

Do laboratório para o campo

A versátil celulose tem sido objeto de estudos e suas micropartículas já dão origem a incontáveis itens essenciais e de origem renovável no dia a dia das pessoas.

Na dimensão nanométrica, a nanocelulose é considerada um “supermaterial”, por ser resistente, leve e impermeável. As indústrias automotiva e aeronáutica já vêm sendo beneficiadas pelo desenvolvimento desse tipo de material inovador.

Já as nanofibrilas de celulose têm como uma de suas características a menor capacidade de absorção de água, por isso são ideais para aplicações como barreiras, usadas em embalagens de alimentos, biomedicina, contenção para gases e até mesmo cosméticos. Nesse sentido, a Klabin investiu na startup israelense Melodea para desenvolvimento de novas soluções para as barreiras.

Transparentes e com alta resistência, os cristais de nanocelulose podem ser empregados na condução elétrica. Uma das aplicações é na tela do celular dobrável. De origem renovável e mais sustentável, os bio-óleos já são empregados na geração de energia, como aditivos para melhorar a eficiência de combustíveis ou como o combustível em si, após refino.

Nesse mesmo sentido, empresas do setor já vêm usando bio-gases e bio-óleos derivados da queima de biomassa, em substituição ao óleo combustível na operação de caldeiras dos fornos de cal, uma importante etapa do processo de recuperação dos coprodutos da fabricação de celulose e que tem papel de destaque na descarbonização das operações industriais.

Inovação originada da celulose

Na indústria têxtil, por outro lado, a ascensão da viscose oriunda da celulose solúvel é outro fenômeno notável, como parte do movimento global pela sustentabilidade, já representando cerca de 6% do mercado têxtil global.

No Brasil, para essa demanda específica, temos a Bracell, com duas fábricas habilitadas, em São Paulo e na Bahia; e a LD Celulose, em Minas Gerais, um joint venture entre a Dexco e a austríaca Lenzing. A viscose vem sendo utilizada como opção em roupas, inclusive em tecidos delicados, para dar textura, como em gravatas, roupas íntimas, vestidos e até jeans, além de toalhas e roupa de cama. Outra versão da celulose, a microfibrilada, também está sendo desenvolvida para ampliar a oferta de fios têxteis, com investimentos como o da Suzano na startup finlandesa Spinnova.

Com constantes investimentos em inovação, ciência e tecnologia, a indústria de base florestal segue desenvolvendo inesgotáveis soluções sustentáveis, ajudando a construir um mundo melhor.

COP 28

No cenário global, a Conferência do Clima de Paris, mais conhecida como COP28, marcou um ponto de virada nas discussões ambientais, reunindo líderes de todo o mundo em busca de soluções concretas para os desafios climáticos.

“A COP de Paris foi um marco não só para o Brasil, mas para o mundo. O Brasil esteve na mesa com protagonismo, e decidiu muita coisa importante naquele momento”, destaca Hartung. Ele se refere à relevância do mercado regulado de carbono e do financiamento climático para os países mais impactados pelos problemas ambientais, resultantes, em grande parte, da revolução industrial. No entanto, ao olhar da COP de Paris para os dias atuais, Hartung ressalta que o mundo avançou pouco em relação à ambição inicial. Ele alerta que soluções simplistas para problemas complexos não são viáveis e destaca a necessidade de paciência na busca por respostas efetivas.

Quando o foco volta para o Brasil, Hartung aponta para as características únicas do país. “Com uma matriz energética diferenciada, com mais de 40% proveniente de fontes renováveis, e mais de 80% de energia elétrica gerada a partir de fontes renováveis, o Brasil está à frente de muitos países desenvolvidos nesse aspecto”, opina.

O território brasileiro também abriga a maior floresta tropical do planeta, cobrindo quase 60% do país e contribuindo para a maior biodiversidade global. Além disso, detém 12% da água doce do planeta e apresenta uma experiência notável em biomassa, tanto da cana como da biomassa florestal. Hartung destaca que os brasileiros muitas vezes subestimam ou não registram regularmente esses ativos ambientais prejudiciais.

“É preciso compreender a importância e o potencial que o Brasil possui. Nossa responsabilidade vai além das fronteiras. Temos uma riqueza ambiental que, se bem gerida, pode contribuir significativamente para os esforços globais na mitigação das mudanças climáticas”, ressalta Hartung.

Direto ao ponto

Hartung provoca uma reflexão sobre a necessidade de o Brasil abandonar a cultura de criar soluções exclusivas, as chamadas “jabuticabas”, e buscar a integração com os mercados globais, especialmente o europeu.

Ele enfatiza a importância de desenvolver um mercado de carbono alinhado às práticas internacionais, fazendo com que o Brasil não seja apenas consumidor, mas também fornecedor de energia limpa e produtos sustentáveis.

“É urgente a criação de incentivos para o desenvolvimento de fontes de energia limpa no Brasil, não apenas para a sustentabilidade ambiental, mas também para a oportunidade de se tornar um líder global na oferta desses recursos. A possibilidade de uma reindustrialização do país, impulsionada por práticas sustentáveis, cria uma nova dinâmica econômica”, justifica.

Política pública baseada em evidências

Hartung é incisivo ao afirmar que a elaboração de políticas públicas não pode ser feita de maneira improvisada. Ele destaca a importância de embasar as decisões em ciência e evidências, evitando o aumento das despesas energéticas do país.

Para ele, é essencial desenhar políticas que atendam aos desafios específicos do Brasil, levando em conta a desigualdade social e a pobreza existentes, e ressalta o papel fundamental de que o Brasil desempenha na produção global de alimentos, fornecendo 10% do que a população mundial consome.

Pesquisas à frente do tempo

A pesquisa científica desempenha um papel imprescindível para o avanço da indústria de celulose. Flavio Hirotaka Mine, coordenador da Comissão Técnica de Transformação Digital da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), destaca as seguintes contribuições:

  • Melhorias em processos: otimizações em métodos de extração, redução na geração de resíduos, elevação da eficiência energética, redução consumo de água e reuso da água nos processos produtivos.
  • Tecnologias: a inteligência Artificial, sensoriamento remoto de precisão tem elevado a eficiência e segurança dos processos.
  • Biotecnologia: contribuição para o desenvolvimento de árvores geneticamente modificadas contribuindo para maior produtividade, resistência a pragas, maior qualidade de fibra.
  • Desenvolvimento de novos produtos: avanços na diversificação de produtos derivados de celulose como a nanocelulose e celulose microfibrilada.
  • Sustentabilidade: desenvolvimento de métodos mais eficientes de reciclagem de produtos e reutilização de resíduos.

Tendências de mercado

“Temos a crescente demanda por produtos cada vez mais sustentáveis que levam ao desenvolvimento de produtos derivados da celulose, avançando em setores como a indústria têxtil e de biomateriais. Além disso, o setor enfrenta desafios relacionados à infraestrutura e logística para envio dos produtos até os mercados consumidores”, pontua Flavio Hirotaka.

Ainda assim, ele diz que as oscilações nas taxas de câmbio impactam a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.

Consciência da sustentabilidade

O aumento da conscientização sobre questões ambientais tem impulsionado a demanda por produtos mais sustentáveis. Neste sentido, as recentes descobertas estão na reutilização dos resíduos industriais gerados no processo de fabricação, no desenvolvimento de novos produtos que contribuem com a redução do uso do plástico, relacionado ao desenvolvimento de embalagens à base de celulose.

De acordo com Flavio Hirotaka, práticas sustentáveis têm pressionado os setores econômicos para o alinhamento das demandas por responsabilidade ambiental e social. “A pesquisa científica aborda os desafios técnicos e ambientais para o desenvolvimento de processos mais limpos, a redução de resíduos, o uso eficiente de recursos naturais e a minimização do impacto ambiental”, considera.

No 55° Congresso Internacional de Celulose e Papel promovido pela ABTCP foram compartilhados exemplos de avanços sustentáveis para o setor de celulose e papel. Produção de SAF (Sustainable Aviation Fuel) à partir do Bioetanol, Celulose Nano Fibrilada (CNF), usos da nanocelulose.

Informações: Campo & Negócios.

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Com apoio da Suzano, projeto de hortas urbanas colabora para o empoderamento de mulheres em Três Lagoas (MS)

Iniciativa é desenvolvida em parceria com a Missão Salesiana e beneficia cerca de 40 famílias em Três Lagoas, desse total 89% são mulheres, a maioria delas chefes de família

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, em parceria com a Missão Salesiana de Mato Grosso (MSMT), tem colaborado para o empoderamento feminino e geração de trabalho e renda para famílias chefiadas por mulheres em Três Lagoas. Com o objetivo de colaborar com a segurança alimentar e geração de renda por meio da produção de alimentos agroecológicos, o projeto Hortas Urbanas teve início do ano passado. Desde então, foram cerca de 40 famílias em situação de vulnerabilidade social – com renda de até R$ 468,00 mês – atendidas, o que corresponde a uma média de 160 pessoas beneficiadas direta e indiretamente pelo projeto. Destas famílias, 89% são lideradas por mulheres.

Atualmente, são 26 famílias atuando de forma mais efetiva no projeto, sendo 23 delas comandadas por mulheres. Com apoio técnico especializado, essas mulheres e homens recebem orientações e cursos específicos para melhores métodos de cultivo de alimentos agroecológicos, assim como recebem auxílio no manejo das culturas e no processo de comercialização do excedente da produção.

“Na Suzano, nós temos um direcionador que diz que ‘Só é bom para nós, se for bom para o mundo’, e o projeto Hortas Urbanas é uma das iniciativas que mais representam esse objetivo. Ao apoiarmos a utilização de espaços para a produção de alimentos na área urbana, estamos contribuindo para a promoção da segurança alimentar das famílias, que terão alimentos saudáveis na mesa, para a geração de renda e, neste caso específico, para o empoderamento feminino, uma vez que muitas das famílias beneficiadas são lideradas por mulheres. Promover a geração de renda entre mulheres é reduzir desigualdades sociais e colaborar para a construção de um futuro mais sustentável e igualitário para todos e todas”, reforça Eduardo Ferraz, gerente Executivo da Unidade de Três Lagoas.

O projeto vem ao encontro de um dos “Compromissos para Renovar a Vida” da Suzano, que tem como objetivo retirar 200 mil pessoas que se encontram abaixo da linha da pobreza em suas áreas de atuação, até 2030. Por meio da parceria com a Missão Salesiana, iniciada em 2022, a companhia apoiou as famílias com os equipamentos e insumos iniciais para a instalação da horta comunitária, implantada em uma área dos salesianos, situada atrás da Igreja Matriz.  O objetivo é incentivar o cultivo de alimentos agroecológicos – sem o uso de defensivos agrícolas – para consumo das famílias e comercialização da produção excedente.

Sadi Silva, coordenadora da Missão Salesiana em Três Lagoas, a horta em que as famílias cultivam os alimentos passou por extensão e hoje compreende uma área de 50 mil metros quadrados. “Com o apoio da Suzano, conseguimos alavancar o número de participantes, colocar o Hortas Urbanas para funcionar e até expandir a atuação com o tempo. A Missão Salesiana nos ajudou com o terreno e a partir daí conseguimos atender famílias em situação de vulnerabilidade a cultivar diversos tipos de alimentos. As famílias vêm até a horta para trabalhar aqui no projeto, e além de conseguirem alimentos para consumo, também comercializam a produção e dividem o lucro entre os participantes”, revela.

Ana Karen Roman Gil, de 34 anos, foi uma das mulheres que teve a vida transformada pelo Hortas Urbanas. Mãe de duas crianças, uma de 5 anos e a outra de 3 anos, ela entrou no programa em um momento difícil que passava. “O projeto foi uma das melhores coisas que aconteceu, ele trouxe a minha vida de volta. Desde que passei a trabalhar nas hortas, há seis meses, passei a ter um dinheirinho para poder comprar minhas coisas, recebo minhas verduras todas as semanas e isso melhorou muito como a minha família come. Meu ânimo é outro agora, voltei a sorrir novamente. Todo dia de manhã vou para o trabalho me sentindo melhor, a horta acabou sendo minha terapia”, revela.

Trabalho coletivo

O modelo de cultivo é coletivo. Aqueles(as) que atuam no cultivo recebem o pagamento por hora trabalhada e têm participação na venda dos alimentos. Atualmente, todas as pessoas que participam do projeto revezam em diferentes atividades. Elas podem atuar tanto no período vespertino ou matutino, com três horas de trabalho por dia.

De acordo com Sadi, assim como Ana Karen, várias mulheres afirmaram aumento na renda após adesão ao Hortas Urbanas e melhor adesão ao consumo de alimentos saudáveis. Este foi o caso de Geiza Ferreira Miranda, de 29 anos, mãe de um menino. “O Hortas Urbanas me ajuda a complementar a renda, que compartilho com o meu trabalho de colocar tranças e apliques no cabelo. Desde que eu comecei, o projeto mudou muito a minha vida, principalmente na parte da alimentação, eu não comia verduras e passei a comer”, ressalta.

Onde adquirir

Para as pessoas interessadas em adquirir os alimentos produzidos no sistema agroecológico, o projeto conta com dois pontos de vendas, sendo a sede na av. Antônio Trajano, atras da Igreja Matriz e na Feira Central, onde as famílias colocam os produtos para venda.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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