Em Nova York, cotações já se aproximam de US$ 7 mil a tonelada com novo déficit na produção no horizonte

O cenário de restrição de oferta do cacau segue motivando os recordes de preço na bolsa de Nova York. Os lotes da amêndoa para março atingiram o pico de US$ 6.884 por tonelada, alta de 4,91% em relação ao último fechamento. Já os papéis para maio, os mais negociados, subiram 4,81%, a US$ 6.557 por tonelada.

Confira as cotações

O preço da amêndoa reflete as preocupações com um déficit de oferta no mundo neste ciclo. “A recuperação dos preços do cacau continua apoiada por várias preocupações com a oferta, incluindo a incerteza sobre as exportações da Costa do Marfim”, afirmou a Fitch Solutions em nota.

As entregas de cacau na Costa do Marfim, o maior fornecedor global, não mostram sinais de reação. As chegadas do produto aos portos do país na safra 2023/24, que começou em outubro, atingiram 1,16 milhão de toneladas, uma queda de 32% em relação aos 1,7 milhão do ano anterior.

Como o quadro de oferta é ajustado em meio a uma demanda firme, o mundo deve enfrentar o terceiro déficit consecutivo na produção neste ciclo 2023/24. Analistas já comentam a possibilidade de que a demanda supere a oferta também na temporada 2024/25.

Algodão

Os contratos futuros do algodão para maio, os de maior liquidez na bolsa, fecharam em alta de 1,74%, a 96,58 centavos de dólar por libra-peso.

Açúcar

O açúcar também avançou na sessão desta segunda-feira. Os lotes do demerara para maio, os de maior volume de negócios, fecharam em alta de 1,52%, negociados a 22,16 centavos de dólar por libra-peso.

Suco de laranja

Nos negócios do suco de laranja, os papéis para maio subiram 0,81% na sessão de hoje, cotados a US$ 3,7895 por libra-peso.

Café

O café se descolou das demais commodities agrícolas em Nova York e fechou o pregão em baixa. Os lotes do arábica com entrega para maio, os mais líquidos, caíram 0,39%, a US$ 1,7960 a libra-peso.

Informações: Globo Rural.