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MS fecha ano como o maior destino de investimentos privados no País

Mato Grosso do Sul finaliza 2023 como o maior destino de investimentos privados no País, que superam os R$ 70 bilhões nos próximos anos. São megaempreendimentos que carregam em seu DNA a sustentabilidade. Entre os projetos em andamento estão fábricas de celulose, etanol de milho, esmagamento de grãos, produção de proteína animal e, acima de tudo, energia renovável. Tudo para atender os quatro grandes eixos do Governo do Estado: digital, inclusivo, próspero e verde.

Na avaliação do secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, a pasta comandada por ele caminha atendendo todos estes pilares do governo.

“Foi um ano de conquistas, de expansão no desenvolvimento em projetos da secretaria em itens que o governador estabeleceu como um Estado próspero.  Conseguimos consolidar MS como o maior destino de investimentos privados no Brasil”, frisou o secretário.

“Temos o maior investimento privado do País que é a Suzano e conseguimos também atrair o segundo projeto que é da Arauco. Conseguimos avançar na questão do etanol de milho, novas usinas de etanol. Toda a questão de PPPs nas rodovias e ferrovia. Avançamos na regulamentação ferroviária do Estado”, destacou.

Além disso, o secretário sinalizou que Mato Grosso do Sul cresce acima da média nacional. “De 2020 a 2021, foi mais de 15% de crescimento no PIB nominal, isso é sem parâmetro no País. O Estado continua se desenvolvendo e este é o papel da secretaria, atrair empreendimentos e fazer com que eles se tornem inclusivos, as pessoas sejam qualificadas e a população consiga absorver todas as possibilidades”, comentou.

Mudanças

Na Semadesc, o primeiro ano de Governo foi de muitos ajustes em toda a estrutura organizacional da secretaria, que ficou ainda maior. “Além de Meio Ambiente, Ciência, Desenvolvimento Econômico, que já faziam parte da secretaria, foram incluídos o Trabalho, com a ideia do governador que neste setor caberia buscar mais produtividade, e a Agricultura Familiar”, destacou Verruck.

Diante dos desafios, o secretário relembra que os primeiros resultados apareceram com a intensificação dos trabalhos na agricultura familiar. “Criamos ali um tratamento específico, inclusive quando olhamos o Verde, foi o primeiro Estado que trouxe para a agricultura familiar o desenvolvimento de crédito de carbono por meio de sistemas agroflorestais. Ou seja, a agricultura familiar também passa a fazer parte deste processo do Estado Carbono Neutro”, acrescentou.

No ponto de vista tecnológico, o secretário salienta que MS tem hoje seu plano estadual de Ciência e Tecnologia. “Terminamos o ano com investimentos elevados e recorde com R$ 100 milhões em projetos acadêmicos de carbono neutro, mudanças climáticas, na área da saúde e veterinária. Então, no primeiro ano do governo Riedel, a Semadesc na linha definida pelo governador, nós conseguimos fazer uma entrega, tanto que na última reunião com os secretários de Governo apresentamos 54 projetos e tivemos 92% dos projetos executados. Isso mostra que o compromisso assumido pela Semadesc e vinculadas está sendo cumprido”, complementou Verruck.

Carbono Neutro

Entre as grandes bandeiras do Governo Riedel, a busca do Estado Carbono Neutro em 20230 continua sendo uma das mais priorizadas. “Tivemos um trabalho intenso neste período primeiro na agricultura com a intensificação da produção de baixo carbono. Então, colocamos todo o FCO mais de R$ 1 bilhão financiando atividades que são sustentáveis. Aí entra avicultura, suinocultura, reforma de pastagem. Esta linha é fundamental para que a agricultura sul-mato-grossense efetivamente seja reconhecida como sustentável. Por outro lado, temos o inventário do crédito de carbono. Colocamos uma lei de manejo integrado do fogo, que é um dos principais emissores de CO2. Também no âmbito do Imasul, a obrigação que toda empresa licenciada em MS faça o seu inventário”, afirmou.

Mas, a maior conquista do Estado, na avaliação de Verruck, foi a criação da primeira Lei do Pantanal. “Com a lei estamos preservando a agropecuária e aumentando o nível de preservação. Finalizamos com um grande projeto criando proteção e desenvolvimento sustentável neste bioma”, assegurou.

Qualificação para crescer

Outro avanço do Estado foi adequar as necessidades de demanda por mão de obra capacitada e a projetos que atendessem o setor produtivo. Um deles é o Voucher Transportador. “Identificamos mais de 500 vagas para motoristas com caminhões parados no Estado. Criamos um grande programa para subsidiar a produção de carteiras D e E, e já começamos a ter os primeiros resultados, com pessoas conseguindo empregos e elevando sua renda”, concluiu.

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Suzano forma novos Operadores de Máquinas Florestais no Norte do ES

O curso foi destinado exclusivamente para moradores de comunidades rurais de São Mateus e Conceição da Barra

O Programa Cultivar, desenvolvido pela Suzano e realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), realizou na última quarta-feira, dia 20, a formatura de 20 Operadores(as) de Máquinas Florestais de Colheita, todos residentes de comunidades rurais de São Mateus e Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo. O evento ocorreu no auditório da Suzano Mucuri (BA).

De acordo com a analista de Desenvolvimento de Pessoas da Suzano, Gabriela Letícia Ramos Carvalho, além de capacitar moradores de regiões de atuação da empresa, o programa também tem o objetivo de contribuir com a geração de renda local. Com a formação, os participantes serão cadastrados no Banco de Talentos da empresa e convocados para participar dos futuros processos seletivos, conforme disponibilidade de vagas.

O curso contou com 50% das vagas reservadas para mulheres. A formanda Nicole Santos Pereira, moradora de Córrego Grande, em São Mateus, não contia as lágrimas de emoção durante a cerimônia. “Quase todos os homens da minha família trabalharam com operação de tratores e máquinas pesadas, desde o meu avô, até meu pai e tios. Agora eu vou ser a primeira mulher da família a exercer essa função, que sempre foi muito masculina, mas que está mudando. Hoje já temos várias mulheres operadoras, e eu fico feliz por ser mais uma”, comemora.

Já o formando Denielson de Oliveira, morador da comunidade Nova Vista, também em São Mateus, conta que o curso surgiu no momento em que ele buscava novas oportunidade de trabalho. “Eu atuava como instalador de ar-condicionado, mas buscava uma chance em alguma grande empresa. Foi quando a minha esposa ficou sabendo do curso e me inscreveu. Tive a grata surpresa de ser aprovado na seleção, com tantos inscritos, e fiquei bastante feliz porque sempre sonhei em trabalhar na área”.

Durante a evento, os formandos tiveram um momento para interagir, tirar dúvidas e conhecer gerentes, coordenadores e grandes profissionais da Suzano, que contaram sobre suas funções e histórias dentro da empresa. Houve ainda um passeio pelos setores da unidade fabril de Mucuri, onde os formandos conheceram de perto todo o processo de fabricação da celulose.

Durante o curso, os(as) participantes receberam bolsa-auxílio mensal, transporte e alimentação (durante a fase prática), além de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), seguro de vida e uniforme. Foram contemplados moradores das comunidades Córrego da Contenda, Córrego do Chiado, Dilô Barbosa, Morro da Arara, Nova Vista, São Domingos de Itauninhas, São Jorge e Santa Maria, em São Mateus. Já em Conceição da Barra, foram beneficiadas as comunidades de Córrego do Alexandre, Córrego Grande, Coxi, Linharinho, Morro da Onça, Roda D’Água, São Domingos (eixo de Bahia e Manoel Pinheiros) e Santana.

O Técnico de Desenvolvimento Operacional da Suzano, Pablo Roberto Soares da Silva, ressalta que o Programa Cultivar tem o objetivo de promover o desenvolvimento social contínuo em comunidades dos cinco estados onde a empresa mantém operações (ES, BA, MG, SP e MS). Somente no Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais, o programa formou mais de 400 pessoas nos últimos três anos, focado nas áreas de colheita florestal e mecânica.

“Nós cultivamos a diversidade em nossa empresa, então é gratificante ver tantas mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade social, se formarem e terem a oportunidade de mudar a própria realidade e de suas famílias”, ressalta Pablo.

Sobre a Suzano – A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a vida a partir da árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

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2023, um ano devastador de incêndios florestais

Os incêndios florestais em 2023 destruíram quase 400 milhões de hectares, ceifaram 250 vidas e liberaram 6,5 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

O continente americano viveu este ano uma temporada recorde de incêndios florestais com cerca de 80 milhões de hectares queimados até 23 de dezembro, e 10 milhões de hectares a mais do que a média anual entre 2012 e 2022, segundo o Sistema Global de Informação sobre Incêndios Florestais (GWIS, na sigla em inglês).

Somente no Canadá, 18 milhões de hectares foram devastados.

No Brasil, a área de hectares queimados este ano era de 27,5 milhões até 23 de dezembro, abaixo da média da década 2012-2022 (31,5 milhões), de acordo com dados do GWIS.

O Pantanal, a maior área úmida do mundo, foi atingido por incêndios recordes em novembro, com cerca de 4.000 focos, nove vezes a média histórica para este mês, segundo imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Estes incêndios, muitos deles alimentados pelo tempo seco e quente causado pela mudança climática, revelaram-se “incontroláveis” e “a política de extinção foi ineficaz”, disse à AFP Pauline Vilain-Carlotti, doutora em geografia e especialista na questão.

“Não temos mais condições de enfrentá-los com nossos meios humanos de luta. Daí a importância de atuarmos na prevenção”, acrescenta.

Sobremortalidade

Noventa e sete mortos e 31 desaparecidos nos incêndios no Havaí em agosto, 34 mortos na Argélia, pelo menos 26 na Grécia. Este foi o ano mais mortal do século XXI, com mais de 250 mortes, de acordo com a Emergency Events Database (EM-DAT) da Universidade católica de Leuven, na Bélgica.

“Uma sobremortalidade que corre o risco de aumentar nos próximos anos”, com incêndios “que estão perigosamente próximos dos espaços urbanizados”, afirma Vilain-Carlotti.

Este ano, além das áreas comumente expostas como a bacia do Mediterrâneo, a América do Norte e a Austrália, outros locais, até agora mais bem preservados — como o Havaí ou Tenerife — sofreram danos significativos.

6,5 bilhões de toneladas de CO2

Quanto mais os incêndios se multiplicam, menos tempo a vegetação terá para voltar a crescer, e mais florestas podem perder sua capacidade de absorver dióxido de carbono (CO2).

“Estudos recentes estimam que os incêndios reduzem o armazenamento de carbono em aproximadamente 10%”, explica Solène Turquety, pesquisadora do Laboratório de Atmosferas,Mídia e Observações Espaciais (Latmos, na sigla em francês).

Ao ser atingida pelo fogo, as árvores liberam na atmosfera todo o CO2 que armazenaram.

Desde o início do ano, os incêndios florestais emitiram quase 6,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono, de acordo com o GWIS, frente aos 36,8 bilhões da utilização de combustíveis fósseis e de cimento.

Ao todo, cerca de 80% do carbono gerado pelos incêndio florestais é absorvido pela vegetação que volta a crescer na estação seguinte. Os 20% restantes contribuem para o aumento da acumulação de CO2 na atmosfera, alimentando o aquecimento global em uma espécie de ciclo.

Efeito imediato na saúde

Além do dióxido de carbono, os incêndios florestais e da vegetação liberam partículas nocivas, desde o monóxido de carbono até uma série de gases ou aerossóis (cinzas, fuligem, carbono orgânico, entre outros).

“Estas emissões alteram a qualidade do ar em centenas de quilômetros em caso de incêndios intensos”, explica Turquety, destacando um “efeito imediato na saúde” que se soma à “destruição de ecossistemas, bens e infraestruturas”.

De acordo com um estudo publicado em setembro na revista Nature, as populações dos países mais pobres, principalmente da África Central, estão muito mais expostas à poluição atmosférica causada por estes incêndios do que as dos países desenvolvidos.

O caso africano

A África é o continente com mais hectares de queimadas desde o início do ano (cerca de 212 milhões), mas para Vilain-Carlotti não se deve “dar muito peso a estes incêndios africanos”, pois tal número não reflete “grandes incêndios florestais”.

A especialista explica que a maioria destes focos são em áreas agrícolas, uma prática que “não é particularmente prejudicial para os espaços florestais porque é feita de forma controlada” e rotativa.

Embora afetem a fauna e flora locais, em médio prazo “as árvores voltam a crescer novamente, permitindo o rejuvenescimento da vegetação e um aumento da diversidade da flora”, acrescenta.

O potencial de regeneração das superfícies queimadas depende da frequência dos incêndios em uma mesma área e da intensidade dos mesmos.

Informações: IstoÉ.

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Suzano e Senai oferecem 38 vagas em curso gratuito de Operador(a) de Máquinas Florestais em Água Clara (MS) 

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) estão realizando o quinto curso gratuito de qualificação profissional para Operador(a) de Máquinas Florestais. Desta vez, são 38 vagas abertas para a cidade de Água Clara (MS). As inscrições para a formação vão até o dia 12 de janeiro e devem ser feitas exclusivamente pelo link https://bit.ly/operadort5.

O curso visa atender à demanda da empresa nas operações florestais, especialmente na colheita de eucalipto, para a nova fábrica de celulose atualmente em construção Ribas do Rio Pardo (MS). As pessoas que se inscreverem e forem selecionadas receberão uma bolsa-auxílio no valor de R$ 1.400,00 durante o período de qualificação, além de alimentação no local e certificado de formação profissional.

Podem participar da iniciativa pessoas de todos os gêneros, sem distinção de idade, etnia, origem, classe social, formação, deficiência e orientação sexual. Para se inscrever no curso, é preciso ter 18 anos completos ou mais, Ensino Fundamental completo e CNH (Carteira Nacional de Habilitação) categoria B vigente, sendo desejável ter categoria C ou acima. As pessoas interessadas devem ter disponibilidade para participar integralmente do programa e residir em Água Clara.

A primeira etapa do curso será teórica com duração de 30 dias e será ministrada de segunda a sexta-feira, das 8h às 17 horas, com aulas que ocorrerão presencialmente em Água Clara. A segunda parte será 100% prática em campo, com duração de 90 dias, em sistema de turno rotativo com operação 24 horas que deverá ocorrer acompanhando a operação da colheita florestal nas áreas da Suzano naquele município.

Como se inscrever?

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo link https://bit.ly/operadort5. Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas pelos telefones (67) 98465 7734 ou (67) 98412 4490. 

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Exclusivo – Içamento de peça mais pesada da construção e estação de qualidade do ar e meteorológica em Ribas do Rio Pardo (MS)

Confira algumas das curiosidades citadas no Boletim do Projeto cerrado; ed. 29, de dezembro de 2023

O ano de 2023 sem dúvidas foi de desafios, e também de consolidação para o setor de florestas plantadas no país. Gigantes do setor constroem e investem “pesado” em seus empreendimentos, com a expectativa positiva de crescimento do mercado. À exemplo, a Suzano, uma das principais referências globais na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, constrói em Ribas do Rio Pardo (MS), com um investimento de R$ 22,2 bilhões,  o seu megaempreendimento denominado ‘Projeto Cerrado’, que compreende na maior fábrica de celulose em linha única do mundo, com capacidade produtiva de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano, um dos maiores do setor privado no Brasil na atualidade.

Cerca de 10 mil empregos diretos foram gerados durante o pico da construção, além de milhares de empregos indiretos. Quando entrar em operação, no final do primeiro semestre de 2024, a nova unidade contará com 3 mil colaboradores próprios e terceiros.

Últimos acontecimentos

No início deste mês de dezembro, um incêndio atingiu uma das torres de resfriamento da construção, as chamas se concentraram em apenas uma das torres de resfriamento. Foram aproximadamente 40 minutos para o incêndio ser controlado e extinto. Por nota, a empresa informou que o cronograma da construção não será afetado com o incidente, e seguirá normalmente.

Demonstrando competitividade e robustez no setor, a empresa anunciou recentemente, a assinatura de contrato para aquisição de ativos florestais geridos pelo BTG Pactual Timberland Investment Group no Mato Grosso do Sul. A transação foi avaliada em R$ 1,83 bilhão, informou a produtora de papel e celulose em fato relevante na noite de sábado (23), e envolve a compra de duas sociedades de propósito específico que detém aproximadamente 70 mil hectares de terra no MS, onde a empresa já possui operações. Segundo a compradora, o objetivo da transação é aumentar o suprimento próprio da madeira.

Confira abaixo, novas curiosidades do megaempreendimento da Suzano, na edição 29 deste mês.

Para onde sopra o vento

A Suzano instalou e vai operar uma estação de qualidade do ar e meteorológica no centro de Ribas do Rio Pardo. A tecnologia fornece dados online que são enviados ao órgão ambiental estadual e tornam-se públicos em seguida. Os equipamentos instalados medem diversos parâmetros de qualidade do ar como material particulado e gases, bem como dados meteorológicos (temperatura, umidade, pressão, pluviometria, radiação solar, radiação ultravioleta, velocidade e direção do vento).

Com essas informações em mãos, gestores públicos terão um melhor entendimento de variáveis importantes que proporcionam um planejamento mais adequado no município. Dessa forma, terão mais condições de desenvolver políticas públicas que visem à melhoria da saúde e qualidade de vida da população.

 2023: um ano de muitos avanços

Em 2023, a fábrica da Suzano tomou forma, passando do estágio de obras de infraestrutura e obas civis para o de montagem eletromecânica, ou seja, a instalação das principais estruturas, equipamentos e instrumentos da futura unidade. Algumas delas representaram verdadeiros marcos do projeto.

 São exemplos a energização da subestação principal de energia elétrica, responsável pelo abastecimento elétrico da fábrica, e a partida parcial da Estação de Tratamento de Água (ETA), que irá tratar toda a água utilizada no complexo industrial.

 O que chamou mais atenção foi o içamento da peça mais pesada de toda a construção, o ‘balão de vapor’ da Caldeira de Recuperação. Considerada uma peça-chave e mesmo pesando 312 toneladas, ele é apenas uma pequena parte da complexa engrenagem da Caldeira.

 Com uma estrutura metálica de 9 mil toneladas que suporta 18 mil toneladas de equipamentos (inclusive o balão) e tubulações, esse conjunto todo equivale a 94 Antonov 225, um titã da aviação soviética da década de 1980 de 285 toneladas.

 Você sabia?

Outro grande destaque de 2023 no empreendimento foi a conclusão da montagem do digestor. Essa panela de pressão gigante medindo 81 metros de altura e 15 metros de diâmetro é essencial para a operação da fábrica, pois é ela que separa as fibras da madeira para a produção da celulose.

Na operação florestal, o destaque também impressiona pela grandeza dos números: foi iniciada a construção do viveiro de mudas de Ribas do Rio Pardo que, quando finalizado no início de 2024, irá empregar mais de 200 pessoas, a maioria de moradores da região e produzir 35 milhões de mudas por ano, ou seja, mais de 66 mudas por minuto.

Viveiro de mudas.

Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Imprensa Cerrado.

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Exclusivo – umgrauemeio na COP28: empresa comenta sobre inovações apresentadas e relevância da participação no evento

“A participação da umgrauemeio na COP28 é crucial para destacar a importância da tecnologia no combate às mudanças climáticas”, destaca cofundador; confira

A impactante frase “Temos um compromisso não negociável de zelar pela vida na terra. Não existe um “planeta B”, em destaque no site da umgrauemeio https://www.umgrauemeio.com/sobre-nos, define a preocupação da empresa em ser atuante com temas que envolvam sustentabilidade e meio ambiente. A climatech brasileira, pioneira, e certificada como B Corporation, está fazendo avanços significativos na prevenção de incêndios florestais e na proteção ambiental no país. Neste sentido, esteve presente na 28ª edição da COP Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), que aconteceu de 30/11 à 13/12, em Dubai, nos Emirados Árabes.  

O evento reúne governos do mundo inteiro, diplomatas, cientistas, membros da sociedade civil e diversas entidades privadas com o objetivo de debater e buscar soluções para a crise climática causada pelo homem. A principal ambição dessa edição da conferência realizada pela ONU foi ter uma medida para reduzir o consumo dos combustíveis fósseis, visando um futuro mais sustentável.

As resoluções tomadas na COP são fundamentais para que os países tracem caminhos ambiciosos para a redução de emissões de gases de efeito estufa e ações para transição energética vinculada ao acordo de Paris.

O Mais Floresta (www.maisfloresta) falou com Osmar Bambini, cofundador e CIO da umgrauemeio, que marcou presença na COP28, para falar sobre a participação da empresa no evento.

Rogério Cavalcante, cofundador e CEO da umgrauemeio.
Osmar Bambini, cofundador e CIO da umgrauemeio.

Qual a relevância na participação na COP28?

A participação da umgrauemeio na COP28 é crucial para destacar a importância da tecnologia no combate às mudanças climáticas. Esta foi nossa segunda participação, uma plataforma essencial para compartilhar conhecimento e expandir a marca internacionalmente.

Principais temas levados para esta edição da COP pela umgrauemeio?

  • Tecnologias Inovadoras no Combate a Incêndios Florestais: Foco na plataforma Pantera;
  • Expansão Internacional da Marca: Ampliação do Pantera para áreas internacionais;
  • Colaboração entre Setor Privado e Público: Parcerias para preservação ambiental;
  • Sustentabilidade Global: Explorando soluções para desafios ambientais em escala global.

Quais os principais destaques em inovação da umgrauemeio?

O Pantera é um destaque, com atualizações contínuas e novas iniciativas de sustentabilidade. A umgrauemeio planeja expandir para outros biomas e continuar inovando em tecnologias de preservação ambiental.

Quais os benefícios do Software Pantera?

– Cobrindo 20 estados brasileiros e 17.5 milhões de hectares, o Pantera oferece detecção rápida de incêndios (em segundos), uma plataforma completa e a integração de diversos serviços para a gestão integrada de incêndios, minimizando danos ambientais e reduzindo emissões de carbono.

Qual a relevância da participação do Brasil na COP28?

– A participação do Brasil na COP28 é essencial para debates globais sobre sustentabilidade. A umgrauemeio se aproxima de governos para apresentar nossos projetos, e estreitar laços com comunidades internacionalmente impactadas por incêndios.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Engenheiros florestais terão atuação fundamental em Plano lançado pelo Governo

Portaria Mapa n.º 628 instituiu o Plano de Ação para Recuperação e Manejo de Florestas – Plano Floresta+Sustentável; saiba como os profissionais serão impactados, na prática, e o desafios da execução dessa política pública nacional

Os profissionais da Engenharia, principalmente da modalidade Florestal, estão imersos em discussões e avaliações sobre uma Portaria específica publicada pelo Governo Federal. Trata-se da Portaria Mapa n.º 628/2023, que está em vigor desde o início deste mês. O documento instituiu o Plano de Ação para Recuperação e Manejo de Florestas – Plano Floresta+Sustentável, que será coordenado pelo Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas (Deflo), da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa).

Com determinações que estão diretamente relacionadas à rotina diária de atuação dos Engenheiros Florestais, a comunidade florestal recebeu com prestígio a publicação, visto que os itens da Portaria têm seus objetivos na ciência florestal, que é a principal atividade do profissional com formação em Engenharia Florestal. Além disso, também trata do Plano de Manejo Florestal, algo ressaltado como importante pelo Sistema Confea/Crea já há alguns anos.

“O Sistema Confea/Crea tem orientado e divulgado a importância do profissional da Engenharia Florestal como principal ator para esse desenvolvimento, sendo esta atividade de uma relevância econômica muito forte para o Brasil e seu desenvolvimento, bem como para as nossas exportações em produtos de base florestal, que é uma forte contribuição na balança comercial e no PIB (Produto Interno Bruto)”, afirma o Coordenador Nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal junto ao Confea, Engenheiro Florestal Reginaldo Rocha Filho.

Na visão técnica do profissional, a Portaria tem alguns desafios a vencer para sua execução, como a consonância entre o setor produtivo e o setor ambiental, neste caso entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). “Mesmo o profissional mostrando que a viabilidade existe e é boa para os dois setores, sempre travam uma luta árdua, e quem sofre sempre é o setor produtivo que tem em suas técnicas as mais preservacionistas do que quaisquer outros países do mundo”, analisa Reginaldo.

Neste sentido, a Engenheira Florestal Jaine Ariely Cubas, que atualmente ocupa o cargo de coordenadora-geral de Desenvolvimento Florestal do recém-criado Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) do Mapa, pondera sobre a agenda prioritária com compromissos ambientais e acordos internacionais firmados na Pasta de mudanças climáticas e as ações que o Brasil pode realizar para seu cumprimento.

“Demos um passo significativo em direção à sustentabilidade com o lançamento do Plano Floresta+Sustentável. Este plano abrangente visa impulsionar o desenvolvimento do setor de florestas plantadas no Brasil, focando em estimular a produção, promover a recuperação de áreas degradadas e fortalecer cadeias produtivas. O Plano atende a objetivos específicos, como apoiar o desenvolvimento florestal, promover o uso sustentável das florestas e cooperar com outras entidades para fortalecer a agenda de desenvolvimento florestal”, aponta.

Impacto na Engenharia paranaense

Para implantação e efetividade à realidade estadual, as determinações da Portaria contarão com a expertise dos profissionais do ramo que possuem sólidos conhecimentos nos aspectos ambientais do Estado, sua formação geológica e de solos, o clima e a biodiversidade de espécies presentes, assim como a base legal que rege a implantação de empreendimentos florestais.

Para o Conselheiro do Crea-PR pela Associação dos Engenheiros Florestais do Oeste e Sudoeste do Paraná (Aefos), secretário geral da Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais (SBEF), e professor da UTFPR Campus Dois Vizinhos, Engenheiro Florestal Eleandro José Brun, há tranquilidade no Paraná pela estrutura de “conhecimento e tecnologia que envolve cursos de graduação e de pós-graduação na área, a unidade da Embrapa especializada em florestas, além de empresas florestais coordenadas pela Associação Paranaense de Empresas Florestais (Apre), as cinco associações profissionais, entre outras entidades. Soma-se a isso o Crea-PR que, a partir de 2024, com a implementação da Câmara Especializada em Engenharia Florestal (CEEF), poderá atuar, dentro das suas funções regimentais, em apoio à fiscalização de projetos de qualidade, no acompanhamento do adequado e legal exercício profissional, ofertando seu banco de profissionais para apoio ao desenvolvimento de projetos como esse.”

O desafio, deste modo, é mais operacional do que estrutural. É notório que os objetivos da Portaria são amplos e, se cumpridos, poderão alavancar a economia de muitas regiões e municípios com vocação florestal ou mesmo daqueles com base mais agrícola e industrial, pois poderão ver nas florestas uma forma de diversificação de renda e geração de empregos. Mas, Eleandro destaca que haverá grande necessidade de recursos financeiros claros e acessíveis aos proprietários rurais acompanhando essa Portaria. “A implementação prática dos objetivos e diretrizes do Plano depende de projetos e da articulação entre entes fundamentais da sociedade, como proprietários rurais, empresas, órgãos públicos, entre outros”, justifica.

Desse modo, os profissionais devem estar atentos aos recursos. “Um aspecto fundamental da implementação dos objetivos desta Portaria passa pela mão dos profissionais, pois bons projetos precisam ser elaborados, com base técnico-científica e que tenham também, fundamentalmente, assistência técnica na implantação, condução e manejo destas florestas. Vamos aguardar de que forma esses recursos se tornarão acessíveis, via sistema bancário ou mesmo órgãos públicos (por exemplo, em editais), independentemente da esfera”, finaliza.

De acordo com a Engenheira Florestal Jaine Ariely Cubas, que atua na equipe do Mapa, a captação de recursos já está no radar do Ministério e faz parte das ações iniciais previstas para o primeiro trimestre de 2024. Um exemplo citado pela profissional foi a Rede Floresta+.

“É uma iniciativa para atingir metas globais 2030 e conseguir trazer empresas/parceiros que tenham recursos, fundos socioambientais para ajudar projetos que necessitem de recursos nos Estados, seja para viveiros florestais, para produção de mudas, para plantio ou recuperação de áreas degradadas. Tudo isso pensando em recuperação de pastagens degradadas, podendo virar culturas agrícolas, agroflorestas, ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) e monoculturas de espécies nativas ou exóticas”, detalha Jaine.

Além disso, outras atividades já devem ser executadas no início do próximo ano, como atualização e publicação do plano e promoção de painéis temáticos.

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Câmara aprova projeto que regulamenta mercado de carbono, texto volta ao Senado

Projeto cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE); texto precisará retornar ao Senado Federal

BRASÍLIA – O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite de quinta-feira projeto de lei que regulamenta o mercado de carbono no Brasil, instituindo um sistema de comércio de emissões de gases do efeito estufa com base em limites de emissão a empresas do chamado mercado regulado.
Os deputados fizeram alterações no texto que havia sido aprovado pelo Senado e por isso terá de ser novamente apreciado pelos senadores. O projeto cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), ambiente regulado que irá propor um teto de emissões e regular a comercialização de ativos a partir de emissão, redução de emissão ou remoção de gases de efeito estufa no país.

“No mercado regulado, experiências internacionais têm utilizado, principalmente, o sistema de ‘cap and trade’ (teto e transação, em português). Esse sistema estabelece, para cada um dos agentes regulados, um teto de emissões que gradualmente é reduzido, forçando o agente a emitir cada vez menos gases de efeito estufa”, explicou o relator do projeto, deputado Aliel Machado (PV-PR), no parecer, acrescentando que o instrumento incentiva o investimento em pesquisa e desenvolvimento.
O deputado explicou que o comércio de permissões de emissões proporciona aos agentes uma fonte extra de recursos caso tenham sido ambientalmente eficientes.

Já aqueles que ultrapassarem seus limites de emissões terão de pagar por isso.
No caso do mercado voluntário, o relator avalia que uma das “soluções mais inteligentes” diz respeito a projetos de projetos de restauração florestal realizados pela iniciativa privada e financiada por compradores de créditos de carbono.

“Neste mercado, existe a oportunidade real de que algumas das comunidades tradicionais e pequenos proprietários mais carentes, em áreas que apresentam os piores indicadores sociais do país, possam desenvolver projetos de preservação florestal e receber recursos significativos para seu desenvolvimento socioeconômico”, explicou.

Segundo Machado, o Brasil está comprometido com a meta de restauração florestal de 12 milhões de hectares, sendo que atualmente é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa — cerca de 2 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente por ano (duas giga-toneladas de CO2e).
A votação do projeto nesta quinta-feira, a um dia do recesso parlamentar — a regulamentação do mercado de carbono era discutida desde 2021 no Parlamento–, só foi possível mediante acordo que incluiu a inserção de dispositivo que exclui parte do setor agropecuário da regulamentação.

O texto do projeto prevê que “não se consideram atividades, fontes ou instalações reguladas, não se submetendo a obrigações impostas no âmbito do SBCE, a produção primária agropecuária, bem como bens, benfeitorias e infraestrutura no interior de imóveis rurais a ela diretamente associados”.

Informações: InfoMoney.

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Suzano apoia Projeto GAMT promovendo empregos no Vale do Paraíba

O projeto oferece capacitação profissional e orientação para o mercado de trabalho, beneficiando jovens em situação de vulnerabilidade social. Do total de beneficiados, 58% são mulheres

Com o objetivo de fomentar a inclusão de jovens no mercado de trabalho, a Suzano, líder global na produção de bioprodutos derivados do cultivo de eucalipto, está apoiando as iniciativas do Grupo de Assessoria e Mobilização de Talentos, mais conhecido como Projeto GAMT.

A ação da Suzano está em sintonia com os Compromissos para Renovar a Vida, que abrange um conjunto de 15 metas de longo prazo alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Entre esses objetivos, destaca-se o compromisso de elevar 200 mil pessoas para fora da situação de pobreza nas regiões em que a empresa opera até o ano de 2030.

“Na Suzano acreditamos que só é bom pra nós, se for bom para o mundo e, investir na educação e na qualificação profissional é uma forma de contribuir para a transformação social e sustentabilidade econômica das comunidades”, afirma Adriano Silva Martins, consultor de Desenvolvimento Social da Suzano.

Localizado em Caçapava (SP), o GAMT possui 48 anos de trajetória e trabalha a formação profissional de jovens e adultos baseada na metodologia de ensino ABP ? Aprendizagem Baseada em Projetos, na qual o estudante é o centro do processo de aprendizagem, permitindo que sejam protagonistas e tragam mais significado para seu estudo, e o professor tem um papel de norteador.

O ciclo dos jovens no GAMT se inicia aos 16 anos, quando é feita a inscrição no Programa de Aprendizagem Jovens Talentos. Dentro do programa os jovens são direcionados ao ciclo de formação do Mapa de Oportunidades, de onde são encaminhados para compor o Banco de Talentos. O próximo passo, é o encaminhamento para vagas de aprendiz, onde os jovens terão a oportunidade de acessar o mercado de trabalho. “Nosso papel é dar condições destas pessoas ampliarem seus repertórios e conectá-las com as várias oportunidades de geração de renda”, diz Juliana Ferro, coordenadora do GAMT.

O projeto conta com uma rede de empresas parceiras que facilita a inserção dos jovens no mercado de trabalho. “A Suzano é uma parceira de longa data, que entende a razão de ser do GAMT, e nos auxilia a manter nosso impacto com famílias em situação de vulnerabilidade social. Manter projetos qualificados exige um custo que não podemos repassar ao nosso público, que já está sofrendo para conseguir uma oportunidade de geração de renda. A Suzano nos mantém ativos e ofertando cada vez mais oportunidades gratuitas para que estes jovens tenham orientações que muitas vezes estão distantes de seu meio de convívio. É uma parceria crucial para mantermos vivo nosso propósito de forma qualificada e para o público que mais precisa”, destaca Juliana.

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Unidade Três Lagoas da Suzano alcança marco de 30 milhões de toneladas de celulose produzidas em tempo recorde

A Unidade de Três Lagoas da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos a partir do cultivo de eucalipto, fecha o ano de 2023 com marco histórico para a companhia e o setor de celulose. Com 14 anos e duas fábricas em operação, a unidade atingiu, em 20 de dezembro, o total de 30 milhões de toneladas de celulose produzidas, sendo a primeira unidade do mundo a alcançar esse marco em tão pouco tempo. Para transportar esse volume até o Porto de Santos (SP) foram percorridos 10 milhões de quilômetros, o suficiente para dar a volta ao mundo 250 vezes.

“Esse marco representa o empenho de todos da nossa equipe e a parceria de sucesso que temos com Três Lagoas e o Mato Grosso do Sul. São 30 milhões de toneladas de celulose com o selo três-lagoense para o mundo, cuja produção, de forma direta e indireta, teve a participação e beneficiou toda a população local.  E não estamos falando somente de emprego ou de arrecadação de tributos, mas do desenvolvimento orgânico gerado pela nossa unidade”, destaca Eduardo Ferraz, gerente Executivo da Unidade de Três Lagoas.

A história da Suzano em Mato Grosso do Sul está diretamente ligada ao desenvolvimento socioeconômico de Três Lagoas e da Costa Leste. A companhia foi uma das primeiras do setor a apostar no potencial da região para a silvicultura e a indústria de celulose.  A primeira fábrica da companha entrou em operação no ano de 2009. Na época, eram cerca de dois mil postos de trabalho entre diretos e indiretos, além de centenas de empreendimentos abertos para atender a nova indústria e as novas demandas que surgiram com o desenvolvimento acelerado.

Em 2017, a companhia inaugurou a segunda fábrica, fazendo da Unidade Três Lagoas a maior unidade em capacidade produtiva do mundo, com 3,25 milhões de celulose ao ano, volume que se mantém até hoje. Com isso, o número de colaboradores teve que acompanhar a nova demanda e mais que dobrou: hoje são cerca de seis mil empregos diretos e indiretos, muitos deles destinados ao setor florestal.

Para chegar ao marco de 30 milhões de toneladas, a Suzano colheu nada menos que 100 milhões de metros cúbicos de madeira, o que equivale a algo em torno de 500 milhões de eucaliptos plantados pela companhia ao longo de quase duas décadas.

“Temos uma campanha institucional sobre esse marco de produção que diz “Da muda ao mundo’, por que tudo começa em nossos viveiros de mudas de eucalipto, pesquisas, plantio, colheita, produção fabril até chegar aos mercados internacionais que abastecemos. São centenas de pessoas envolvidas nesse processo de colheita de eucalipto ao longo desses anos e que tiveram as suas vidas transformadas e renovadas a partir da árvore.  Hoje, por exemplo, temos operações em 13 municípios de Mato Grosso do Sul, que, de alguma forma, são beneficiados com as nossas ações, seja de forma orgânica ou direcionada, por meio dos nossos projetos sociais”, completa Ferraz.

Atualmente, a Suzano mantém uma base florestal de 599.996 hectares de florestas plantadas de eucalipto e nativas em Mato Grosso do Sul. Deste total, 143.129 hectares são exclusivamente para a conservação da biodiversidade.

De pai para filhos

Quem acompanhou de perto todas essas transformações foi Genalro Adair da Silva, 54 anos, Técnico de Manutenção 2. Natural de Três Lagoas, Silva ingressou na empresa no dia 7 de maio de 2008, como técnico de manutenção elétrica, depois de ouvir um nas rádios da cidade uma chamada para um programa de treinamento. Hoje, além dele, trabalham na empresa dois de seus três filhos.

“Quando fiz a inscrição, eram cerca de 200 vagas para 1,6 mil inscritos, fui selecionado e antes mesmo de encerrar o curso já estava contratado. E eu sempre falei que ia preparar meus filhos para trabalhar na empresa também. Fui exemplo para eles e fiz com que eles estudassem para ingressar em uma empresa como a Suzano. E foi o que aconteceu. Tem um que acabou de entrar, o Erik Willian. Antes ele estava no quartel, fez o curso de técnico em automação. Eu queria que ele fosse para o lado da manutenção, mas não teve jeito, ele gostou da operação. E o outro, o Allan Cristian, fez um curso também de eletrotécnica e está trabalhando aqui já há 6 anos”, conta o colaborador.

Genalro completa: “Hoje, o que eu tenho, foi fruto daqui [Unidade da Suzano], do meu trabalho, mas, também por a empresa cumprir com seus compromissos. É uma empresa que traz segurança para que a gente trabalhe com amor no que a gente faz”, destaca.

Movimentação na economia

Para contribuir com o desenvolvimento orgânico e sustentável da região, a Suzano possui uma série de programas e ações voltadas para a valorização da mão de obra e empresariado locais. Mais de 500 empresas de Mato Grosso do Sul, de pequeno médio e grande portes, cadastradas no Programa de Fornecedores da Suzano e que, somente em 2023, forneceram algum tipo de bem ou serviços para a Unidade Três Lagoas da empresa, o que colabora diretamente para o aquecimento da economia local.

Paralelamente, no ano passado, a companhia investiu R$ 3,5 milhões em projetos e programas com o objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico de Três Lagoas e região visando, principalmente, a geração de trabalho e renda. Ao todo, foram mais de 40 mil pessoas beneficiadas direta e indiretamente por iniciativas apoiadas pela empresa em sete municípios da região Leste do Estado. Isso, sem contar os investimentos sociais da empresa em virtude da construção da nova fábrica da Suzano no município de Ribas do Rio Pardo.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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