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Eldorado amplia monitoramento 24h de florestas e reduz incêndios em 88%

A Eldorado Brasil Celulose, referência global em sustentabilidade e eficiência no setor, reduziu em 88% as áreas atingidas por incêndios em 2023, comparada com o mesmo período de 2022. Os resultados, evidenciados no Relatório de Sustentabilidade, publicado pela companhia em junho, destacam o aparato mecânico, tecnológico e a formação de pessoas como razão para a redução expressiva.

A estrutura possui um aparato com mais de 1.800 itens, entre eles, mais de 70 caminhões pipa e 26 torres com câmeras que chegam a cobrir quase 70% da área de florestas da companhia e que ainda auxiliam no acompanhamento climático.

Os esforços da empresa para o enfrentamento aos incêndios florestais de suas próprias áreas, que somam mais de 400 mil hectares, e nas regiões vizinhas, englobam treinamentos periódicos para todos os colaboradores sobre medidas preventivas, detecção de incêndios, sistemas de proteção e comunicação, além de capacitações para a população em geral, como parte de uma extensa campanha no meio rural. Em 2023, a empresa capacitou 1.088 brigadistas, totalizando 6.064 horas de cursos.

Tecnologia

Toda conduta de prevenção e combate faz parte do Plano de Manejo Florestal da Eldorado Brasil com destaque em certificações pelo rigor no cumprimento de suas propostas. Todo monitoramento 24 horas é feito na base da central de Informações Remotas de Inteligência e Soluções (IRIS). As câmeras controladas por inteligência artificial e via satélite são responsáveis pelo alto alcance de cobertura via área e contribuem não só para áreas da Eldorado, mas em propriedades vizinhas.

A estação meteorológica também tem papel fundamental, pois especialmente em períodos de seca e ventos atua na previsão ainda mais antecipada do clima, facilitando o planejamento estratégico durante períodos críticos de queimadas.

“Estamos aptos a dar uma rápida resposta em caso de incêndio, vale destacar que todo trabalho de prevenção nos traz resultados positivos, mantendo a conservação das áreas, da biodiversidade, e consequentemente, da nossa produtividade, sensibilizando e capacitando cada vez mais as comunidades a atuarem conosco”, reforça Fábio de Paula, gerente de Sustentabilidade da Eldorado Brasil.

Você pode ajudar

A prevenção e combate aos incêndios contribui para a manutenção das áreas florestais e das espécies, mas entre os principais benefícios está a manutenção da qualidade do ar, pois sem fumaça e fuligem é possível evitar doenças respiratórias como bronquite e crises de asmas e alergias que desencadeiam sinusite e rinite ou tosse.

Comportamentos como não jogar lixo nas estradas, bitucas de cigarro ou atear fogo em lixos podem reduzir ainda mais os incêndios, que chegam a tomar proporções gigantescas.

Ao avistar um foco de incêndio ligue 193 – Corpo de Bombeiros ou nos canais abertos da Eldorado para denúncias de focos de incêndios em florestas, no número 0800 727 9906 (ligação gratuita) ou através do WhatsApp (67) 99839-5353.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EB Log, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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A Restauração Florestal é muito mais que apenas um plantio de árvores

A importância do monitoramento em projetos de reflorestamento

Eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes e intensos ao redor do mundo, desencadeando uma série de impactos negativos na qualidade de vida da população. Fenômenos naturais que incluem tempestades fortes, secas prolongadas, ondas de calor extremo e inundações, mostram o desequilíbrio climático provocado por ações antrópicas. Esses episódios não apenas causam danos materiais e humanos, mas também destacam a urgência de medidas para mitigar os efeitos da crise climática.

A restauração florestal emerge com um papel crucial no combate a este cenário. As árvores sequestram o gás carbônico da atmosfera, reduzindo o efeito estufa, além disso, as florestas são importantes para conservação da biodiversidade, controle de enchentes, melhoria da qualidade do ar, dentre outros. Entretanto, o processo de reflorestamento é muito mais complexo que realizar um simples plantio adensado de árvores em uma determinada localidade. O objetivo é restaurar ecossistemas complexos, que apresentam diferentes interações e dinâmicas ecológicas.

Para o êxito desses projetos é de suma importância realizar um preciso diagnóstico da área e utilizar metodologias de restauração adequadas. Além disso, o sucesso não depende apenas do plantio, mas também da implementação de práticas de manejo apropriadas ao longo da implantação e manutenção do projeto, emprego de mão de obra qualificada, do acompanhamento contínuo do processo e do monitoramento. Um trabalho de muitas frentes a fim de permitir medidas adaptativas para o melhor desenvolvimento ecológico.

O monitoramento da restauração florestal desempenha um papel multifacetado e fundamental na garantia do sucesso e da eficácia desses projetos, permitindo uma avaliação regular do crescimento da floresta ao longo do tempo.

Ao acompanhar de perto o desenvolvimento das áreas, é possível verificar se as metas estabelecidas estão sendo alcançadas, identificar eventuais desvios em relação ao planejamento, como maior mortalidade das mudas ou alguma deficiência.

O monitoramento pode ser realizado almejando diferentes objetivos e para isso existem diversos protocolos de monitoramento. Atualmente muito se fala sobre o cálculo do estoque de carbono em áreas de restauração florestal e para esta mensuração existem distintos protocolos de sequestro de CO2. Normalmente estes protocolos estão relacionados ao acúmulo de biomassa por parte das árvores (acima do solo) e, por vezes, também é verificado o estoque de carbono abaixo do solo. A partir destas estimativas, o reflorestamento adiciona créditos de carbono aos projetos, que podem ser utilizados para neutralização de atividades ou empreendimentos com alta pegada de carbono.

O estado de São Paulo possui a Resolução SMA nº 32 de 2014, que trata sobre monitoramento de áreas em processo de restauração e a Portaria CBRN nº 01/2015 que estabelece o protocolo de monitoramento para diferentes formações florestais e ecossistemas abertos. Esses documentos apresentam como característica uma fácil e rápida aplicação em campo, sendo coletados dados para avaliar três indicadores ecológicos: cobertura do solo com vegetação nativa; densidade de indivíduos nativos regenerantes; e número de espécies nativas regenerantes.

Esta resolução tem como diferencial a utilização de variáveis ecológicas que, dentro do processo de formação e manutenção dos ecossistemas naturais, contribuem a longo prazo para que a área manejada se perpetue e possa se aproximar do ecossistema de referência. Por exemplo, a utilização de indicadores relacionados a quantidade e variedade de espécies que regeneram na área, isto é, que ocorrem espontaneamente, é muito importante para a resiliência da área. Afinal, estas novas plântulas serão os futuros seres a ocupar o local manejado pelo projeto.

Além disso, a resolução indica valores de referência que devem ser atendidos para atestar que a área se encontra restaurada. Isso é, se a área possui condições para se perpetuar ao longo do tempo sem intervenções humanas.

Em suma, o monitoramento permite avaliar o impacto ambiental positivo do reflorestamento, fornecendo dados sobre o aumento da biodiversidade, a melhoria da qualidade do solo e da água e o sequestro de carbono atmosférico. Essas informações são essenciais para comunicar os benefícios da restauração florestal para a sociedade, em especial para se obter novos financiadores e auxiliar os tomadores de decisão visando o melhor emprego de recursos.

Outro aspecto crucial é a melhoria contínua das práticas de restauração florestal. Com base nos dados obtidos por meio do monitoramento, é possível aprender com as experiências passadas e aprimorar as técnicas de plantio, seleção de espécies e manejo do ecossistema. Isso não apenas aumenta a eficiência dos projetos, mas também contribui para a sustentabilidade a longo prazo dos ecossistemas restaurados.

Informações: Um Só Planeta.

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Geotecnologias e Monitoramento Florestal: o que esperar para 2024?

Com as crescentes demandas por monitoramento e gerenciamento dos recursos naturais, as geotecnologias desempenham um papel fundamental para garantir a eficiência, a recorrência e a agilidade nesses processos, além de possibilitar maior abrangência territorial monitorada simultaneamente.     

No âmbito do monitoramento florestal e das mudanças climáticas, 2024 promete ser promissor, visto que duas importantes missões estão previstas para serem lançadas: a BIOMASS, da Agência Espacial Europeia (ESA) e a NISAR, uma parceria entre a NASA e a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO).   

O satélite Earth Explorer Biomass (Missão Biomass – ESA) emitirá sinal de radar na banda P e obterá informações sobre a estrutura das florestas, possibilitando a inferência da altura e da biomassa, incluindo troncos, galhos e cascas das árvores. De acordo com a ESA, tais medições reduzirão as incertezas nos cálculos de estoque e fluxo de carbono, em especial àqueles associados às alterações no uso do solo, degradação e regeneração florestal. (Saiba mais em https://www.esa.int/Applications/Observing_the_Earth/FutureEO/Biomass)  

Já a missão indo-americana NISAR (NASA-ISRO Synthetic Aperture Radar) tem como objetivo monitorar as mudanças nos ecossistemas terrestres, nas massas de gelo, águas oceânicas e subterrâneas, com detalhes precisos, fornecendo informações de toda a Terra por pelo menos uma vez a cada 12 dias.   

Os sensores terão diversas aplicações. A respeito de nossas florestas, o NISAR fornecerá dados da distribuição da vegetação e da biomassa, a fim de compreender as mudanças, tendências e respostas dos ecossistemas à perturbação e à recuperação. Além disso, com a caracterização global da biomassa, as estimativas da distribuição espacial de carbono serão refinadas, melhorando as projeções e a compreensão das mudanças climáticas. (Saiba mais em https://nisar.jpl.nasa.gov/ )  

Estamos animados para explorar as possibilidades que essas missões trarão para o campo florestal e para o monitoramento e gerenciamento dos nossos recursos naturais.

Informações: Geoplant / Foto: divulgação.

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